Brasil pode lançar satélites do projeto Galileu
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Brasil pode lançar satélites do projeto Galileu
02/07/2004 - 11h32
Brasil pode lançar satélites do projeto Galileu
da Agência Lusa
O chefe da unidade Galileu da Comissão Européia, Olivier Onidi, admitiu ontem a possibilidade de o Brasil lançar satélites do projeto europeu de radionavegação.
"O Brasil já desenvolveu uma família de lançadores e, se tiver capacidade para tal, não será excluída a possibilidade de que os satélites também possam ser lançados da base de Alcântara", afirmou Onidi.
Os responsáveis pelo programa Galileu na Comissão Européia, junto com representantes da ESA (Agência Espacial Européia) e do setor privado, estão promovendo até esta sexta-feira, em Brasília e em São José dos Campos (91 km de SP), os primeiros seminários sobre o projeto europeu de radionavegação por satélite.
"Esperamos começar a discussão de um acordo institucional com o Brasil e aguardamos uma manifestação de interesse do país em participar do projeto", disse Onidi.
Ele ainda destacou que os europeus pretendem atrair empresas brasileiras para o projeto, sobretudo as da área de gestão e de recursos hídricos, agricultura de alta precisão, prospecção de petróleo e mineração.
"O Brasil poderia gerar serviços inovadores que seriam comercializados em todo o mundo", assim como poderia ser a sede, na América Latina, de "um centro de promoção da navegação por satélite, da tecnologia e dos aplicativos", acrescentou Onidi.
O representante europeu admitiu, entretanto, que a instalação deste centro também pode ser no México, onde os responsáveis pelo Galileu estiveram antes de chegar ao Brasil.
Quanto ao custo para o país, Onidi afirma que é uma decisão que depende do Brasil. "Existe a proposta de que o Brasil se torne acionista do projeto ou que faça uma contribuição em espécie, ou seja, o país poderia oferecer estações locais em solo para ajudar a gerir a infra-estrutura", salientou.
O projeto
O projeto europeu de radionavegação por satélite começou em 2002 e representa uma alternativa ao atual monopólio do sistema norte-americano GPS.
Os europeus pretendem colocar em três órbitas diferentes 30 satélites, cobrindo a totalidade do globo terrestre com uma rede de estações de controle em terra.
Cada satélite terá um relógio atômico de alta precisão na medição do tempo e permitirá localizar a posição de qualquer tipo de objeto com uma margem de erro de apenas um metro.
Na semana passada, europeus e norte-americanos assinaram um acordo para que os dois sistemas sejam compatíveis.
A radionavegação por satélite pode ser utilizada em diversas áreas, como transporte aéreo, marítimo e terrestre, agricultura, serviços de segurança, redes de telecomunicações, de eletricidade, sistemas bancários, entre outros.
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Quais os lançadores que o Brasil tem ?? Eu só conheço o VLS.
Brasil pode lançar satélites do projeto Galileu
da Agência Lusa
O chefe da unidade Galileu da Comissão Européia, Olivier Onidi, admitiu ontem a possibilidade de o Brasil lançar satélites do projeto europeu de radionavegação.
"O Brasil já desenvolveu uma família de lançadores e, se tiver capacidade para tal, não será excluída a possibilidade de que os satélites também possam ser lançados da base de Alcântara", afirmou Onidi.
Os responsáveis pelo programa Galileu na Comissão Européia, junto com representantes da ESA (Agência Espacial Européia) e do setor privado, estão promovendo até esta sexta-feira, em Brasília e em São José dos Campos (91 km de SP), os primeiros seminários sobre o projeto europeu de radionavegação por satélite.
"Esperamos começar a discussão de um acordo institucional com o Brasil e aguardamos uma manifestação de interesse do país em participar do projeto", disse Onidi.
Ele ainda destacou que os europeus pretendem atrair empresas brasileiras para o projeto, sobretudo as da área de gestão e de recursos hídricos, agricultura de alta precisão, prospecção de petróleo e mineração.
"O Brasil poderia gerar serviços inovadores que seriam comercializados em todo o mundo", assim como poderia ser a sede, na América Latina, de "um centro de promoção da navegação por satélite, da tecnologia e dos aplicativos", acrescentou Onidi.
O representante europeu admitiu, entretanto, que a instalação deste centro também pode ser no México, onde os responsáveis pelo Galileu estiveram antes de chegar ao Brasil.
Quanto ao custo para o país, Onidi afirma que é uma decisão que depende do Brasil. "Existe a proposta de que o Brasil se torne acionista do projeto ou que faça uma contribuição em espécie, ou seja, o país poderia oferecer estações locais em solo para ajudar a gerir a infra-estrutura", salientou.
O projeto
O projeto europeu de radionavegação por satélite começou em 2002 e representa uma alternativa ao atual monopólio do sistema norte-americano GPS.
Os europeus pretendem colocar em três órbitas diferentes 30 satélites, cobrindo a totalidade do globo terrestre com uma rede de estações de controle em terra.
Cada satélite terá um relógio atômico de alta precisão na medição do tempo e permitirá localizar a posição de qualquer tipo de objeto com uma margem de erro de apenas um metro.
Na semana passada, europeus e norte-americanos assinaram um acordo para que os dois sistemas sejam compatíveis.
A radionavegação por satélite pode ser utilizada em diversas áreas, como transporte aéreo, marítimo e terrestre, agricultura, serviços de segurança, redes de telecomunicações, de eletricidade, sistemas bancários, entre outros.
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Quais os lançadores que o Brasil tem ?? Eu só conheço o VLS.
- Vinicius Pimenta
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Bom, muito bom. Só que o cara está mal informado. Nós ainda não desenvolvemos uma família de lançadores. Estamos apenas tentado fazer funcionar o primeiro. Os outros lançadores (VLS-2, por exemplo) estão sendo projetados ainda.
Vinicius Pimenta
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Acredito que esse acordo (se confirmado) irá cotemplar o Cyclone 4, uma vez que o VLS-1 ainda não se encontra homologado e dessa forma ainda não pode ser utilizado comercialmente.
Seria possível sanar essa dúvida de uma vez por todas se alguém conseguisse informações referentes ao peso e altitude órbita dos satélites previstos para constituir o Galileu assim como parâmetros de desempenho estimado do VLS-1 e Cyclone-4.
Abraços
Seria possível sanar essa dúvida de uma vez por todas se alguém conseguisse informações referentes ao peso e altitude órbita dos satélites previstos para constituir o Galileu assim como parâmetros de desempenho estimado do VLS-1 e Cyclone-4.
Abraços
- FinkenHeinle
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Vinicius Pimenta escreveu:Bom, muito bom. Só que o cara está mal informado. Nós ainda não desenvolvemos uma família de lançadores. Estamos apenas tentado fazer funcionar o primeiro. Os outros lançadores (VLS-2, por exemplo) estão sendo projetados ainda.
Isso mesmo...
Espero que o Programa Espacial possa ser devidamente corrigido em seus problemas, e que possamos, com o VLS-2 enfim termos um caminho de sucessos...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Slip Junior escreveu:Acredito que esse acordo (se confirmado) irá cotemplar o Cyclone 4, uma vez que o VLS-1 ainda não se encontra homologado e dessa forma ainda não pode ser utilizado comercialmente.
Seria possível sanar essa dúvida de uma vez por todas se alguém conseguisse informações referentes ao peso e altitude órbita dos satélites previstos para constituir o Galileu assim como parâmetros de desempenho estimado do VLS-1 e Cyclone-4.
Abraços
Concordo,...
Aliás, estava mesmo pensando numa coisa hoje...
O programa Espacial Japonês, apesar dos esforços, não conseguiu se tornar comercialmente viável. Porque não procurar uma cooperação com os japoneses, de forma à utilizar-se da posição estratégica de Alcântara para uma cooperação comercial??? Está lançado o questionamento...
Atte.
André R. Finken Heinle
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