Luís:
Quanto ás fragatas o seu número foi reduzido seguindo a tendência (errada) de reduzir bastante as marinhas caso da Inglaterra, Holanda e Bélgica
e Dinamarca, esta última acabou com os submarinos, mas vai aumentar bastante a quantidade de navios combatentes.
Embora reconhecendo o valor intrínseco da arma submarina, eu acho, e já o defendi por diversas vezes, não só aqui mas no Fórum Armada, quando lá participava, e no Fórum Defesa português que o nosso caminho poderia passar pelo exemplo dinamarquês.
Ou viriam os 3 submarinos, que o contrato permitiria ao deixar a Portugal direitos de preferencia, caso quisesse a 3ª unidade, ou nada.
Sabendo que a taxa de operacionalidade dos 2 U-209PN é bem maior que as dos 3
Albacora que tivemos até há poucos anos, e que por serem novos não exigirão periodos de paragem para manutenção tão prolongados, ainda assim é muita verba para apenas e só 2 meios navais que apesar de furtividade e capacidade de dissuaasão, acabam por sacrificar de maneira letal outras valências da Armada portuguesa, que para a sua política externa fariam mais falta.
Como a capacidade de combate à superfície e escoltas, maior capacidade de projecção de forças por meios navais e aéreos (mais 2 C-130H para a FAP e mais 4 EH-101 e mais 3
Linx para a Marinha), e ainda capacidade de manutenção de uma cadeia logística para manter a longas distâncias essa projecção, através de mais um LPD ou navio logístico tipo Ro-Ro, e mais um AOR novo de grande capacidade, a acrescentar ao actual.
O que acaba por estar mais de acordo com as nossas necessidades do quotidiano (veja-se os casos recentes da Guiné (1998), Timor (1999, 2002) e Líbano (2006).
Tanto para situação de conflito, como para missões de carácter mais humanitário, onde Portugal poderia ser um parceiro de referência no quadro peninsular e da NATO.