Os Caçadores de Carros de Combate "made in BraSil"
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Os Caçadores de Carros de Combate "made in BraSil"
Projetos nacionais das décadas de 70 e 80 que por razões obscuras não foram levados a cabo:
"Caça-tanque" ENGESA EE-17 SUCURI I protótipo, Brasil final dos anos 70.
"Caça-tanque" ENGESA EE-18 SUCURI II protótipo, Brasil final dos anos 80.
Este aí parece que incorpora um certo tipo de conceito "Stealth", observem o design. Hehehehe!?!?!!?!?!
O que deu errado???
"Caça-tanque" ENGESA EE-17 SUCURI I protótipo, Brasil final dos anos 70.
"Caça-tanque" ENGESA EE-18 SUCURI II protótipo, Brasil final dos anos 80.
Este aí parece que incorpora um certo tipo de conceito "Stealth", observem o design. Hehehehe!?!?!!?!?!
O que deu errado???
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- Lauro Melo
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Bom Dia,
Balena,
Tanto o ENGESA EE-17 SUCURI, e principalmente o ENGESA EE-18 SUCURI II, poderiam se tornar um ótima alternativa para o nosso EB.
O desenho do ENGESA EE-18, ficou muito maneiro. Bem atual mesmo nos dias hoje.
Alguém ai sabe a blindagem dos EE-17 SUCURI e ENGESA EE-18 ?
Nossos Urutu e Cascavel, possuem qual blindagem ?
Já li algumas reportagens, mas nenhuma esclarecedora, sobre estes e suas blindagens.
Abraços,
Balena,
Tanto o ENGESA EE-17 SUCURI, e principalmente o ENGESA EE-18 SUCURI II, poderiam se tornar um ótima alternativa para o nosso EB.
O desenho do ENGESA EE-18, ficou muito maneiro. Bem atual mesmo nos dias hoje.
Alguém ai sabe a blindagem dos EE-17 SUCURI e ENGESA EE-18 ?
Nossos Urutu e Cascavel, possuem qual blindagem ?
Já li algumas reportagens, mas nenhuma esclarecedora, sobre estes e suas blindagens.
Abraços,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- FinkenHeinle
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Re: Os Caçadores de Carros de Combate "made in BraSil&q
Balena escreveu:Projetos nacionais das décadas de 70 e 80 que por razões obscuras não foram levados a cabo
As razões do fracasso de muitos projetos nacionais dessa época são bem claras: falta de dinheiro, incapacidade técnica (em alguns casos), e falta de compras do governo...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- Clermont
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Na verdade, não teve nada de obscuro no fracasso dos EE-17 "Sucuri I" e EE-18 "Sucuri II".
O primeiro era um projeto defeituoso em si mesmo. Tinha problemas de desequilíbrio; a torre utilizada era um modelo francês não se adaptou à massa do chassis. Além do mais, ela encarecia muito o produto.
Além do mais, na época, o Exército já havia padronizado o calibre 90 mm para seus canhões principais de viaturas blindadas (M-41 e EE-9).
Quanto ao "Sucuri II", ele usava uma torre italiana. Não tinha mais problemas de desequilíbrio. Tinha uma porção de acessórios; pneus mais largos; novas suspensões.
Mas tinha dois sérios problemas: a blindagem continuava muito deficiente. E, na época de seu aparecimento, o mercado de caça-tanques já tinha sido monopolizado pelo Kürrassier austríaco. Esse maquininha vendeu como pão quente na padaria e não deixou nada para o EE-18. Mais ou menos como aquele "Hawk" britânico liquidou com as possibilidades de venda dos AMX no mercado de aviões de ataque ao solo.
Dizem que esse foi o pior fracasso da Engesa, e que resultou em tal perda de dinheiro que acabou ajudando a levar a empresa à falência, alguns anos depois.
Eu, como leigo, não tenho lá confiança nessas viaturas sobre rodas, com grandes canhões, mas se o Exército brasileiro as tivesse que usar, até que um par de "Sucuris II" na seção de carros dos pelotões de cavalaria mecanizada poderiam desempenhar um bom papel.
O primeiro era um projeto defeituoso em si mesmo. Tinha problemas de desequilíbrio; a torre utilizada era um modelo francês não se adaptou à massa do chassis. Além do mais, ela encarecia muito o produto.
Além do mais, na época, o Exército já havia padronizado o calibre 90 mm para seus canhões principais de viaturas blindadas (M-41 e EE-9).
Quanto ao "Sucuri II", ele usava uma torre italiana. Não tinha mais problemas de desequilíbrio. Tinha uma porção de acessórios; pneus mais largos; novas suspensões.
Mas tinha dois sérios problemas: a blindagem continuava muito deficiente. E, na época de seu aparecimento, o mercado de caça-tanques já tinha sido monopolizado pelo Kürrassier austríaco. Esse maquininha vendeu como pão quente na padaria e não deixou nada para o EE-18. Mais ou menos como aquele "Hawk" britânico liquidou com as possibilidades de venda dos AMX no mercado de aviões de ataque ao solo.
Dizem que esse foi o pior fracasso da Engesa, e que resultou em tal perda de dinheiro que acabou ajudando a levar a empresa à falência, alguns anos depois.
Eu, como leigo, não tenho lá confiança nessas viaturas sobre rodas, com grandes canhões, mas se o Exército brasileiro as tivesse que usar, até que um par de "Sucuris II" na seção de carros dos pelotões de cavalaria mecanizada poderiam desempenhar um bom papel.