A Arma de Comunicações no Exército Brasileiro

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#16 Mensagem por Guerra » Dom Out 15, 2006 3:59 pm

LEO escreveu:
SGT GUERRA escreveu: Quanto a isso eu só psso falar sobre o EB. Em exercicios de grandes comandos que participei com o EB, eu pude ver que o EB segue esse caminho, não sei como esta as outras forças.



Sgt. Guerra, você que conhece o Exército o que pode dizer sobre a arma de comunicação? Como é seu tratamente perante as outras armas da Força?


Abraço,


LEO, se eu fosse comparar o desenvolvimento de todas as armas desde que entrei no EB, eu diria que as comunicações tem seguido o memso ritmo das outras armas.




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#17 Mensagem por LEO » Dom Out 15, 2006 4:01 pm

SGT GUERRA escreveu: LEO, se eu fosse comparar o desenvolvimento de todas as armas desde que entrei no EB, eu diria que as comunicações tem seguido o memso ritmo das outras armas.



Ou seja, lento e mesmo assim não condizente com o cenário da guerra moderna atual?




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#18 Mensagem por Guerra » Dom Out 15, 2006 4:04 pm

Complementando o que eu disse. O problema das comunicações é que toda OM tem comunicações. Então se a brigada paraquedista é prioridade, as comunicações de lá também é. O memso acontece na brigda de operações especiais, brigadas de selva...ou seja, a arma seguia o desenvolvimento da OM onde ela pertencia. Existe um projeto no EB para modernizar alguns batalhôes de comunicações, e estes seria pronto-emprego. Não sei dizer quais sãoessas OM. Vou fazer uma consulta na ebnet e dai eu coloco aqui, se ninguém souber mais a respeito.




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#19 Mensagem por Guerra » Dom Out 15, 2006 4:06 pm

LEO escreveu:
SGT GUERRA escreveu: LEO, se eu fosse comparar o desenvolvimento de todas as armas desde que entrei no EB, eu diria que as comunicações tem seguido o memso ritmo das outras armas.



Ou seja, lento e mesmo assim não condizente com o cenário da guerra moderna atual?


Isso depende muito. Nas Om de selva, por exemplo, eu acho que as comunicações cumprem sua missão...já em outras....e na medida que sobe o escalão fica ainda mais complicado.
O grande avanço nas comunicações (como um todo), eu diria foi a guerra eletronica, que nós partimos do zero e avançamos muito, no restante seguiu no memso passo das outras armas.




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#20 Mensagem por LEO » Dom Out 15, 2006 4:09 pm

SGT GUERRA escreveu:Complementando o que eu disse. O problema das comunicações é que toda OM tem comunicações. Então se a brigada paraquedista é prioridade, as comunicações de lá também é. O memso acontece na brigda de operações especiais, brigadas de selva...ou seja, a arma seguia o desenvolvimento da OM onde ela pertencia. Existe um projeto no EB para modernizar alguns batalhôes de comunicações, e estes seria pronto-emprego. Não sei dizer quais sãoessas OM. Vou fazer uma consulta na ebnet e dai eu coloco aqui, se ninguém souber mais a respeito.



Obrigado, Guerra. Caso encontre sobre esse plano do EB, poste aqui também.

___

Já faz uns anos que consta no site do EB o "Projeto Gênesis". Ele parece ser mais direcionada para a área de tiro de artilharia, mas gostaria de aproveitar para saber se ele deixou de ser um projeto e tornou-se operacional.




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#21 Mensagem por jauro » Dom Out 15, 2006 5:02 pm

Falando de comunicações no nível Pel SU e Unidade posso dizer o seguinte :
No 39º BIL fui Cmt do Pel Com , na época o material era novo e atendia em boas condições às necessidades da OM e tinhamos até uma boa quantidade. O grande problema na época eram as Ba 30 ( Pilhas comuns que duravam pouco) ,mas eram uma mal necessário, pois estávamos nos libertando de uma dependência americana ( as Ba 386 ) que eram terríveis pois eram muito velhas . Mas as estações rádio eram muito boas e fabricadas no Brasil.
As comunicações ( de campanha ) nível Bda( 12ª) e DE( 2ª) eram feitas com as 616 ( SSB e FM) de hoje , estações estas de alcance dentro de todo o território nacional. O alcance das rádios dentro do Btl variam de 2 a 8 Km.
Posteriormente nas U Bld onde servi, as estações eram do mesmo tipo, porém veiculares e todas as Vtr Bld são dotadas de 1,2 ou 3 Cj Rádios conforme as necessidades. E tínhamos todo este material. Uma U Bld ou MEC sem o devido material de comunicações rádio, não sai do lugar.
Agora, as ligações para uso combinado da das 3 Fç à medida que tiver novidades postarei.




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#22 Mensagem por jauro » Dom Out 15, 2006 5:17 pm

ImagemCentro Integrado de Guerra Eletrônica
FORMAÇÃO/EVOLUÇÃO
Oconflito das Malvinas, em 1982, demonstrou a importância da guerra eletrônica (GE) como fator multiplicador do poder de combate. Atento à nova realidade, o Exército Brasileiro, já em 1983, desencadeou uma série de medidas que culminaram com a criação do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), em 10 de março de 1989.

Nove anos depois, o CIGE evoluiu para um complexo com atuação nos setores de ensino, operações e logística. A mudança de denominação para Centro Integrado de Guerra Eletrônica manteve a tradicional sigla e passou a refletir de forma mais precisa a sua destinação.

UM COMPLEXO DE GUERRA ELETRÔNICA
Imagem
O CIGE é um complexo que abriga instalações em que se desenvolvem atividades diversificadas, porém complementares e convergentes. Elas relacionam-se aos vetores integrantes do Projeto de Guerra Eletrônica da Força: ensino; tático; estratégico; manutenção e suprimento. Tais vetores constituem embriões de futuras organizações militares dentro de uma nova estrutura concebida para ser um Comando Integrado de Guerra Eletrônica.
1ª Cia GE – O VETOR TÁTICO
Única organização militar operacional de GE do Exército, a 1ª Companhia de Guerra Eletrônica (1ª Cia GE) destina-se a apoiar as forças de ação rápida. De acordo com a doutrina de emprego, presta apoio a uma divisão e às brigadas que a integram. No entanto, dado ao seu caráter singular, vem servindo como importante pólo difusor da mentalidade de G E no âmbito da Força.

SISTEMA ESTRATÉGICO
A doutrina de G E em vigor prevê a existência de um centro de inteligência do sinal (CIS) e um ou mais centros regionais ao longo do território nacional. A recente inauguração das instalações do CIS assinala o primeiro passo rumo à implantação do vetor estratégico.

Um bom endereço
http://www.coter.eb.mil.br/html/2sch/cmdo_ctl/Principal.htm




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#23 Mensagem por LEO » Dom Out 15, 2006 5:32 pm

Política de Guerra Eletrônica de Defesa

http://www.defesanet.com.br/abge/mindefge
http://www.defesanet.com.br/abge/mindefge/page2.html


CIGE - Centro Integrado de Guerra Eletrônica - Site EB

http://www.exercito.gov.br/06OMs/centro ... indice.htm




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#24 Mensagem por jauro » Dom Out 15, 2006 7:00 pm

COTER

PROJETO COMANDO E CONTROLE DA FTER 2007


Integra o Projeto de Excelência Operacional da FTer 2007.

Prosseguirão os aprimoramentos no Sistema de Comando e Controle da FTer (SC2FTer) , em especial quanto a:

• Melhorias dos Centros de Comando e Controle (CC2) dos CMilA, RM/DE, Bda, incluindo a ativação das Seções de Imagens dos CMilA;

• Aprimoramento do sistema de comunicações estratégico e tático (em dados, voz e videoconferência), visando a interligação, com segurança, dos CC2 citados acima, em especial via ebnet e também satélite na banda X;

• Realização de exercícios anuais do SC2 FTer envolvendo os Grandes Comandos;

• Experimentação doutrinária do Projeto C2 em COMBATE;

• Busca de uma maior interoperabilidade entre o SC2 FTer e os do Min Def, SIPAM e demais Forças.

• Busca de uma maior integração dos diversos órgãos que integram o Sistema de Imagens do Exército (SIMAGEX).

Sistema Banda X

http://www.coter.eb.mil.br/html/2sch/cmdo_ct_apic/banda_x/sistema_banda_x.html




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#25 Mensagem por zerouno » Dom Out 15, 2006 8:27 pm

Bolovo escreveu:
Alitson escreveu:
jauro escreveu:A Arma de Comunicações
A arma de Comunicações é a responsável pelas ligações que possibilitam a coordenação e o controle dos elementos subordinados aos diversos escalões nas operações militares. O rápido avanço tecnológico tem feito evoluir as técnicas, os equipamentos e, principalmente, os sistemas utilizados pelas Forças Armadas das nações em geral.

Esses modernos sistemas possuem diferentes nomenclaturas, tais como: sistema de Comando e Controle (C2); sistema de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência (C4I); ou, mais recentemente, C4ISTAR, que além do C4I adiciona-se Surveillance (vigilância), Target Acquisition (aquisição de alvos) e Reconnaissance (reconhecimento). O objetivo comum dessas funções de “Comando e Controle” é permitir ao comandante desempenhar com eficácia o planejamento, a direção, a coordenação e o controle das suas forças por meio da combinação de tropas, equipamentos, meios de comunicação e procedimentos de emprego dos recursos existentes.


ImagemImagemImagem


C4I, integrado entra a FAB, MB e EB... um sonho...

INTEGRADO

[]S

sonho mesmo... mas ainda acho que chegaremos lá...


Integração de comunicações nas Forças Armadas. Veja o BGU 2005:

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÕES MILITARES VIA SATÉLITE - SISCOMIS 5132 (P)

No corrente exercício foi contingenciado o valor de R$ 1.200.000,00.

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÕES SEGURAS - SECOS 5134 (P)

Durante o corrente exercício foi contigenciado o valor de R$ 1.433.246,00.

SISTEMA DE COMUNICAÇÕES MILITARES VIA SATÉLITE 2385 (A)

Durante o ano de 2005 serão empenhados contratos de fornecimento de enlaces, assessoria de engrenharia, de manutençaõ de equipamentose e pagamentos de diárias e passagens com viagens para coordenação do Sistema, manutenção, realização de cursos, além de manutenção corretiva de equipamentos não cobertosa pelos contratos.
Adcionalmente, serão adquiridos equipamentos para reposição daqueles em obsolescência e complementação ou expansão das estações atuais.[




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#26 Mensagem por RobsonBCruz » Seg Out 16, 2006 10:24 am

Alguém pode fazer uma análise comparativa entre o modelo organizacional/doutrinário do EB, com Cia Cmdo + Cia Comunicações, em relação ao modelo do CFN, que tem um Btl de comando e controle, com sua cia de inteligência de sinais?




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#27 Mensagem por jauro » Ter Out 17, 2006 11:46 am

LEO escreveu:
SGT GUERRA escreveu:Complementando o que eu disse. O problema das comunicações é que toda OM tem comunicações. Então se a brigada paraquedista é prioridade, as comunicações de lá também é. O memso acontece na brigda de operações especiais, brigadas de selva...ou seja, a arma seguia o desenvolvimento da OM onde ela pertencia. Existe um projeto no EB para modernizar alguns batalhôes de comunicações, e estes seria pronto-emprego. Não sei dizer quais sãoessas OM. Vou fazer uma consulta na ebnet e dai eu coloco aqui, se ninguém souber mais a respeito.



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PROJETO GÊNESIS

http://www.exercito.gov.br/03Brafor/armtmuni/genesis.htm




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#28 Mensagem por jauro » Qua Out 18, 2006 12:30 pm

COMUNICAÇÕES

Imagem

A capacitação do recurso humano como peça fundamental para o emprego eficiente e eficaz do Material de Comunicações


A capacitação profissional, ao longo dos anos, tem sido de fundamental importância para o emprego adequado e satisfatório do material de comunicações nos momentos de paz, crise e conflito vivenciados pelo Brasil.
Investir em recursos humanos, particularmente na área de comunicações, significa otimizar resultados, pois contribui para o crescimento da competência profissional, elemento-chave de qualquer organização sintonizada com a busca da excelência gerencial.
Melhor capacitar o ser humano é fazer com que o profissional sinta-se motivado a pensar, a reelaborar constantemente seus significados e a aprender a fazer autocrítica. É fazer com que o indivíduo não se limite à aquisição de informações, mudança de atitudes e desenvolvimento de habilidades, mas exerça na plenitude a sua capacidade criativa.
É importante registrar que a área tecnológica é dinâmica e está em constante evolução, fatores que implicam no auto-aperfeiçoamento com o intuito do profissional se manter atualizado com os avanços decorrentes.
Capacitar recurso humano para empregar material de comunicações é sinônimo de reduzir custos com manutenção e melhor gerir o comando e controle de qualquer organização.
No 1º semestre de 2004, a Força Terrestre esteve recebendo grande quantidade de material de comunicações dotado de tecnologia de ponta, adquirido em 2002 e 2003. O incentivo à capacitação do recurso humano que irá operá-los é de fundamental importância, para que haja perfeita interação homem-máquina e os meios disponíveis sejam utilizados em sua totalidade.




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#29 Mensagem por jauro » Sex Out 20, 2006 6:11 pm

Guerra eletrônica

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Re: Núcleo de Modernidade

#30 Mensagem por Carlos Souza » Sex Out 20, 2006 10:02 pm

SGT GUERRA escreveu:
LEO escreveu:
Carlos Souza escreveu:Foi muito bom ser aberto este tópico, pois a arma de Comunicações é muito importante e pouco comentada. Quando eu servi, lembro que era um parto fazer os velhos rádios e telefones de campanha funcionar. E agora muitos anos depois, ao ver os desfiles notei que ainda são os mesmos equipamentos, não sei como eles conseguem fazer funcioná-los. Agora vejamos, é incompreensível tal situação, pois sem comunicação é impossível comandar e se compararmos os preços de equipamentos de comunicação, com outros como blindados, fuzis, mísseis e viaturas leves, os rádios logicamente são muito mais baratos.


É justamente esta a questão principal que pretendo que seja levantada aqui no tópico.
A arma de comunicação é imprescindível para qualquer missão. Sem ela, os meios de combate ficam enfraquecidos e a coordenação acaba. E como todos sabemos, sem coordenação um combate raramente será vencido.
E o pior ocorre se a comunicação for interceptada/jammeada pelo inimigo...



O que ocorre cxom as comunicaçãoes é o que ocorre em todo EB. Em algumas vamos encontrar aquele mesmo material de 200 anos atrás 110 616...em outras (nos nucleos de modernaidade) material de 1ª linha.


Pois é, my Sgt, se servimos no RS não somos núcleo de modernidade e sim de pré-história, então o que adianta fazer os jovens servirem e operarem porcarias que nunca poderiam ser usadas em um combate atual. Conforme o restante do pessoal, inclusive nosso Cel Jauro, ainda se usa as velhas 110 e 616 (esta eu sempre gostei), mas como fazer guerra com estes troços. Quando eu servi o sargetinho não queria saber de nada e nós cabos e soldados que nos virássemos e fizéssemos aquelas porcarias de rádios funcionar. Agora imagina. Um grupo de artilharia partindo para um exercício em nível de brigada e seus rádios simplesmente não funcionam. Como dar apoio à cavalaria? E o pior oficiais e sargentos não aparecem para ajudar a solucionar os problemas, até porque não sabem. Sinceramente, no tempo em que servi os sargentos e oficiais que mais me impressionaram pelo conhecimento técnico foram os R2, pois os da AMAN não respiram sem ler o RDE para saber se é permitido.




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