No pantanal a brigada do EB responsável pela área é a 18 Bda Inf Fron (18º Brigada de Infantaria de Fronteira) cujas unidades subordinada são: 17 BFron, com sede em Corumbá-MS, o 2 BFron, com sede em Cáceres-MT, a 2 CiaFron, com sede em Porto Murtinho-MS e a 3ª Cia/17º BFron Forte Coimbra, no Forte Coimbrá em MS.
A Marinha possui na regão, em Ladário-MS, um Gpt de Fuzileiros Navais. Existe a especulação de transformá-lo em um Btl de Operações Ribeirinhas, a exemplo daquele criado recentemente em Manaus, mas com a crise de dinheiro, até o momento isto realmente não passa de especulação.
O relacionamento entre essa unidade de FN e as unidades da 18 Bda, do EB, são muito boas e realizadas de formas bastante coordenadas quando de operações conjuntas entre as duas forças. No entanto cumpre-se ressaltar que o Gpt de FN cumpre com muito mais eficiência todas as suas missões, além daquelas afetas ao EB. Isto porque, qq fração do Gpt. pode-se ser deslocada por HE ou por via fluvial, de Porto Murtinho a Cáceres. O nosso glorioso 17 BFron tem dificuldades até mesmo de curtos deslocamentos terrestres, pois não tem viaturas para isso. Por sua vez o Gpt dá um show com seus Unimogs e toyotas e demais equptos, a exemplo do que ocorre com todos os demais Gpt e Btls dos FN
CFN
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Salve, Troia.
Muito interessantes suas informações sobre as formações do Exército no Centro-Oeste.
Mas essas informações me fazem pensar que, talvez, haja uma certa inversão das prioridades.
Afinal, pelo que eu entendo, um grupamento regional dos Fuzileiros Navais, deveria se limitar a garantir a segurança local das instalações terrestres da Marinha (no caso, a base da Flotilha do Mato Grosso). E ficamos sabendo que esse grupamento está mais bem motorizado que as próprias tropas do Exército!
Então, eu continuo com minha opinião de que, para a segurança do Brasil talvez fosse mais interessante modernizar as formações do Exército já existentes, do que formar novas unidades terrestres da Marinha (que, afinal de contas, não é uma "força de terra").
Por sinal, uma brigada de infantaria com apenas duas unidades de manobra e uma companhia independente, me parece estar ligeiramente desequilibrada. Talvez, se essa companhia isolada em Porto Murtinho fosse transformada em batalhão, isso contribuísse de forma mais eficiente, com a segurança desta área.
Muito interessantes suas informações sobre as formações do Exército no Centro-Oeste.
Mas essas informações me fazem pensar que, talvez, haja uma certa inversão das prioridades.
Afinal, pelo que eu entendo, um grupamento regional dos Fuzileiros Navais, deveria se limitar a garantir a segurança local das instalações terrestres da Marinha (no caso, a base da Flotilha do Mato Grosso). E ficamos sabendo que esse grupamento está mais bem motorizado que as próprias tropas do Exército!
Então, eu continuo com minha opinião de que, para a segurança do Brasil talvez fosse mais interessante modernizar as formações do Exército já existentes, do que formar novas unidades terrestres da Marinha (que, afinal de contas, não é uma "força de terra").
Por sinal, uma brigada de infantaria com apenas duas unidades de manobra e uma companhia independente, me parece estar ligeiramente desequilibrada. Talvez, se essa companhia isolada em Porto Murtinho fosse transformada em batalhão, isso contribuísse de forma mais eficiente, com a segurança desta área.
Sobre os FN no pantanal
Na realidade a função dos Grupamentos de Fuzileiros Navais vai muito além de segurança das instalações. Eles contribuem para a aplicação do Poder Naval em operações terrestres de caráter naval. Não há conflito entre as atribuições do EB e da Marinha. Sabemos que o pantanal, assim como em diversas regiões do país, como a Amazônia, é um terreno propício para o desenvolvimento de tais operações.
O que se percebe é que a Marinha como um todo, aplica e destina melhor os seus recursos. Ou seja, se no pantanal ou em outros Distritos Navais, os Grupamentos de Fuzileiros, ou as outras OMs da MB, dispõe de uma capacidade operativa (no EB prefere-se falar operacional) de fazer inveja é porque a Estrutura Organizacional/Administrativa cria condições para isto.
Agora, quando vejo, por exemplo, que nos batalhões de infantaria do EB ainda existem caminhões Mercedes caindo aos pedaços...Dentro de uma mesma OM existem caminhões de diversas marcas, modelos e anos, jipes willys, toyotas, jpx. Uma verdadeira salada...
O que se percebe é que a Marinha como um todo, aplica e destina melhor os seus recursos. Ou seja, se no pantanal ou em outros Distritos Navais, os Grupamentos de Fuzileiros, ou as outras OMs da MB, dispõe de uma capacidade operativa (no EB prefere-se falar operacional) de fazer inveja é porque a Estrutura Organizacional/Administrativa cria condições para isto.
Agora, quando vejo, por exemplo, que nos batalhões de infantaria do EB ainda existem caminhões Mercedes caindo aos pedaços...Dentro de uma mesma OM existem caminhões de diversas marcas, modelos e anos, jipes willys, toyotas, jpx. Uma verdadeira salada...
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