Avex. Helicopteros de ataque, porque nao?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Qual o melhor Helicoptero de ataque para o EB e MB?

1. AH-64 APACHE
0
Não há votos registrados
2. AH-2A Rooivalk
5
28%
3. AH-1Z COBRA
2
11%
4. TIGER
3
17%
5. MI-28 HAVOC
3
17%
6. KA-50/KA-50-2/KA-52
5
28%
 
Total de votos: 18

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FCarvalho
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Avex. Helicopteros de ataque, porque nao?

#1 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 06, 2003 8:14 pm

Ola a todos.
Bem como todo mundo ja deve saber este tema ja foi bastante explorado, ainda que indiretamente, em outros topicos.Mas sempre acreditiona boa e velha discursao e o assunto nao ter sido totalmente fechado, lancei esta enquete para que cada um de nos possa optar e justificar suas escolhas do que seria um provavel helicoptero de ataque tanto para o EB quanto para a MB, caso viessemos poder dispor deste vetor, que acredito, nao esta tao longe assim.
Em relacao a minha opcao penso ser o Denel AH-2A Rooivalk a melhor escolha, por tres motivos basicos:
1. mesma motorizacao dos AS532 MK I Cougar do EB, cujo motores ssao fabricados sob licenca na Africa do Sul, com possibilidade de convercao para os RTM que equipam os Apaches ingleses, seguundo a propria Denel. Este quesito e muito importante, ate porque penso, mais cedo ou mais tarde o Cougar vai acabar se tornando o helicoptero medio padrao das FA`s, apesar dos Black Hawk;
2. Amarmento nacional. Esta possibbilidade e verdadeira e factivel nas atuais consdicoes nacionais. Temos indsutrias,como a Avibras e IMBEL,dentre outras capacitadas a desenvolver,produzir e instalar armamento de suas linhas no referido vetor, liberando-nos de um eventual, mais possivel embargo de armas;
3. eletronnica e logistica semelhantes as aeronaves francesas ja operadas na Avex e na MB, diminuindo assim custos operacioanis, treinamento e manutencao.

o custo provavel desta aeronave esta cotado em US$ 25 milloes, mas acredito que este valor alem de negociavel, pode ser diminuir bastante com as exportacoes e com a aquisicao de quantidades expressivas do mesmo.
dentro da atual organizacao operacional de comando e adm. do EB, acredito que 126 aeronaves seriam o numero adequado para podermos equipar 7 esquadroes com 18 aeronaves cada, distribuidos pelos comandos militares de area, e assim dando o respaldo de apoio aereo aproximado tao necessario e faltoso as nossas infantaria e cavalaria.Com relacao as 18 aeronaves, operacioanlmente teriamos apenas 12 aeronaves, com o restante na reserva, treinamento e substituicoes.
Ah sim antes que me esqueca, este vetor contaria com tatal liberdade de uso por nossas forcas, nos livrando de eventuais limitacaoes que aeroanves vindas da europa e EUA possam ter.

Abracos aa todos.




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#2 Mensagem por Brasileiro » Sex Jun 06, 2003 8:41 pm

Se fossem compradas 100 unidades por 20 milhões sairia a 2 bilhões de Dólares, e ainda umas 30 ou 40 para a marinha sairia por cerca de 750 milhões, sem contar o armamento, que poderia ser nacional.
O exército e a Marinha bem que poderiam usar o Fog-mp, eles (da Avibrás) estão desenvolvendo uma versão com alcance de 60Km e possivelmente com camera TV IR, é um míssil que tem um carretel de fibra ótica, parecido com fio de pipa, só que feito de fibra ótica, conforme o míssil vai embora o carretel desenrola, e por esse fio passa os comandos do controlador e as imagens.




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#3 Mensagem por César » Sáb Jun 07, 2003 12:17 am

Não sei tanto sobre helicópteros de ataque, mas acho que a melhor opção seria a do Eurocopter Tiger. Se não me engano, grande parte das ações da Helibrás pertencem à Eurocopter, produtos desta empresa são produzidos pela Helibrás aqui no Brasil.
O Tiger talvez pudesse ser produzido(ou ao menos montado, com transferência de tecnologia) aqui no Brasil, garantindo uma maior independência. O desempenho técnico dele também é excelente pelo que pude ler em alguns lugares, parece que a Austrália selecionou ele como seu novo helicóptero de ataque.
Sobre as outras opções: O Rooivalk seria uma boa, mas sem possibilidade de pordução local como o Tiger. o Mi-28 e Ka-50, acho que além de caros, teria o agravante do EB ter que se adaptar à manutenção deles. O AH-64 nem pensar! Nunca teremos pordução local e transferência de tecnologia. O resto dos helicópteros eu conheço muito pouco para opinar.

Mas querem saber? Se o Brail algum dia comprar um, provavelmente será um mais barato, como o Cobra, ou se der zebra um Mi-24.

Abraço a todos!




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#4 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Jun 07, 2003 12:36 am

O Rooivalk não é da África do Sul? Acho que se fosse para o EB adquirir esse tipo de vetor, o que já foi dito aqui que isso não irá acontecer no momento, talvez ele fosse uma boa opção pelo recente acordo assinado entre o Brasil e a África do Sul. O que acham? Alguém tem a ficha técnica dele?




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#5 Mensagem por VICTOR » Sáb Jun 07, 2003 10:08 am

Country of Origin: South Africa
Builder: Denel Aviation / Atlas Aircraft Co
Rotor Diameter 15.22m
Length 18.65m
Height 5.15m

Weight: 5730 kg empty
8750 kg maximum takeoff
Engine 2 Makila 1K2 Turboshaft (1845 shp)

Maximum speed 309 km/h
Cruising speed 278 km/h
Maximum range
- 700 km on internal fuel
- 1260 km with external tanks
Endurance: 3 h 36 min or 6 h 52 min with external fuel tanks
Service Ceiling: 20,000 ft

Armament 20-mm-cannon (with 700 round)
8 or 16 x anti-tank missiles, ZT-6 Mokopa with laser or millimetre-wave guidance
4 x Matra BAe Dynamics Mistral AAM
2 x Denel V3P AAM38 or 76 x unguided rockets

Crew 2 in tandem (pilot and weapons systems officer)

Nota: O Rooilvalk é 50% mais pesado que o Tiger.
http://www.globalsecurity.org/military/ ... oivalk.htm
http://www.flug-revue.rotor.com/FRTypen/FRRooiva.htm




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#6 Mensagem por LEO » Sáb Jun 07, 2003 6:02 pm

Pela maior quantidade da dados, não sei... acho que o Mi-24 seria uma boa opção:


Dados - em inglês.


Fonte - FAS

Country of Origin Russia
Builder MIL
Date of Introduction 1976 (HIND D)
Role Assault, gunship, antitank
Similar Aircraft AH-1 Cobra (all models), UH-60 Black Hawk, AH-64 Apache, Mangusta A129
Blades Main rotor: 5
Tail rotor: 3
Rotor diameter Main Rotor : 17.3 meters
Tail Rotor: 3.9 meters
Wing span 6.5 meters
Length Length : 21.6 m (rotors turning)
Length : 17.5 m (fuselage)
Height 13 ft., 11 in.
6.5 meters (gear extended)
Cargo Compartment Dimensions Floor Length: 2.5 meters
Width: 1.5 meters
Height: 1.2 meters
Weight Maximum Gross: 11,500 kg
Normal Takeoff: 11,100 kg
Empty: 8,500 kg
Fuel Internal: 1,840 liters
Internal Aux Tank (in cabin): 1,227 liters
External Fuel Tank: 500 liters ea.
Engine 2 x 2,200 shp Isotov TV-3-117 turbines
Maximum speed 168 mph / 335 km/h
Cruising speed 295 km/h
Range Normal Load: 450 km
With Aux Fuel: 950 km
Service Ceiling 4,500 meters
Hover out of ground effect: 1,500 meters
in ground effect : 2,200 meters
Vertical Climb Rate 15 m/s
Max “G” Force 1.75 g
Standard Payload Internal load: 8 combat troops or 4 litters
External weapons load: 1,500 kg
External load (no weapons): 2,500 kg
Armament 12.7-mm 4x Barrel Machinegun, YaKB-12.7:
Range (m): (practical) 1,500
Elevation/Traverse: 20° up to 60° down/ 120°
Ammo Type: HEFI, APT, Duplex, DuplexT
Rate of Fire (rpm): up to 4,500 (pilot selectable)

30-mm Twin Barrel Cannon, GSh-30K:
Range (m): (practical) 4,000
Elevation/Traverse: None (rigidly mounted)
Ammo Type: HEFI, HEI, APT, APE, CC
Rate of Fire (rpm): 300, or 2,000 to 2,600

750 - 1x twin 30-mm gun, or
1,470 - 12.7-mm 4 barrel turret gun
2-12 - AT-2C or AT-6C Spiral ATGMs
2-4 - 80-mm S-8 rocket pods (20 ea.)
2-4 - 57-mm S-5 rocket pods (32 ea.)
940 - GSh-23L twin 23-mm MG pods
4 - 250-kg bombs FAB-250
2 - 500-kg bombs
500 liters External fuel tanks

Most Probable Armament
HIND D: Turret-mounted 4-barrel 12.7-mm Gatling type machinegun, 57-mm rockets, AT-2C/ SWATTER ATGMs.
HIND E: Turret-mounted 4-barrel 12.7-mm Gatling type machinegun or twin barrel 23-mm turret gun, 57-mm rockets, AT-6C/ SPIRAL ATGMs.
HIND F: Fixed 30-mm twin gun on the right fuselage side, 57-mm rockets, AT-6C/ SPIRAL ATGMs.

Loaded combat troops can fire personal weapons through cabin windows.

Sensors FLIR, RWR, laser designator
AVIONICS The ATGM targeting system uses a low-level light TV, a laser designator, FLIR, air data sensor, and a missile guidance transmitter.
HIND D versions are primarily daytime aircraft only. Some HIND E and Mi-35 series export versions have upgraded night and weather capabilities, better avionics, weather radar, autopilot, HUD, GPS, NVG compatibility, more armor, and an increased weapons load provided by the French company Sextant Avionique.

Survivability Main and tail rotors electrically deiced.
Infrared signature suppressors can be mounted on engine exhausts.
Radar warning receivers, IFF, Infrared jammer, rotor brake, chaff and flares.
Armored cockpit.

Crew Two (pilots in tandem cockpits)

User Countries At least 34 countries -- Armenia, Afghanistan, Algeria, Angola, Belarus, Bulgaria, Cambodia, CIS, Cuba, Czech Republic, Ethiopia, Georgia, Germany, Hungary, Iran, Iraq, Libya, Mongolia, Mozambique, Nicaragua, North Korea, Peru, Poland, Slovakia, South Yemen, Syria, Ukraine, Vietnam



Pela "tradição" de produtos de procedencia ruusa, este deve ser mais barato que muitos helis do tipo, só resta saber se não vai vir o papo de desconhercermos materiais russos, de supostos riscos da aquisição do material e etc.

Acho que pra começar, pensando como estamos, uns 10-12 daria pra começar, depois poderiamos adquirir mais unidades ou modernizar.


Abraço




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#7 Mensagem por Fox » Sáb Jun 07, 2003 6:35 pm

Blz Pessoal,

Eu sou totalmente a favor das FA’s brasileira (EB e MB) possuir helicóptero de ataque.

O Rooivalk e um excelente vetor, porem a África do Sul só adquiriu 12 unidades dessa aeronave, e a única licitação que participou, ele perdeu para o Tiger. Com isso, fico na duvida com relação ao custo de aquisição colocado pelo FCarvalho (US$ 25 milhões), pois todos nos sabemos que as primeiras aeronaves são mais caras, porque muitas vezes estão embutidos o custo do projeto, então 12 aeronaves seria um numero muito pequeno para consumir esses custos.
O grupo Eurocopter irá comercializar o Rooivalk, oferecendo aos seus clientes o Tiger como Helicóptero de ataque médio (6 Ton) e o Rooivalk como Helicóptero de ataque pesado (8,75 Ton), isso seria um fator muito importante para a continuidade desse projeto.

Na atualidade acho que melhor opção seria o Tiger, por se tratar de uma aeronave leve, de boa qualidade, com uma futura carteira de pedidos considerável e comercializada pela Eurocopter, que e uma empresa que as FA’s brasileira já estão acostumada a trabalhar.

Planos de aquisição do Tiger:

França =215
Alemanha = 212
Austrália = 22
Espanha = ?

Considerando que 65 % dos planos de aquisição do Tiger pela França e Alemanha sejam efetuados, teríamos então uma carteira de pedidos de aproximadamente 300 aeronaves (França, Alemanha e Austrália).

O Apache e o Cobra esbarraria nas restrições dos EUA. O MI-28 ainda não possui nenhum operador na atualidade, alem de ter perdido a concorrência com o KA-50, na Rússia. O KA-50/KA-50-2/KA-52 e uma excelente aeronave, com de 10,8 Ton, mas já li algumas noticias que seria uma aeronave cara de ser operar.

Com relação à quantidade de 126 aeronaves, acho um numero muito elevado, na minha opinião o EB teria que possuir no máximo 50 unidades, possibilitando a aquisição de mais aeronaves de transporte médio e pesado. Para forma uma dobradinha com o Tiger, poderia ser executada uma modernização nos Fennec do EB, possibilitando o uso de míssil ar-ar e anticarro, entre outros.
Em um futuro próximo poderíamos contar com 50 Tiger, 19 Fennec, 36 Panther, 25 Cougar, 4 Blackhawk e 16 Esquilo , Total = 150 Helicópteros (EB).

Com relação a MB possuir Helicóptero de ataque, na minha opinião teria que opera-los embarcados, para auxiliar nas operações do CFN, agora se forem para operar em terra, acho desnecessário, pois essa função e do EB. Então para a MB possuir Helicóptero de ataque, ela teria que adquiri uma embarcação para opera-los, já que na atualidade a MB não possui nenhuma embarcação do tipo.

Agora caindo na real, se o Brasil hoje contasse com pelo menos 16 unidades, nem precisaria ser propriamente helicóptero de ataque, poderia ser helicópteros adaptados para essa função (Fennec, BO-105, EC-635, A-109, etc), já proporcionaria uma grande melhoria na capacitação do EB.

Leo concordo com você com relação ao Mi-24/25/35, mas como uma opção de material usado.

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#8 Mensagem por Walker » Sáb Jun 07, 2003 7:05 pm

César escreveu: O Tiger talvez pudesse ser produzido(ou ao menos montado, com transferência de tecnologia) aqui no Brasil, garantindo uma maior independência...



Se eu fosse vcs esqueceriam essa bobagem de transfêrencia de tecnologia, isso não existe no Brasil...Até as lentes plásticas das luzes de formação do SA365K são importadas e ninguem tem coragem de fabricar esse pedaço de plastico colorido no Brasil e se fabricassem ficaria mais caro do que o importado da frança...




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#9 Mensagem por LEO » Sáb Jun 07, 2003 7:09 pm

Leo concordo com você com relação ao Mi-24/25/35, mas como uma opção de material usado.


É... não tinha pensado na opção de material usado, mas é uma boa ideia, já que a Rússia tem Mi-24 de sobra, principalmente no Exercito e, poderiam ser vendidos pelo menos pela metade do preço, já que são usados. Também haveria outras opçoes de materiais usados, pois muitos países operam o Mi-24, até a Nicaragua, Afeganistão, Moçambique tem uma aviação genuinamente de ataque e nós... não.

E, pra terminar, acho que o Mi-24, também poderia ser um quebra-galho como helo. de transporte leve, já que pode carregar um certo número de soldados, e é um dos mais rápidos helicopteros existentes, que atinge até 335 km/h.

E então, não seria uma boa opção, principalmente para o EB?


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#10 Mensagem por Fox » Sáb Jun 07, 2003 9:22 pm

Blz Leo,

E realmente, a Rússia possui uma boa quantidade de MI-24, aproximadamente 890 aeronaves.

Eu acho que seria uma boa opção para o EB a aquisição e modernização do MI-24, agora para a MB já não seria, justamente pelas dimensões e peso.

O MI-24 e bastante versátil, um bom exemplo e essa figura que vou postar abaixo, inicialmente olhando a figura eu pensei que esse liquido despejado se tratava de alguma arma química, mais observando a figura, conseguir compreender que o MI-24 estava sendo empregado no combate ao incêndio.

Imagem

Ate mais................................................................................

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Re: Avex. Helicopteros de ataque, porque nao?

#11 Mensagem por Walker » Dom Jun 08, 2003 10:36 am

[quote="FCarvalho
...dentro da atual organizacao operacional de comando e adm. do EB, acredito que 126 aeronaves seriam o numero adequado para podermos equipar 7 esquadroes com 18 aeronaves cada, distribuidos pelos comandos militares de area, e assim dando o respaldo de apoio aereo aproximado tao necessario e faltoso as nossas infantaria e cavalaria.Com relacao as 18 aeronaves, operacioanlmente teriamos apenas 12 aeronaves, com o restante na reserva, treinamento e substituicoes.
Ah sim antes que me esqueca, este vetor contaria com tatal liberdade de uso por nossas forcas, nos livrando de eventuais limitacaoes que aeroanves vindas da europa e EUA possam ter.

Abracos aa todos.[/quote]

Muito boa sua sugestão utópica e inviável de "apenas" 126 Helicópteros de ataque, divididos em mais 3 esquadrões inexistentes(sem falar na implantação de mais três unidades de manutenção pesada de 3º e 4º escalões)...
Me parece que vc está totalmente por fora da situação atual da AvEx que já cogita diminuir sua frota dada as limitações de orçamento militar que vem sofrendo. O EB atualmente possui uma "divida externa" graças a atual e limitada AvEx existente e dificilmente esse formato que vc propõe existirá em pelos menos uns 100 anos, ou seja não estaremos aqui para ver...
Isso sem falar que seria uma frota de aeronaves de ataque, as quais não possuem nenhuma utilização prática em tempos de paz e como não teremos dinheiro nem para armá-las adequadamente, não servirão para M nenhuma, nem seguer transportar um soldado ferido...




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#12 Mensagem por LEO » Dom Jun 08, 2003 2:28 pm

A "proposta" de 126 helicopteros, foi claramente uma suposição, como um tipo de "modelo ideal" para a AvEx, pois mesmo com os atuais 77 helicopteros (tem ainda mais 6 que ainda chegarão) de uso para transporte leve, pesado e de uso geral, a AvEx não deve conseguir ter 100% de dispnibilidade, muito menos se somassemos mais 126 helicopteros a esse todo, mas levando em consideração a situação atual do EB e das FA's do país, mais pra frente, quem sabe....


Embora, acho que o EB, deveria ter, mesmo que em pouco número, um certo número de helicopteros especialemente para a função de ataque.


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Avex tupiniquim

#13 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 09, 2003 7:25 pm

Olá Walker, me parece que você não tenha entendido que o que propus é tão somente uma suposição baseada na atual disposição do EB.
Quanto a ela ser utópica, concordo com você, já inviável, talvez não tivesse tanta certeza;na GM II muita ~gente~ dizia que a FEB não iria a lugar nenhum, no entanto ela foi, para o desgosto dos defamadores, e fez até bem mais em campos da Itália do que se esperaria de uma divisão de neófitos tupiniquins mal armados, treinados e equipados. Em matéria de Estado e politica, neste país pode-se esperar qualquer coisa. Volto a reafirmar que 126 unidades ~apesar~ de parecer um numero exessivo,é uma quantidade referencial em relação as necessidades operacionais do EB; veja que falo de operacionalidade, não estou levando em consideração a eterna pindaíba orçamentária que as FA's vejetam; Caso esta seja um dia superada, e acredito o será, cedo ou tarde, esta quantidade que propus seria um mínimo referencial para ser alcançado como ojetivo para efeito de dissuação operacioanl efetiva.
Quanto a diminuiçãO da Avex, nisto meu amigo você tem melhor ciência do que eu, é resultado de uma longa e penosa situação de desprestígio e ma fé para com todas as FAs,e não que será resolvida com bravatas ou melindres anti-governo, seja este qual for, mas com trabalho,dedicação,e por incrivel que pareça, muita diplomacia do alto comando das FA's junto ao governo, congresso e sociedade.
Em relação a situação da Avex, conheco-a relativamente bem como de resto o EB e demais forças. Não sou nenhum especialista, mas acompanho a área o tempo suficiente para saber o bastante para evitar falar bobagens desnecesessárias.
A mentalidade que voçê coloca de que só podemos/devemos comprar material para as FA's se estes tiverem alguma utilidade em tempos de paz, é fruto de um exército que há muito já não combate, e que está por demais envolvido com as mazelas sociais que temos; fica mais dificisl ainda tentar convercer alguem de que as FA's preceisam ser equipadas, quando elas mesmas distorcem seu caminho servindo de tapa buraco para a incapacidade e incompetência das demais áreas do EStado.
Se não podemos adquirir helicopteros de ataque porque eles não nos seriam ~úteis~ em tempos de paz, então porquer comprar veículos de combate, canhões ou obuseiros, fuzis e qualquer outra coisa para as FA's, se estes não servem para nada em tempos de paz? Para que queremoos então forças armadas, se vivemos em paz, se nosso povo é pacifico, se não temos inimigos externos a nos ameaçar? Pense um pouco, e talvez veja que helicopteros de ataque não nos sejam tão inuteis, pois muita gente lá fora acha que não deveríamos ter FA's.




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#14 Mensagem por César » Seg Jun 09, 2003 10:03 pm

Fala Galera! :wink:

Sobre a melhor opção para um helo de ataque, já falei que eu acho o Tiger a melhor opção. Mas gostaria de perguntar pro pessoal que sabe: Aquela possibilidade que eu levantei de produção(ou montagem) local deles aqui no Brasil pela Helibras, é possível?
Se queremos helicópteros de ataque com um "tchan" a mais do que apenas ataque, o Mi-24 seria melhor opção, pois:1) É provavelmente o mais barato de todos os concorrentes; 2) É um helicóptero muito versátil, podendo ser usado(além da missão de ataque) para transporte de tropas entre outras coisas..

Abraço a todos! :D

César




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#15 Mensagem por Clermont » Seg Jun 09, 2003 10:03 pm

FCarvalho escreveu: A mentalidade que voçê coloca de que só podemos/devemos comprar material para as FA's se estes tiverem alguma utilidade em tempos de paz, é fruto de um exército que há muito já não combate, e que está por demais envolvido com as mazelas sociais que temos; fica mais dificisl ainda tentar convercer alguem de que as FA's preceisam ser equipadas, quando elas mesmas distorcem seu caminho servindo de tapa buraco para a incapacidade e incompetência das demais áreas do EStado. Se não podemos adquirir helicopteros de ataque porque eles não nos seriam “úteis” em tempos de paz, então porquer comprar veículos de combate, canhões ou obuseiros, fuzis e qualquer outra coisa para as FA's, se estes não servem para nada em tempos de paz?



Salve, FCarvalho, Walker e pessoal

Olha, sou um sujeito muito crítico de algumas propostas que me parecem excessivas, quanto à expansão das Forças Armadas. Propostas que desconsideram as realidades do país. Realidades de cunho econômico-social, estratégicas e políticas.

Por outro lado, não se pode permitir que o país caia no extremo oposto, que seria a adoção de uma mentalidade "Costa Rica". Ou seja, um país que desmobiliza suas forças armadas e as transformam numa grande milícia interna.

É difícil, tanto na teoria quanto na prática, estabelecer quais deveriam ser os meios e os números das Forças Armadas brasileiras. Difícil para os frios profissionais, que dirá para nós, os leigos entusiastas. Mas, ao menos, deveríamos considerar como princípio básico, que o nosso país deva ter o conhecimento operacional dos mais modernos meios táticos e técnicos que possam ser utilizados no combate moderno, tais como a Guerra Eletrônica.

Por exemplo, o nosso país talvez tenha sido o ÚLTIMO dos principais países sul-americanos, a adotarem o míssil antiáreo de ombro. Numa época em que países como Chile, Argentina e Peru já possuíam suas aviações de exército, fomos dos últimos a adquirir helicópteros de transporte para nosso Exército. Há poucos anos, os Fuzileiros Navais brasileiros, finalmente, puderam dispor de tanques leves (ou, mais específicamente, caça-tanques) para suas ações de desembarque. E a Marinha ainda está consolidando sua antiga e desaparecida arma aérea da esquadra. Mais de vinte anos após os feitos valorosos da Aviação Naval de nossos “hermanos” portenhos, nas águas do Atlântico Sul.

Então, a questão deveria ser: era militarmente justificável que o Brasil dispusesse de mísseis antiaéreos de ombro? De helicópteros para o Exército? De tanques para os Fuzileiros Navais? E que a Armada dispusesse de seus próprios aviões de combate? Se era – e com certeza, não será nenhum civil que reconhecerá tal necessidade com mais presteza do que os próprios militares – então por quê o Brasil demorou tanto tempo para adquirir tais equipamentos?

Por favor, essa é só uma pergunta retórica! :twisted: Todo mundo com mais de 35 anos deve saber a resposta...

Portanto, no que tange ao debate em questão, devemos nos perguntar: é justificável que o Exército desenvolva uma doutrina operacional de uso de helicópteros de ataque, em apoio às suas formações blindadas? Tal meio de combate, deve ser considerado como útil para exércitos modernos? Pelo número de helicópteros de ataque que as principais potências adquirem, suponho que tal pergunta, também, seja supérflua.

Assim, se tal meio de combate for considerado de importância, aí caímos na disputa com outras necessidades do Exército brasileiro. E caberá aos seus generais, escolherem o que deverá ser priorizado. Em particular, eu creio que além de tal análise dos generais do Exército, deveríamos ter uma avaliação final, de algum escalão militar superior à Força Singular, mas inferior à direção civil do Ministério da Defesa. Mas isto já é outra história.

Então, se os generais entendem que o Exército deva desenvolver uma doutrina brasileira de uso de hlcp de ataque, caberá ao Governo do país, adquirir ou não, os meios adequados a tal projeto.

Quanto à números, como não poderia ser diferente: dependerá das prioridades do Exército e da disponibilidade do orçamento federal. Mas, vamos brincar um pouco de chefe de estado-maior do Exército: será que uns 20 hlcp (p. ex., do tipo escolhido pela galera aqui do fórum) não bastariam para consolidar a tal doutrina?

Indo mais longe na brincadeira: se o Exército, um dia, voltasse a concentrar todas os seus RCC e BIB, numa divisão blindada única, não poderia ser interessante manter todos esses 20 hlcp de ataque, como um "Esquadrão de Aviação Anti-Carro do Exército" como elemento orgânico da hipotética Divisão Blindada?

E aí, gostaram da "denominação regulamentar"? Acho que vou cobrar "royalties" do Exército por isso... :shock:




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