Bem, o que vai por aqui neste tópico...
A começar pelo próprio título...
O PT já salientou uma série de pontos bastante importantes, mas parece que ainda não repararam nisso... As corvetas desta classe foram concebidas para terem a possiblidade de trocar rapidamente o armamento, mudando o CIWS por uma peça de 76mm. No caso, esta corveta estava equipada com um CIWS, portanto
não estava a fazer bombardeamento costeiro.
Vai ser muito chegar a qualquer conclusão sobre este assunto, porque a IDF nã deve estar muito ansiosa por revelar dados precisos. Por isso só podemos conjecturar, e muitas das hipóteses avançadas pelo PT são válidas.
De acordo com algumas fontes relativamente viáveis (e não me estou a referir aos media, por isso não peçam links), outra hipótese para o facto dos sistemas de radar e auto-defesa da corveta estarem ligados seria o evitar atingir aeronaves israelitas. Os céus do Líbano estão neste momento cheios de caças e outras aeronaves israelitas, realizando todo o tipo de missões. As próprias corvetas estão a operar helicópteros. Assim, e tendo em conta que, pelos vistos, os israelitas não sabiam que o Hezballah tinha mísseis anti-navio, desligar as defesas anti-aéreas era uma atitude relativamente prudente, face à inexistência de ameaças, e para evitar "fogo amigo"... Pelos vistos, enganaram-se.
Quanto à arma que atingiu o navio, os dados são escassos (e as fotografias deles ainda mais...
) Sendo um míssil, e a menos que este não tenha explodido correctamente, podemos dizer com alguma certeza que não era um Silkworm ou algo do género. As ogivas de qualquer um destes modelos maiores seriam suficientes para afundar a corveta. Para mim, as hipóteses mais prováveis são as de um míssil mais pequeno (como o C701), ou um UAV equipado com explosivos, embora este tivesse que ter uma dimensão considerável, para poder levar uma carga razoável.