FX2 - Qual o melhor caça para a FAB?

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o melhor caça para a FAB?

F-35
17
11%
Eurofighter
23
15%
Rafale
55
35%
Su-37
63
40%
 
Total de votos: 158

Mensagem
Autor
Carlos Mathias

#361 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 21, 2006 11:43 am

Mikhail Simonov was stung by press criticism that this machine was appearing at airshows doing tailslides and Cobras without any underwing stores. So it was promptly fitted with a representative warload consisting of (from port wingtip) - AA-11, AA-11, AA-10, Kh-31P, 6 x OFAB-100-120 bombs on a MER fitted to the port lower intake, KAB-500KR on centreline pylon, Kh-29T on lower Stbd intake, Kh-59M, RVV-AE, AA-11, AA-11 and still did its full show routine! A similar performance was witnessed at an airshow where the Landing Gear could not retracted in a Su-37, but Yevgeny Frolov still went on do perform the show routine without any changes!


Ninguém vai a um show aéreo destes prá ficar fazendo passagens "normais". "full show routine" quer dizer "full show routine", nada menos que isso. Se prá outros aviões não dá, é uma pena.

A supermanobrabilidade e manobras de shows áreos são feitas sem cargas externa, no máximo 02 mísseis ar-ar, e 50% de combustível ou menos, esta não é a realidade operacional, caças com peso de decolagem beirando o máximo permitico, vão ficar restritos a manobras em até 05 g´s, e velocidades baixas e médias, nada de sair voando por aí a MACH 02 em missões típicas, somente em configuração CAP, um caça deve ter em mente este tipo de manobra;


Já coloquei lá acima que essa não é a realidade para os SU-3X + TVC. Muito obviamente que um SU-3X com máx comb e full load não vai ficar voando a + mach 1 e dando cambalhotas, mas ter esta possibilidade sempre será uma vantagem, sempre. Para os que não podem resta o despeito e ficar olhando.

Se quiser provar o contrário, mostre um caso de um caça que faça o seu "show" com uma carga destas ou com o trem de pouso baixado. O resto é o resto. Ah, já sei, não precisa ser manobrável, né?

Uma missão de ataque, deve-se levar o mínimo necessário pra cumprir a missão, o menor número de bombas e cargas externas. A não ser se vc tiver total controle do espaço aéreo e ausência de sistemas AAé adversários.


...E, sendo assim, um caça com uma carga que, para tal caça, seja muito leve, poderá manter seu desempenho de vôo praticamente inalterado, ao passo que um caça inferior, com esta mesma carga, terá sua capacidade degradada em muito maior grau. Daí vem escolta, KC, ter que voar perto da base.... ou deixar os alvos mais distantes intactos e outra restrições dos caças restritos em seu desempenho por cargas de poucas toneladas.




Carlos Mathias

#362 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 21, 2006 11:53 am

Degan, tem um pequeno detalhe que estamos esquecendo. Todo combustível externo acarreta arrasto, menos se for um CFT. Como regra empírica tem-se que para cada 1 unidade de comb nos subalares, consome-se outra unidade meramente para transportá-los. Quer dizer, 1 ton de comb subalar seria como 1/2 deste num tanque interno. Portanto, considerar o comb externo da mesma maneira que um interno é um erro.




Avatar do usuário
Degan
Sênior
Sênior
Mensagens: 4995
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 7:02 pm
Localização: Buin, Chile

#363 Mensagem por Degan » Seg Ago 21, 2006 12:48 pm

Carlos Mathias escreveu:Degan, tem um pequeno detalhe que estamos esquecendo. Todo combustível externo acarreta arrasto, menos se for um CFT. Como regra empírica tem-se que para cada 1 unidade de comb nos subalares, consome-se outra unidade meramente para transportá-los. Quer dizer, 1 ton de comb subalar seria como 1/2 deste num tanque interno. Portanto, considerar o comb externo da mesma maneira que um interno é um erro.


Ok...Carlos, pero:

a) El F-16 porta 42% más de combustible por motor que el Su-30 en la configuración citada...
b) El CFT si tiene drag, que es un 50% mayor al del estanque bajo el fuselaje....pero con mucho más que 50% de combustible...

Loe estanques consumen "cabides" y entregan Drag...pero también logran que un F-16 supere a un Su-30.... :lol: :lol: :lol:




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
PRick

#364 Mensagem por PRick » Seg Ago 21, 2006 7:12 pm

Carlos Mathias escreveu:
Mikhail Simonov was stung by press criticism that this machine was appearing at airshows doing tailslides and Cobras without any underwing stores. So it was promptly fitted with a representative warload consisting of (from port wingtip) - AA-11, AA-11, AA-10, Kh-31P, 6 x OFAB-100-120 bombs on a MER fitted to the port lower intake, KAB-500KR on centreline pylon, Kh-29T on lower Stbd intake, Kh-59M, RVV-AE, AA-11, AA-11 and still did its full show routine! A similar performance was witnessed at an airshow where the Landing Gear could not retracted in a Su-37, but Yevgeny Frolov still went on do perform the show routine without any changes!


Ninguém vai a um show aéreo destes prá ficar fazendo passagens "normais". "full show routine" quer dizer "full show routine", nada menos que isso. Se prá outros aviões não dá, é uma pena.

A supermanobrabilidade e manobras de shows áreos são feitas sem cargas externa, no máximo 02 mísseis ar-ar, e 50% de combustível ou menos, esta não é a realidade operacional, caças com peso de decolagem beirando o máximo permitico, vão ficar restritos a manobras em até 05 g´s, e velocidades baixas e médias, nada de sair voando por aí a MACH 02 em missões típicas, somente em configuração CAP, um caça deve ter em mente este tipo de manobra;


Já coloquei lá acima que essa não é a realidade para os SU-3X + TVC. Muito obviamente que um SU-3X com máx comb e full load não vai ficar voando a + mach 1 e dando cambalhotas, mas ter esta possibilidade sempre será uma vantagem, sempre. Para os que não podem resta o despeito e ficar olhando.

Se quiser provar o contrário, mostre um caso de um caça que faça o seu "show" com uma carga destas ou com o trem de pouso baixado. O resto é o resto. Ah, já sei, não precisa ser manobrável, né?

Uma missão de ataque, deve-se levar o mínimo necessário pra cumprir a missão, o menor número de bombas e cargas externas. A não ser se vc tiver total controle do espaço aéreo e ausência de sistemas AAé adversários.


...E, sendo assim, um caça com uma carga que, para tal caça, seja muito leve, poderá manter seu desempenho de vôo praticamente inalterado, ao passo que um caça inferior, com esta mesma carga, terá sua capacidade degradada em muito maior grau. Daí vem escolta, KC, ter que voar perto da base.... ou deixar os alvos mais distantes intactos e outra restrições dos caças restritos em seu desempenho por cargas de poucas toneladas.


Como falei antes, depois fica zangado, quando me refiro a mentalidade de adolescente.

Vai uma dierença enorme entre fazer algo para aparecer, sacrificando todos os outros parâmetros de vôo, e operar durante uma guerra, neste caso, os parâmetros de vôo são feitos pra cumprir a missão com o menor custo e correr menos perigo.

Por sinal, esta crítica já vem sendo feita há tempos. Com cargas externas inertes e menos de 50% de combustivel interno o que vc tem é um belo show, mas que não estão se traduzindo em ambiente real, ou seja, em vitória bélicas a seu favor. Vc acredita muito em propaganda de armas, como os belos loopings dos Helos Linx Ingleses, só não falam que existe uma preparação de horas para deixar o Helo capaz de executá-los. Em shows aéreos temos versões despojadas de caças com manutenção especial, quando não reforçadas, operando com combustível em torno de 20%, pilotados pelos melhores pilotos de manobras, uma pequena elite. Porém, nem sempre os melhores pilotos de manobras são os ases na hora da guerra, da mesma forma que algumas armas.

Uma configuração dessas para combate é suicida, na medida que não deixa margem para erro, falha ou avarias, e torna a manobrabilidade muito pior, e não adiantar achar que passagens lentas, vão puxar 5 g´s, estou falando em puxar g´s, uma manobra cobra feita a 400 kms não apresenta forças g´s equivalente a uma curva fechada feita a mais de 1.200 km/h, está sim, vencedora para enganar um míssil.

Por sinal, a enorme quantidade de acidentes nestas exibições de caças russos, é sintomática. Numa delas um Mig-29 em passagem lenta, sem cargas externas, perdeu uma turbina por conta da ingestão de um pássaro, o resultado foi perda total, já que a aeronave estava operando no limite(este filme é bastante conhecido).

Num ambiente operacional moderno a chave é conservar energia(velocidade), o caça que manobra lentamente é abatido, não existe manobra lenta que possa enganar um míssil, pelo simples fato do tempo de reação humano estar obsoleto para responder a velocidade da moderna guerra aérea, no qual, o piloto dispõe de alguns segundos para tomar consciência da situação e depois agir.

Por conta disso sugiram a furtividade(o que não é rastreado, não é abatido, nem precisa manobrar) e o avião sem piloto, este sim capaz de fugir de um míssil fazendo manobras, pq pode ter o fator de carga g´s muito superior ao avião com piloto. Mas para termos noção da luta desigual sendo travada, a nova geração de mísseis pode atuar aguentando até 100 g´s de fator de carga. Enquanto que o avião com maior capacidade estrutural de cargas g´s é o M-2000, o único avião com capacidade de 11 g´s, nem mesmo o poderoso SU ultrapassa os 9 g´s. Ainda sim, algo insignificante perto dos 50 até 100 g´s.

[ ]´s




Carlos Mathias

#365 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Ago 21, 2006 11:39 pm

Prick, você está se fixando neste cenário de combate e fechando os olhos para o fato de que TODOS, preste bem atenção, TODOS os fabricantes de caças fazem estas apresentações para demonstrar as possibilidades de seus aviões, mas apenas um o faz com sua carga de combate completa. Não foi preciso a sua pormenorizada explicação para me convencer das limitações impostas pelas cargas dos aviões, mesmo eu na minha adolescência já sabia disso. Porém meu caro colega, um caça que demonstra - como os Gripen, F-16, F-15, EF, RAFALE, e SU-3X demonstram - uma grande capacidade de manobra, estão na verdade demonstrando que, mesmo com cargas, muito daquilo será mantido, senão tudo. Se fóssemos aceitar que o desempenho não serve prá nada ou muito pouco, os EUA e o TVC do F-22 seria uma idiotiçe gigantesca e não é, mas nós dois sabemos disso, assim como a SAAB e seu proposto TVC para o Gripen, o pessoal do EF e RAFALE... Estamos falando de caças e não bombardeiros. A sua função primária é o combate aéreo, derrubar aviões. Para tanto, quanto mais potência, melhor; quanto mais curvas fechadas melhor e quanto mais carga eu puder carregar sem degradar estas capacidades melhor. Já coloquei lá acima que um SU-30MK pode fazer todas as manobras com uma carga de combate de 7000kg, quer dizer, mísseis ar-ar mais comb. Esta série de aviões(SU-3X) é internacionalmente reconhecida como excelente e até mesmo insuperável no quesito manobrabilidade. Por favor, não me faça pensar que além de mim há outro "mentalidade adolescente" por tentar negar um fato reconhecido no mundo todo.
O combate BVR não é apenas disparar à 80km e esperar o impacto certo e infalível. Do outro lado tem um cara que não gosta de idéia de virar churrasco, e portanto vai tentar manter-se vivo e matar você. Se ele atira também, você vai ter que manobrar, com ou sem cargas, vai ter que alijar tanques e a partir daí tome PC, e o comb vai embora até três vezes mais rápido. Até prá fugir precisa-se de comb, muito comb.


Como falei antes, depois fica zangado, quando me refiro a mentalidade de adolescente.


Por sinal, esta crítica já vem sendo feita há tempos. Com cargas externas inertes e menos de 50% de combustivel interno o que vc tem é um belo show


Many wrongly believe that the Su-27+ cannot perform all maneovres in combat load. To counter such talk designer Mikhail Simonov, at the 1994 Farnborough airshow, sanctioned a Su-30MK to perform the airshow routine with ordnance on all 12 pylons - a total of 7000 kg!! It did a complete fighter-like routine with this asymmetric load - including a tail slide!!.


Antes de chamar alguém de "mentalidade de adolescente.", procure ler com atenção os textos, prá depois não ter-se que ficar repetindo coisas que já foram ditas. Nem que seja prá demonstrar que você não tem " mentalidade de adolescente", assim como eu, né?




PRick

#366 Mensagem por PRick » Ter Ago 22, 2006 12:54 am

Carlos Mathias escreveu:Prick, você está se fixando neste cenário de combate e fechando os olhos para o fato de que TODOS, preste bem atenção, TODOS os fabricantes de caças fazem estas apresentações para demonstrar as possibilidades de seus aviões, mas apenas um o faz com sua carga de combate completa. Não foi preciso a sua pormenorizada explicação para me convencer das limitações impostas pelas cargas dos aviões, mesmo eu na minha adolescência já sabia disso. Porém meu caro colega, um caça que demonstra - como os Gripen, F-16, F-15, EF, RAFALE, e SU-3X demonstram - uma grande capacidade de manobra, estão na verdade demonstrando que, mesmo com cargas, muito daquilo será mantido, senão tudo. Se fóssemos aceitar que o desempenho não serve prá nada ou muito pouco, os EUA e o TVC do F-22 seria uma idiotiçe gigantesca e não é, mas nós dois sabemos disso, assim como a SAAB e seu proposto TVC para o Gripen, o pessoal do EF e RAFALE... Estamos falando de caças e não bombardeiros. A sua função primária é o combate aéreo, derrubar aviões. Para tanto, quanto mais potência, melhor; quanto mais curvas fechadas melhor e quanto mais carga eu puder carregar sem degradar estas capacidades melhor. Já coloquei lá acima que um SU-30MK pode fazer todas as manobras com uma carga de combate de 7000kg, quer dizer, mísseis ar-ar mais comb. Esta série de aviões(SU-3X) é internacionalmente reconhecida como excelente e até mesmo insuperável no quesito manobrabilidade. Por favor, não me faça pensar que além de mim há outro "mentalidade adolescente" por tentar negar um fato reconhecido no mundo todo.
O combate BVR não é apenas disparar à 80km e esperar o impacto certo e infalível. Do outro lado tem um cara que não gosta de idéia de virar churrasco, e portanto vai tentar manter-se vivo e matar você. Se ele atira também, você vai ter que manobrar, com ou sem cargas, vai ter que alijar tanques e a partir daí tome PC, e o comb vai embora até três vezes mais rápido. Até prá fugir precisa-se de comb, muito comb.


Como falei antes, depois fica zangado, quando me refiro a mentalidade de adolescente.


Por sinal, esta crítica já vem sendo feita há tempos. Com cargas externas inertes e menos de 50% de combustivel interno o que vc tem é um belo show


Many wrongly believe that the Su-27+ cannot perform all maneovres in combat load. To counter such talk designer Mikhail Simonov, at the 1994 Farnborough airshow, sanctioned a Su-30MK to perform the airshow routine with ordnance on all 12 pylons - a total of 7000 kg!! It did a complete fighter-like routine with this asymmetric load - including a tail slide!!.


Antes de chamar alguém de "mentalidade de adolescente.", procure ler com atenção os textos, prá depois não ter-se que ficar repetindo coisas que já foram ditas. Nem que seja prá demonstrar que você não tem " mentalidade de adolescente", assim como eu, né?


Hahaha,

Está fazendo alguma piada? O UNICO cenário que importa para um vetor bélico é o de combate, pq não são fabricados para exibição ou para jogar flores sobre o público. Propaganda serve para enganar os leigos.

Fazer exibição é um aspecto bélico a ser considerado? Talvez para propaganda, mas acho mais efetivo vitórias em combates reais. Como falei vc está impressionado com piruetas aéreas, fico impressionado com resultados em campo de batalha. Tem algum número deste para mostrar sobre os SU-27 ou Mig-29?

ISTO NÃO É VERDADE, deu pra entender agora? Se vc quer acreditar que o combustível está full, que os mísseis e as bombas idem é problema seu. Aonde no texto faz-se referência a quantidade de combustível levada pelo SU-30, ou que as cargas seriam operacionais, e não meros simulacros de manuseio, como os nossos Piranhas Azuis. Da mesma forma não acredito na propaganda dos F-16 de 79x0 em combates aéreos.

NÃOOOOOO, dependendo da carga, do combustível um caça muito bom pode ficar perigoso, acho fantástico vc não perceber tal fato!!!!!!!

Mas quem disse aqui que o desempenho(envelope de vôo) não vale nada!!!! Pelo contrário disse que ele é tão importante, que somente um suicida iria abarrotar um caça de bombas e combustível, pq vai perder as qualidades que um caça deve ter, velocidade, agilidade, etc. Como vc mesmo notou um caça não é um bombardeiro. Se quero um caminhão aéreo, preciso de um bombardeiro.

NÃOOOOO, já viu o tamanho da besteira que está falando, um SU-30 sobrecarregado é muito inferior a outro SU-30 com menos peso, e será inferior a qualquer outro caça em missão de interceptação. Entendeu agora? Ou tá díficil. Sobrecarregar um caça ou deixá-lo sem combustível ou armas tem sentido para uma exibição, não para a realidade de um combate!!!! Se vc lotar um caça de armas, e depois querer que ele manobre igual a um vazio, vou afirmar que este piloto é louco, caso de hospício!!

A sua última afirmação é absurda, ou seja, quanto maior o volume de carga num caça, menor será sua performance, na mesma proporção. Um SU-30 vazio irá sempre manobra melhor que um SU-30 carregado, o mesmo vale para qualquer outro caça!!!! Ninguém aqui está afirmando que o Su-30 não seja manobrável, ou que não seja o mais manobrável, estou dizendo que exibição não é combate real, existe uma grande diferença entre estas duas realidades. O adolescente não percebe tal diferença, é claro.

Li uma interessante declaração de um Brigadeiro Russo, dizendo que o TVC é ainda um sistema controverso, pq acrescenta uma manobrabilidade duvidosa, aumentando o custo de compra e manutenção do SU-35, além de peso. Complementando que, dificilmente a Rússia encomendaria os SU-35, ainda mais com o TVC. Já que os SU-27 modernizados ficariam a pouca distância dos avanços obtidos com os SU-35. Vale dizer, operacionalmente, os SU-35 pouco teriam a acrescentar aos SU-27 modernizados, que compensasse o custo adicional.

O combate BRV é aquele em que o envelope de vôo do vetor, é menos importante, quando comparado ao sistemas de cada vetor. No combate moderno os sistemas e as armas estão dando as cartas, antigamente, era a performance do vetor. Isto tem sido a realidade evolutiva na história da guerra aérea moderna. Os avanços dos sistemas estão sobrepujando em importância as qualidades de envelope de vôo dos vetores. É por ter sistemas mais modernos, sobretudo, o de armas com seus mísseis BVR, que considero os SU-30 superiores aos M-2000 versão C, com os sitemas fornecidos para a FAB.

A distância de combate vem aumentando, porém, o tempo de reação está diminuindo. Vc não tem mais tempo para pensar, muitas das vezes vira churrasco sem saber sequer que foi atacado. Mas está muito longe dos 80 kms, deve estar por volta de 30/40 kms. Daí o baixo tempo para uma reação.

Por isto a importância dos sensores, dos aviões AEW, dos radares, das redes, etc.. Vem aumentando. Quem percebe o adversário primeiro tem uma grande vantagem. Talvez seja por isto que os EUA dominam o ar, mesmo tendo aviões menos "manobráveis", não é mesmo.

[]´s




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

#367 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 22, 2006 10:15 am

Weights: 18,238 pounds empty, 26,463 pounds normal loaded (air-to-air mission), 42,300 pounds maximum takeoff.


:roll: :roll: :roll:
Pois foi o que eu disse, mas em kilos.
Pegue estes valores que vc postou e divida por 2.21

Peso vazio: 8252 kg
Peso max.: 19140 kg

Carga: 19140 – 8252 = 10888 kg
:roll: algo errado com meus dados que são exatamente os mesmos que os seus... :?

Ou seja, com 7T de armamentos so sobra lugar para 3T de combustível.

Vc tem razão em afirmar que o F-16 leva 7T de armamentos e tanque cheio, mas o tanque cheio não vence o flanker em alcance e com 7T vc não vence em armamentos também.

Claro…3.105kg (mi fuente preferida habla de 3.248kg…. ) de combustible INTERNO…


A minha fonte preferida é a da Knaapo que fala que o Su-30Mk2 leva 9.720 kg de combustível interno. :wink:

Amigo…no me hagas pensar mal de ti…ya te explique que debes considerar el combustible EXTERNO, como estanques de 370gal, 600gal y/o CFT….


Sim Degan, considero, nesse caso o F-16 pode ate ter um alcance equivalente ou pouco superior ao do Su-30Mk2 sem tanques externos, porém o que eu ressalto é que mesmo que o F-16 va mais longe ele não vai mais longe COM mais carga.

O Su-30Mk2 com 8T de armamentos leva 9720 kg de combustível interno.
O F-16 com 7T de armamentos leva 3100 ou 3200 (como queira :wink: ) de combustível interno.
Por mais econômico que o F-16 seja, o Su-30 tem mais que o TRIPLO de combustível.

Mesmo que o flanker consuma o dobro (como vc afirma) ele não esta com o dobro de combustivel e sim com o triplo.

Lo que todos sabemos es que el F-16 puede llevar MUCHO más combustible que el Su-30…pues como TODO el mundo sabe, el combustible que llevan los aviones de guerra NO SOLO es el interno….excepto en aquellos que no tienen esa posibilidad…


Acredito que o máximo que o F-16 leva equivale a 10T de combustível (3T interno + 7T externo). Ok?

O Su-30Mk2 leva 9720 kg interno. Não vejo onde esta esse muito mais combustivel.

Sem falar que o flanker leva tudo internamente e o F-16 a maior parte externamente, provocando um arrasto muito maior, consequentemente um consumo muito maior também. Nesse cenário não acredito que o F-16 consumiria 1/2 do que o flanker consome, acredito que consumiria quase a mesma coisa.

Sem falar que um Su-35 por exemplo leva mais de 10T internamente e pode levar tanques externos também. :wink:

Agora, o que todo mundo sabe, como você mesmo disse em outra mensagem, é que o que vale é quem leva mais e vai mais longe AO MESMO TEMPO. O F-16 com 10T de combustível vai mais longe que um Su-30 mas levaria o que de armamentos??? :roll: :roll: :roll: :twisted:

O F-16 leva muito combustível e fica sem armamentos já que sua capacidade de carga é METADE da do flanker. O Su-30 leva 10T de combustível e 8T de armamentos ao mesmo tempo. O F-16 com 10T de combustível pode ate ir mais longe que o Su-30, mas estará com duas canetas BIC na ponta das asas porque se for uma caneta mais gordinha, ele cai. :twisted:

...E, sendo assim, um caça com uma carga que, para tal caça, seja muito leve, poderá manter seu desempenho de vôo praticamente inalterado, ao passo que um caça inferior, com esta mesma carga, terá sua capacidade degradada em muito maior grau. Daí vem escolta, KC, ter que voar perto da base.... ou deixar os alvos mais distantes intactos e outra restrições dos caças restritos em seu desempenho por cargas de poucas toneladas.


Disse tudo Carlos. A desvantagem é a manutenção, agora um caça pesado, o próprio nome ja diz, ele é punk.

Ok...Carlos, pero:

a) El F-16 porta 42% más de combustible por motor que el Su-30 en la configuración citada...
b) El CFT si tiene drag, que es un 50% mayor al del estanque bajo el fuselaje....pero con mucho más que 50% de combustible...

Loe estanques consumen "cabides" y entregan Drag...pero también logran que un F-16 supere a un Su-30....


a) o Su-30Mk2 keva mais de 80% mais carga que o F-16.
b) o F-16 com CFT e tanques externos CONSOME MUITO mais combustivel
c) o F-16 totalmente carregado com tanque cheio, CFT e tanques externos tem um alcance impressionante mas é apenas útil como KAMIKAZE, ja que esta desarmado. :lol:




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

#368 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 22, 2006 2:38 pm

O que acham como opção a nova geração de MiG-29.

Na nova revista ASAS tem uma matéria falando sobre isso.

O MiG-29 tem uma modernização mais simples MiG-29SM e uma mais complexa, substituindo o radar por um PESA Zhuk-ME. Etc.

Além disso tem a nova geração, o MiG-29K (naval) foi batizado de MiG-33 e o MiG-29M/OVT foi batizado de MiG-35.

O MiG-35 segundo a reportagem teria uma vida útil 3x maior que os MiG-29 originais, capacidade para operar armas modernas ar-ar e ar-solo, mais de 2.000 km de alcance com combustivel interno, possibilidade de utilizar até 3 tanques externos, sonda revo e portaria um radar AESA Zhuk-a com 200 km de alcance de detecção. :shock: :shock: :shock: Também coloca como opção o radar AESA israelense Elta2052.

So como comparação os MiG-29 do Peru tem um radar com 70 km de alcance e o radar Zuch-ME tem alcance de 120 km.

O que vocês acham desse avião para o Brasil??

Para mim tem algumas vantagens:

1) é indiscutivelmente o mais barato. Deve estar em uma faixa de quase a metade do preço de um F-16, M2000 ou Su-30.
2) é o caça mais manobravel do mundo (TVC 3D), superando até mesmo o SU-30MKI
3) Tem um radar AESA com o dobro do alcance do Rafale(200 km).
4) Pode ter uma configuração totalmente russa ou pode utilizar muitas coisas ocidentais, como sistemas israelenses, franceses ou nacionais. Assim como os Su-30MKI utilizam equipamentos franceses, israelenses, indianos e russos, isto também é possivel no MiG-35.
5) tem uma versão naval MiG-33 (com asa dobrável e tudo mais) que seria equivalente e poderia ser utilizada pela MB. Detalhe, podem operar algumas criancinhas anti-navio da Rússia.
6) é construido com código aberto o que facilita a integração de qualquer armamento de qualquer procedência e o total domínio sobre o aparelho pelo operador.
7) tem o triplo da vida útil dos MiG-29 e a manutenção simplificada, não precisando de nenhuma manutenção de grande porte durante toda a vida útil do avião.
8) Por ser mais barato, podemos compra-lo em maior quantidade e esta aberta a possibilidade de produção local com transferências de tecnologias.

Poderiamos compra-lo com Zuch-a ou Elta-2052, ambos AESA, utilizar sistemas israelenses, franceses ou russos, de acordo com a qualidade de cada um e construir tudo isso aqui no Brasil agregando conhecimento para o país e gerando empregos.

Além disso sabemos que os MiG não estão mais sendo adquiridos pela Rússia e que seu comércio é destinado aos países que não podem pagar tanto. A RSK MIG esta apostando na queda da procura por aviões pesados (devido a custos) e a obsolência de muitos aviões em todo o mundo que estão atingindo o final de suas vidas útil.

Poderiamos tentar com a Rússia, além da construção nacional, o direito de venda na AL e África do aparelho, obviamente com repasse do dinheiro para os russos e a instalação de uma fábrica de motores para o caça. Talvez com uma boa encomenda as turbinas R-33XM seriam produzidas aqui no Brasil. E a responsabilidade de venda e manutenção da aeronave na região e também de modernizações.

Uns 150 MiG-35 para a FAB + 30 MiG-33 para a MB nos dariam um total de 360 turbinas em um primeiro momento. Fora turbinas extras e possiveis vendas para a AL e África.

Acho que os russos topariam em ter a produção deste caça aqui no Brasil e eles ficarem com os Su-30 e Pak-Fa. Nós atenderiamos os países mais pobres e teriamos uma aeronave muito potente com radar AESA e tudo mais.

O que acham?




Avatar do usuário
chm0d
Sênior
Sênior
Mensagens: 4236
Registrado em: Sáb Dez 10, 2005 12:27 am
Localização: São Paulo / SP
Contato:

#369 Mensagem por chm0d » Ter Ago 22, 2006 3:06 pm

Luís Henrique escreveu:O que acham como opção a nova geração de MiG-29.

Na nova revista ASAS tem uma matéria falando sobre isso.

O MiG-29 tem uma modernização mais simples MiG-29SM e uma mais complexa, substituindo o radar por um PESA Zhuk-ME. Etc.

Além disso tem a nova geração, o MiG-29K (naval) foi batizado de MiG-33 e o MiG-29M/OVT foi batizado de MiG-35.

O MiG-35 segundo a reportagem teria uma vida útil 3x maior que os MiG-29 originais, capacidade para operar armas modernas ar-ar e ar-solo, mais de 2.000 km de alcance com combustivel interno, possibilidade de utilizar até 3 tanques externos, sonda revo e portaria um radar AESA Zhuk-a com 200 km de alcance de detecção. :shock: :shock: :shock: Também coloca como opção o radar AESA israelense Elta2052.

So como comparação os MiG-29 do Peru tem um radar com 70 km de alcance e o radar Zuch-ME tem alcance de 120 km.

O que vocês acham desse avião para o Brasil??

Para mim tem algumas vantagens:

1) é indiscutivelmente o mais barato. Deve estar em uma faixa de quase a metade do preço de um F-16, M2000 ou Su-30.
2) é o caça mais manobravel do mundo (TVC 3D), superando até mesmo o SU-30MKI
3) Tem um radar AESA com o dobro do alcance do Rafale(200 km).
4) Pode ter uma configuração totalmente russa ou pode utilizar muitas coisas ocidentais, como sistemas israelenses, franceses ou nacionais. Assim como os Su-30MKI utilizam equipamentos franceses, israelenses, indianos e russos, isto também é possivel no MiG-35.
5) tem uma versão naval MiG-33 (com asa dobrável e tudo mais) que seria equivalente e poderia ser utilizada pela MB. Detalhe, podem operar algumas criancinhas anti-navio da Rússia.
6) é construido com código aberto o que facilita a integração de qualquer armamento de qualquer procedência e o total domínio sobre o aparelho pelo operador.
7) tem o triplo da vida útil dos MiG-29 e a manutenção simplificada, não precisando de nenhuma manutenção de grande porte durante toda a vida útil do avião.
8) Por ser mais barato, podemos compra-lo em maior quantidade e esta aberta a possibilidade de produção local com transferências de tecnologias.

Poderiamos compra-lo com Zuch-a ou Elta-2052, ambos AESA, utilizar sistemas israelenses, franceses ou russos, de acordo com a qualidade de cada um e construir tudo isso aqui no Brasil agregando conhecimento para o país e gerando empregos.

Além disso sabemos que os MiG não estão mais sendo adquiridos pela Rússia e que seu comércio é destinado aos países que não podem pagar tanto. A RSK MIG esta apostando na queda da procura por aviões pesados (devido a custos) e a obsolência de muitos aviões em todo o mundo que estão atingindo o final de suas vidas útil.

Poderiamos tentar com a Rússia, além da construção nacional, o direito de venda na AL e África do aparelho, obviamente com repasse do dinheiro para os russos e a instalação de uma fábrica de motores para o caça. Talvez com uma boa encomenda as turbinas R-33XM seriam produzidas aqui no Brasil. E a responsabilidade de venda e manutenção da aeronave na região e também de modernizações.

Uns 150 MiG-35 para a FAB + 30 MiG-33 para a MB nos dariam um total de 360 turbinas em um primeiro momento. Fora turbinas extras e possiveis vendas para a AL e África.

Acho que os russos topariam em ter a produção deste caça aqui no Brasil e eles ficarem com os Su-30 e Pak-Fa. Nós atenderiamos os países mais pobres e teriamos uma aeronave muito potente com radar AESA e tudo mais.

O que acham?


Eu acho uma otima opcao, mais como ficaria o Mig-33 no A-12?

Abs.




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

#370 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 22, 2006 3:10 pm

Continuando...

"Russia is promoting the aircraft to various countries in the Middle East (namely Syria and Iran), in Africa (Algeria and Sudan), Latin America (Brazil and Peru), and India, to name a few. Malaysia is evaluating the type to add to its existing MiG-29B-12 Fulcrums and to the new Su-30MKM 'Flankers', to be delivered in 2006."

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Mikoyan_MiG-35

MiG-29 stuns show crowds again with thrust-vector control drama


By Reuben F. Johnson / Farnborough International Air Show July 2006

Eighteen years after it wowed audiences with its first appearance at a Western air show, the MiG-29 has returned to the skies above Farnborough. And, once again the aircraft is flying “where no man has gone before.”

The flight routine flown by RSK MiG test pilots Pavel Vlasov and Mikhail Belyaev is every bit as revolutionary as when the

Russians first started stealing the spotlight at airshows in the late 1980s and 1990s. The difference here is that the manner in which the MiG-29OVT hangs in the air and tilts back and forth in place while in flight seems to defy the laws of both gravity and aerodynamics. It does so in a manner far more dynamic than even the Sukhoi Su-37 mid-air “kulbit” (Russian for somersault) seen here in 1996, or the daredevil controlled flat spin routine that eventually caused the accidental pre-show crash of the Su-30MK at Le Bourget in 1999.

Officials from both MiG and the Klimov Scientific Production Association in St. Petersburg, Russia, which manufactures the RD-33 jet engine and its thrust vectoring control (TVC), stress that the purpose of their flight display is not just to provide the audiences with a series of circus acrobatics. What they are trying to do is to demonstrate how far the technology employed in the design of the most recent version of the aircraft, the MiG-35, has advanced beyond that of the original 1980s design.

Klimov’s general designer, Aleksei Grigoriev, told Aviation International News that they refer to combination of the TVC module and the full authority digital engine control (FADEC) on the MiG-29OVT as “KliVT,” which stands for “Klimov Thrust Vectoring.” The notable accomplishment of this addition to the MiG-29/35’s performance gives it “maneuverability superior to that of the Su-30MK or Su-37.” However, the added weight required for the TVC module is “less than half that experienced by other firms that have attempted the same modifications.”

At Monday’s RSK MiG press conference, Vlasov expanded on the degree to which the aircraft can move at will when he told those assembled that in the flight routine “you can see the results of the brains of MiG’s engineering center.” With these innovations, he continued, “the aircraft has no angle of attack [AOA] limitations and no limitations at low speed for fear of stalling. The aircraft can turn 70 to 10 degrees and reverse along its longitudinal axis to point directly at the enemy. If this aircraft is attacking then there is a guarantee that the aircraft will be the winner in an engagement. Moreover, many aircraft are not stable at low speeds or cannot depart at high AOA. This MiG aircraft has no such problems.”

Vladimir Barkovskiy, MiG’s deputy general designer, elaborated on the development of the aircraft by stressing that it is the result of several technology initiatives beyond just that of the TVC and flight control system improvements. “MiG is now the leader in Russia in the use of composite materials and the MiG-35 will have twice the amount of composites as that of previous generation MiG-29s,” he claimed. “We have also managed to increase the service life of the aircraft three times, to more than 6,000 hours. Plus, MiG’s 20 years of experience with electronically scanning radars and automatic fire control systems from the MiG-31 program gives it insight into how to properly integrate and employ the active electronically scanning array radar that is being developed for the MiG-35.” (na materia da revista fala que a RSK MiG ja oferece o MiG-35 com o radar AESA).

But, Barkovskiy also stressed how important the forthcoming Indian Multi-Role Combat Aircraft fighter tender is to the future of the company. MiG is expected to compete with all current U.S. and European fighters in this program and it is dead serious about the need to win. India already has a large fleet of older model MiG-29s that the company would like to upgrade as part of a “buy a new MiG-35, get your older MiGs modernized.”

Fonte: http://www.ainonline.com/Publications/f ... G_1_d2.htm

Essa necessidade de vencer na India faz com que o preco fique ainda mais barato e as transferencias de tecnologias e contrapartidas, como as que eu mencionei na mensagem anterior, sejam mais realistas. :wink:




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

#371 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 22, 2006 3:19 pm

Next MiG-29 will be known as the MiG-35

By Reuben Johnson / Dubai November 2005

The next generation of the Russian MiG-29 fighter will now be marketed and sold under the new designator of MiG-35, as it is a distinctly new-technology, four-plus generation aircraft. This version of the multi-role fighter is a modern-day evolution of the MiG-29M-9.15 design concept aircraft that was first introduced in the early 1990s.

However, the MiG-35 will be almost a completely new aircraft, Aleksei Fedorov, general director of the Russian Aircraft Company MiG (RSK MiG) confirmed yesterday. The aircraft will be much lighter and will feature a new, active phased-array radar set, thrust vector controls like those seen on the MiG-29OVT technology demonstrator, a new suite of avionics, modern cockpit displays and a new-generation threat warning system. This new threat detection module will provide the pilot with the notification of being painted by radar, infrared, laser or other optical systems and will replace the older generation Avtomatika SPO-15 radar warning receiver (RWR) that is the standard installation on all MiG-29s today.

Fedorov said the company is pursuing a two-pronged strategy for the future that will combine campaigns to sell new MiG-35s with proposals to retrofit many of the new MiG’s systems into older single-seat MiG-29-9.12/13 and two-seat MiG-29B-9.51 aircraft that are already in service around the world. This retrofit would constitute the latest version of what has been called the MiG-29SMT/UBT-9.17/52 configuration upgrade. A version of the MiG-29SMT variant is being flown this year at Dubai and is also on static display.

Fedorov told the press that the structure/lighter weight design of the aircraft significantly extends its service life.

But if the Indian Navy’s MiG-29K provides the technical and design evolution basis for the technological future of MiG, the current fighter tender for the Indian Air Force could very determine its financial future. The total buy is 126 aircraft, which is a substantial contract compared with the comparatively anemic orders of 12, 16 or 20 fighters that are the norm in today’s market.

MiG, which has sold India more than MiG-29s since the 1980s, it would seem to have the upper hand over the U.S. and European competitors in this fight as India’s Air Marshal P.S. Ahluwalia reportedly has told the Indian government’s cabinet committee on Security (CCS) that the IAF was struggling with the maintenance of more than 20 different types of aircraft, and that he would not like to add another new fighter model to the fleet as this would only compound these problems.

An important option that will be offered to the Indians is the new Omul electronic warfare system from the Central Scientific Research Institute of Radio Technology (TsNIRTI). “Omul is a generation or more beyond the previous L203 Gardenia jammer,” said MiG specialists familiar with both models of jammers.

Fonte: http://www.ainonline.com/Publications/D ... 2migp3.htm

O MiG-35 com radar AESA, TVC e incluso a modernizacao dos 70 MiG-29 antigos da India, parece ser um otimo competidor. Ainda mais sabendo que provavelmente eh o mais barato.




PRick

Muito trabalho

#372 Mensagem por PRick » Ter Ago 22, 2006 3:27 pm

Luiz H.,

Isto seria quase uma polítca industrial de defesa, o problema todo é que um programa deste vulto demandaria muito tempo até sua concretização, e aviões baseados nos SU-27 e Mig-29, estão chegando ao limite de sua capacidade evolutiva.

Além disso, o pecado capital dos dos caças russos continua, ambos tem grande assintura IR e RCS, não vejo como este tipo de estrutura pode sobreviver no futuro.

O programa PAK seria um opção para o futuro, mas com alto risco técnico e econômico. Quem vai investir os bilhões necessários? Quem vai fabricar os aviões?

Com a Embraer estreitando os laços com a EADS, Airbus e Dassault não vejo como se daria esta guinada russa. Este "namoro" deveria ter começado com a compra das ações da Embraer, ou uma encomenda de aviões dela pelos russos em 1998. Agora, parece que o tempo passou.

[ ]´s




Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

#373 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 22, 2006 3:33 pm

chm0d escreveu:Eu acho uma otima opcao, mais como ficaria o Mig-33 no A-12?

Abs.


O MiG-35 eh um pouco mais comprido que o Rafale mas tem a vantagem de ter asas dobraveis.

O peso maximo eh exatamente o mesmo. 24,5T cada um. Tendo o MiG-35 um peso ligeiramente inferior de 23500 (equivalente ao EFA).

A aparente vantagem eh que a turbina RD-33 tem 8.300 kgf de empuxo enquanto que a M88-2 (turbina do Rafale) tem 7500 kgf.

Ou seja, ambos, totalmente carregados implicam no mesmo peso mas o MiG-33 teria 16600 kgf contra 15000 do Rafale para fazer o bichinho sair do chao.

Outra coisa que deve ser analisada eh que a turbina citada para os MiG-35 e MiG-33 eh a RD-33XM o que deve ser ainda mais potente que a RD-33.

http://www.klimov.ru/en/development/eng ... nes/rd-33/

Acho que a opcao seria a mesma que para qualquer aeronave atual. Tanto Rafale, como F-18 como MiG-33 exigiriam algumas modificacoes no A-12 para podermos operar com carga maxima.

Acho que a utilizacao de um rampa sky jump resolveria o problema sem implicar em um gasto muito alto. Sem falar que para 24,5T estamos falando do peso maximo, o peso normal de combate na maioria das vezes fica proximo das 20T, o que pode ser catapultado atualmente pelo A-12.




Avatar do usuário
Carlos Lima
Sênior
Sênior
Mensagens: 18932
Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
Agradeceu: 1275 vezes
Agradeceram: 631 vezes

#374 Mensagem por Carlos Lima » Ter Ago 22, 2006 3:51 pm

Olá

Com relação ao Mig-35 o problema continua... Quem vai pagar pelo seu desenvolvimento?

O problema aí é que o fabricante monta uma aeronave, chama de Mig-35 e deixa na mão de quem compra todo o desenvolvimento "real" da aeronave, assim como a parte de ferramental, documentação, qualificação, e uma infinidade de outras coisas.

O Rafale e o F-18 tem a vantagem de serem aeronaves já maduras ou em processo de qualificação. O Rafale dando lucro ou não já possui alguém comprando ele e disposto a desenvolve-lo (o F-18 nem se fala). Já o Mig-35 seria como começar do Zero.

[]s

CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 184 vezes

#375 Mensagem por Luís Henrique » Ter Ago 22, 2006 3:51 pm

PRick escreveu:Luiz H.,

Isto seria quase uma polítca industrial de defesa, o problema todo é que um programa deste vulto demandaria muito tempo até sua concretização, e aviões baseados nos SU-27 e Mig-29, estão chegando ao limite de sua capacidade evolutiva.

Além disso, o pecado capital dos dos caças russos continua, ambos tem grande assintura IR e RCS, não vejo como este tipo de estrutura pode sobreviver no futuro.

O programa PAK seria um opção para o futuro, mas com alto risco técnico e econômico. Quem vai investir os bilhões necessários? Quem vai fabricar os aviões?

Com a Embraer estreitando os laços com a EADS, Airbus e Dassault não vejo como se daria esta guinada russa. Este "namoro" deveria ter começado com a compra das ações da Embraer, ou uma encomenda de aviões dela pelos russos em 1998. Agora, parece que o tempo passou.

[ ]´s


Eh, eu sei. Mas ai seria algo decidido pelo governo federal. Segundo a noticia os russos estariam oferecendo este caca para o Brasil. A Embraer tera que entrar no projeto que o governo escolher.

Tambem creio que seja mais facil que o Rafale ganhe, mas a opcao russa eh boa e muito competitiva com um otimo custo/beneficio.

Sobre Furtividade, apenas F/A-22 por enquanto. O RCS reduzido de Rafale, EFA existe tambem nos F-16 mais novos, F/A-18E e tambem existem nos avioes russos.

O Su-35BM implicaria em uma modernizacao que inclui uma reducao de RCS.

O MiG-35 obviamente nao sera furtivo, mas com certeza sera discreto como os cacas europeus e os novos F-16 e F-18. E com certeza serao aptos ao combate do seculo XXI. No futuro modernizacoes disponiveis para outros cacas poderao ser utilizadas no MiG, como futuros radares para o PakFa.

Uma noticia antiga falando do MiG-29SMT e de uma nova modernizacao, semelhante ao que conhecemos por MiG-35 hoje:

"In July 2004, MIG Corporation disclosed plans to launch a further modernization of the Mig-29 which shall make the aircraft far superior to the Mig-29SMT. The new Fulcrum model would have new onboard equipment and avionics, stealthy features and thrust vector control (TVC) engines. The price and size would be similar to current Mig-29s and the range and payload matching the Flanker-series. The new model would be ready for series production in 2007"

Novamente, como o Raptor nao eh, mas o RCS sera equivalente aos europeus, aos novos F-16 e por ai vai. A grande vantagem frente aos europeus atuais eh que como os americanos este ja oferece o aviao com um radar AESA. A grande vantagem perante todos eh que ja oferece o aviao com TVC 3D e tambem o custo de aquisicao, que indubitavelmente eh o mais barato.




Responder