Nem precisa de tudo isso. Essa tecnologia nós já possuímos, o programa MSA-1 foi paralizado em 1994, mas a tecnologia está disponível, só falta investir.
Na minha pesquisa eu vi que já haviam feito inclusive, um computador de bordo para o MSA-1. Esse programa realmente existiu, mas não chegou a ser concluído.
O problema que eu acho sobre aquele MSA-1 era que eles queriam fazer nada mais do que um MAA-1 anti aéreo controlado por terra. E isso eu acho que já é um começo de problema, pra começar no peso, no tipo de motor, na ogiva, na configuração aerodinâmica, etc.
Deveriam, como disse a Elizabeth Koslova, desenvolver um novo míssil.
Algumas pessoas do fórum disseram que o CTA está iniciando um estudo para um MAA de médio alcance, ele, creio eu, deverá ser guiado pelo radar da aeronave lançadora, e isso eu imagino que seja uma "herança tecnológica" deixada pelo MSA-1, pois ele também seria guiado por um radar no solo.
Então eu concluo que por mais inovador em relação ao MAA-1 que o MSA-1 possa ser, creio que não seja "começar do zero", pois uma boa parte da tecnologia já está disponível. Sete anos acho que é muito, creio que se os recursos forem direcionados sem atrasos, em uns 3 anos já teríamos alguma coisa saindo.
Agora vem a questão da artilharia anti aérea, no Brasil, a a AAA de 40mm é considerada um dos sistemas mais modernos do mundo na sua categoria, mas a AAA de 30mm está em estado precário e já está comemorando 27 anos, e a proposta da modernização de 10 canhões os deixariam an condição de unidade autônoma, pois cada canhão dotaria de um moderno radar individual. Então está mais do que na hora de o Exército começar a pensar no destino dos 30mm, que precisarão ser substituídos imediatamente a partir de 2008/2009, quando estes não terão capacidade, e hoje em dia a revitalização de todos eles é inviável.
Atualmente possuímos quase 40 peças de 35mm e devido ao seu estado, sua utilização em um futuro bem próximo poderá colocar em risco a integridade físca de sua guarnição, então eu proponho o seguinte para solucionar o problema dos 35mm:
A Oerlikon ainda produz canhões de artilharia antiaérea moderníssimos. então poderíamos fazer um mix:
_24 sistemas de mísseis de alcançe entre 8 e 10Km, (Jernas etc)
_Entre 10 e 15 canhões anti-aéreos modernos e novos.
Olhe o canhão que a Oerlikon Contraves produz
Existe também o míssil ADATS de alcance de 10Km, também pode ser uma boa opção.
Qual o sistema você acha o mais adequado para substituir os 35mm?
fallows
Míssil MSA - 1
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Olá Brasileiro,
Pois é, e a Elizabeth, que conhece do assunto, pensou numa conclusão parecida com a que nós chegamos, que é a de usar tecnologias já existentes, para criar um míssil ACLOS. Mas, não entendi porque não precisaria de tudo isso. Claro que precisaria.
Não, Brasileiro, a guiagem ACLOS (que é usada no MSA-1) não tem nada à ver com a guiagem Semi-Ativa ou Ativa de mísseis Ar-Ar. Mísseis Ar-Ar nunca usam guiagem ACLOS, então, não há nada disso...
Pois é, mas 3 anos também é pouco. Além do mais, esse MSA-1 que a Koslova propôs, não tem nada à ver com o MAA-1.
Só 10 canhões AAé?? Pelo contrário, deveríamos então adotar o 40mm como padrão, e comprar mais desse sistema, que seria dotado em conjunto com o MSA-1...
Brasileiro escreveu:Nem precisa de tudo isso. Essa tecnologia nós já possuímos, o programa MSA-1 foi paralizado em 1994, mas a tecnologia está disponível, só falta investir.
Na minha pesquisa eu vi que já haviam feito inclusive, um computador de bordo para o MSA-1. Esse programa realmente existiu, mas não chegou a ser concluído.
O problema que eu acho sobre aquele MSA-1 era que eles queriam fazer nada mais do que um MAA-1 anti aéreo controlado por terra. E isso eu acho que já é um começo de problema, pra começar no peso, no tipo de motor, na ogiva, na configuração aerodinâmica, etc.
Pois é, e a Elizabeth, que conhece do assunto, pensou numa conclusão parecida com a que nós chegamos, que é a de usar tecnologias já existentes, para criar um míssil ACLOS. Mas, não entendi porque não precisaria de tudo isso. Claro que precisaria.
Brasileiro escreveu:Deveriam, como disse a Elizabeth Koslova, desenvolver um novo míssil.
Algumas pessoas do fórum disseram que o CTA está iniciando um estudo para um MAA de médio alcance, ele, creio eu, deverá ser guiado pelo radar da aeronave lançadora, e isso eu imagino que seja uma "herança tecnológica" deixada pelo MSA-1, pois ele também seria guiado por um radar no solo.
Não, Brasileiro, a guiagem ACLOS (que é usada no MSA-1) não tem nada à ver com a guiagem Semi-Ativa ou Ativa de mísseis Ar-Ar. Mísseis Ar-Ar nunca usam guiagem ACLOS, então, não há nada disso...
Brasileiro escreveu:Então eu concluo que por mais inovador em relação ao MAA-1 que o MSA-1 possa ser, creio que não seja "começar do zero", pois uma boa parte da tecnologia já está disponível. Sete anos acho que é muito, creio que se os recursos forem direcionados sem atrasos, em uns 3 anos já teríamos alguma coisa saindo.
Pois é, mas 3 anos também é pouco. Além do mais, esse MSA-1 que a Koslova propôs, não tem nada à ver com o MAA-1.
Brasileiro escreveu:Agora vem a questão da artilharia anti aérea, no Brasil, a a AAA de 40mm é considerada um dos sistemas mais modernos do mundo na sua categoria, mas a AAA de 30mm está em estado precário e já está comemorando 27 anos, e a proposta da modernização de 10 canhões os deixariam an condição de unidade autônoma, pois cada canhão dotaria de um moderno radar individual. Então está mais do que na hora de o Exército começar a pensar no destino dos 30mm, que precisarão ser substituídos imediatamente a partir de 2008/2009, quando estes não terão capacidade, e hoje em dia a revitalização de todos eles é inviável.
Atualmente possuímos quase 40 peças de 35mm e devido ao seu estado, sua utilização em um futuro bem próximo poderá colocar em risco a integridade físca de sua guarnição, então eu proponho o seguinte para solucionar o problema dos 35mm:
A Oerlikon ainda produz canhões de artilharia antiaérea moderníssimos. então poderíamos fazer um mix:
_24 sistemas de mísseis de alcançe entre 8 e 10Km, (Jernas etc)
_Entre 10 e 15 canhões anti-aéreos modernos e novos.
Olhe o canhão que a Oerlikon Contraves produz
Existe também o míssil ADATS de alcance de 10Km, também pode ser uma boa opção.
Qual o sistema você acha o mais adequado para substituir os 35mm?
Só 10 canhões AAé?? Pelo contrário, deveríamos então adotar o 40mm como padrão, e comprar mais desse sistema, que seria dotado em conjunto com o MSA-1...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- Brasileiro
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Blz colega!
Own, acho que realmente deveriam usar como paradrão o sistema de canhão mesmo, e os sistemas de mísseis serem distribuídos somente a alguns grupos de artilharia.
Vou quantificar a artilharia do Brasil:
Sistema Oerlikon 35mm - 39 unidades, sendo que ele é distribuído igualmente em 3 unidades de defesa anti aérea, e os outros 3 são de uma instituição do exército.
Sistema Boffors 40mm - 26 unidades distrubuída igualmente entre três unidades de defesa anti aérea, e os outros 2 são de uma instituição do exército.
O sistema de 40mm está excelente, e os 35m precisa ser substituído, e eu queria que você fizesse também a sua proposta de susbstituição.
Já que você me fez mudar de idéia a minha nova proposta é a seguinte:
Substituição gradual do sistema 35mm por um sistema como o Tunguska, pois ele é capaz de operar tanto míssil quanto metralhadora, mas o fator que eu não gosto é que o Tunguska usa metralhadora ao invés de canhão, e pelo que eu sei a metralhadora dele tem alcance máximo de 3 Km.
Então eu considero que devam ser adquiridas umas 30 unidades dessa arma, ou da mesma categoria. Esse número devemos levar em conta que o preço de um sistema como esse é caro e deve ser adquirido de poucos, e também porque ele possui míssil, e já justifica uma redução do número, pois o míssil que pode engajar com uma maior probabilidade, o Tunguska é uma unidade autônoma e flexível.
um forte abraço
Own, acho que realmente deveriam usar como paradrão o sistema de canhão mesmo, e os sistemas de mísseis serem distribuídos somente a alguns grupos de artilharia.
Vou quantificar a artilharia do Brasil:
Sistema Oerlikon 35mm - 39 unidades, sendo que ele é distribuído igualmente em 3 unidades de defesa anti aérea, e os outros 3 são de uma instituição do exército.
Sistema Boffors 40mm - 26 unidades distrubuída igualmente entre três unidades de defesa anti aérea, e os outros 2 são de uma instituição do exército.
O sistema de 40mm está excelente, e os 35m precisa ser substituído, e eu queria que você fizesse também a sua proposta de susbstituição.
Já que você me fez mudar de idéia a minha nova proposta é a seguinte:
Substituição gradual do sistema 35mm por um sistema como o Tunguska, pois ele é capaz de operar tanto míssil quanto metralhadora, mas o fator que eu não gosto é que o Tunguska usa metralhadora ao invés de canhão, e pelo que eu sei a metralhadora dele tem alcance máximo de 3 Km.
Então eu considero que devam ser adquiridas umas 30 unidades dessa arma, ou da mesma categoria. Esse número devemos levar em conta que o preço de um sistema como esse é caro e deve ser adquirido de poucos, e também porque ele possui míssil, e já justifica uma redução do número, pois o míssil que pode engajar com uma maior probabilidade, o Tunguska é uma unidade autônoma e flexível.
um forte abraço