(bonito esse seu nome, não?
![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
Negativo. O FOG-M nunca foi um demonstrador de tecnologia. Tanto é que na 38º edição da Le Bourget, a Foguetobrás o tinha em seus stands como um produto brasileiro finalizado. Essa era a sua propaganda. Nas fotos de seus stands, apareciam o FOG-M sendo disparado e com a ridícula afirmação que o governo brasileiro já tinha encomendado, o que deixou nossos militares mais irritados ainda com a Foguetobrás. A verdade é que a Foguetobrás disse já ter um produto 100% concluso, quando na verdade não tinham nada. Os clientes que a Foguetobrás desejava abocanhar era a Líbia e o Iraque. Os dois se mostraram interessados, mas quando souberam que o seu “produto pronto” necessitaria de alguns milhões de dolores para “conclusão de detalhes” (como os brasileiros disseram), eles saíram fora. Tentaram vender essa falácia voadora aos chilenos, mas estes foram mais ávidos, simplesmente ignoraram a proposta. Só se soube que o FOG-M era um produto em desenvolvimento muito, mas muito tempo depois. Ocorre que naquela época, tínhamos uma empresa nacional que era protegida por propagandas compradas que saiam em jornais e revistas ufanistas, tudo isso no regime militar. O que gerou? Um míssil capaz de se comparar com os internacionais, mas quando na verdade estávamos muito aquém do mínimo desejável.
Acerca desse impedimento, o FOG-M foi desenvolvido como o HOT, AT-2-3, TOW, mísseis assim. Todos esses mísseis tiveram problemas com a velocidade e por isso não puderam ser lançados em altas velocidades, pois, afinal, estamos falando do FOG-M, certo? Ou estou errado?
Um Abraço
Alfredo André
Asasnet.cjb.net