28/07/2006 - 12h03
Varig pode anunciar hoje demissão de 10 mil funcionários
da Folha Online, no Rio
A Varig pode apresentar hoje as demissões de todos os seus 10 mil funcionários. A VarigLog, nova dona da companhia, já informou que pretende absorver apenas 1.680 trabalhadores nos primeiros 60 dias de operações da nova companhia. Os critérios para a recontratação ainda não foram anunciados.
Segundo a companhia, o aumento no número de admissões depende da frota que a nova empresa vai operar. Hoje a empresa mantém nove aviões voando, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). De acordo com cálculos de sindicalistas, cada aeronave representa trabalho para cerca de 200 funcionários.
A "Varig antiga", que permanece em recuperação judicial, com as dívidas da empresa e que deterá a concessão da Nordeste, deverá ter apenas 50 funcionários.
Segundo a Varig, as verbas rescisórias são estimadas em R$ 253,1 milhões e incluem aviso prévio, férias vencidas e proporcionais, 13º salário, entre outras coisas.
Segundo a companhia, o saldo de salários atrasados, que também se referem ao mês de julho, é estimado em R$ 106,2 milhões.
A Varig se comprometeu a entregar as rescisões contratuais e extratos do FGTS em um prazo de até 45 dias após a data de desligamento.
Segundo a Varig, a viabilização desses pagamentos se dará por meio de créditos que a empresa tem a receber de ICMS dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Check-in
Insatisfeitos com quase quatro meses de salários atrasados, funcionários dos aeroportos de São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Porto Alegre e Curitiba exigem o pagamento imediato além de esclarecimentos quanto às demissões sob ameaça de cruzar os braços.
O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos deu um ultimato para que a Varig preste as informações e faça os pagamentos até as 17h desta sexta-feira. Caso contrário, realizam assembléia que pode decidir pela paralisação por tempo indeterminado.
Segundo o diretor do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Jorge Dardis, os trabalhadores temem que a empresa não tenha dinheiro para pagar as rescisões. 'Se a Varig não está pagando os benefícios e salários como vai pagar as demissões', questiona.
Anteontem, os trabalhadores fizeram paralisações, mas retomaram o trabalho no fim da tarde.
A paralisação em Guarulhos causou atrasos de dois vôos internacionais, mas não chegou a provocar cancelamentos, segundo o sindicato.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 9754.shtml
VARIG
Moderador: Conselho de Moderação
Mídia
[size=18]Funcionárias da Varig devem posar nuas na Playboy[/size]
Sexta, 28 de Julho de 2006, 10h41
Fonte: INVERTIA
Algumas funcionárias da Varig poderão participar de uma edição especial da revista masculina Playboy, que seria chamada "as mulheres da Varig".
iniciativa seria inspirada na versão americana da revista, que já reuniu funcionárias da Enron, quando a empresa estava perto da falência, e mulheres do Wal Mart, Starbucks e McDonald's. Tais edições criaram polêmica entre as companhias americanas, que foram contrárias à publicação.
A informação é do jornal O Globo. A Playboy vai inaugurar a idéia no Brasil justamente a Varig, aérea que enfrenta grave crise financeira e foi arremata no dia 20 de julho pela ex-subsidiária Varig Log por US$ 52 milhões.
[size=18]Funcionárias da Varig devem posar nuas na Playboy[/size]
Sexta, 28 de Julho de 2006, 10h41
Fonte: INVERTIA
Algumas funcionárias da Varig poderão participar de uma edição especial da revista masculina Playboy, que seria chamada "as mulheres da Varig".
iniciativa seria inspirada na versão americana da revista, que já reuniu funcionárias da Enron, quando a empresa estava perto da falência, e mulheres do Wal Mart, Starbucks e McDonald's. Tais edições criaram polêmica entre as companhias americanas, que foram contrárias à publicação.
A informação é do jornal O Globo. A Playboy vai inaugurar a idéia no Brasil justamente a Varig, aérea que enfrenta grave crise financeira e foi arremata no dia 20 de julho pela ex-subsidiária Varig Log por US$ 52 milhões.
Ocupação em aviões da Varig aumenta e novo dono estima crescer
Reuters
19:18 04/08
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Após duas semanas desde o leilão de venda de suas operações para a VarigLog, a Varig já mostra maior ocupação nos seus aviões. Cansado, mas impressionado com a boa acolhida dos clientes dada à nova Varig, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da Volo do Brasil, dona da VarigLog, informou que a ocupação dos aviões subiu de 12 por cento, no dia do leilão, para 48 por cento esta semana. E tendência é crescer ainda mais, na avaliação dele.
"Estamos negociando com as empresas de leasing, inclusive a compra de aviões. Levando em conta que foram apenas oito dias úteis, conseguimos quase um milagre", disse Audi, referindo-se ao trabalho em parceria com um grupo de 43 pessoas de consultorias contratadas para a empreitada.
No dia 20 de julho, a Varig foi vendida para a VarigLog por 505 milhões de dólares, dos quais 20 milhões de dólares já haviam sido aplicados na companhia. O restante será injetado ao longo dos próximos anos.
Se a compra de 50 aviões for fechada, conforme prevê Audi, mais 2 bilhões de dólares entrarão nessa conta.
Audi evita estimativas de participação de mercado, mas diz que, aos poucos, a Varig retomará o seu lugar no mercado e, na semana que vem, a frota subirá dos atuais 12 aviões para 17.
O objetivo, no primeiro momento, é utilizar aviões que fazem trajetos mais longos (cinco semana que vem) para as rotas Frankfurt e Miami/Nova York e os de menor porte para as principais capitais brasileiras e vôos para Caracas e Santiago.
NOVA DIRETORIA
Em uma ou duas semanas, Audi deve divulgar o nome do presidente da nova empresa, que continuará com a marca Varig mas deixa uma dívida de mais de 7 bilhões de reais. O atual presidente, Marcelo Bottini, ficará na antiga Varig, segundo Audi. "Pelo menos por enquanto, ele tem muito a fazer lá", disse.
Ele informou que a sede da empresa continuará no Rio de Janeiro mas o 'hub' (centro de distribuição de vôos) será transferido para São Paulo, onde existe maior fluxo.
"O hub é uma questão virtual, não quer dizer nada, a maioria absoluta de vôos saem de Congonhas e Guarulhos. Temos de ser eficientes, senão as duas concorrentes batem na gente", explicou, referindos-se à TAM e à Gol.
Audi disse confiar na tradição da Varig para retomar o espaço da empresa no mercado. Para isso, procura uma agência de publicidade para iniciar campanha quando fechar a compra de 50 aviões. A meta é terminar 2006 com pelo menos 45 aeronaves.
"Já contratei um novo chefe, porque esse negócio de barrinha não é a nossa cara. Quem quer conforto vai viajar pela Varig", disse.
Audi destacou que, agora, uma empresa completamente diferente da antiga na parte financeira vai chegar ao mercado, e só fechará negócios de arrendamento de aeronaves se forem favoráveis à gestão profissional que vem sendo empreendida.
"Vou escolher o novo presidente de fora do setor aéreo. Do setor eu entendo, quero alguém para administrar", explicou o executivo, que, antes da VarigLog, trabalhava em uma empresa de helicópteros.
Nem mesmo abandonar a exclusividade da Boeing será problema, segundo ele. "Podemos ter dois modelos. A idéia é misturar um pouco no começo", disse Audi, que vem conversando com a Airbus e a Embraer . O empresário disse ainda não temer a avalanche de ações na Justiça por parte dos empregados da antiga Varig, que reivindicam da VarigLog os salários atrasados e as rescisões contratuais.
"Isso é com a antiga Varig. Temos confiança na nova lei de recuperação judicial e a lei é soberana", afirmou. Ele acrescentou que os empregados que ficaram e os que ainda serão recontratados terão seus salários em atraso devidamente pagos. "Daremos um passo atrás do outro para a Varig voltar a ser uma estrela."
Reuters
19:18 04/08
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Após duas semanas desde o leilão de venda de suas operações para a VarigLog, a Varig já mostra maior ocupação nos seus aviões. Cansado, mas impressionado com a boa acolhida dos clientes dada à nova Varig, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da Volo do Brasil, dona da VarigLog, informou que a ocupação dos aviões subiu de 12 por cento, no dia do leilão, para 48 por cento esta semana. E tendência é crescer ainda mais, na avaliação dele.
"Estamos negociando com as empresas de leasing, inclusive a compra de aviões. Levando em conta que foram apenas oito dias úteis, conseguimos quase um milagre", disse Audi, referindo-se ao trabalho em parceria com um grupo de 43 pessoas de consultorias contratadas para a empreitada.
No dia 20 de julho, a Varig foi vendida para a VarigLog por 505 milhões de dólares, dos quais 20 milhões de dólares já haviam sido aplicados na companhia. O restante será injetado ao longo dos próximos anos.
Se a compra de 50 aviões for fechada, conforme prevê Audi, mais 2 bilhões de dólares entrarão nessa conta.
Audi evita estimativas de participação de mercado, mas diz que, aos poucos, a Varig retomará o seu lugar no mercado e, na semana que vem, a frota subirá dos atuais 12 aviões para 17.
O objetivo, no primeiro momento, é utilizar aviões que fazem trajetos mais longos (cinco semana que vem) para as rotas Frankfurt e Miami/Nova York e os de menor porte para as principais capitais brasileiras e vôos para Caracas e Santiago.
NOVA DIRETORIA
Em uma ou duas semanas, Audi deve divulgar o nome do presidente da nova empresa, que continuará com a marca Varig mas deixa uma dívida de mais de 7 bilhões de reais. O atual presidente, Marcelo Bottini, ficará na antiga Varig, segundo Audi. "Pelo menos por enquanto, ele tem muito a fazer lá", disse.
Ele informou que a sede da empresa continuará no Rio de Janeiro mas o 'hub' (centro de distribuição de vôos) será transferido para São Paulo, onde existe maior fluxo.
"O hub é uma questão virtual, não quer dizer nada, a maioria absoluta de vôos saem de Congonhas e Guarulhos. Temos de ser eficientes, senão as duas concorrentes batem na gente", explicou, referindos-se à TAM e à Gol.
Audi disse confiar na tradição da Varig para retomar o espaço da empresa no mercado. Para isso, procura uma agência de publicidade para iniciar campanha quando fechar a compra de 50 aviões. A meta é terminar 2006 com pelo menos 45 aeronaves.
"Já contratei um novo chefe, porque esse negócio de barrinha não é a nossa cara. Quem quer conforto vai viajar pela Varig", disse.
Audi destacou que, agora, uma empresa completamente diferente da antiga na parte financeira vai chegar ao mercado, e só fechará negócios de arrendamento de aeronaves se forem favoráveis à gestão profissional que vem sendo empreendida.
"Vou escolher o novo presidente de fora do setor aéreo. Do setor eu entendo, quero alguém para administrar", explicou o executivo, que, antes da VarigLog, trabalhava em uma empresa de helicópteros.
Nem mesmo abandonar a exclusividade da Boeing será problema, segundo ele. "Podemos ter dois modelos. A idéia é misturar um pouco no começo", disse Audi, que vem conversando com a Airbus e a Embraer . O empresário disse ainda não temer a avalanche de ações na Justiça por parte dos empregados da antiga Varig, que reivindicam da VarigLog os salários atrasados e as rescisões contratuais.
"Isso é com a antiga Varig. Temos confiança na nova lei de recuperação judicial e a lei é soberana", afirmou. Ele acrescentou que os empregados que ficaram e os que ainda serão recontratados terão seus salários em atraso devidamente pagos. "Daremos um passo atrás do outro para a Varig voltar a ser uma estrela."
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TAP deixa de aceitar bilhetes da Varig a partir desta terça-feira
(FolhaNews)
A companhia portuguesa TAP informou nesta segunda-feira que vai suspender a partir desta terça-feira a aceitação de bilhetes da Varig em seus vôos. Em maio a Varig deixou de operar vôos para Portugal e anunciou que os clientes que comprassem passagens para o país europeu voariam em aviões da companhia portuguesa por meio de um acordo de compartilhamento de vôos.
Por meio de nota, a TAP informou nesta segunda-feira que tomou a decisão porque a nova Varig, vendida em leilão para a VarigLog, ainda não assumiu a responsabilidade sobre bilhetes já emitidos, "o que vem se traduzindo num elevado risco financeiro para a TAP, que se agrava a cada dia".
A TAP também afirmou que só vai transportar passageiros com bilhete da Varig em regresso ao local onde iniciaram a viagem. Além disso, a acomodação será feita desde que haja assentos disponíveis em seus aviões e mediante a emissão de um bilhete da TAP com uma tarifa especial.
A VarigLog informou que os passageiros que tiverem bilhetes para Portugal devem entrar em contato com a Varig para buscar uma solução. A empresa também afirmou que está em negociação com a TAP para retomar a aceitação dos bilhetes. Por meio de sua assessoria de imprensa, a nova dona da Varig pediu que a empresa portuguesa "não misture passado com futuro", uma vez que os novos controladores teriam condições de arcar com suas responsabilidades Se não houver acordo, a VarigLog informou que vai procurar outras companhias dispostas a "assumir o papel da TAP".
A empresa portuguesa, no entanto, deixou aberta a porta para retomar a aceitação de bilhetes da Varig. "A TAP continuará a dialogar com a Varig com vista à eventual retomada dos acordos comerciais entre as duas companhias e conseqüente reaceitação dos seus bilhetes", diz a nota.
TAP e Varig são integrantes da aliança operacional Star Alliance. A empresa portuguesa tem Fernando Pinto como presidente, executivo que também já dirigiu a Varig. Durante os meses que antecederam a venda da Varig para a VarigLog, diversas vezes a TAP se apresentou como interessada no negócio, que, no entanto, nunca se concretizou.
A TAP comprou apenas a empresa de manutenção da Varig, a VEM. No mês passado, a VEM chegou a ameaçar interromper a manutenção de aviões da Varig devido a uma dívida em atraso de € 40 milhões.
(FolhaNews)
A companhia portuguesa TAP informou nesta segunda-feira que vai suspender a partir desta terça-feira a aceitação de bilhetes da Varig em seus vôos. Em maio a Varig deixou de operar vôos para Portugal e anunciou que os clientes que comprassem passagens para o país europeu voariam em aviões da companhia portuguesa por meio de um acordo de compartilhamento de vôos.
Por meio de nota, a TAP informou nesta segunda-feira que tomou a decisão porque a nova Varig, vendida em leilão para a VarigLog, ainda não assumiu a responsabilidade sobre bilhetes já emitidos, "o que vem se traduzindo num elevado risco financeiro para a TAP, que se agrava a cada dia".
A TAP também afirmou que só vai transportar passageiros com bilhete da Varig em regresso ao local onde iniciaram a viagem. Além disso, a acomodação será feita desde que haja assentos disponíveis em seus aviões e mediante a emissão de um bilhete da TAP com uma tarifa especial.
A VarigLog informou que os passageiros que tiverem bilhetes para Portugal devem entrar em contato com a Varig para buscar uma solução. A empresa também afirmou que está em negociação com a TAP para retomar a aceitação dos bilhetes. Por meio de sua assessoria de imprensa, a nova dona da Varig pediu que a empresa portuguesa "não misture passado com futuro", uma vez que os novos controladores teriam condições de arcar com suas responsabilidades Se não houver acordo, a VarigLog informou que vai procurar outras companhias dispostas a "assumir o papel da TAP".
A empresa portuguesa, no entanto, deixou aberta a porta para retomar a aceitação de bilhetes da Varig. "A TAP continuará a dialogar com a Varig com vista à eventual retomada dos acordos comerciais entre as duas companhias e conseqüente reaceitação dos seus bilhetes", diz a nota.
TAP e Varig são integrantes da aliança operacional Star Alliance. A empresa portuguesa tem Fernando Pinto como presidente, executivo que também já dirigiu a Varig. Durante os meses que antecederam a venda da Varig para a VarigLog, diversas vezes a TAP se apresentou como interessada no negócio, que, no entanto, nunca se concretizou.
A TAP comprou apenas a empresa de manutenção da Varig, a VEM. No mês passado, a VEM chegou a ameaçar interromper a manutenção de aviões da Varig devido a uma dívida em atraso de € 40 milhões.