O que realmente ocorreu em Varginha???
O INCIDENTE DE VARGINHA
Em 20 de Janeiro de 1996, um incidente com um ovni ocorreu na cidade de Varginha, situada no Sudeste do Estado Brasileiro de Minas Gerais. Alegações que dois extraterrestres foram capturados pelas autoridades seguido da queda de um ovni começaram então a surgir.
OS AVISTAMENTOS DE OVNIS
Houveram centenas de relatórios sobre avistamentos de ovnis feitos por testemunhas assustadas dentro da região de Varginha dias anteriores a 20 de Janeiro de 1996. A atividade de ovnis, envolveu relatórios de pessoas que quando conduziam o seu automóvel, estavam convencidas que uma nave luminosa as seguiam o tempo todo.
Alfranio da Costa Brasil, com 31 anos de idade e a sua filha Emeline de 9 anos, viram uma estranha nave a pairar perto da casa deles em 13 de Janeiro de 1996.
Nas primeiras horas do dia 20 de Janeiro de 1996, o lavrador Eurico de Fretias e a sua mulher Oralina Augusta, levantaram-se da cama à 1:00 da manhã, quando ouviram o barulho do Cavalo que aparentemente tinha sido perturbado. Os cães deles estavam a ladrar ferozmente. O casal, caminhou nervosamente para fora de casa e viram uma coisa muito estranha. Ambos observaram um objeto cinzento movendo-se constantemente pelos campos a cinco metros do chão. Continuou a pairar sobre os campos até que de repente desapareceu na escuridão da noite.
Eurico descreveu a forma do objecto como sendo semelhante à de um submarino e disse que omitia uma espécie de fumo. Oralina disse que era um objeto também semelhante com um submarino e que não produzia nenhum som. A descrição deste casal quanto ao ovni coincidia com a descrição de Afranio da Costa Brasil e da filha dele na semana anterior.
O ENCONTRO COM A PRIMEIRA CRIATURA
O Corpo de Bombeiros de Varginha recebeu um telefonema anônimo às 8:00am no Sábado, dia 20 de Janeiro de 1996, dizendo que uma criatura misteriosa tinha sido vista num parque no jardim Andere. Não é comum no Brasil que animais selvagens andem em zonas com elevado nível populacional, e acontece que a responsabilidade para acontecimentos como este pertence ao Departamento de Bombeiros.
Um camião de Bombeiros chegou ao local aproximadamente às 10:00am. Equipado com jaulas e redes, na expectativa de terem de lidar com um animal selvagem, os bombeiros desceram até ao jardim onde encontraram uma criatura com cerca de um metro de altura, com olhos vermelho escuro (da cor do sangue quando não está em contacto com o oxigênio), e pele castanha. Aparentemente a criatura estava ferida...
Desenho realizado por um artista baseado no testemundo de pessoas que dizem ter visto as criaturas.
Os bombeiros correram imediatamente em direção à criatura e, com alguma dificuldade, conseguiram capturá-la com a rede. Enquanto os bombeiros capturavam a criatura, o General da base Escola de Sargentos de Armas em Três Corações, a 25km de distância, ordenou para que o parque fosse fechado imediatamente.
Henrique Jose, assistiu a tudo do telhado de uma casa perto do local. Mais tarde disse a investigadores que quatro dos bombeiros estavam envolvidos na captura da criatura, que foi colocada numa caixa de madeira e depois entregue aos Militares. Todos abandonaram o local e a criatura foi levada para a Escola de Sargentos de Armas em Três Corações.
O ENCONTRO COM A SEGUNDA CRIATURA
As jovens Liliane Fatima Silva, 16, a sua irmã mais nova Valquiria Fatima Silva, 14, e a amiga, Katia Andrade Xavier, 22, no local onde viram a criatura.
Este "encontro" foi às 3:30pm do mesmo dia, quando três jovens jovens regressavam a casa do trabalho como empregadas de limpeza no Jardim Andere. Elas estremeceram perante a criatura que estava perto de um edíficio identificado como nº 75, na Rua Benevenuto Bras Viera. As jovens pararam então a alguns metros da criatura. Pensaram que se tratava-se do Diabo devido à sua aparência. As meninas correram para fugir da criatura e dirigiram-se para a casa de Luiza Silva, mãe de Liliane e Valquiria.
A opinião de um artista quanto à segunda criatura vista por muitas pessoas na Rua Benevenuto Bras Viera.
Por esta altura uma multidão reuniu-se no local. Pessoas observaram enquanto os militares e os bombeiros (que foram avisados através de chamadas telefónicas de residentes preocupados) capturavam a criatura com redes e que depois abandonaram o local.
OS INVESTIGADORES DE OVNIS
O Investigador Ubirijara Franco Rodrigues foi alertado do acidente que ocorreu às 3:30pm através de vários telefonemas. Nessa altura ele não tinha qualquer acontecimento dos eventos que aconteceram horas antes. Entrevistou as três jovens e ficou surpreendido pela sinceridade e honestidade das mesmas.
Elas o levaram ao local onde tudo tinha acontecido. Era um terreno baldio no alto de um morro, onde reconstituíram o caminho que faziam de volta para casa. Disseram-lhe que, ao passar por ali, tinham intenção de cortar caminho, pegando uma trilha. Quando estavam no meio dessa trilha, viram um estranho ser abaixado, que a princípio parecia uma estátua. Para Valquíria, a mais nova "aquilo tinha a aparência de um coração de boi gigante ". Kátia e Liliane foram as únicas que se aproximaram mais para observar melhor o bicho, a uns 6 ou 7 metros de distância. Foi aí que perceberam que se tratava de algo fora do comum, quando voltaram para o asfalto e foram embora correndo. Ao chegarem em casa, segundo a mãe, estavam totalmente abaladas, chorando, tremendo e visivelmente apavoradas.
Após ouvir tudo de suas filhas, Luísa voltou ao local para ver se encontrava algum vestígio, mas não encontrou nada, apenas uma marca redonda no chão. Contudo, é questionável que aquela marca tenha sido feita pelo ser, pois o solo estava muito seco, o terreno era muito duro e com pouca vegetação. Luísa também sentiu um cheiro estranho, muito forte e impossível de se comparar com qualquer outra coisa. Até hoje as garotas se encontram muito chocadas com o incidente.
O destino decidiu juntar mais um investigador. Rodrigues e Pacacini foram notificados dos acontecimentos dessa manhã, mas não tinham conhecimento do "encontro" dessa tarde. Ele e Ubirijara juntaram-se e entrevistaram várias outras testemunhas.
OS SEGUINTES ACONTECIMENTOS
Não se sabe o que aconteceu à primeira criatura depois de ela ter chegado à Escola de Sargentos de Armas em Três Corações nessa manhã de Sábado. Militares levaram a segunda criatura para o Hospital Regional de Varginha já no fim da tarde de Sábado. Talvez no mesmo dia, ou Domingo de manhã, a criatura ferida foi transferida para o Hospital Humanitário de Varginha a 1,5km de distância, onde os médicos disseram que estavam melhor equipados para lidar com os ferimentos da criatura. Três caminhões militares foram vistos estacionados à porta do Hospital entre as três e as seis da tarde do dia 22 de Janeiro (Segunda Feira). Os Médicos disseram que por volta das 6:00pm a criatura faleceu.
A Entrada Lateral para o Hospital Humanitário de Varginha onde um camião recolheu a segunda criatura e depois a entregou à Escola de Sargentos de Armas
INVESTIGANDO DENTRO DOS HOSPITAIS E DO SETOR MILITAR
No Hospital Regional, como era de se esperar, o diretor negou tudo de forma bastante convincente. Tudo estava obscuro, até que uma enfermeira do Regional (que, por questão de segurança, não pode ter seu nome revelado) contou alguns fatos. Ela relutou em dar essa entrevista para os investigadores.
Disse que no domingo, 21 de janeiro, uma estranha movimentação havia ocorrido no Hospital Regional. O fato envolveu médicos vindos de fora de Varginha, Polícia Militar e viaturas do Exército. Porém não falou nada de corpo de bombeiros. Não se sabia o porquê daquela movimentação anormal no hospital e tudo parecia estar guardado a sete chaves. Uma das salas, segundo a informante, foi interditada por algumas horas, de forma que funcionários, pacientes e visitantes não podiam entrar.
Ela também disse que na segunda-feira, 22 de janeiro, foi chamada, juntamente com outros funcionários, para uma reunião na sala do diretor do hospital. Segundo seu depoimento, o diretor disse que toda a movimentação deveria ser ignorada, pois se tratava de um treinamento para médicos e militares. Na reunião, ainda foi ressaltado que era assunto interno do hospital, portanto, deveria ser mantido em sigilo. Segundo essa testemunha, a reunião culminou com a seguinte frase do diretor: "Aqui em Varginha tem um pessoal que gosta muito de mexer com coisas bacanas, assim, sobrenaturais, estranhas... É provável que esse pessoal procure vocês, principalmente aquele advogado, o Ubirajara. Para essas pessoas, vocês devem negar tudo. Neguem mesmo".
Uma outra testemunha diz ter ido à portaria do hospital no domingo, por volta das 22h30, juntamente com uma amiga. Ela perguntou ao recepcionista se era verdade o boato de que o hospital havia recebido um "monstrinho". O funcionário confirmou, dizendo que o ser não estava mais lá, pois tinha sido removido para outro hospital da cidade, o Humanitas. Então,as moças seguiram para lá e foram atendidas por uma enfermeira que lhe respondeu da seguinte forma: "não podem entrar aqui para ver aquilo e, mesmo que pudessem, eu aconselharia... vocês não iriam gostar de ver".
Na mesma época, algumas testemunhas paralelas, que moram na região do Humanitas, disseram ter visto movimentação de tropas no portão lateral. O investigador procurou no setor militar, primeiramente o comandante Maurício, da Polícia Militar. Ao encontrá-lo, identificou-se e expos a situação. Perguntou a ele se já estava informado dos boatos de que a PM estaria envolvida no caso da captura. A resposta do comandante foi negativa. Ele, então, ofereceu-se para checar as informações e verificou que não havia nenhum registro de tal ocorrência. Ainda sim, pediu para que se comunicassem com ele novamente, pois talvez encontrasse alguma informação.
No dia seguinte como estava combinado, telefonou para o comandante Maurício, mas ele já não atendia o telefone. Foi aproximadamente uns 50 telefonemas para o quartel, mas nenhum foi atendido. Uma outra testemunha conseguiu falar com uma policial que esteve de plantão no sábado, 20 de janeiro, para receber as chamadas de emergência através no número de telefone 190. Ela revelou que recebeu algumas chamadas: "Realmente, algumas pessoas ligaram para cá dizendo que viram um tal monstrinho, mas achamos que era trote e não demos atenção ". Ora, só por isso já podemos perceber uma contradição, pois se o comandante disse que não recebeu chamado nenhum, a policial não poderia ter recebido esses telefonemas...
O CASO NA IMPRENSA
Enquanto isso, a notícia de que um ser estranho havia aparecido em Varginha já tinha tomado conta da imprensa regional. Todos os jornais, rádios e TVs da região já haviam veiculado o caso. Era preciso ter muito cuidado com as informações que estavam circulando. Contudo, diante das dificuldades das investigações e o grande abafamento, não houve outra escolha dos investigadores senão chamar a imprensa nacional. Só assim conseguiriam pressionar mais as autoridades.
Na mesma época, foi realizada uma entrevista ao vivo a pedido da TV Globo local. Tudo corria normalmente, enquanto a jornalista fazia algumas perguntas sobre Ufologia e sobre a possibilidade de a criatura encontrada em Varginha ser um extraterrestre. No meio do programa porém, aconteceu uma coisa que se esperava. Ela tirou dois fax de cima da mesa e declarou:"Acabamos de receber uma comunicação do Corpo de Bombeiros e outro do
Hospital Regional desmentindo tudo o que está acontecendo. Essas duas instituições dizem que não foram acionadas e não têm nenhum envolvimento com isso". Um dos trechos do fax do Corpo de Bombeiros fazia a seguinte declaração: "Esta corporação comunica à população de Varginha que não foi acionada para capturar um extraterrestre". Isso foi dito no meio do telejomal.
Primeiramente, jamais foi lançada a afirmação de que o ser capturado era um extraterrestre. Ubirijara disse somente que era um ser desconhecido e estranho. Muito cuidadoso, ele não seria capaz de falar coisas de que não tem certeza. Concluíndo, disse que para os ufólogos tais comunicados oficiais não têm nenhum valor, pois são simplesmente oficiais - e não reais. Não deixando que isso atrapalhasse o rumo das investigações, Ubirijara aproveitou a ocasião para dizer que abafamento ufológico é algo que existe em todo o mundo e há muito tempo...
Depois dessa entrevista, Ubirijara resolveu ligar para a imprensa nacional. Já era o momento de revelar o que estava acontecendo. Ligou para a ufóloga Irene Granchi, do Rio de Janeiro, que contatou a produção de jornalismo da Rede Globo de televisão. A partir daí, o caso explodiu na mídia. Contatou também a Revista UFO e a deixou a par do fato. Na terceira semana, um pesquisador de Belo Horizonte, o Vitório Pacaccini (até então membro do CICOANI), entrou em contato com ele. A partir daí formou-se uma parceria na pesquisa, que já dura mais de quatro meses.
Com toda certeza havia algo estranho em Varginha, embora não houvesse confirmação do que realmente era. Algo estava (e está) sendo escondido da população. Não sabemos se é ou não extraterrestre, mas temos certeza de que algo muito sério está oculto por trás de uma operação mirabolante. Perguntas ainda ficam no ar: "O Que aconteceu à Criatura? Ainda estará viva? E a primeira também estará viva?". É tudo um mistério para nós, mas para alguns é uma realidade. Uma realidade talvez muito obscura à espera para ser revelada...
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Em 20 de janeiro de 97, no Instituto Ubirajara Rodrigues, em Varginha, foi reunida toda a Imprensa brasileira, oportunidade em que os ufólogos apresentaram as mais recentes descobertas do conhecido caso "Os ETs de Varginha".
Foram apresentados a Imprensa:
* Documento confidencial, do Ministério da Aeronáutica, de nome NPA-09-C, efetivado em 09 de setembro de 1990, contendo os "Procedimentos a serem adotados pelos órgãos ATS/ATC em caso de avistamento de Objeto Voador Não Identificado".
* Documento, do Ministério da Aeronáutica, de nome RMA 205-1, contendo o "Regulamento para salvagarda de assuntos sigilosos". Neste, está definido como assunto ULTRA-SECRETO, "descobertas e experiências científicas de valor excepcional".
* Documento do acordo entre o
governo do Brasil e o governo dos Estados Unidos, assinado em 01 de março de 96, quando o administrador da NASA Daniel Goldin e o secretário de Estado Warren Christopher estiveram no Brasil. Este acordo envolve a cooperação no uso pacífico do espaço exterior.
* Carta emitida pelo CINDACTA II, situado em Curitiba, onde é afirmado que todos os estudos de
Objetos Voadores Não Identificados são centralizados no CONDABRA
(Comando de Defesa Aérea Brasileira), em Brasília.
* O video do depoimento de Carlos de Sousa, que viu a nave cair na fazenda Maiolini, em Três Corações, em 13 de janeiro de 96.
* A informação da provável existência de 4 laboratórios, de acesso restrito e uso militar, sendo um no Instituto de Biologia da Unicamp (Campinas), outro no Hospital das Clínicas, também na Unicamp. Segundo as testemunhas, que não querem se identificar para a imprensa, estes laboratórios receberam os corpos das estranhas criaturas capturadas em Varginha. Os outros dois laboratórios ficam no CTA (Centro Técnico da Aeronáutica), na rodovia dos Tamoios, um no Km 6 e o outro no Km 12, que talvez tenham recebidos os estranhos metais recuperados da queda da nave espacial.
* A estranha morte do militar P2, da PM, Marco Eli Chereze, o qual participou da captura de uma das estranhas criaturas, no dia 20 de janeiro por volta das 20:00hs. Maria Antônia Tavares, irmã desse policial compareceu a coletiva e explicou tudo em detalhes. A operação de captura noturna, pela Polícia Militar de Varginha, ao que tudo indica, foi coordenada pelo capitão Siqueira.
* Os nomes dos bombeiros que fizeram a captura pela manhã, no dia 20 de janeiro de 96, sob a coordenação do Major Maciel. São eles: sargento Palhares, cabo Rubens, soldado Santos e soldado Nivaldo.
* As informacões de que em 23 de janeiro de 96 (três dias após a captura das estranhas criatura em Varginha) um avião Búfalo saiu de Canoas - RS, com um sofisticado radar portátil, este foi instalado em algum lugar do sul de Minas Gerais.
* Em 29 de maio de 96, o ministro do Exército Zenildo Zoroastro de Lucena, reuniu em Campinas, em quase total sigilo, o Alto Comando do Exército, com a participação de 29 generais. É um fato histórico, pois pela primeira vez na historia do Brasil, o Alto Comando se reuniu fora de uma capital brasileira. Provavelmente todos queriam ver as criaturas capturadas em Varginha.