cicloneprojekt escreveu:juarez castro escreveu:cicloneprojekt escreveu:juarez castro escreveu:alias, eu quero deixar uma pergunta aqui:
Com esta aquisição da NP de 450tons, a MB ficaria com os seguintes modelos de NPs:
"Gururus", Classe Bracui, Classe 450 tons, e breve classe 1100 tons., ou seja 04 classe de NPs, distintos motores, geradores, sistemas aletrônicos e etc.... isto não vai se tornar um pesadelo logístico?
Com a palavra o Walter eo Padilha
Grande abraço
Juarez Castro boa noite.
Juarez como já dito acima na época da eventual incorporação dos patrulhas de 500t(que substituirão as remenescentes unidades da classe
Imperial Marinheiro(que na verdade são rebocadores artilhados), a classe de 1100-1300t dará uma capacidade suplementar a dos rebocadores de alto-mar da MB(aliás não duvido que a licitação p/ substitui-los saia antes que a dos NaPaOcs de 1100-1300t).
O que posso dizer a respeito do pesadelo de manutenção(que neste caso não existirá) é que a classe
Grajaú é da s mais econômicas em relação a manutenção dentro da MB. Na parte que me toca(propulsão) os
Grajaú são equipados com os MTU 16V versão TB94 Diesel (o motor que não quebra), só no eixo Sta. Catarina-Espírito Santo, existem cerca de 5(!) empresas autoirizadas pelos alemães p/ fazer manutenção nessa família de motores. Portanto, no caso de haver nescessidade de se fazer manutenção extra-MB, daria até para pechinchar(!)
No caso dos
Bracuí que são equipados c/ motores diesel Ruston RKCM 6 , existe empresa autorizada para sua manutençãopelo fabricante no Rio e em SP(Guarujá) e até aqui no CE tb.
A MB pensa em substituir os
Bracuí pelos novos NaPaOc a partir de 2015 .
Walter
Boa noite Walter! Antes de tudo, obrigado pelos esclarecimentos a este ignorante naval.
Walter! Será que apenas duas classe de NPO não seriam mais racionais, como os Gururus fazendo próximo ao litoral e o restante os NPOC de 1000 tons????
Não se reduziria os custos de logistica e mantenimento????
Grande abraço
Juarez, tudo certo?
Claro que duas classes apenas de NPOs/NaPaCos seria de logística mais amigável e menos custosa. Mas para que isso fosse possível teríamos que ter uma costa à proteger de características uniformes.
Muito se fala que os NaPaOc de 1.100-1.300t serviriam para "ficar patrulhando até o limite de 200milhas", mas não ´pe só isso. Veja o caso da situação litorânea no través de Vitória-ES. Temos Trindade & Martin Vaz bastante afastada da costa(bem além das 200milhas). Portanto precisa-se efetivamente de embarcações com autonomia não apenas suficiente para "chegar" ao limite de 200 milhas(que é à grosso modo um compromisso afeto unicamente aos interesses do estado brasileiro, mas tb serem capazes de operacionalizar compromissos internacionais assumidos pelo Brasil)
Muito diferente portanto das nescessidades de patrulha afetas por exemplo do 5o. DN(Rio Grande-RS/SALVAMAR-SUL) que tem uma Área de Responsabilidade Operacional-ARO infinitamente menor do que o 3o. DN/SALVAMAR-NORDESTE, cuja respectiva ARO se estende muito além de Fernado de Noronha, se aproximando mesmo da costa africana, a mais de meio caminho do eixo Natal-Dakar no Senegal.
No entanto deve-se coinsiderar que estes meios navais tem por obrigação dar cabo a não menos importante tarefa de salvaguarda da vida humana no (alto)mar como citado acima.
Essas futuras embarcações(de 1100-1300t) precisam ser capazes de em acionamentos de emergência serem capazes de navegar até quase o meio do Atlântico em função dos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário.
A àrea de responsabilidade SAR da MB, no caso dos SALVAMAR-Leste, Sueste e Nordeste, a área de responsabilidade SAR da MB se estende praticamente até as cercanias de Ascensão no "meio" do Atlântico. Isso significa deslocar-se por via marítima por mais de 1500mn(2.900Km aprox. , e voltar!) dai vê-se a nescessidade de se dispor de meios de grande autonomia para atingir essa áreas.
Sds.
Walter
Da mesma forma, que um NPO é mais barato de operar que uma Barroso, um avião de patrulha é muito mais eficiente e barato de operar do que um NPO com mais de 1.000 toneladas.
A meu ver assim deveria ser a patrulha naval;
1- Feito com aviões em área acima de 50 milhas da costa;
2- Abaixo disso, atuariam os Grajaus e Vigilantes;
3- Quando localizado um problema SAR, acima de 50 milhas, primeiro os aviões atuariam, são muitoooooo mais rápidos e eficientes, inclusive vetorando um navio mais próximo que pudesse fazer o SAR;
4- Em caso de necessidade, seria chamado um Rebocador de Alto-Mar Artilhado da MB, pq um NPO não vai conseguir rebocar um navio de grande porte por exemplo;
5- Em caso de necessidade, seria deslocado uma Barroso para o SAR, muito mais rápida e capaz que qualquer NPO, inclusive operando um helo Linx.
Portanto, nada de NPO´s, mas, sim, Barrosos e Rebocadores de Alto-Mar.
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