Os Caçadores de Carros de Combate "made in BraSil"

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Os Caçadores de Carros de Combate "made in BraSil"

#1 Mensagem por Balena » Qua Ago 11, 2004 10:26 am

Projetos nacionais das décadas de 70 e 80 que por razões obscuras não foram levados a cabo:

"Caça-tanque" ENGESA EE-17 SUCURI I protótipo, Brasil final dos anos 70.

Imagem


"Caça-tanque" ENGESA EE-18 SUCURI II protótipo, Brasil final dos anos 80.

Imagem
Este aí parece que incorpora um certo tipo de conceito "Stealth", observem o design. Hehehehe!?!?!!?!?!

O que deu errado???




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#2 Mensagem por Lauro Melo » Qua Ago 11, 2004 10:42 am

Bom Dia,
Balena,
Tanto o ENGESA EE-17 SUCURI, e principalmente o ENGESA EE-18 SUCURI II, poderiam se tornar um ótima alternativa para o nosso EB.
O desenho do ENGESA EE-18, ficou muito maneiro. Bem atual mesmo nos dias hoje.
Alguém ai sabe a blindagem dos EE-17 SUCURI e ENGESA EE-18 ?
Nossos Urutu e Cascavel, possuem qual blindagem ?
Já li algumas reportagens, mas nenhuma esclarecedora, sobre estes e suas blindagens.
Abraços,




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Re: Os Caçadores de Carros de Combate "made in BraSil&q

#3 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Ago 11, 2004 5:22 pm

Balena escreveu:Projetos nacionais das décadas de 70 e 80 que por razões obscuras não foram levados a cabo


As razões do fracasso de muitos projetos nacionais dessa época são bem claras: falta de dinheiro, incapacidade técnica (em alguns casos), e falta de compras do governo...




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#4 Mensagem por Spetsnaz » Qua Ago 11, 2004 5:23 pm

fiko loko o ENGESA EE-18 SUCURI II eim!




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#5 Mensagem por Balena » Qua Ago 11, 2004 11:18 pm

Estou meio sem tempo, mas depois eu comento esse tópico.

Falow pessoal e obrigado por participarem.




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#6 Mensagem por Clermont » Qua Ago 11, 2004 11:37 pm

Na verdade, não teve nada de obscuro no fracasso dos EE-17 "Sucuri I" e EE-18 "Sucuri II".

O primeiro era um projeto defeituoso em si mesmo. Tinha problemas de desequilíbrio; a torre utilizada era um modelo francês não se adaptou à massa do chassis. Além do mais, ela encarecia muito o produto.

Além do mais, na época, o Exército já havia padronizado o calibre 90 mm para seus canhões principais de viaturas blindadas (M-41 e EE-9).

Quanto ao "Sucuri II", ele usava uma torre italiana. Não tinha mais problemas de desequilíbrio. Tinha uma porção de acessórios; pneus mais largos; novas suspensões.

Mas tinha dois sérios problemas: a blindagem continuava muito deficiente. E, na época de seu aparecimento, o mercado de caça-tanques já tinha sido monopolizado pelo Kürrassier austríaco. Esse maquininha vendeu como pão quente na padaria e não deixou nada para o EE-18. Mais ou menos como aquele "Hawk" britânico liquidou com as possibilidades de venda dos AMX no mercado de aviões de ataque ao solo.

Dizem que esse foi o pior fracasso da Engesa, e que resultou em tal perda de dinheiro que acabou ajudando a levar a empresa à falência, alguns anos depois.

Eu, como leigo, não tenho lá confiança nessas viaturas sobre rodas, com grandes canhões, mas se o Exército brasileiro as tivesse que usar, até que um par de "Sucuris II" na seção de carros dos pelotões de cavalaria mecanizada poderiam desempenhar um bom papel.




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