Força Aérea Venezuelana escolhe Flanker

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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#466 Mensagem por Luís Henrique » Qua Jun 21, 2006 12:02 pm

No es un fracaso desde el punto de vista técnico...pero como “negocio”....


E o que o governo brasileiro ganhou com as vendas da Embraer compensou todo esse gasto.

Custou o dobro de um F-16 mas capacitou uma empresa, gerou tecnologias novas no Brasil e empregou muito gente por aqui.

Esta pago. :wink:




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#467 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jun 21, 2006 12:26 pm

Mais alguns:

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#468 Mensagem por The Baaz » Qua Jun 21, 2006 12:28 pm

Sideshow escreveu:Dominio do ciclo nuclear - Isso não se compra[/b]


Eu diria mais:

Tecnologia não se compra, se desenvolve.

Para se defender é preciso saber fazer :mrgreen:




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#469 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jun 21, 2006 12:36 pm

É, mas a gente não tem Chuck Norris...




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#470 Mensagem por Degan » Qua Jun 21, 2006 6:59 pm

????? Só se os EUA deixassem a gente fabricar o F-16 na Embraer....


Bueno, más arriba se dice que el AMX fue muy importante para la FAB. A la FAB le importa poco si el avión es de construcción nacional o no, ella requiere capacidad y potencial….

Eu digo uma coisa: A Embraer só é o que é hoje em dia graças ao AMX.


Eso lo dudo mucho…EMBRAR ya fabricaba biturbohélices con cabina presurizada, su paso a aviones jet comerciales era natural…
Puede que halla aportado algo, pero era por costos absolutamente injustificable, pues esa capacidad marginal extra la pudo conseguir de otra forma…
El costo es una FAB llena de números pero subpotenciada…por muchos años…

E digo mais : A FAB só é o que é hoje em dia (acreditem, poderia ser pior....) graças à Embraer. Por mais que ela tenha atrapalhado (recentemente...).


No se si eso es una queja o una acusación a EMBRAER…

Pablo Maica, no desististe….solo no sabes que contestar…

Do MAA-1 vai surgir o MAA-1B, o MAR-1, o A-Darter e outros com certeza.


Veamos…del MAA-1 original, que resultó totalmente insatisfactorio, se tira al lixo su seeker y se compra un seeker sudafricano….
Pero no termina ahí, luego se pretende seguir perfeccionándolo para que al menos se acerque a la capacidad de los misiles de la competencia de la generación anterior…
Pero eso está por verse, ya que el siempre escaso dinero, se ha decidido invertir en un proyecto 100% nuevo (y extranjero), el A-Darter, lo que es una muestra evidente de la incapacidad del proyecto MAA-1 de proveer a la FAB de un misil adecuado y de generar tecnología e independencia tecnológica…

Del MAR-1 no he hablado, pero la verdad es que leyendo los análisis técnicos de Koslova, viendo su alcance y real utilidad táctica….me parece que no es una buena elección de desarrollo tecnológico…

O que se aprendeu de bom e de ruim está aqui e vamos aprender mais.


El ejemplo del A-Darter te muestra que no necesariamente es así…perfectamente podrían haberse unido a ese proyecto sin que existiese el del MAA-1…

O míssil está sendo fabricado ou não? Por acaso fomos atacados nesse tempo?


Aparentemente si se está fanbricando…y respecto a ser atacado, entiendo que no es muy "inteligente" esperar a eso para recién tener armamento adecuado…

Qual seria a vantagem de deixar de investir nesse míssil para comprar Python IV?


Que tendrían una FAB con real capacidad disuasoria ahora…y no el 2015, cuando posiblemente otra ves estén atrasados…

O SNB ainda vai precisar de muito investimento mas seria sim um fracasso se a MB desistisse dele. Não se pode esquecer que foi esse programa que nos permitiu desenvolver um reator nuclear e enriquecer o combustível das nossas usinas, o que já é uma realidade.


Un Submarino Nuclear es mucho más que solo su sistema de propulsión….se obtendra un submarino muy ruidoso y que tendrá todas sus armas y sistemas de procedencia extranjera, similares a los de un submarino convencional…
El desarrollo de usinas nucleares no depende de este desarrollo militar…

O grande problema de sempre e que provocou tantos atrasos foi a falta da continuidade nos investimentos. Ao contrário de outros países que se aventuraram e foram bem sucedidos nessa área, o investimento em defesa relativo ao PIB é muito baixo no Brasil.


Ese es el punto…cualquier país puede hacer eso….siempre que pueda invertir lo necesario….
Si Brasil tiene otras prioridades (forma de decir que no tiene aún el dinero suficiente), entonces hay que reconocer que son proyectos inviables, que significan perdida de dinero y tiempo…y de condiciones políticas para justificar inversión adecuada en defensa…el resultado velo tu mismo…

O Brasil não vai desistir disso, com sucessos ou "fracassos" o que importa aqui é seguir em frente e aprender a fazer.


Qué es primero…el huevo o la gallina???.
El objetivo es desarrollarse económicamente…después jugar a la superpotencia…
Al revés es solo sueños frustrantes…

Discordo quanto ao AMX. Realmente foi muito, mas muito caro mesmo. Mas foi pensado em fins dos anos 70 e desenvolvido nos anos 80, quando a Guerra Fria ainda existia e a América Latina não tinha lá muitos direitos a tecnologia de ponta.


El AMX no es tecnología de punta…

Eu também preferiria ver F-16 produzidos pela Embraer nessa época, mas convenhamos que isso era muito improvável.


No era necesario producirlos localmente…

Destaque-se que durante os anos 80 o Brasil quis comprar F-16, mas teve que se contentar com mais um lote de F-5.


Eso fue a principios de los ´80, y tuvieron los mismos problemas que Venezuela. Al momento de fabricar el AMX, ya no existía esa restricción (Venezuela ya tenía sus F-16 porque insistió….).

Nessa época não havia possibilidade internacional no ocidente de desenvolver um avião de ataque que não fosse o AMX. Resultado: o caça saiu caro demais, mas pelo menos o caça não é ruim e o país conseguiu alguma capacitação tecnológica. Não é um fracasso, no máximo um "mau negócio", como o próprio Degan falou, mas o único negócio aceitável da época.


Pudieron haber comprado F-16, Kfir, Jaguar, A-4, A-7 o fabricar bajo licencia alguno de esos.
Por último….no existen negocios buenos si sus ganancias son negativas…

Quanto ao SNB, já custou um rio de dinheiro em mais de vinte anos e, na melhor das hipóteses, precisaremos de mais outros vinte para ver um sub nuclear brasileiro. Não sou contra o programa, mas chamá-lo de sucesso também é foda. Mas ganha pontos pela tecnologia de ultracentrífugas.


Me cuesta creer que el desarrollo nuclear Brasileño y sus ultracentrífugas (tecnología inventada por Alemania en la IIWW) se deba al programa SNB…

O MAA-1 também levou mais de duas décadas, mas pelo menos não custou tanto assim e resultou em um produto barato e minimamente eficiente.


Eso de barato es una falacia….todos los costos de desenvolvimiento “alguien” los tiene que pagar…

Acho que o projeto valeu pelo aprendizado, mas não dá pra negar que resultou na adoção pela FAB de uma categoria de míssil que está sendo substituída em todo mundo. Pode até não ser fracasso, mas sucesso também não foi.


Respecto al aprendizaje, no lo entiendo, ya que es necesario comprar todo otra vez afuera, con el A-Darter…
Si ese proyecto no es un fracaso…no se lo que es…

Diversas circunstancias, inclusive a recusa americana em liberar os mesmos equipamentos para os AM-X (o que encareceu em muito o projeto) fizeram com que o custo dessas aeronaves ficasse tao alto.


Pues entonces se debió abortar, como muchos otros proyectos que se “disparan” en costos(tengo muchos ejemplos)…
Si Brasil hubiese comprado Jaguar (por ejemplo), imagina el potencial de la FAB hoy (y el dinero ahorrado)…

Quando o Dept de estado informou ao Brasil, foi da venda e nao do uso dos misseis.


No amigo…no me hagas repetir el post…la oferta es de VENTA SIN RESTRICCIONES….

Issso de que se fabricassemos o f16 representaria muito mais para o Brasil Que tipo de comparacao eh essa? Vou dizer uma coisa... se o F16 trouxe-se beneficios para quem monta eles a Fokker nao teria fechado as portas (afinal de contas eles "montavam" F16)


Nunca he hablado de fabricar localmente, pero no veo el problema…piensa que Turquía y Corea también fabrican el F-16….pero yo no lo haría, solo lo compraría…

E o que o governo brasileiro ganhou com as vendas da Embraer compensou todo esse gasto.


Pues que yo sepa, nunca se ha podido vender el AMX….
Quisiera que alguien pudiera decir que el éxito actual de EMBRAER se debe al AMX…

Custou o dobro de um F-16 mas capacitou uma empresa, gerou tecnologias novas no Brasil e empregou muito gente por aqui.


Qué extraño….yo sabía que después del AMX…EMBRAER estuvo casi quebrada…

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No se qué tiene que ver esto o con el AMX, o con el Flanker…

Para se defender é preciso saber fazer


Claro….como el MAA-1
La capacidad de defensa de Brasil podría hoy ser mucho mayor si no fuera por esos proyectos y sus implicaciones políticas...

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#471 Mensagem por Bolovo » Qua Jun 21, 2006 8:23 pm

O AMX foi importante para EMBRAER sim.

O AMX foi o nosso PRIMEIRO jato (o Xavante não, ele era sob licensa) e aprendemos muito com ele. Alguns dos novos conhecimentos que o AMX deu para a EMBRAER, ajudou MUITO no projeto ERJ-145.

Fonte? Meu primo engenheiro da EMBRAER.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#472 Mensagem por The Baaz » Qua Jun 21, 2006 9:27 pm

Bolovo escreveu:O AMX foi importante para EMBRAER sim.

O AMX foi o nosso PRIMEIRO jato (o Xavante não, ele era sob licensa) e aprendemos muito com ele. Alguns dos novos conhecimentos que o AMX deu para a EMBRAER, ajudou MUITO no projeto ERJ-145.

Fonte? Meu primo engenheiro da EMBRAER.


Não sei como vocês aguentam discutir com o Degan.

Pra ele tudo o que fabricamos aqui é lixo, e tudo o que eles tem lá é melhor do mundo.




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#473 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jun 21, 2006 10:22 pm

Degan, vou fazer algumas correções a algumas das suas afirmações, pois não são corretas

Citação:
Eu também preferiria ver F-16 produzidos pela Embraer nessa época, mas convenhamos que isso era muito improvável.

No era necesario producirlos localmente…

Citação:
Destaque-se que durante os anos 80 o Brasil quis comprar F-16, mas teve que se contentar com mais um lote de F-5.

Eso fue a principios de los ´80, y tuvieron los mismos problemas que Venezuela. Al momento de fabricar el AMX, ya no existía esa restricción (Venezuela ya tenía sus F-16 porque insistió….).

Citação:
Nessa época não havia possibilidade internacional no ocidente de desenvolver um avião de ataque que não fosse o AMX. Resultado: o caça saiu caro demais, mas pelo menos o caça não é ruim e o país conseguiu alguma capacitação tecnológica. Não é um fracasso, no máximo um "mau negócio", como o próprio Degan falou, mas o único negócio aceitável da época.

Pudieron haber comprado F-16, Kfir, Jaguar, A-4, A-7 o fabricar bajo licencia alguno de esos.
Por último….no existen negocios buenos si sus ganancias son negativas…


Colocada em ordem cronológica o programa AM-X tem que ser visto de maneira diferente!!

Anos 70, ínicio dos anos 80 - (Crise do PETRÓLEO) O Governo Carter disse NÃO à Am Latina e com isso sofremos sérias restrições no que diz respeito a compra de armas...

Exceção era a Venezuela porque Cuba era "próxima (geograficamente falando)" e principalmente pelo fato do PETRÓLEO exportado pelos venezuelanos ser quase que 100% consumido pelos Americanos!

A Embraer existia como empresa, e o PLANO da FAB era melhorar a sua capacidade industrial e além de existir requisitos operacionais para uma aeronave de ataque (que segundo a doutrina da FAB seria um sucessor do Xavante - ou uma evolução).

Havia naquela época um tremendo mercado potencial para o que veio a ser o AM-X (anos 80).

UMA Curiosidade aqui: O AM-X na verdade era para ter sido desenvolvido entre Itália/Suécia e Brasil (os planos íniciais em torno do Gripen eram uma aeronave dedicada "Caça" e uma aeronave de ataque "versão do AM-X").

Voltando...

Os americanos disseram não (política Carter e Reagan) à compra de material militar ao Brasil e ítens como o Motor - o original seria o F404 sem pós combustão, parte da eletrônica e o canhão tiveram que ser substituidos/retirados. Com isso 2 versões do AM-X surgiram, mas como mais de 60% dos componentes eram os mesmos e havia grande potencial de exportação para a aeronave Brasil e Itália decidiram ir em frente com o projeto.

ínicio/meio dos Anos 80

Depois de muita insistir, :? foi oferecida à FAB o F16/79 muito downgraded quando estavamos procurando substitutos para o F-5 (o problema é que as condições de compra eram abusivas assim como o preço)

Kfir, Jaguar, A4, :? A7 :? , não eram e nunca foram opções por não existir envolvimento do Brasil na parte de requisitos operacionais (Por mais que hoje em dia tenha gente que reclame o AM-X foi o primeiro avião militar Brasileiro que respondia à requisitos operacionais da Força Aérea durante todas as fases do projeto... A única maneira de dimensionar isso, é olhar o que está por trás do ciclo de vida do RJ145 e o que esse representa para a Embraer $$$$).

e o resto é história...

Olhar para trás e falar mal do AM-X sem pelo menos tentar entender a história por trás disso, me desculpe mas é muita ignorância...

Nesse fórum tentamos debater e respeitar uns aos outros e aprender... mas dizer que algo é ruim sem ao menos entender o que está por trás e achar que a política do "compra tudo" se fosse aplicada à 20 anos atrás resolveriam os nossos problemas, é passar uma borracha na história e ignorar os fatos!!!!

Honestamente assim não há debate que aguente :cry: , mas vou fazer o possível para continuar concordando com você quando você estiver certo e agir da mesma maneira quando você estiver errado (como nas declarações acima).

Eu só espero que você tenha boa vontade e aceite a história como ocorreu e assim não distorça ela para favorecer uma opnião ou preferência pessoal...

O livro do Ozires continuo recomendando para você como forma de trazer um pouco mais de luz sobre o que esses programas militares representaram para a Embraer!

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#474 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jun 21, 2006 10:27 pm

Citação:
Quando o Dept de estado informou ao Brasil, foi da venda e nao do uso dos misseis.

No amigo…no me hagas repetir el post…la oferta es de VENTA SIN RESTRICCIONES….


Assim como você vou continuar repetindo o mesmo "Quando o Dept de estado informou ao Brasil, foi da venda e não do uso dos misseis. "

Sem restrições desde que eles soubessem quem era o "inimigo" :?

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#475 Mensagem por Penguin » Qua Jun 21, 2006 10:58 pm

http://inventabrasilnet.t5.com.br/amx.htm

(...) O desenvolvimento do AMX tem suas raízes em estudos desenvolvidos em 1973 pela Aeritalia, empresa aeronáutica estatal italiana (formada em 1969 a partir da FIAT Aviazone). Aqueles estudos visavam a um avião de ataque capaz de substituir os FIAT G.91 (nas versões R e Y) então em serviço na Aeronautica Militare Italiana (AMI), bem como complementar o caro e complexo PANAVIA Tornado então em desenvolvimento. Os estudos propunham inicialmente o G.291, modificação do G.91 com uma asa maior, permitindo carregar maior carga bélica; no entanto, dada as limitações ao projeto em função do pequeno tamanho do G-91, passaram-se a procurar outras alternativas.

Por volta da mesma época, a Aermacchi interessou-se no desenvolvimento de um avião de caça leve. Obviamente, a estatal Aeritalia seria a principal contratada na eventual produção de tal aeronave, porém, a Aermacchi tinha uma boa presença no mercado internacional, tendo exportado mais de 760 jatos de treinamento MB.326 para treze países, três dos quais - África do Sul, Austrália e Brasil - construíram sob licença versões do MB.326.

Em fins da década de 70, a Força Aérea Brasileira (FAB) desenvolveu o projeto A-X, uma série de estudos que visavam à construção - se possível através da indústria aeronáutica brasileira - de uma aeronave leve de ataque, com ênfase em um grande alcance, em detrimento de uma capacidade supersônica.

Dados os fortes laços que unem a Aermacchi a EMBRAER, aquela propôs o projeto MB.340, uma aeronave de asa alta (enflechada a 20º) e cauda em "T", a ser desenvolvida em parceria com a EMBRAER. O MB.340 foi projetado visando a transportar uma carga bélica entre 1.360 e 2.270Kg em uma missão com perfil "LO-LO", alcance de 465Km, com velocidade de penetração de 860Km/h, e velocidade de fuga de 0.8M (Mach), em configuração limpa após o ataque.

A velocidade de fuga levou à escolha de uma turbina "high by-pass" Rolls-Royce MB.45H, a qual oferecia várias vantagens, entre as quais podemos citar a necessidade de uma menor pista de decolagem, melhor taxa de ascensão, maior alcance e uma reduzida assinatura infravermelho. Estimava-se que o MB.340 alcançaria uma velocidade de 0.82M ao nível do mar, e 0.675M quando armado com cinco bombas tipo Mk. 83 de 454Kg; nessa configuração, o alcance seria de 490Km em uma missão de perfil "LO-LO" e de 815Km para um perfil "LO-HI-LO".

O projeto do MB.340 não foi levado adiante, pois era conflitante com os requisitos da AMI: uma aeronave que operaria em conjunto com o Tornado, e que seria responsável pelos ataques a curta distância, a alta velocidade, transportando uma grande carga de bombas. Além disso, a necessidade de se operar em pistas bombardeadas, com crateras, exigia uma melhor performance em decolagens e aterrissagens curtas. Como o Brasil não poderia custear sózinho o desenvolvimento do projeto, ele foi abandonado.

Em abril de 1978, a Aeritalia e a Aermacchi firmaram um acordo, seguindo sugestão da AMI, para iniciarem o projeto de uma aeronave de ataque leve, a fim de substituir os G.91R-3, G-91Y, Lockheed F-104G e F-104S então em serviço na AMI. O projeto foi designado AMX, cujas duas primeiras letras da sigla representavam as duas empresas (Aeritalia e aerMacchi); o X indicava o seu caráter experimental. Em 1979 ambas as empresas foram contratadas para a fase de definição do projeto e, em 1981, a EMBRAER passou a participar, com o fim de desenvolver uma variante que satisfizesse os requisitos da FAB.

Os governos italiano e brasileiro assinaram um acordo em março de 1981 que previa o estudo conjunto dos requisitos da aeronave, e em julho de 1981 as três companhias assinaram um acordo de desenvolvimento. Previa-se originalmente a aquisição de 187 aeronaves para a AMI e 79 para a FAB, resultando na divisão dos custos de desenvolvimento e produção: a Itália participaria com 70,3% (dividido na proporção de 7:3 entre as empresas italianas, cabendo 46,7% à Aeritalia e 23,6% à Aermacchi) e o Brasil com 29,7%, atribuídos à EMBRAER.

De acordo com esses percentuais, a aeronave foi dividida em seções, cuja responsabilidade pelo projeto e produção ficaram assim distribuídas: Aeritalia: fuselagem central, deriva e leme, radome, componentes de fibra e carbono para as asas e cauda; EMBRAER: asas e profundores, tomadas de ar, pilones, trem de pouso, tanques de combustível, "pallet" de reconhicemento e instalação dos canhões específicos à versão brasileira; Aermacchi: fuselagem dianteira e traseira. (...)


Fonte: http://sites.uol.com.br/naumann/amx.htm
http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/port/a-1.html
http://www.aer.mil.br/aeronaves/amxlink.htm
http://www.aviacaomilitarbrasil.hpg.ig. ... on/amx.htm




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#476 Mensagem por REGATEANO » Qui Jun 22, 2006 12:27 am

Esse Degan eh foda, tudo pra ele o Brasil faz errado...




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#477 Mensagem por Pablo Maica » Qui Jun 22, 2006 12:56 am

É facil de falar dos nossos projetos... malhar todos eles... falar da Embraer, mas eu só vou perguntar uma coisa: E a grandioza ENAER? Com seu T-35 que vendeu meia duzia de exemplares... grande sucesso né? Só falta dizer que é melhor que o Tucano agora! É facil falar mal... fazer melhor é que é dificil...


Um abraço e t+ :D




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#478 Mensagem por Marcelo Reis Batista » Qui Jun 22, 2006 3:14 am

Meu amigo Degan tente entender a opção do Brasil!!
não e questão de o brasil esta certo ou errado,tomando a opção de produzir aqui o que for necessário.
Nem o Chile ta errado em optar por comprar o mais moderno que existe no mercado, mesmo se mantendo dependente!!
A questão é que o Brasil é um pais grande e precisa de meior proprios para continuar grande.
agora o Chile...(não leve pelo lado da ofensa) sempre será um pais periferico!
logo ele nunca vai precisar de forças armadas mto poderosas nem de uma poderosa industria de defesa para se manter e defender seus interesses por que nunca tera grande importancia no cenario internacional, a opção do Chile foi seguir como pais periferico, dependente e aliado dos EUA
o Brasil prefere o papel de potencia não dependente e aliado dos EUA!




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#479 Mensagem por Luís Henrique » Qui Jun 22, 2006 10:45 am

Me cuesta creer que el desarrollo nuclear Brasileño y sus ultracentrífugas (tecnología inventada por Alemania en la IIWW) se deba al programa SNB…


Inventada pela Alemanha uma ova. A tecnologia desenvolvida na Alemanha nunca foi para a frente e o Brasil passou a desenvolver tecnologia própria.

Hoje, especialistas brasileiros falam que o pessoal da AIEA estranham porque as nossas ultracentrifugas não fazem barulho.

As ultracentrifugadoras por ai a fora fazem normalmente muito barulho e consomem muita energia. A tecnologia brasileira é excelente e consome pouquissima energia elétrica para funcionar e produz pouquissimo barulho. O processo de enriquecimento com as nossas ultracentrifugas é, segundo especialistas, 70% mais barato que as européias ou americanas.

Hoje, sabe-se que o Brasil tem a tecnologia para produzir a bomba atômica em curto a médio prazo. Essa tecnologia brasileira é provavelmente melhor que a norte coreana. Porém, o Brasil decidiu não produzi-la.

Qué extraño….yo sabía que después del AMX…EMBRAER estuvo casi quebrada…


Embraer era estatal. Assim que foi privatizada mostrou ao mundo todo do que é capaz. Hoje é a terceira maior fabricante de aeronaves e líder no segmento de aeronaves de 50 a 100 passageiros. O Botelho ja falou que o AMX foi importantíssimo pra o desenvolvimento da empresa.
----------------------

Degan, so te digo uma coisa:

Projetos nacionais resultam em custos maiores e produtos inferiores, mas como vamos ser independentes? Investindo na indústria nacional.

Um dia o Brasil poderá produzir diversos produtos modernos e poderá oferece-los ao Chile. E o Chile poderá comprar do Brasil ou comprar de outro. Em caso de embargo o Chile tem que rezar e o Brasil pode produzir sem ter que pedir autorização para ninguém.

Se o seu país não pensa nisso, se conforme e chore. Não critique os projetos de outros países, porque por pior que seja um MAA-1, eu tenho certeza que qualquer piloto chileno mesmo em um F-16C teria medo de detectar um MAA-1 pelo RWR a poucos quilometros de distância.

Por pior que seja o A-1, eu tenho certeza que muitos chilenos correriam bastante se detectassem algumas dezenas de A-1 a poucos quilometros de um alvo militar.

Por pior que seja o MAR-1, eu tenho certeza que qualquer chileno que o visse caindo sobre o alvo, sairia correndo.

Por pior que seja a nossa tecnologia nuclear, eu tenho certeza que todos os chilenos se borrariam nas calças se o Brasil dissesse que vai produzir uma bomba nuclear e utilizar os conhecimentos na área missilistica e espacial para produzir um missil balistico que alcance qualquer país da América do Sul.

E estas coisas podem acontecer no futuro. Agora, o Chile, no máximo adquire mais alguns F-16 C-oleirinha e ajoelha para o tio sun liberar armamento. Se o Chile arrumar uma guerra e os EUA e a Europa ficarem do outro lado, onde arrumarão peças de reposição e armamentos e unidades extras??? A hora que acabar, ja era.

Então, eu sou totalmente a favor de projetos nacionais. Se o nosso governo investisse como o Chile ou como a China, estariamos com vários projetos terminados e com qualidade boa. Os atrasos e alguns problemas acontecem por falta de verbas, mas não temos que pensar apenas no hoje e sim no futuro.

Se você acha que é melhor ficar com missil de 4ª geração hoje em vez de 3ª e no futuro comprar missil de 5ª geração em vez de produzi-los, eu so tenho que dizer que eu discordo totalmente.
Talvez vocês comprem algumas unidades de A-darter do Brasil em 2015. Ou isto iria ferir muito o orgulho de vocês?




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#480 Mensagem por REGATEANO » Qui Jun 22, 2006 10:57 am

Bem frisado Luís Henrique!

Não sei nem porque o Chile comprou os Bandeirulhas, já que os produtos do Brasil não os servem.




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