Dicas - Filmes
Moderador: Conselho de Moderação
- Diorgenes
- Intermediário
- Mensagens: 226
- Registrado em: Qua Fev 18, 2004 4:16 pm
- Localização: Brasilia
- Agradeceu: 59 vezes
- Agradeceram: 7 vezes
Fala galera ja vi todos estes filmes, mas para mim o melhor é o circulo de fogo a varios outros que esqueci o titulo mas um bem legal e um que fala da ameaça de terrorismo nuclear e legal por simular uma explosão nuclear em solo americano mostra os F-16 atacando uma base russa e os MIGs um porta avioes americano(se não me engano é fim dos dias ).
Ah! o inicio de (Phil HARBOL )É uma das mehores sequencias de ataque a navios que ja tenha visto.
Ah! o inicio de (Phil HARBOL )É uma das mehores sequencias de ataque a navios que ja tenha visto.
Nascer Viver e no Santos morrer, uma alegria que nem todos podem ter.
-
- Júnior
- Mensagens: 43
- Registrado em: Qui Mai 01, 2003 10:04 pm
- Localização: Mogi das Cruzes - SP
Fala galera ja vi todos estes filmes, mas para mim o melhor é o circulo de fogo a varios outros que esqueci o titulo mas um bem legal e um que fala da ameaça de terrorismo nuclear e legal por simular uma explosão nuclear em solo americano mostra os F-16 atacando uma base russa e os MIGs um porta avioes americano(se não me engano é fim dos dias ).
Ah! o inicio de (Phil HARBOL )É uma das mehores sequencias de ataque a navios que ja tenha visto.
Este filme é "A soma de todos os medos", putz tinha me esquecido do Pearl Harbor bem lembrado, é muito bom...
... e se preciso for até mesmo com a perda da própria vida!!!!
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
- Guilherme
- Sênior
- Mensagens: 3156
- Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
- Localização: Florianópolis - Santa Catarina
- Agradeceu: 66 vezes
- Agradeceram: 59 vezes
No "Enemy At The Gates", há uma cena em que o Vassili e o seu colega atirador tem que pular um buraco na laje do prédio. O colega do Vassili decide pular primeiro, e no momento em que pula, o König o acerta com um tiro, disparado de um prédio distante. Tem que ser um atirador muito bom para conseguir fazer isso. Ou será que é devaneio do diretor do filme?
Guilherme escreveu:No "Enemy At The Gates", há uma cena em que o Vassili e o seu colega atirador tem que pular um buraco na laje do prédio. O colega do Vassili decide pular primeiro, e no momento em que pula, o König o acerta com um tiro, disparado de um prédio distante. Tem que ser um atirador muito bom para conseguir fazer isso. Ou será que é devaneio do diretor do filme?
dá deve dar .. mas tem q ser mto foda.. tem q ser meio q instantaneo .. e o gatilho tem q ser mtoo sensivel e o cara tem q ter uma mira mto boa!
- Clermont
- Sênior
- Mensagens: 8842
- Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
- Agradeceu: 632 vezes
- Agradeceram: 644 vezes
OS ARTISTAS VÃO À GUERRA.
Por Richard L. Hayes
Imediatamente após Pearl Harbor, os americanos voluntariaram-se para as Forças Armadas em números sem precedentes. Após seus serviço, alguns transformaram-se em estrelas da televisão ou de Hollywood, como Johny Carson, guarda-marinha no couraçado USS Pennsylvania, ou o oficial de barco-patrulha Kirk Douglas e o tripulante Tony Curtis do submarino Dragonette.
Alguns haviam sido instrutores militares. Hugh O’Brien tornou-se o mais jovem instrutor dos Fuzileiros Navais. Ed McMahon treinou pilotos de aviões Corsair dos Fuzileiros, Robert Stack ensinou técnicas de artilharia naval e Robert Ryan foi instrutor de judô. O comediante George Gobel serviu como instrutor de bombardeiros B-25 em Oklahoma onde, como mais tarde disse, “Nem um único avião “japa” vai passar até Tulsa!”
Nem mesmo as estrelas femininas foram relegadas apenas à serviços sem riscos. Madeleine Carrol serviu como enfermeira de linha de frente na Itália, Josephine Baker transmitia informações da Resistência Francesa para os Aliados e Carole Lombard perdeu a vida enquanto arrecadava fundos. Embora Marlene Dietrich tenha renunciado a sua cidadania alemã, é improvável que Adolf Hitler tenha aceitado isto. Portanto, como Marlene viajava com a USO (1) pela África, Itália e França, poderia muito bem ter sido fuzilada como traidora se tivesse sido capturada por trás das linhas inimigas por onde ela, algumas vezes, se extraviou.
Algumas estrelas pagaram alto preço. Don Adams (o impagável Maxwell Smart em O Agente 86)
foi ferido em Guadalcanal enquanto servia aos Fuzileiros Navais, James Arness (o xerife Matt Dilon do seriado Gunsmoke)
teve a perna metralhada em Anzio e Art Carney foi atingido por estilhaços na Normandia. Muitos mais foram feridos. Leslie Howard (que interpretou “Ashley” em “E o Vento Levou”) foi morto pelos nazistas, quando o avião de passageiros em que viajava foi abatido sobre as águas neutras da Baía de Biscaia.
Tornar-se um “grande” em Hollywood sempre foi uma aposta, e um público inconstante, mais de uma vez, havia esquecido completamente um ator que se ausentasse muito tempo das telas. Aqueles que mais tinham a perder eram as estrelas que haviam apenas começado a ascender como David Niven que deixou Hollywood para juntar-se aos “Comandos” ingleses na Europa, ou Gene Kelly que havia feito apenas um filme quando tornou-se “cameraman” da Marinha, ou Sterling Hayden que combateu na Iugoslávia sob as ordens do OSS (Office of Strategic Services, Departamento de Serviços Estratégicos - ancestral da CIA).
JAMES STEWART.
E haviam os grandes astros. Aqueles já bem estabelecidos, como “Jimmy” Stewart. Apesar de uma sólida carreira cinematográfica, evidenciada por sucessos como Mr. Smith Goes to Washington (1939) e The Philadelphia Story (1940), Stewart estava convencido, desde o início, que a guerra européia iria, eventualmente, engolfar os EUA, e aprontou-se para este momento treinando, arduamente, em seu avião particular. Na época que foi convocado ele já tinha enorme tempo de vôo e até mesmo conseguido experiência em aviões multi-motores.
Stewart, entretanto, não havia preparado o seu físico e foi rejeitado por ser muito magro. Freneticamente, começou a devorar “spaghetti” duas vezes por dia para ganhar peso. Ele passou no segundo teste físico – por questão de gramas – e foi alistado em 21 de março de 1941.
No começo, a única coisa que ele pilotou foi uma mesa de escritório, mas ele resistiu ao desejo do Exército de colocá-lo, apenas, para fazer filmes de treinamento e, eventualmente, terminou por servir como piloto de testes para o novo bombardeiro B-17 em Moffit Field, Novo México, onde ele também adestrou novos pilotos. O serviço se mostrou bem perigoso. Durante um vôo de treinamento, Stewart deixou o cockpit para checar alguns instrumentos no nariz do avião, deixando um jovem navegador com o co-piloto. Então, neste momento, o motor n° 1 explodiu, e seus destroços penetraram a cabine. O co-piloto foi atingido, ficando inconsciente. Com os ventos invadindo a cabina e a fumaça saindo do motor destruído, Stewart, com dificuldade, abriu caminho até a cabina, gritando para o navegador fazer alguma coisa. Mas o rapaz ficou sentado, congelado pelo medo e o choque. Stewart arrancou-o de seu assento, arrastando-se para o lado do co-piloto ferido, acionou os extintores do motor, e aterrizou o aparelho com os três motores restantes.
Já como capitão, Stewart foi promovido a comandante do Esquadrão 703 do Grupo de Bombardeiros 445 na Inglaterra, onde iria efetuar 20 missões de combate sobre a Europa ocupada. Foi quando retornava de uma delas em seu B-24, chamado “Nine Yanks and a Jerk!”, que Stewart observou que seu líder de vôo desviou-se 30 graus do curso e, lentamente, afastava-se do resto da formação.
Os bombardeiros deviam ficar em formação cerrada, conhecida como “box”, usando suas 13 metralhadoras .50 para manter os caças da Luftwaffe à distância. Retardatários que saiam do “box” eram rapidamente cercados e aniquilados, e o líder de Stewart estava-se colocando justamente nesta situação. Pior, o novo curso levaria os aviões sobre três pistas de pouso da Luftwaffe.
Contatando-o pelo rádio, Stewart alertou o líder sobre seu erro, mas este respondeu, “Não, este é o curso correto, saia do rádio!” O Capitão Stewart então, enfrentou uma difícil decisão. Ele poderia desobedecer as ordens e seguir o caminho correto com os aviões do seu grupo, ou seguir o seu errático líder e o resto da formação. Ele decidiu somar o poder de fogo dos seus aviões àqueles do seu líder errante, esperando que a massa dos bombardeiros pudesse abrir caminho à força até o Canal da Mancha.
Ninguém jamais saberá por que o comandante de Stewart cometeu tal engano fatal; logo, o avião dele caiu envolto em chamas. Outros B-24 explodiram em pleno ar. Combatendo, desesperadamente, o ganhador do Oscar de Melhor Ator (em 1940, pelo filme The Philadelphia Story) dirigia seu avião para apresentar os melhores campos de tiro para seus metralhadores. Havia montes de alvos. Mais de 60 caças Messerschmitt ME-109 e Focke Wulfe FW-190 enchiam os céus. Mais B-24 caíram. Porém, de algum modo, todos os aviões do esquadrão de Stewart conseguiram abrir caminho. Por tentar proteger seu comandante, James Stewart foi condecorado com a Distinguished Flying Cross (Cruz de Serviços Aéreos Distintos).
Mais tarde, foi promovido a coronel e tornou-se oficial de operações do Grupo de Bombardeiros 453, tripulando B-17 a partir de Buckinghamshire. Os aviadores – incluindo um jovem rádio-operador chamado Walther Matthau – adoravam fazer imitações de James Stewart durante os “briefings” de vôo do coronel, feitos antes de cada missão.
HENRY FONDA.
Outro jovem ator desesperado para servir era Henry Fonda. Apesar de seus status por filmes como Young Mr. Lincoln (1939) e As Vinhas da Ira (1940), para não mencionar isenção devido a seus dois filhos pequenos Jane (2) e Peter, ele alistou-se como marinheiro comum. E mesmo com os incômodos de sua posição de astro, ele foi embarcado num destróier como quartel-mestre (graduado responsável pela logística). Eventualmente, ele se qualificou para treinamento como oficial e foi designado para o estado-maior do Vice-Almirante John H. Hoover a bordo do tênder de hidroaviões USS Curtis. Fonda auxiliava as operações de vários esquadrões de aerobotes e até mesmo contribuiu para o afundamento de um submarino japonês ao vetorar uma aeronave sobre o alvo.
Para obter o máximo alcance para seus aparelhos o Curtis normalmente navegava na periferia da frota, um lindo alvo para ataques kamikaze. Um destes, mergulhou sobre o Curtis. Os canhões antiaéreos, no entanto, mataram os dois tripulantes antes que alcançassem o navio, e o avião mergulhou inofensivamente à 25 pés de profundidade (aproximadamente 8 m).
Por sua própria iniciativa, o astro de As Vinhas da Ira decidiu tentar recuperar quaisquer mapas ou livros-código que pudesse encontrar no avião abatido. Usando um aparelho de mergulho, Fonda desceu até o avião, abriu a capota (que estava de cabeça para baixo), e revistou os bolsos dos aviadores japoneses mortos, ainda presos aos assentos de vôo.
CLARK GABLE.
Stewart e Fonda eram astros em ascensão, e embora fossem homens de ponta, os estúdios não iriam considerar suas perdas um grande desastre. Clark Gable era outra estória. Tendo acabado de filmar E o Vento Levou (1939), Gable era o “Rei de Hollywood”.
A guerra já havia começado e Gable estava concluindo outro filme quando sua esposa, Carole Lombard, morreu num desastre de avião depois de realizar uma viagem de venda de bônus de guerra. Com o coração partido, Gable engajou-se no esforço de guerra, mas aos 41 anos, teve de apelar para o General “Hap” Arnold em pessoa, para poder se alistar. Assim, ele tornou-se o mais velho cadete a concluir a escola de candidatos a oficial.
Além do mais, seu estúdio deu um jeito de ter um fotógrafo profissional recrutado e designado para os mesmos postos que Gable, para assegurar uma infindável série de fotos de publicidade. Menininhas atiravam os números de seus telefones em cima de Clark Gable, enquanto ele caminhava, durante seus turnos de sentinela.
Após a graduação, ele foi designado para fazer um filme de instrução sobre técnicas de metralhadoras de bordo. Reunindo um pequeno grupo de “cameramen”, Gable chegou à Inglaterra com o Grupo de Bombardeiros 351. Ao chegar foi saudado numa transmissão de rádio, pelo propagandista nazista, de origem britânica William Joyce, chamado de “Lorde Haw-Haw” (depois da guerra, devidamente enforcado por traição).
O astro constantemente perturbava seus superiores com requisições para missões de combate. Seus oficiais comandantes eram relutantes. Eles presenciavam a fila de aviadores retornando para casa sem os braços e as pernas, e eles sabiam como ficavam os homens queimados. Qual seria o impacto no moral do povo americano, se um dos maiores astros de Hollywood voltasse nas mesmas condições?
Mesmo assim, Gable implorava por participar do combate até que recebeu permissão para realizar cinco missões a bordo de B-17, sobre a Europa. Algumas foram simples passeios; outras não – embora todas oferecessem perigo mortal. Durante uma missão, um projétil antiaéreo de 20mm atravessou o avião, arrancou a sola de sua bota e saiu a centímetros da cabeça de Gable.
Mas além da Flak (artilharia antiaérea alemã) e dos caças, Gable tinha mais uma preocupação. Quando o comandante da Luftwaffe, o ridículo Hermann Goering tomou conhecimento de que “Rhett Butler” estava acima de sua cabeça, ofereceu promoção, um mês de licença e o equivalente a 5 mil dólares para qualquer piloto que abatesse o astro de E o Vento Levou. Sabendo que se fosse pego com vida, seria uma enorme presa propagandística, Gable recusava-se a usar pára-quedas.
Finalmente, Gable foi enviado para casa a fim de terminar seu filme sobre técnicas de metralhadoras. Infelizmente, o filme não era tão bom quanto Memphis Belle (1942), realizado por William Wyler e nunca foi liberado.
O Exército não pode arranjar uma designação apropriada para o astro, assim após alguns meses sem ter o que fazer, ele foi, repentinamente, promovido a major. Desgostoso, Gable calmamente solicitou baixa. Seus papéis de dispensa foram assinados por um certo capitão chamado Ronald Reagan.
SOPHIA LOREN.
Enquanto Stewart e Gable sobrevoavam a Europa, outra futura estrela de cinema observava os bombardeios aliados de outra perspectiva, de baixo. A mãe da jovem Sophia Loren trabalhava numa fábrica de munições na pequena cidade de Pozzuoli, Itália, que era um alvo principal para os bombardeiros Aliados. Não havia defesa civil, e os abrigos eram escassos. Um túnel ferroviário era a melhor proteção contra as bombas americanas. Depois que o último trem para Roma saía, a área se enchia de pessoas até que o expresso da manhã as forçasse a sair.
Estilhaços atravessando os ares, obrigavam todos a se amontoarem no centro do túnel. Nem mesmo uma vela era acesa pelo medo de que pudesse atrair os aviões americanos. Não havia ventilação e o lugar fedia a suor e excrementos. Freqüentemente, Loren sentia o roçar de baratas e ouvia os guinchos dos ratos à procura de comida. Até hoje, ela odeia o escuro.
Esperando escapar das bombas, a família de Loren mudou-se para junto de parentes em Nápoles. Aí, os reservatórios de água foram destruídos e a mãe de Loren foi obrigada a tirar água do radiador de um caminhão alemão para beber.
Nápoles sempre foi conhecida por suas quadrilhas de rua. Enquanto os exércitos aliados aproximavam-se e a opressão alemã crescia, as quadrilhas passaram a desafiar, abertamente, o exército ocupante – os chamados “Quatro Dias de Nápoles”. Os alemães eram atacados com facas, canivetes, porretes, pedras ou qualquer outra coisa que os jovens italianos pudessem achar ou roubar. Várias vezes eles arremessavam garrafas de vinho, cheias de gasolina, os “coquetéis Molotov” sobre os caminhões das tropas alemãs, bloqueados nas apertadas vielas da cidade.
Loren vivia num quarto com um balcão de onde ela pode acompanhar a luta. Ela observou um garoto de uns 10 anos arrastar-se sobre o chassis de um tanque e arremessar um coquetel Molotov sobre as viseiras. Os tripulantes alemães abriram as portinholas e saíram da viatura, com as roupas e os cabelos em chamas. De pistolas na mão, eles caçaram o menino até fora da vista de Loren.
Quando a Wehrmacht retirou-se de Nápoles, tomou posição nas colinas ao norte da cidade, que ficavam de frente para a casa de Loren. Diante desta, se localizava um depósito de comida. Os civis esperavam, em longas filas, pela sua ração diária. Tal ajuntamento se mostrou uma tentação para tocaieiros alemães, que resolveram usar estas pessoas como alvo. Quando uma pessoa era morta, alguém a empurrava para fora, mas ninguém saía da fila. Perder a ração significaria morrer, de qualquer forma.
A guerra foi muito estranha para a jovem Loren. Ela nunca havia visto pessoas loiras, de olhos azuis ou homens de “vestido” (os “kilts” usados por alguns escoceses), porém, os mais estranhos dos recém-chegados eram os americanos. Eles davam comida! Algum dia, a deliciosa atriz iria jantar nos restaurantes mais finos do mundo, mas em 1944, a coisa mais maravilhosa que já havia acontecido à Sophia Loren foi receber, pela primeira vez na vida, uma barra de chocolate de um GI (pracinha) americano.
AUDREY HEPBURN.
Outra futura famosa atriz que iria sobreviver a guerra no continente era Audrey Hepburn. Nascida e criada em Arnhem, Holanda, sua mãe supôs que a família estaria mais segura lá, do que na Inglaterra, já que a Holanda havia sido neutra na Grande Guerra de 1914.
Como parte da elite intelectual, sua família apoiou a Resistência e Hepburn oferecia espetáculos de balé clandestinos para ajudar. Sendo uma adolescente, ela transportava mensagens em seus sapatos. Embora fosse revistada, com freqüência, nunca foi pega com evidências incriminatórias.
O tio de Hepburn foi fuzilado em represália pela destruição de um trem de tropas. Mais tarde, seu primo também foi fuzilado. E seu amado meio-irmão Ian, foi enviado para um campo de concentração, deixando Audrey e sua mãe por sua própria conta.
Certa vez, durante um dos periódicos cercos de pessoas para os campos de trabalho, os alemães detiveram Hepburn e a colocaram dentro de um caminhão. Só havia um guarda quando o caminhão foi esvaziado, assim ela escapuliu e se escondeu num galpão abandonado. O magro lanche que ela trazia na sua mochila escolar logo acabou e ela entrou em estado de choque. Sofrendo de fome e frio, ela permaneceu no galpão, certa de que seria capturada e fuzilada, se saísse. No fim de tudo, ela conseguiu voltar para casa, e então descobrir que ficara ausente durante três semanas.
Em setembro de 1944, os holandeses acreditaram que sua libertação estava próxima, enquanto os pára-quedistas americanos e britânicos aterrizavam na Holanda. Eles eram parte da Operação Market-Garden, uma ofensiva aeroterrestre destinada a atravessar o Rio Reno em Arnhem. Entretanto, reforços vindos por terra foram bloqueados e, apesar de uma feroz resistência, a cidade recaiu em mãos alemãs. A maioria dos pára-quedistas britânicos que saltaram sobre Arnhem foram capturados. Os poucos que escaparam foram auxiliados pelas pessoas da cidade, incluindo os Hepburns, que fizeram tudo que podiam, e até mesmo esconderam seis britânicos dentro dos seus guarda-roupas enquanto os alemães revistavam as casas próximas.
Logo após a batalha, a casa dos Hepburn foi bombardeada e, apenas com as roupas do corpo, eles se mudaram para a casa de vizinhos. Infelizmente, soldados alemães estavam usando o telhado da nova residência deles como observatório. Quando os britânicos finalmente capturaram a cidade, meses depois, naturalmente presumiram que os holandeses dentro da casa eram colaboracionistas e os mantiveram detidos sob mira de armas. Foi Audrey quem os convenceu (em inglês) de que eles não deviam ser punidos. Livres, por fim, ela diria mais tarde, “Liberdade tem cheiro de cigarro inglês.” A Holanda foi o país da Europa ocidental mais afetado pelas conseqüencias não-militares da guerra. A fome dos anos de 1944-45, causou inúmeras mortes, e afetou a saúde de Audrey Hepburn de forma permanente. As deficiências de nutrição alteraram seu metabolismo de forma que ela não conseguia adquirir peso, o que gerava comentários maldosos sobre sua magreza, nos filmes de Hollywood.
Audrey Hepburn assistiu como os judeus de Arnhem foram arrebanhados, os homens separados das mulheres, e todos embarcados para os campos de concentração. Ela viu as infindáveis colunas de refugiados, arrastando-se, alguns deles carregando seus mortos. Ela viu centenas sendo jogados para fora da estrada, muitos sendo baleados por caminhões alemães. Ela presenciou seus amigos e familiares serem mortos e seus pertences roubados. Para resumir suas experiências de tempo de guerra, a estrela de A Princesa e o Plebeu (1953), Sabrina (1954) e Bonequinha de Luxo (1961), iria dizer, “Nunca desconte nada que você ouça ou leia sobre os nazistas; eles são piores do que qualquer coisa que você possa imaginar.”
MEL BROOKS.
Em todas as guerras, algumas vezes se encontram elementos de comédia. Mel Brooks foi recrutado em 1944 e designado para a unidade de comando de um batalhão de engenheiros, dez dias após a conclusão da Batalha do Bolsão (a ofensiva alemã nas Ardenas em dezembro de 1944) quando os alemães estavam em franca retirada e jogando fora qualquer equipamento que atrapalhasse enquanto corriam para o leste.
Um dia, Brooks e alguns colegas engenheiros viajavam num jipe quando avistaram fuzis Mauser alemães abandonados no lado da estrada. Logo descobriram que os isoladores de vidro dos postes telefônicos davam excelentes alvos, estilhaçando-se dramaticamente quando atingidos. Depois de algum tempo, Brooks e os outros jogaram os fuzis fora e, muito divertidos, voltaram para o quartel-general. Lá, o lugar estava em polvorosa. Ordens eram gritadas. Papéis voando por todo lado. Todo mundo estava correndo em todas as direções.
“Que está acontecendo?” Perguntou Brooks.
“Os alemães se infiltraram na nossa retaguarda e cortaram todos os fios telefônicos!”
Pensando rápido, Brooks deu um passo à frente.
“Senhor, eu me apresento como voluntário para sair e reparar os fios que os alemães destruíram!” gritou ele.
Assim Mel Brooks voltou para o lugar onde ele e seus colegas passaram a tarde, reparou as linhas que eles mesmos haviam danificado e, assim, salvou toda a sua unidade de um “contra-ataque” alemão de surpresa.
LEE MARVIN.
Embora Lee Marvin seja mais lembrado por seus papéis nos cinema como um major durão (Os Doze Condenados, 1967) ou um grisalho sargento (Agonia e Glória, 1980) ambos do Exército, na verdade ele foi um fuzileiro naval. Marvin desejava tanto lutar que, mal saiu da escola, foi se alistar. Ele participou de 21 assaltos anfíbios nas Ilhas Marshalls – violentos pequenos combates onde as posições japonesas tinham de ser destruídas uma por uma.
Marvin, que era apelidado Capitão Marvel por seus colegas fuzileiros, foi designado para o 1o Pelotão, Companhia “Item”, III Batalhão, 24º Regimento da 4ª Divisão de Fuzileiros Navais. Sua fração era designada, os “scout-snipers” (batedores-tocaieiros). Normalmente, esse tipo de unidade desembarcava de destróieres de alta velocidade convertidos em transportes de tropas de assalto, antes da invasão principal. Na escuridão, ao alvorecer, eles se lançavam ao mar em pequenos botes de borracha e remavam para a linha de praia onde demarcavam as rotas para os LCI (Landing Craft Infantry, ou Embarcações de Desembarque de Infantaria) da força principal de invasão.
Em Saipan, (junho de 1944) entretanto, Marvin e seu pelotão desembarcaram com a força principal numa das primeiras vagas de assalto na praia Amarelo 2, logo ao sul de Challantanoa. Quando os canhões navais americanos cessaram seus disparos, os artilheiros japoneses saíram de seus abrigos e abriram fogo sobre as praias. Granadas de todos os tamanhos imagináveis choveram, metralhadoras Nambu varriam as áreas de desembarque e morteiros atuavam nos alcances mais curtos. A unidade de Marvin rastejou até a proteção temporária de uma extensa trincheira, apenas para receber granadas de artilharia japonesa diretamente sobre sua posição. Compreendendo que voltar atrás seria um suicídio e ir para a frente apresentava a mesma possibilidade, eles avançaram, assim mesmo. Muitos não puderam fazer isso, nunca mais.
Já era noite quando os japoneses contra-atacaram. Grudado na areia, Marvin sentiu uma bala atravessar a sola da sua bota esquerda. O choque foi tão violento em sua perna que ele não estava certo se havia sido atingido ou não. O próximo tirou acertou o chão bem em frente ao seu rosto, espalhando areia e detritos nos seus olhos, cegando-o temporariamente. Então os japoneses estavam tão próximos que Marvin podia sentir a descarga do cano de um fuzil inimigo. Foi aí que o último tiro penetrou suas costas próximo das nádegas.
“Jesus Cristo, fui atingido!” gritou.
“Cale-se! Todo mundo foi atingido!” respondeu o enfermeiro.
Ele saberia mais tarde que sua unidade havia sido pega numa emboscada japonesa consistindo de 27 embasamentos de armas.
Marvin foi arrastado pelos socorristas. Quando seus companheiros o viram, gritaram, “Ei, o Capitão Marvel foi atingido na bunda!”
Caminhando, aos tropeções, Marvin, com um grupo de feridos que podiam caminhar, voltaram para o posto de socorro do batalhão. No caminho, mais homens caíram ante as balas japonesas. Marvin agarrava sua Colt 45 para o caso de precisar dela numa emergência. Ele ainda estava em choque, e a dor ainda não havia começado quando ele recebeu sua primeira dose de morfina.
Mas então, os japoneses atacaram de novo e toda a área de retaguarda foi evacuada tão rápido quanto possível. Marvin foi um dos últimos a ser retirado, em cima de uma padiola amarrada a um jipe debaixo de fogo. De volta à praia, foi transportado para uma LCM (Landing Craft, Mechanized ou Embarcação de Desembarque de Viaturas Mecanizadas) que rumou para o navio-hospital Solace. A primeira coisa que ele se lembrava depois de toda a sujeira e sangue do combate era de estar olhando para os brilhantes e bem engraxados sapatos de um enfermeiro.
Lee Marvin iria receber tratamento em 13 hospitais para o extenso ferimento que rompeu seu nervo ciático. Ele foi condecorado com a Purple Heart (Coração Púrpura), é claro, mas seus pesadelos iriam continuar por muito, muito tempo.
Muitos outros astros e estrelas serviram ou sobreviveram à guerra, mas cobrir todos eles exigiria muitos volumes. Isto é apenas um exemplo. Tenham sido voluntários para o combate ou recrutados, lutando como soldados ou esquivando-se de bombas como civis, a Segunda Guerra Mundial afetou profundamente os principais homens e mulheres de Hollywood. Embora eles sempre sejam lembrados por seus papéis nas telas – devemos lembrá-los, também, por seus papéis e serviços fora dela.
___________________
Extraído de Military Heritage, Outubro de 2000.
(1): United Services Organization, ou Organização de Serviços Unidos, instituição não-governamental, sem fins lucrativos, destinada a dar apoio moral a todas as unidades combatentes dos Estados Unidos.
(2): Pra ver como os filhos saem diferentes dos pais. Jane Fonda, apesar de ter sido boa pra kct, foi uma vadia que traiu seu país durante a Guerra do Vietnam.
Por Richard L. Hayes
Imediatamente após Pearl Harbor, os americanos voluntariaram-se para as Forças Armadas em números sem precedentes. Após seus serviço, alguns transformaram-se em estrelas da televisão ou de Hollywood, como Johny Carson, guarda-marinha no couraçado USS Pennsylvania, ou o oficial de barco-patrulha Kirk Douglas e o tripulante Tony Curtis do submarino Dragonette.
Alguns haviam sido instrutores militares. Hugh O’Brien tornou-se o mais jovem instrutor dos Fuzileiros Navais. Ed McMahon treinou pilotos de aviões Corsair dos Fuzileiros, Robert Stack ensinou técnicas de artilharia naval e Robert Ryan foi instrutor de judô. O comediante George Gobel serviu como instrutor de bombardeiros B-25 em Oklahoma onde, como mais tarde disse, “Nem um único avião “japa” vai passar até Tulsa!”
Nem mesmo as estrelas femininas foram relegadas apenas à serviços sem riscos. Madeleine Carrol serviu como enfermeira de linha de frente na Itália, Josephine Baker transmitia informações da Resistência Francesa para os Aliados e Carole Lombard perdeu a vida enquanto arrecadava fundos. Embora Marlene Dietrich tenha renunciado a sua cidadania alemã, é improvável que Adolf Hitler tenha aceitado isto. Portanto, como Marlene viajava com a USO (1) pela África, Itália e França, poderia muito bem ter sido fuzilada como traidora se tivesse sido capturada por trás das linhas inimigas por onde ela, algumas vezes, se extraviou.
Algumas estrelas pagaram alto preço. Don Adams (o impagável Maxwell Smart em O Agente 86)
foi ferido em Guadalcanal enquanto servia aos Fuzileiros Navais, James Arness (o xerife Matt Dilon do seriado Gunsmoke)
teve a perna metralhada em Anzio e Art Carney foi atingido por estilhaços na Normandia. Muitos mais foram feridos. Leslie Howard (que interpretou “Ashley” em “E o Vento Levou”) foi morto pelos nazistas, quando o avião de passageiros em que viajava foi abatido sobre as águas neutras da Baía de Biscaia.
Tornar-se um “grande” em Hollywood sempre foi uma aposta, e um público inconstante, mais de uma vez, havia esquecido completamente um ator que se ausentasse muito tempo das telas. Aqueles que mais tinham a perder eram as estrelas que haviam apenas começado a ascender como David Niven que deixou Hollywood para juntar-se aos “Comandos” ingleses na Europa, ou Gene Kelly que havia feito apenas um filme quando tornou-se “cameraman” da Marinha, ou Sterling Hayden que combateu na Iugoslávia sob as ordens do OSS (Office of Strategic Services, Departamento de Serviços Estratégicos - ancestral da CIA).
JAMES STEWART.
E haviam os grandes astros. Aqueles já bem estabelecidos, como “Jimmy” Stewart. Apesar de uma sólida carreira cinematográfica, evidenciada por sucessos como Mr. Smith Goes to Washington (1939) e The Philadelphia Story (1940), Stewart estava convencido, desde o início, que a guerra européia iria, eventualmente, engolfar os EUA, e aprontou-se para este momento treinando, arduamente, em seu avião particular. Na época que foi convocado ele já tinha enorme tempo de vôo e até mesmo conseguido experiência em aviões multi-motores.
Stewart, entretanto, não havia preparado o seu físico e foi rejeitado por ser muito magro. Freneticamente, começou a devorar “spaghetti” duas vezes por dia para ganhar peso. Ele passou no segundo teste físico – por questão de gramas – e foi alistado em 21 de março de 1941.
No começo, a única coisa que ele pilotou foi uma mesa de escritório, mas ele resistiu ao desejo do Exército de colocá-lo, apenas, para fazer filmes de treinamento e, eventualmente, terminou por servir como piloto de testes para o novo bombardeiro B-17 em Moffit Field, Novo México, onde ele também adestrou novos pilotos. O serviço se mostrou bem perigoso. Durante um vôo de treinamento, Stewart deixou o cockpit para checar alguns instrumentos no nariz do avião, deixando um jovem navegador com o co-piloto. Então, neste momento, o motor n° 1 explodiu, e seus destroços penetraram a cabine. O co-piloto foi atingido, ficando inconsciente. Com os ventos invadindo a cabina e a fumaça saindo do motor destruído, Stewart, com dificuldade, abriu caminho até a cabina, gritando para o navegador fazer alguma coisa. Mas o rapaz ficou sentado, congelado pelo medo e o choque. Stewart arrancou-o de seu assento, arrastando-se para o lado do co-piloto ferido, acionou os extintores do motor, e aterrizou o aparelho com os três motores restantes.
Já como capitão, Stewart foi promovido a comandante do Esquadrão 703 do Grupo de Bombardeiros 445 na Inglaterra, onde iria efetuar 20 missões de combate sobre a Europa ocupada. Foi quando retornava de uma delas em seu B-24, chamado “Nine Yanks and a Jerk!”, que Stewart observou que seu líder de vôo desviou-se 30 graus do curso e, lentamente, afastava-se do resto da formação.
Os bombardeiros deviam ficar em formação cerrada, conhecida como “box”, usando suas 13 metralhadoras .50 para manter os caças da Luftwaffe à distância. Retardatários que saiam do “box” eram rapidamente cercados e aniquilados, e o líder de Stewart estava-se colocando justamente nesta situação. Pior, o novo curso levaria os aviões sobre três pistas de pouso da Luftwaffe.
Contatando-o pelo rádio, Stewart alertou o líder sobre seu erro, mas este respondeu, “Não, este é o curso correto, saia do rádio!” O Capitão Stewart então, enfrentou uma difícil decisão. Ele poderia desobedecer as ordens e seguir o caminho correto com os aviões do seu grupo, ou seguir o seu errático líder e o resto da formação. Ele decidiu somar o poder de fogo dos seus aviões àqueles do seu líder errante, esperando que a massa dos bombardeiros pudesse abrir caminho à força até o Canal da Mancha.
Ninguém jamais saberá por que o comandante de Stewart cometeu tal engano fatal; logo, o avião dele caiu envolto em chamas. Outros B-24 explodiram em pleno ar. Combatendo, desesperadamente, o ganhador do Oscar de Melhor Ator (em 1940, pelo filme The Philadelphia Story) dirigia seu avião para apresentar os melhores campos de tiro para seus metralhadores. Havia montes de alvos. Mais de 60 caças Messerschmitt ME-109 e Focke Wulfe FW-190 enchiam os céus. Mais B-24 caíram. Porém, de algum modo, todos os aviões do esquadrão de Stewart conseguiram abrir caminho. Por tentar proteger seu comandante, James Stewart foi condecorado com a Distinguished Flying Cross (Cruz de Serviços Aéreos Distintos).
Mais tarde, foi promovido a coronel e tornou-se oficial de operações do Grupo de Bombardeiros 453, tripulando B-17 a partir de Buckinghamshire. Os aviadores – incluindo um jovem rádio-operador chamado Walther Matthau – adoravam fazer imitações de James Stewart durante os “briefings” de vôo do coronel, feitos antes de cada missão.
HENRY FONDA.
Outro jovem ator desesperado para servir era Henry Fonda. Apesar de seus status por filmes como Young Mr. Lincoln (1939) e As Vinhas da Ira (1940), para não mencionar isenção devido a seus dois filhos pequenos Jane (2) e Peter, ele alistou-se como marinheiro comum. E mesmo com os incômodos de sua posição de astro, ele foi embarcado num destróier como quartel-mestre (graduado responsável pela logística). Eventualmente, ele se qualificou para treinamento como oficial e foi designado para o estado-maior do Vice-Almirante John H. Hoover a bordo do tênder de hidroaviões USS Curtis. Fonda auxiliava as operações de vários esquadrões de aerobotes e até mesmo contribuiu para o afundamento de um submarino japonês ao vetorar uma aeronave sobre o alvo.
Para obter o máximo alcance para seus aparelhos o Curtis normalmente navegava na periferia da frota, um lindo alvo para ataques kamikaze. Um destes, mergulhou sobre o Curtis. Os canhões antiaéreos, no entanto, mataram os dois tripulantes antes que alcançassem o navio, e o avião mergulhou inofensivamente à 25 pés de profundidade (aproximadamente 8 m).
Por sua própria iniciativa, o astro de As Vinhas da Ira decidiu tentar recuperar quaisquer mapas ou livros-código que pudesse encontrar no avião abatido. Usando um aparelho de mergulho, Fonda desceu até o avião, abriu a capota (que estava de cabeça para baixo), e revistou os bolsos dos aviadores japoneses mortos, ainda presos aos assentos de vôo.
CLARK GABLE.
Stewart e Fonda eram astros em ascensão, e embora fossem homens de ponta, os estúdios não iriam considerar suas perdas um grande desastre. Clark Gable era outra estória. Tendo acabado de filmar E o Vento Levou (1939), Gable era o “Rei de Hollywood”.
A guerra já havia começado e Gable estava concluindo outro filme quando sua esposa, Carole Lombard, morreu num desastre de avião depois de realizar uma viagem de venda de bônus de guerra. Com o coração partido, Gable engajou-se no esforço de guerra, mas aos 41 anos, teve de apelar para o General “Hap” Arnold em pessoa, para poder se alistar. Assim, ele tornou-se o mais velho cadete a concluir a escola de candidatos a oficial.
Além do mais, seu estúdio deu um jeito de ter um fotógrafo profissional recrutado e designado para os mesmos postos que Gable, para assegurar uma infindável série de fotos de publicidade. Menininhas atiravam os números de seus telefones em cima de Clark Gable, enquanto ele caminhava, durante seus turnos de sentinela.
Após a graduação, ele foi designado para fazer um filme de instrução sobre técnicas de metralhadoras de bordo. Reunindo um pequeno grupo de “cameramen”, Gable chegou à Inglaterra com o Grupo de Bombardeiros 351. Ao chegar foi saudado numa transmissão de rádio, pelo propagandista nazista, de origem britânica William Joyce, chamado de “Lorde Haw-Haw” (depois da guerra, devidamente enforcado por traição).
O astro constantemente perturbava seus superiores com requisições para missões de combate. Seus oficiais comandantes eram relutantes. Eles presenciavam a fila de aviadores retornando para casa sem os braços e as pernas, e eles sabiam como ficavam os homens queimados. Qual seria o impacto no moral do povo americano, se um dos maiores astros de Hollywood voltasse nas mesmas condições?
Mesmo assim, Gable implorava por participar do combate até que recebeu permissão para realizar cinco missões a bordo de B-17, sobre a Europa. Algumas foram simples passeios; outras não – embora todas oferecessem perigo mortal. Durante uma missão, um projétil antiaéreo de 20mm atravessou o avião, arrancou a sola de sua bota e saiu a centímetros da cabeça de Gable.
Mas além da Flak (artilharia antiaérea alemã) e dos caças, Gable tinha mais uma preocupação. Quando o comandante da Luftwaffe, o ridículo Hermann Goering tomou conhecimento de que “Rhett Butler” estava acima de sua cabeça, ofereceu promoção, um mês de licença e o equivalente a 5 mil dólares para qualquer piloto que abatesse o astro de E o Vento Levou. Sabendo que se fosse pego com vida, seria uma enorme presa propagandística, Gable recusava-se a usar pára-quedas.
Finalmente, Gable foi enviado para casa a fim de terminar seu filme sobre técnicas de metralhadoras. Infelizmente, o filme não era tão bom quanto Memphis Belle (1942), realizado por William Wyler e nunca foi liberado.
O Exército não pode arranjar uma designação apropriada para o astro, assim após alguns meses sem ter o que fazer, ele foi, repentinamente, promovido a major. Desgostoso, Gable calmamente solicitou baixa. Seus papéis de dispensa foram assinados por um certo capitão chamado Ronald Reagan.
SOPHIA LOREN.
Enquanto Stewart e Gable sobrevoavam a Europa, outra futura estrela de cinema observava os bombardeios aliados de outra perspectiva, de baixo. A mãe da jovem Sophia Loren trabalhava numa fábrica de munições na pequena cidade de Pozzuoli, Itália, que era um alvo principal para os bombardeiros Aliados. Não havia defesa civil, e os abrigos eram escassos. Um túnel ferroviário era a melhor proteção contra as bombas americanas. Depois que o último trem para Roma saía, a área se enchia de pessoas até que o expresso da manhã as forçasse a sair.
Estilhaços atravessando os ares, obrigavam todos a se amontoarem no centro do túnel. Nem mesmo uma vela era acesa pelo medo de que pudesse atrair os aviões americanos. Não havia ventilação e o lugar fedia a suor e excrementos. Freqüentemente, Loren sentia o roçar de baratas e ouvia os guinchos dos ratos à procura de comida. Até hoje, ela odeia o escuro.
Esperando escapar das bombas, a família de Loren mudou-se para junto de parentes em Nápoles. Aí, os reservatórios de água foram destruídos e a mãe de Loren foi obrigada a tirar água do radiador de um caminhão alemão para beber.
Nápoles sempre foi conhecida por suas quadrilhas de rua. Enquanto os exércitos aliados aproximavam-se e a opressão alemã crescia, as quadrilhas passaram a desafiar, abertamente, o exército ocupante – os chamados “Quatro Dias de Nápoles”. Os alemães eram atacados com facas, canivetes, porretes, pedras ou qualquer outra coisa que os jovens italianos pudessem achar ou roubar. Várias vezes eles arremessavam garrafas de vinho, cheias de gasolina, os “coquetéis Molotov” sobre os caminhões das tropas alemãs, bloqueados nas apertadas vielas da cidade.
Loren vivia num quarto com um balcão de onde ela pode acompanhar a luta. Ela observou um garoto de uns 10 anos arrastar-se sobre o chassis de um tanque e arremessar um coquetel Molotov sobre as viseiras. Os tripulantes alemães abriram as portinholas e saíram da viatura, com as roupas e os cabelos em chamas. De pistolas na mão, eles caçaram o menino até fora da vista de Loren.
Quando a Wehrmacht retirou-se de Nápoles, tomou posição nas colinas ao norte da cidade, que ficavam de frente para a casa de Loren. Diante desta, se localizava um depósito de comida. Os civis esperavam, em longas filas, pela sua ração diária. Tal ajuntamento se mostrou uma tentação para tocaieiros alemães, que resolveram usar estas pessoas como alvo. Quando uma pessoa era morta, alguém a empurrava para fora, mas ninguém saía da fila. Perder a ração significaria morrer, de qualquer forma.
A guerra foi muito estranha para a jovem Loren. Ela nunca havia visto pessoas loiras, de olhos azuis ou homens de “vestido” (os “kilts” usados por alguns escoceses), porém, os mais estranhos dos recém-chegados eram os americanos. Eles davam comida! Algum dia, a deliciosa atriz iria jantar nos restaurantes mais finos do mundo, mas em 1944, a coisa mais maravilhosa que já havia acontecido à Sophia Loren foi receber, pela primeira vez na vida, uma barra de chocolate de um GI (pracinha) americano.
AUDREY HEPBURN.
Outra futura famosa atriz que iria sobreviver a guerra no continente era Audrey Hepburn. Nascida e criada em Arnhem, Holanda, sua mãe supôs que a família estaria mais segura lá, do que na Inglaterra, já que a Holanda havia sido neutra na Grande Guerra de 1914.
Como parte da elite intelectual, sua família apoiou a Resistência e Hepburn oferecia espetáculos de balé clandestinos para ajudar. Sendo uma adolescente, ela transportava mensagens em seus sapatos. Embora fosse revistada, com freqüência, nunca foi pega com evidências incriminatórias.
O tio de Hepburn foi fuzilado em represália pela destruição de um trem de tropas. Mais tarde, seu primo também foi fuzilado. E seu amado meio-irmão Ian, foi enviado para um campo de concentração, deixando Audrey e sua mãe por sua própria conta.
Certa vez, durante um dos periódicos cercos de pessoas para os campos de trabalho, os alemães detiveram Hepburn e a colocaram dentro de um caminhão. Só havia um guarda quando o caminhão foi esvaziado, assim ela escapuliu e se escondeu num galpão abandonado. O magro lanche que ela trazia na sua mochila escolar logo acabou e ela entrou em estado de choque. Sofrendo de fome e frio, ela permaneceu no galpão, certa de que seria capturada e fuzilada, se saísse. No fim de tudo, ela conseguiu voltar para casa, e então descobrir que ficara ausente durante três semanas.
Em setembro de 1944, os holandeses acreditaram que sua libertação estava próxima, enquanto os pára-quedistas americanos e britânicos aterrizavam na Holanda. Eles eram parte da Operação Market-Garden, uma ofensiva aeroterrestre destinada a atravessar o Rio Reno em Arnhem. Entretanto, reforços vindos por terra foram bloqueados e, apesar de uma feroz resistência, a cidade recaiu em mãos alemãs. A maioria dos pára-quedistas britânicos que saltaram sobre Arnhem foram capturados. Os poucos que escaparam foram auxiliados pelas pessoas da cidade, incluindo os Hepburns, que fizeram tudo que podiam, e até mesmo esconderam seis britânicos dentro dos seus guarda-roupas enquanto os alemães revistavam as casas próximas.
Logo após a batalha, a casa dos Hepburn foi bombardeada e, apenas com as roupas do corpo, eles se mudaram para a casa de vizinhos. Infelizmente, soldados alemães estavam usando o telhado da nova residência deles como observatório. Quando os britânicos finalmente capturaram a cidade, meses depois, naturalmente presumiram que os holandeses dentro da casa eram colaboracionistas e os mantiveram detidos sob mira de armas. Foi Audrey quem os convenceu (em inglês) de que eles não deviam ser punidos. Livres, por fim, ela diria mais tarde, “Liberdade tem cheiro de cigarro inglês.” A Holanda foi o país da Europa ocidental mais afetado pelas conseqüencias não-militares da guerra. A fome dos anos de 1944-45, causou inúmeras mortes, e afetou a saúde de Audrey Hepburn de forma permanente. As deficiências de nutrição alteraram seu metabolismo de forma que ela não conseguia adquirir peso, o que gerava comentários maldosos sobre sua magreza, nos filmes de Hollywood.
Audrey Hepburn assistiu como os judeus de Arnhem foram arrebanhados, os homens separados das mulheres, e todos embarcados para os campos de concentração. Ela viu as infindáveis colunas de refugiados, arrastando-se, alguns deles carregando seus mortos. Ela viu centenas sendo jogados para fora da estrada, muitos sendo baleados por caminhões alemães. Ela presenciou seus amigos e familiares serem mortos e seus pertences roubados. Para resumir suas experiências de tempo de guerra, a estrela de A Princesa e o Plebeu (1953), Sabrina (1954) e Bonequinha de Luxo (1961), iria dizer, “Nunca desconte nada que você ouça ou leia sobre os nazistas; eles são piores do que qualquer coisa que você possa imaginar.”
MEL BROOKS.
Em todas as guerras, algumas vezes se encontram elementos de comédia. Mel Brooks foi recrutado em 1944 e designado para a unidade de comando de um batalhão de engenheiros, dez dias após a conclusão da Batalha do Bolsão (a ofensiva alemã nas Ardenas em dezembro de 1944) quando os alemães estavam em franca retirada e jogando fora qualquer equipamento que atrapalhasse enquanto corriam para o leste.
Um dia, Brooks e alguns colegas engenheiros viajavam num jipe quando avistaram fuzis Mauser alemães abandonados no lado da estrada. Logo descobriram que os isoladores de vidro dos postes telefônicos davam excelentes alvos, estilhaçando-se dramaticamente quando atingidos. Depois de algum tempo, Brooks e os outros jogaram os fuzis fora e, muito divertidos, voltaram para o quartel-general. Lá, o lugar estava em polvorosa. Ordens eram gritadas. Papéis voando por todo lado. Todo mundo estava correndo em todas as direções.
“Que está acontecendo?” Perguntou Brooks.
“Os alemães se infiltraram na nossa retaguarda e cortaram todos os fios telefônicos!”
Pensando rápido, Brooks deu um passo à frente.
“Senhor, eu me apresento como voluntário para sair e reparar os fios que os alemães destruíram!” gritou ele.
Assim Mel Brooks voltou para o lugar onde ele e seus colegas passaram a tarde, reparou as linhas que eles mesmos haviam danificado e, assim, salvou toda a sua unidade de um “contra-ataque” alemão de surpresa.
LEE MARVIN.
Embora Lee Marvin seja mais lembrado por seus papéis nos cinema como um major durão (Os Doze Condenados, 1967) ou um grisalho sargento (Agonia e Glória, 1980) ambos do Exército, na verdade ele foi um fuzileiro naval. Marvin desejava tanto lutar que, mal saiu da escola, foi se alistar. Ele participou de 21 assaltos anfíbios nas Ilhas Marshalls – violentos pequenos combates onde as posições japonesas tinham de ser destruídas uma por uma.
Marvin, que era apelidado Capitão Marvel por seus colegas fuzileiros, foi designado para o 1o Pelotão, Companhia “Item”, III Batalhão, 24º Regimento da 4ª Divisão de Fuzileiros Navais. Sua fração era designada, os “scout-snipers” (batedores-tocaieiros). Normalmente, esse tipo de unidade desembarcava de destróieres de alta velocidade convertidos em transportes de tropas de assalto, antes da invasão principal. Na escuridão, ao alvorecer, eles se lançavam ao mar em pequenos botes de borracha e remavam para a linha de praia onde demarcavam as rotas para os LCI (Landing Craft Infantry, ou Embarcações de Desembarque de Infantaria) da força principal de invasão.
Em Saipan, (junho de 1944) entretanto, Marvin e seu pelotão desembarcaram com a força principal numa das primeiras vagas de assalto na praia Amarelo 2, logo ao sul de Challantanoa. Quando os canhões navais americanos cessaram seus disparos, os artilheiros japoneses saíram de seus abrigos e abriram fogo sobre as praias. Granadas de todos os tamanhos imagináveis choveram, metralhadoras Nambu varriam as áreas de desembarque e morteiros atuavam nos alcances mais curtos. A unidade de Marvin rastejou até a proteção temporária de uma extensa trincheira, apenas para receber granadas de artilharia japonesa diretamente sobre sua posição. Compreendendo que voltar atrás seria um suicídio e ir para a frente apresentava a mesma possibilidade, eles avançaram, assim mesmo. Muitos não puderam fazer isso, nunca mais.
Já era noite quando os japoneses contra-atacaram. Grudado na areia, Marvin sentiu uma bala atravessar a sola da sua bota esquerda. O choque foi tão violento em sua perna que ele não estava certo se havia sido atingido ou não. O próximo tirou acertou o chão bem em frente ao seu rosto, espalhando areia e detritos nos seus olhos, cegando-o temporariamente. Então os japoneses estavam tão próximos que Marvin podia sentir a descarga do cano de um fuzil inimigo. Foi aí que o último tiro penetrou suas costas próximo das nádegas.
“Jesus Cristo, fui atingido!” gritou.
“Cale-se! Todo mundo foi atingido!” respondeu o enfermeiro.
Ele saberia mais tarde que sua unidade havia sido pega numa emboscada japonesa consistindo de 27 embasamentos de armas.
Marvin foi arrastado pelos socorristas. Quando seus companheiros o viram, gritaram, “Ei, o Capitão Marvel foi atingido na bunda!”
Caminhando, aos tropeções, Marvin, com um grupo de feridos que podiam caminhar, voltaram para o posto de socorro do batalhão. No caminho, mais homens caíram ante as balas japonesas. Marvin agarrava sua Colt 45 para o caso de precisar dela numa emergência. Ele ainda estava em choque, e a dor ainda não havia começado quando ele recebeu sua primeira dose de morfina.
Mas então, os japoneses atacaram de novo e toda a área de retaguarda foi evacuada tão rápido quanto possível. Marvin foi um dos últimos a ser retirado, em cima de uma padiola amarrada a um jipe debaixo de fogo. De volta à praia, foi transportado para uma LCM (Landing Craft, Mechanized ou Embarcação de Desembarque de Viaturas Mecanizadas) que rumou para o navio-hospital Solace. A primeira coisa que ele se lembrava depois de toda a sujeira e sangue do combate era de estar olhando para os brilhantes e bem engraxados sapatos de um enfermeiro.
Lee Marvin iria receber tratamento em 13 hospitais para o extenso ferimento que rompeu seu nervo ciático. Ele foi condecorado com a Purple Heart (Coração Púrpura), é claro, mas seus pesadelos iriam continuar por muito, muito tempo.
Na revista “Playboy” americana de janeiro de 1969, Lee Marvin deu uma entrevista na qual relembrou o momento em que foi ferido:
Playboy: Houve algum momento durante o combate quando você achou que o momento final havia chegado?
Marvin: Sim. Eu fui ferido durante um tiroteio em 1944. Eu estava com a Companhia “I” do 24º de Fuzileiros Navais, 4ª Divisão. Nós fomos pegos numa emboscada, seis ou oito quilômetros no interior, numa área conhecida como Vale da Morte. Eu estava na ponta com um companheiro quando de repente começamos a receber fogo no flanco direito. Estávamos atraindo um porção de fogo de metralhadora à queima-roupa. Meu companheiro apontou para uma palmeira a cerca de 3 metros e subitamente foi pipocado – bem através do pulmão. O sangue era rosado; você sabe que é um tiro no pulmão. Ele caiu e eu enfiei o dedo no buraco para tentar impedir que o pulmão entrasse em colapso, mas ele já estava morto. Eu comecei a atirar para tentar impedir que avançassem contra nós. O inimigo estava desfechando um fogo cruzado por trás de nós. Foi um tiroteio de uns 15 minutos e eu acho que não pegamos nem um só “japa”. Eles dizimaram a companhia.
Playboy: Onde você foi atingido?
Marvin: Se você quer dizer fisicamente, existem duas partes proeminentes de seu corpo aparecendo quando você está deitado no terreno no meio de um tiroteio – sua cabeça e sua bunda. Ou você é morto ou é baleado na bunda, ou um ou outro. Apenas os fuzileiros navais são baleados na bunda – sabia disso? Eu nunca vi um marinheiro ou um soldado de exército que tenha levado um tiro na bunda. Mas foi aí que eu fui atingido. Levei muito tempo para cair fora, já que não podia andar, portanto eu rastejei de volta através do matagal até que cheguei numa clareira. Haviam dois sujeitos junto comigo. Eu disse, “Me ponham de pé.” Eles fizeram isso e eu manquejei, e deslizei para o matagal no outro lado. Eu fiquei por trás das árvores e um sujeito veio por cima de mim. Então ele foi baleado através da espinha e caiu em cima de mim, morto. Eu não consegui afastá-lo.
Alguém finalmente me pôs numa padiola e me levou para o posto de socorro do batalhão. O médico estava lá de pé com duas pistolas japonesas enfiadas no cinturão, sem camisa, e ele disse, “Você precisa de transfusão de sangue? E eu disse, “E como vou saber essa porra?” Eventualmente, eles me puseram num jipe-ambulância e me levaram para a praia e então para um navio-hospital chamado “Solace”.
(...)
Muitos outros astros e estrelas serviram ou sobreviveram à guerra, mas cobrir todos eles exigiria muitos volumes. Isto é apenas um exemplo. Tenham sido voluntários para o combate ou recrutados, lutando como soldados ou esquivando-se de bombas como civis, a Segunda Guerra Mundial afetou profundamente os principais homens e mulheres de Hollywood. Embora eles sempre sejam lembrados por seus papéis nas telas – devemos lembrá-los, também, por seus papéis e serviços fora dela.
___________________
Extraído de Military Heritage, Outubro de 2000.
(1): United Services Organization, ou Organização de Serviços Unidos, instituição não-governamental, sem fins lucrativos, destinada a dar apoio moral a todas as unidades combatentes dos Estados Unidos.
(2): Pra ver como os filhos saem diferentes dos pais. Jane Fonda, apesar de ter sido boa pra kct, foi uma vadia que traiu seu país durante a Guerra do Vietnam.
Editado pela última vez por Clermont em Sáb Nov 05, 2011 7:01 pm, em um total de 4 vezes.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55562
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2834 vezes
- Agradeceram: 2499 vezes
A Estrear BREVEMENTE:
"V FOR VENDETTA"
c/ Natalie Portman/ Hugh Weaving
Site oficial:
http://vforvendetta.warnerbros.com/
Fotos do Trailer:
http://www.missportman.com/gallery/thum ... ?album=247
Set against the futuristic landscape of totalitarian Britain, V For Vendetta tells the story of a mild-mannered young woman named Evey (Natalie Portman) who is rescued from a life-and-death situation by a masked vigilante known only as “V.” Incomparably charismatic and ferociously skilled in the art of combat and deception, V ignites a revolution when he detonates two London landmarks and takes over the government-controlled airwaves, urging his fellow citizens to rise up against tyranny and oppression. As Evey uncovers the truth about V’s mysterious background, she also discovers the truth about herself – and emerges as his unlikely ally in the culmination of his plot to bring freedom and justice back to a society fraught with cruelty and corruption.
"V FOR VENDETTA"
c/ Natalie Portman/ Hugh Weaving
Site oficial:
http://vforvendetta.warnerbros.com/
Fotos do Trailer:
http://www.missportman.com/gallery/thum ... ?album=247
Set against the futuristic landscape of totalitarian Britain, V For Vendetta tells the story of a mild-mannered young woman named Evey (Natalie Portman) who is rescued from a life-and-death situation by a masked vigilante known only as “V.” Incomparably charismatic and ferociously skilled in the art of combat and deception, V ignites a revolution when he detonates two London landmarks and takes over the government-controlled airwaves, urging his fellow citizens to rise up against tyranny and oppression. As Evey uncovers the truth about V’s mysterious background, she also discovers the truth about herself – and emerges as his unlikely ally in the culmination of his plot to bring freedom and justice back to a society fraught with cruelty and corruption.
*Turn on the news and eat their lies*
-
- Intermediário
- Mensagens: 262
- Registrado em: Dom Nov 06, 2005 1:32 pm
- Localização: Osório, RS, Brasil
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
Re: A Fera da Guerra
Spetsnaz escreveu:
Título:
A Fera da GuerraTraduziram errado.
Título Original :
The Beast
Sinopse:
Afeganistão,1981.A União soviética está bloqueada numa fútil e sangrenta batalha com as guerrilhas Mujahedeen. Separados de sua patrulha, a equipe do tanque russo T-62 se envolve num jogo mortal de gato e rato com os insurgentes locais, liderados por Taj (Steven Bauer). O tirânico comandante do tanque, Daskal (George Dzundza),espalha destruição em uma pacífica aldeia afegã, levando os valores morais do motorista do tanque, Koverchenko (Jason Patric),ao seu limite máximo. Prevendo um motim, o psicótico Daskal abandona o seus comandados para morrer no deserto nas mãos dos rebeldes e finalmente encontrar-se com seu próprio destino.
Elenco:
Jason Patric, Stephen Baldwin, Steven Bauer
Direção:
Kevin Reynolds
--------------------------------------------------------------------
Infos sobre o T-62:
http://www.globalsecurity.org/military/ ... a/t-62.htm
Algumas fotos do T-62:
--------------------------------------------------------------------
Esse filme é muito da hora galera, homem VS tanque, muito legal mesmo vale a pena assistir.
Se não tentar, nunca vai chegar onde deseja.
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
- Moacir Barbosa de León
- Intermediário
- Mensagens: 139
- Registrado em: Seg Jul 25, 2005 3:28 pm
- Localização: Porto Alegre - RS
Pow!! Até agora vcs colocam bons filmes americanos, como os melhores (com poucas exceções), como se outros paises não fizessem, também bons filmes. Sugiro: Cruz de Ferro, Esperança e Glória, Nada de Novo no Front Ocidental, A Ponte, Argelia, Midway, A Verdade Sobre o Vietnã, U571 A Batalha do Atlântico, A Noite dos Generais, O Comando dez de Navarone, África Adeus (documentário), Guerra e Paz (Russo), Tobruck, El Alamein, Outros paises como o Japão e India, devem ter feito maravilhas que não estão ao nosso dispor porque as[b] distribuidoras de fimes[/b] são dos USA!!!
"Diga a seu chefe que assinaremos a paz com o Império com o sangue do primeiro invasor estrangeiro que atravessar a fronteira. Pois antes de tudo somos brasileiros”. David Canabarro (Comandante Farroupilha)