ALX AT-29 Super Tucano
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- ALFREDO ANDRÉ
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Salve André
(bonito esse seu nome, não? )
Negativo. O FOG-M nunca foi um demonstrador de tecnologia. Tanto é que na 38º edição da Le Bourget, a Foguetobrás o tinha em seus stands como um produto brasileiro finalizado. Essa era a sua propaganda. Nas fotos de seus stands, apareciam o FOG-M sendo disparado e com a ridícula afirmação que o governo brasileiro já tinha encomendado, o que deixou nossos militares mais irritados ainda com a Foguetobrás. A verdade é que a Foguetobrás disse já ter um produto 100% concluso, quando na verdade não tinham nada. Os clientes que a Foguetobrás desejava abocanhar era a Líbia e o Iraque. Os dois se mostraram interessados, mas quando souberam que o seu “produto pronto” necessitaria de alguns milhões de dolores para “conclusão de detalhes” (como os brasileiros disseram), eles saíram fora. Tentaram vender essa falácia voadora aos chilenos, mas estes foram mais ávidos, simplesmente ignoraram a proposta. Só se soube que o FOG-M era um produto em desenvolvimento muito, mas muito tempo depois. Ocorre que naquela época, tínhamos uma empresa nacional que era protegida por propagandas compradas que saiam em jornais e revistas ufanistas, tudo isso no regime militar. O que gerou? Um míssil capaz de se comparar com os internacionais, mas quando na verdade estávamos muito aquém do mínimo desejável.
Acerca desse impedimento, o FOG-M foi desenvolvido como o HOT, AT-2-3, TOW, mísseis assim. Todos esses mísseis tiveram problemas com a velocidade e por isso não puderam ser lançados em altas velocidades, pois, afinal, estamos falando do FOG-M, certo? Ou estou errado?
Um Abraço
Alfredo André
Asasnet.cjb.net
(bonito esse seu nome, não? )
Negativo. O FOG-M nunca foi um demonstrador de tecnologia. Tanto é que na 38º edição da Le Bourget, a Foguetobrás o tinha em seus stands como um produto brasileiro finalizado. Essa era a sua propaganda. Nas fotos de seus stands, apareciam o FOG-M sendo disparado e com a ridícula afirmação que o governo brasileiro já tinha encomendado, o que deixou nossos militares mais irritados ainda com a Foguetobrás. A verdade é que a Foguetobrás disse já ter um produto 100% concluso, quando na verdade não tinham nada. Os clientes que a Foguetobrás desejava abocanhar era a Líbia e o Iraque. Os dois se mostraram interessados, mas quando souberam que o seu “produto pronto” necessitaria de alguns milhões de dolores para “conclusão de detalhes” (como os brasileiros disseram), eles saíram fora. Tentaram vender essa falácia voadora aos chilenos, mas estes foram mais ávidos, simplesmente ignoraram a proposta. Só se soube que o FOG-M era um produto em desenvolvimento muito, mas muito tempo depois. Ocorre que naquela época, tínhamos uma empresa nacional que era protegida por propagandas compradas que saiam em jornais e revistas ufanistas, tudo isso no regime militar. O que gerou? Um míssil capaz de se comparar com os internacionais, mas quando na verdade estávamos muito aquém do mínimo desejável.
Acerca desse impedimento, o FOG-M foi desenvolvido como o HOT, AT-2-3, TOW, mísseis assim. Todos esses mísseis tiveram problemas com a velocidade e por isso não puderam ser lançados em altas velocidades, pois, afinal, estamos falando do FOG-M, certo? Ou estou errado?
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Alfredo André
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Criança Paulista na Revolução Constitucionalista de 1932.
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Finken, os dados que eu tenho tambem são oficiais, no perfil de missão que eu citei o alcance do AMX é de 500km, agora um rapido raciocínio, um tanque com 1000L pesa aproximademente o mesmo que uma bomba de 907kg, então trocamos na configuração da aeronautica dois tanques de 907kg por duas bombas de 907kg, o AMX carrega 3000L internamente, se com mais 2000L (5000L total) ele voa 800km com 3000L ele deve voar 3/5 da distância que da 480km, ainda se considerarmos que as bombas são lançadas durante a missão reduzindo assim o arrasto aerodinâmico acho que ele consegue voar por mais 20km, não é mesmo?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
FinkenHeinle escreveu:Ora, poderiam ser usadas as Mk 81, que, sozinhas, pesam 118 Kg. Afora isso, creio que o pilone ventral aguanta mais, visto que 227 Kg X 5 pilones, dá apenas 1.135 Kg, sendo que o ALX carrega, no máximo, 1.500 Kg. Por isso, poderia ser usada uma Opher no pilone ventral.
O Kit Opher pode ser utilizado na Mk-81?
André, confesso a você que também pensei em utilizar a Opher + Mk 81, mais até agora não achei nenhuma informação se essa combinação e possível. Você conhece alguma fonte nesse sentido!
Veja na frase abaixo, a reposta que eu sempre acho na net:
Elbit Opher : IR guided bombs based on Mk82 and MK83 bombs.
Sem querer ser chato André, veja que existe uma pequena diferença entre as informações do ALX e do AMX, por exemplo:
AMX = 3.800 kg de armamentos (fonte: FAB)
ALX = 1.500 kg de carga externa máxima (fonte: http://www.airforce-technology.com)
Parece à mesma coisa, porem não é! Se você junta um Mk 84 + seu lançador , o peso final será superior a 907 Kg (907 Kg + suporte de fixação). Na verdade, a ficha técnica do AMX, é mencionada a capacidade em massa de amamento, e na do ALX, é mencionado a carga máxima externa (armamento ou tanque + suporte).
Por exemplo:
Conjunto = AGM-65 Maverick D + LAU-117/A = 218,25 + 61,2 = 279,45 kg
Conjunto = AGM-65 Maverick E + LAU-117/A = 286 + 61,2 = 347,2
*Obs: LAU-117/A e o suporte de fixação do Maverick.
Muito provavelmente cada ponto de fixação de armas do ALX suporta 300 kg, considerando o armamento ou tanque com combustível + suporte de fixação.
A quantidade de combustível em cada tanque extra também deve variar, pois o ALX pode utilizar varia tipos de combustível. Já ouvir dizer que o ALX poderia utilizar até gasolina automotiva: Veja uma comparação abaixo (somente combustível de aviação):
- JP-3: 300 Litros = 222 Kg
- JP-4: 300 Litros = entre 222 e 234 kg
- JP-5: 300 Litros = entre 236 e 253,5 kg
- JP-6: 300 Litros = entre 234 e 252 kg
Então na minha opinião, não evoluímos nada no quesito informação sobre ALX, com isso a minha formação básica dessa aeronave anda seria:
- Mistral 2.
- Polyphem.
- Bombas convencionais(fins gerais, antipessoal, etc).
- Foguetes.
- Canhão de 20 mm.
- Canhão de 30 mm.
Até mais............................................................................................
Fox
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Guilherme de Almeida
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Blz Gallø,
Desculpe pela demora, pois acabei não vendo a sua resposta!
Maverick A/B = Eletro-óptico
Maverick D = IR
Maverick G = IR
Maverick E = Laser
Maverick F = IR
Anteriormente, eu tinha mencionado que a versão E do Maverick (laser) seria a melhor opção entre as versões desse míssil. Porem eu deveria ter mencionado a versão G (IR), que possui ogiva penetrante.
Até mais............................................................................
Fox
Desculpe pela demora, pois acabei não vendo a sua resposta!
Maverick A/B = Eletro-óptico
Maverick D = IR
Maverick G = IR
Maverick E = Laser
Maverick F = IR
Anteriormente, eu tinha mencionado que a versão E do Maverick (laser) seria a melhor opção entre as versões desse míssil. Porem eu deveria ter mencionado a versão G (IR), que possui ogiva penetrante.
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Fox
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Blz Alfredo,
Eu compartilho com a mesma opinião do André, sobre o uso do Polyphem no ALX. No momento do lançamento do Polyphem, o ALX não precisaria estar desenvolvendo a sua velocidade máxima (580 Km/h), e sim uma velocidade entre 300 e 350 Km/h. Nessas condições o Polyphem teria o dobro de velocidade do ALX.
Mas confesso que gostaria de ver a Opher equipando o ALX, porem já estou convencido que isso seria muito difícil.
Sobre os vídeos, e muito raro você ver um helicóptero lançando qualquer tipo de míssil em movimento (velocidade bastante baixa). Particularmente eu só vi uma vez, e por sinal nem me lembro qual helicópteros era! Na grande maioria dos vídeos, onde um helicóptero naval lança um míssil antinavio(por exemplo), esse está praticamente parado, mais isso não quer dizer que esse lançamento não possa ser feito em movimento.
Fox
Eu compartilho com a mesma opinião do André, sobre o uso do Polyphem no ALX. No momento do lançamento do Polyphem, o ALX não precisaria estar desenvolvendo a sua velocidade máxima (580 Km/h), e sim uma velocidade entre 300 e 350 Km/h. Nessas condições o Polyphem teria o dobro de velocidade do ALX.
Mas confesso que gostaria de ver a Opher equipando o ALX, porem já estou convencido que isso seria muito difícil.
Sobre os vídeos, e muito raro você ver um helicóptero lançando qualquer tipo de míssil em movimento (velocidade bastante baixa). Particularmente eu só vi uma vez, e por sinal nem me lembro qual helicópteros era! Na grande maioria dos vídeos, onde um helicóptero naval lança um míssil antinavio(por exemplo), esse está praticamente parado, mais isso não quer dizer que esse lançamento não possa ser feito em movimento.
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Qual e o alcance do AMX com “X” kg de armamento?
Confesso a você que há um tempo atrás eu tentei fazer uma equação e posteriormente um gráfico para ilustrar algumas missões do AMX (ar-terra e ar-mar). Fiquei 1 hora em meia batendo a cabeça, e acabei percebendo que o método que eu estava usando não iria dar certo, pois teria uma seria de variáveis envolvidas (peso, arrasto aerodinâmico, perfil de vôo, quantidade de combustível, etc), então acabei desistindo. Porem essa minha tentativa não foi em vão, pois percebi que poderia fazer qualquer demonstrativo de missão do AMX dentro da faixa de peso de 907 a 2720 kg de armamento no perfil HI-LO-HI (justamente o peso e perfil da comparação desse tópico), sem nenhum combustível externo.
A maneiro de calcular que utilizo e o método da interpolação, que falando de maneira mais fácil, nada mais e que uma espécie de regra de três utilizadas para equações não lineares.
Com esse método cheguei ao seguinte resultado:
AMX com 8 AGM-65 Maverick E (286 x 8 = 2288 kg), que o míssil na minha opinião mais adequado para essa aeronave, pois possui guiagem a laser (o mesmo modelo utilizado pela USMC).
Então o raio de combate no perfil estabelecido e de aproximadamente 608 km. Esse numero e impossível de ser exato, justamente por isso que e calculada aquela reserva operacional de 10%, porem essa reserva já está incluso nesse raio combate de 608 km.
Até mais......................................................................................
Fox
Confesso a você que há um tempo atrás eu tentei fazer uma equação e posteriormente um gráfico para ilustrar algumas missões do AMX (ar-terra e ar-mar). Fiquei 1 hora em meia batendo a cabeça, e acabei percebendo que o método que eu estava usando não iria dar certo, pois teria uma seria de variáveis envolvidas (peso, arrasto aerodinâmico, perfil de vôo, quantidade de combustível, etc), então acabei desistindo. Porem essa minha tentativa não foi em vão, pois percebi que poderia fazer qualquer demonstrativo de missão do AMX dentro da faixa de peso de 907 a 2720 kg de armamento no perfil HI-LO-HI (justamente o peso e perfil da comparação desse tópico), sem nenhum combustível externo.
A maneiro de calcular que utilizo e o método da interpolação, que falando de maneira mais fácil, nada mais e que uma espécie de regra de três utilizadas para equações não lineares.
Com esse método cheguei ao seguinte resultado:
AMX com 8 AGM-65 Maverick E (286 x 8 = 2288 kg), que o míssil na minha opinião mais adequado para essa aeronave, pois possui guiagem a laser (o mesmo modelo utilizado pela USMC).
Então o raio de combate no perfil estabelecido e de aproximadamente 608 km. Esse numero e impossível de ser exato, justamente por isso que e calculada aquela reserva operacional de 10%, porem essa reserva já está incluso nesse raio combate de 608 km.
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Fox
Editado pela última vez por Fox em Seg Mai 17, 2004 4:04 pm, em um total de 2 vezes.
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Valeu Fox !!
Certo ...
O Polyphem, uma fenomenal arma, serviria bem aos propósitos do ALX ....
Mas .... ele também não é guiado através de cabos opticos ?!?!?!?!
E o André não havia mencionado a impossibilidade do uso de "cabos" em mísseis para ALX ?!
Sobre os AMX ...
Os AMX italianos usam mísseis A-G ou AT ?
E em qual bomba adaptaram seus kits Opher ?
E o SCP-01 Scipio ?!
Se não estiver na mesa de algum burocrata no Senado; aonde e como estah este radar para os AMX ?
Obrigado !!
8)
Certo ...
O Polyphem, uma fenomenal arma, serviria bem aos propósitos do ALX ....
Mas .... ele também não é guiado através de cabos opticos ?!?!?!?!
E o André não havia mencionado a impossibilidade do uso de "cabos" em mísseis para ALX ?!
Sobre os AMX ...
Os AMX italianos usam mísseis A-G ou AT ?
E em qual bomba adaptaram seus kits Opher ?
E o SCP-01 Scipio ?!
Se não estiver na mesa de algum burocrata no Senado; aonde e como estah este radar para os AMX ?
Obrigado !!
8)
"Voar não é só abater inimigos, causar danos ou estar mais próximo das aves ..... É protejer os céus para aqueles que amamos admirarem as estrelas" - Gabriel "Gallø"
- ALFREDO ANDRÉ
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Salve Fox
Entendo sua colocação.
Mas estou me referindo ao FOG-M que teve como base mísseis como o HOT, AT-2-3, TOW. Todos esses, tem as limitações no parâmetros de tiro que eu disse acima. Não estou generalizando para todos os mísseis. Mas sim restringindo ao FOG-M. André, é a isso que me refiro.
Mas vamos além. Façamos uma breve comparação entre o Polyphem e o FOG-M. Teremos diferenças marcantes. Primeiro, a junção do plug do cabo ao míssil e ao vetor lançador é totalmente diferente. O do modelo brasileiro pode ser considerado como “caseiro”. Além do mais, se puder observar no Polyphem, verá que o motor é diferente. Trata-se de um tipo de motor que a queima e escape dos gases é direcionado para os lados do míssil e não de linha reta para trás, como o FOG-M. Esse tipo de motor não é tão simples de se produzir, eis a falha do tipo brasileiro. Assim, as chances de deterioração naquele míssil é quase nula.
Acerca do Heli que disparou em movimento, vi 2 até hoje. Um gazelle francês lançando um HOT, assim como um MBB 108 da então Alemanha Ocidental disparando o mesmo míssil.
Fox, ocorre que em um míssil anti navio, usa-se uma forma de guiagem independente. Não há nenhum cabo atrás, assim não há nenhum problema para isso. Acho que 2 anos atrás, a Argentina disparou um Excocet em um exercício, e o Helicóptero que o disparou estava em alta velocidade. Mas qualquer disparo feito com o FOG-M, HOT, AT-2-3, ou TOW, o vetor não poderá estar em velocidade normal. Mesmo que um desses tipos tenha um motor de escape lateral, eles terão o defeito de terem os cabos e plug sujeitos a deterioração. Isso acarretava perda significativa no nº de acertos, e era tido como um grave defeito caso, na Europa, partissem para uma guerra mundial. Eis o porque de tantas pesquisas de aperfeiçoamento desses sistemas.
Abraços
Alfredo André
Asasnet.cjb.net
Entendo sua colocação.
Mas estou me referindo ao FOG-M que teve como base mísseis como o HOT, AT-2-3, TOW. Todos esses, tem as limitações no parâmetros de tiro que eu disse acima. Não estou generalizando para todos os mísseis. Mas sim restringindo ao FOG-M. André, é a isso que me refiro.
Mas vamos além. Façamos uma breve comparação entre o Polyphem e o FOG-M. Teremos diferenças marcantes. Primeiro, a junção do plug do cabo ao míssil e ao vetor lançador é totalmente diferente. O do modelo brasileiro pode ser considerado como “caseiro”. Além do mais, se puder observar no Polyphem, verá que o motor é diferente. Trata-se de um tipo de motor que a queima e escape dos gases é direcionado para os lados do míssil e não de linha reta para trás, como o FOG-M. Esse tipo de motor não é tão simples de se produzir, eis a falha do tipo brasileiro. Assim, as chances de deterioração naquele míssil é quase nula.
Acerca do Heli que disparou em movimento, vi 2 até hoje. Um gazelle francês lançando um HOT, assim como um MBB 108 da então Alemanha Ocidental disparando o mesmo míssil.
Fox, ocorre que em um míssil anti navio, usa-se uma forma de guiagem independente. Não há nenhum cabo atrás, assim não há nenhum problema para isso. Acho que 2 anos atrás, a Argentina disparou um Excocet em um exercício, e o Helicóptero que o disparou estava em alta velocidade. Mas qualquer disparo feito com o FOG-M, HOT, AT-2-3, ou TOW, o vetor não poderá estar em velocidade normal. Mesmo que um desses tipos tenha um motor de escape lateral, eles terão o defeito de terem os cabos e plug sujeitos a deterioração. Isso acarretava perda significativa no nº de acertos, e era tido como um grave defeito caso, na Europa, partissem para uma guerra mundial. Eis o porque de tantas pesquisas de aperfeiçoamento desses sistemas.
Abraços
Alfredo André
Asasnet.cjb.net
"Se necessário for, eu também irei"
Criança Paulista na Revolução Constitucionalista de 1932.
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Blz Gallø,
Realmente, o Polyphem utiliza friba óptica!
Até onde eu sei, os mísseis com fibra óptica teriam sido testados em aeronave bem mais velozes que o ALX, então apesar de respeitar a opinião do Alfredo André, eu não concordo com ela!
Sobre os AMX italiano, eles utilizam o Kit Opher, e a pouco tem foi adquirira a Paveway. Se eu não estou enganado o AGM-88 HARM também e utilizado no AMX Italiano.
Sobre as bombas, eu acho que seriam as Americanas (Mk-82 e 83).
Sobre SCP-01 Scipio, pelo que sei, eles estão em fase de construção. Mas eu aconselharia a você fazer essa pergunta para o pessoal especializado no assunto aqui no fórum!
Até mais..........................................................................................
Fox
Realmente, o Polyphem utiliza friba óptica!
Até onde eu sei, os mísseis com fibra óptica teriam sido testados em aeronave bem mais velozes que o ALX, então apesar de respeitar a opinião do Alfredo André, eu não concordo com ela!
Sobre os AMX italiano, eles utilizam o Kit Opher, e a pouco tem foi adquirira a Paveway. Se eu não estou enganado o AGM-88 HARM também e utilizado no AMX Italiano.
Sobre as bombas, eu acho que seriam as Americanas (Mk-82 e 83).
Sobre SCP-01 Scipio, pelo que sei, eles estão em fase de construção. Mas eu aconselharia a você fazer essa pergunta para o pessoal especializado no assunto aqui no fórum!
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ALFREDO ANDRÉ escreveu:
Entendo sua colocação.
Mas estou me referindo ao FOG-M que teve como base mísseis como o HOT, AT-2-3, TOW. Todos esses, tem as limitações no parâmetros de tiro que eu disse acima. Não estou generalizando para todos os mísseis. Mas sim restringindo ao FOG-M. André, é a isso que me refiro.
Ah e sobre o FOG-M, então blz! Eu não confio nesse projeto mesmo!
ALFREDO ANDRÉ escreveu:Fox, ocorre que em um míssil anti navio, usa-se uma forma de guiagem independente. Não há nenhum cabo atrás, assim não há nenhum problema para isso. Acho que 2 anos atrás, a Argentina disparou um Excocet em um exercício, e o Helicóptero que o disparou estava em alta velocidade. Mas qualquer disparo feito com o FOG-M, HOT, AT-2-3, ou TOW, o vetor não poderá estar em velocidade normal. Mesmo que um desses tipos tenha um motor de escape lateral, eles terão o defeito de terem os cabos e plug sujeitos a deterioração. Isso acarretava perda significativa no nº de acertos, e era tido como um grave defeito caso, na Europa, partissem para uma guerra mundial. Eis o porque de tantas pesquisas de aperfeiçoamento desses sistemas.
Acho que você não entendeu essa parte! Eu disse que dos vários vídeos que eu vi, poucos (na verdade somente 1) foram com o helicóptero em movimento! Não fiz nenhuma comparação entre os sistemas de guiagem dos mísseis antinavio e os de fibra ótica, ou etc! Foi somente um exemplo sobre vídeos!
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Salve Fox
Creio que há um equívoco aqui.
Quando me referi aos vídeos, era sobre o MBB e o Gazelle. Se puder reparar, verá que tal assertiva está em um parágrafo separado. E não acerca do míssil anti navio e correlatos, que estão em um outro parágrafo.
Por favor, sinta se livre a discordar quando quiser. Apesar de não concordar com parte de sua mensagem, caberá a mim somente respeita-la.
Um Abraço
Alfredo André
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Creio que há um equívoco aqui.
Quando me referi aos vídeos, era sobre o MBB e o Gazelle. Se puder reparar, verá que tal assertiva está em um parágrafo separado. E não acerca do míssil anti navio e correlatos, que estão em um outro parágrafo.
Por favor, sinta se livre a discordar quando quiser. Apesar de não concordar com parte de sua mensagem, caberá a mim somente respeita-la.
Um Abraço
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Olá Alfredo,
Realmente, André é um lindo nome, não???
Sim, tem razão. O FOG-MPM foi tratado como um produto pronto. Mas, como eu disse, ele é um "demontrador da falta de tecnologia". Não seriam necessários grandes recursos para torná-lo um produto. Claro, sem considerar que ele se compararia à outros similares. Mas, seria um produto nacional, e passível de constantes melhorias.
Veja, o que é o FOG-MPM? É um "foguete com uma câmera de TV na cabeça e um cabo de fibra óptica". A grosso modo, é isso aí. Quais seriam as dificuldades tecnológicas??? Nenhuma. Então, acho que seria viável, ao menos tecnológicamente, e até mesmo economicamente.
Realmente, André é um lindo nome, não???
ALFREDO ANDRÉ escreveu: Negativo. O FOG-M nunca foi um demonstrador de tecnologia. Tanto é que na 38º edição da Le Bourget, a Foguetobrás o tinha em seus stands como um produto brasileiro finalizado. Essa era a sua propaganda. Nas fotos de seus stands, apareciam o FOG-M sendo disparado e com a ridícula afirmação que o governo brasileiro já tinha encomendado, o que deixou nossos militares mais irritados ainda com a Foguetobrás. A verdade é que a Foguetobrás disse já ter um produto 100% concluso, quando na verdade não tinham nada. Os clientes que a Foguetobrás desejava abocanhar era a Líbia e o Iraque. Os dois se mostraram interessados, mas quando souberam que o seu “produto pronto” necessitaria de alguns milhões de dolores para “conclusão de detalhes” (como os brasileiros disseram), eles saíram fora. Tentaram vender essa falácia voadora aos chilenos, mas estes foram mais ávidos, simplesmente ignoraram a proposta. Só se soube que o FOG-M era um produto em desenvolvimento muito, mas muito tempo depois. Ocorre que naquela época, tínhamos uma empresa nacional que era protegida por propagandas compradas que saiam em jornais e revistas ufanistas, tudo isso no regime militar. O que gerou? Um míssil capaz de se comparar com os internacionais, mas quando na verdade estávamos muito aquém do mínimo desejável.
Sim, tem razão. O FOG-MPM foi tratado como um produto pronto. Mas, como eu disse, ele é um "demontrador da falta de tecnologia". Não seriam necessários grandes recursos para torná-lo um produto. Claro, sem considerar que ele se compararia à outros similares. Mas, seria um produto nacional, e passível de constantes melhorias.
Veja, o que é o FOG-MPM? É um "foguete com uma câmera de TV na cabeça e um cabo de fibra óptica". A grosso modo, é isso aí. Quais seriam as dificuldades tecnológicas??? Nenhuma. Então, acho que seria viável, ao menos tecnológicamente, e até mesmo economicamente.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Marechal-do-ar escreveu:Finken, os dados que eu tenho tambem são oficiais, no perfil de missão que eu citei o alcance do AMX é de 500km, agora um rapido raciocínio, um tanque com 1000L pesa aproximademente o mesmo que uma bomba de 907kg, então trocamos na configuração da aeronautica dois tanques de 907kg por duas bombas de 907kg, o AMX carrega 3000L internamente, se com mais 2000L (5000L total) ele voa 800km com 3000L ele deve voar 3/5 da distância que da 480km, ainda se considerarmos que as bombas são lançadas durante a missão reduzindo assim o arrasto aerodinâmico acho que ele consegue voar por mais 20km, não é mesmo?
Na boa, Marechal, mas isso aí é um "achismo". É bem mais complicado...
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Olá FOX,
Realmente, não conheço nenhuma fonte, mas não vejo impedimento em utilizar o mecanismo do Opher numa Mk 81.
Você não tem muita força de vontade, né??? Porque não conseguiu não ser chato, hehehe.
Bom, é claro que devemos levar isso em conta. mas, se a carga máxima do ALX é 1.500 Kg, levar um AGM-65D, carragando 279,45 Kg não é nada, não???
Sim, mas já é algo em relação ao ALX. Mas, o principal ponto da discussão é a utilização conceitual de armamentos para o AT-29...
FOX escreveu:O Kit Opher pode ser utilizado na Mk-81?
André, confesso a você que também pensei em utilizar a Opher + Mk 81, mais até agora não achei nenhuma informação se essa combinação e possível. Você conhece alguma fonte nesse sentido!
Veja na frase abaixo, a reposta que eu sempre acho na net:
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Realmente, não conheço nenhuma fonte, mas não vejo impedimento em utilizar o mecanismo do Opher numa Mk 81.
FOX escreveu:Sem querer ser chato André, veja que existe uma pequena diferença entre as informações do ALX e do AMX, por exemplo:
AMX = 3.800 kg de armamentos (fonte: FAB)
ALX = 1.500 kg de carga externa máxima (fonte: http://www.airforce-technology.com)
Parece à mesma coisa, porem não é! Se você junta um Mk 84 + seu lançador , o peso final será superior a 907 Kg (907 Kg + suporte de fixação). Na verdade, a ficha técnica do AMX, é mencionada a capacidade em massa de amamento, e na do ALX, é mencionado a carga máxima externa (armamento ou tanque + suporte).
Por exemplo:
Conjunto = AGM-65 Maverick D + LAU-117/A = 218,25 + 61,2 = 279,45 kg
Conjunto = AGM-65 Maverick E + LAU-117/A = 286 + 61,2 = 347,2
*Obs: LAU-117/A e o suporte de fixação do Maverick.
Você não tem muita força de vontade, né??? Porque não conseguiu não ser chato, hehehe.
Bom, é claro que devemos levar isso em conta. mas, se a carga máxima do ALX é 1.500 Kg, levar um AGM-65D, carragando 279,45 Kg não é nada, não???
FOX escreveu: Muito provavelmente cada ponto de fixação de armas do ALX suporta 300 kg, considerando o armamento ou tanque com combustível + suporte de fixação.
A quantidade de combustível em cada tanque extra também deve variar, pois o ALX pode utilizar varia tipos de combustível. Já ouvir dizer que o ALX poderia utilizar até gasolina automotiva: Veja uma comparação abaixo (somente combustível de aviação):
- JP-3: 300 Litros = 222 Kg
- JP-4: 300 Litros = entre 222 e 234 kg
- JP-5: 300 Litros = entre 236 e 253,5 kg
- JP-6: 300 Litros = entre 234 e 252 kg
Então na minha opinião, não evoluímos nada no quesito informação sobre ALX, com isso a minha formação básica dessa aeronave anda seria:
- Mistral 2.
- Polyphem.
- Bombas convencionais(fins gerais, antipessoal, etc).
- Foguetes.
- Canhão de 20 mm.
- Canhão de 30 mm.
Sim, mas já é algo em relação ao ALX. Mas, o principal ponto da discussão é a utilização conceitual de armamentos para o AT-29...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
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Gallø escreveu:Valeu Fox !!
Certo ...
O Polyphem, uma fenomenal arma, serviria bem aos propósitos do ALX ....
Mas .... ele também não é guiado através de cabos opticos ?!?!?!?!
E o André não havia mencionado a impossibilidade do uso de "cabos" em mísseis para ALX ?!
Sobre os AMX ...
Os AMX italianos usam mísseis A-G ou AT ?
E em qual bomba adaptaram seus kits Opher ?
E o SCP-01 Scipio ?!
Se não estiver na mesa de algum burocrata no Senado; aonde e como estah este radar para os AMX ?
Obrigado !!
8)
Olá Gallø,
Não, não é impossível utilizar mísseis filo-guiados em aeronaves...
Os AMX utilizam o kit Opher nas Mk 82. Se não me engano, já fizeram testes de compatibilidade com os Exocet.
O Scipio já está praticamente pronto...
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