Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.
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Rui Elias Maltez
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#1
Mensagem
por Rui Elias Maltez » Ter Jul 25, 2006 7:44 am
Imigração vigiada até Cabo Verde
Fernando de Sousa
Bruxelas
As operações da União Europeia para o controlo da imigração ilegal vão ser ampliadas até às águas territoriais de Cabo Verde.
A fiscalização das águas atlânticas tem abrangido a Mauritânia e o Senegal. Porém, por proposta portuguesa, o conselho de ministros da Justiça e Administração Interna da UE, ontem reunido em Bruxelas, aprovou a extensão destas operações a Cabo Verde, no quadro da operação Hera II, coordenada pela Agência Europeia de Gestão da Cooperação Internacional nas Fronteiras Externas (FRONTEX).
O Secretário de Estado da Administração Interna, José Magalhães, que chefiou a delegação portuguesa neste conselho, considerou que "se se intensifica o acompanhamento da situação na Mauritânia e no Senegal, e se se deixa não tratada a questão das águas territoriais de Cabo Verde, aconteceria uma reorientação de tráfego marítimo com consequências bastante nocivas, desde logo para Cabo Verde". Recorde-se que tal aconteceu em relação às Canárias quando a vigilância apertou em Marrocos.
Esta extensão das operações da UE contará com o apoio de uma corveta da Armada portuguesa. Os custos da missão da corveta, que terá uma tripulação internacional, incluindo portugueses e cabo-verdianos, estão calculados em cerca de 10 mil euros por dia, sustentados pela UE em 80 por cento.
O início desta missão aguarda a decisão do comando operacional responsável pela coordenação da Hera II, com sede nas Canárias. Esta cooperação com Cabo Verde resultou de um contacto recente do ministro da Administração Interna, António Costa, com a sua homóloga cabo-verdiana, Cristina Fontes.
http://dn.sapo.pt/2006/07/25/internacional/
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Rui Elias Maltez
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#2
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por Rui Elias Maltez » Ter Jul 25, 2006 7:46 am
Espanha envia quatro lanchas de patrulha costeira para a Mauritânia:
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zawevo
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#3
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por zawevo » Ter Jul 25, 2006 8:32 am
Estou confuso.
Então as lanchas espanholas agora pertencem à Gendarmerie Nationale?
Cumprimentos,
Z
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#4
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por luis F. Silva » Ter Jul 25, 2006 10:00 am
citação:
Então as lanchas espanholas agora pertencem à Gendarmerie Nationale?
Gendarmerie Nationale Mauritana.
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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Rui Elias Maltez
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#5
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por Rui Elias Maltez » Ter Jul 25, 2006 11:17 am
Zawevo:
Foram construídas em Espanha e oferecidas ou vendidas (?) às autoridades mauritanas.
Nos primeiros tempos serão tripuladas por elementos da Guardia Civil, mas depois são transferiadas para tripulações mauritanas.
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#6
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por manuel.liste » Ter Jul 25, 2006 3:40 pm
Son lanchas usadas, y cedidas a las autoridades mauritanas.
Ese dispositivo "europeo" en aguas senegalesas y mauritanas es en realidad un dispositivo español con apoyo de las autoridades locales. Hace dos meses que se esperan los refuerzos "europeos", pero es posible que hayan "encallado" en Bruselas.
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zawevo
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#7
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por zawevo » Ter Jul 25, 2006 6:47 pm
Ok
Obrigado
Z
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Rui Elias Maltez
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#8
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por Rui Elias Maltez » Qua Jul 26, 2006 5:46 am
Liste:
Nós temos há mais de um mês uma corveta detacada em Cabo Verde para esse efeito, embora a sua missão seja mais evitar o tráfico de imigrantes clandestinos que passam desse países africanos para Cabo Verde, que curiosamente passou a ser também um país de imigração.
Essa presença naval portuguesa em Cabo Verde decorre de um acordo bilateral, e neste momento não sei se está integrada nesse esforço europeu conjunto.
Como nota, está mais ou menos negociada a oferta de 2 C-212 Aviocar ao Governo de Cabo Verde, logo que comecemos a receber os primeiros C-295 da CASA.
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#9
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por manuel.liste » Qua Jul 26, 2006 5:55 am
El problema principal se encuentra en los paises emisores de emigración, es ahí donde la UE quiere hacer el máximo esfuerzo. La idea es que los emigrantes no lleguen a salir de aguas mauritanas o senegalesas.
Sin embargo, hasta el momento la UE como tal sólo ha enviado promesas, no realidades.
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Rui Elias Maltez
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#10
Mensagem
por Rui Elias Maltez » Qua Jul 26, 2006 5:59 am
Manuel:
A UE nem se entende relativamente ao Médio Oriente, quanto mais relativamente ao tráfico de imigração clandestina.
O que é mau, porque para além de todas as implicações que uma imigração descontrolada trás, há que evitar verdadeiras tragédias humanas, como a desse candidatos a imigrantes serem explorados até ao osso por redes mafiosas, e sujeitarem-se a morrer no mar, a bordo de pateras.