CHIRAC Sem submarino
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CHIRAC Sem submarino
CHIRAC
Sem submarino
O presidente francês Jacques Chirac não colheu o que planejava com a sua vinda ao Brasil. Chirac veio com uma comitiva de empresários ligados à empresa Thales (antiga Thomson) para tentar vender um novo submarino nuclear ao governo brasileiro. Os franceses, porém, souberam que Lula fechou com os alemães da HDW, subsidiária marítima da gigante ThyssenKrupp.
Fonte: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/4 ... /index.htm
Vamos admitir que seja isto ai em cima mesmo, afinal como toda noticia no segmento de Defesa temos que checar duas ou três fontes e ainda esperar algum tempo para termos verdadeira confirmação, admitindo portando como premissa que a MB tenha optado por submarinos alemães dentro do seu programa de aquisições.
Eu não vou nem me enveredar no debate Scorpene x U212 / U214, acho que este papo é meio Rafale x EF-2000, não leva a muitas conclusões práticas.
A questão é de nivel estratégico.
A MB tem seus planos e tem a sua realidade.
Seus planos seriam a construção de um modelo de submarino convencional nacional e posteriormente um modelo de submarino nuclear nacional.
A sua realidade é que com os contingenciamentos de recursos e o desiquilibrio orçamentário entre pessoal da ativa / reserva x recursos de custeio, hoje a MB fez as contas e descobriu que se nada for feito dentro de 10 ou 15 anos ela vai perder quase que totalmente sua capacidade operacional que obtve nos ultimos 30 anos graças aos programas Niteroi / Inhauma / Tupi.
Dentro deste contexto, aMB hoje precisa otimisar cada centavo de recursos que tem, e a escolha pelo modelo alemão é o mais economico por manter um padrão de construção já existente onde existiriam menos investimentos em readequação de pessoal e estrutura.
Para o Scorpene ser vantajoso ou Brasil ele teria que ter um desempenho muito superior ao U212 / U214 ou seus custos teriam que ser significativamente menores, coisa que nem de longe ele representa, por mais que aparente ser um projeto moderno.
A imprensa especialisada no Brasil, bem como todo o debate sobre a aquisição de novos submarinos nos ultimos 3 anos, ficou focada na comparação entre modelos Russos / Alemães / Franceses, o que não é sob optica alguma o verdadeiro debate a ser realizado.
O debate verdadeiro é sobre a conveniencia de uma classe de submarinos oceanicas, isto é, com deslocamento na faixa de 2400ton ou uma classe de menor capacidade oceanica com deslocamentos de até 1600ton.
Claro que pela natureza do Atlantico sul, completamente diferente do mar do norte, meditarranio, báltico, mar do japão e outros cenários onde existe uma grande capacidade ASW distribuida em pequenas areas geograficas, um submarino oceanico seria o ideal para suprir a lacuna deixada pela classe Oberon.
Porem existem outras variaveis.
A Argentina e a Astrália que também tem necessidades de projetos oceanicos exatamente iguais as brasileiras optaram por projetos relativamente ambiciosos e arriscados, por preverem a produção local de modelos de grande porte (TR-1700 e Collins), alem de serem soluções ainda em desenvolvimento. O resultado foi que ambos os projetos tiveram problemas técnicos economicos e politicos.
A opção da MB por uma classe de 1500ton de referencia mundial no segmento se mostrou mais uma vez acertada. A escolha novamente de modelos da HDW é a continuação de uma estratégia pragmatica e vencedora.
Enquanto a FAB espera para receber seus M-2000 até dezembro de 2008, enquanto alguns sonham com o Rafale um dia em Anapolis, enquanto não se desfaz esta situação ridicula em que a FAB se enfiou em que pode comprar qualquer caça que ela escolher, desde que seja frances, a MB parece que dá mostras de que não esta presa a "esquemas de fornecedores".
Da Inglaterra vieram as Niteroi, em uma época onde a influencia em compra de equipamentos navais brasileiros era americana. Niterois, que em sua época foram uma escolha altamente técnica e não um "quebra galho" como costumam ser alguns projetos de aquisição brasileiros.
Mesmo sendo nos anos 80 a Inglaterra a base de fornecimento de tecnologia para as fragatas, a MB em concorrencia deu a GE o contrato de turbinas da classe Inhaumá bem como o contrato de fornecimento de sonares e radares também foi em concorrencia técnica e economica, assim como a seleção do MM:40 contra uma proposta israelense para o Gabriel Mk-3 foi uma escolha técnica e economica altamente racional.
No campo de submarinos, da mesma forma que a MB rompeu paradigmas de fornecimento no caso das suas escolhas de superficie, ela trouxe a industria alemã com a qual ela nunca tinha trabalhado em maior escala para compor o programa TUPI.
Nos anos 80, firmou contratos com a Suécia para fornecimento de torpedos (que acabaram sendo cancelados como vocês sabem), da Itália vieram os sensores e missseis dos projetos de modernização das fragatas e com o abandono do Torpedo-2000 vieram contratos com os EUA para o MK-48. Isto sem contar a incorporação de itens nacionais no programa ModFrag muito acima da média de participação nacional em programas de modernização similares como o P-3BR, o F-5BR e o A-1M.
Quando a MB comprou o Foch da França, isto não foi garantia alguma que os franceses seriam beneficiados em processos futuros de aquisições.
O que quero dizer com isto?
Que mesmo a MB estando inserida no mesmo cenário caótico que a FAB e o EB, ela ainda consegue tomar decisões mais racionais de aquisição.
Para se fornecer para a MB pesam mais critérios técnicos e economicos do que para as outras FA´s.
Não quero dizer de forma alguma que a MB seja perfeita, que tudo que ela faz é correto, mas sim ela é indiscutivelmente melhor em qualidade de planejamento e execussão de seus programas.
A falta de recursos pode explicar a falta de qualidade de equipamentos, mas jamais explicar a falta de qualidade de processos de decisão, infelizmente ela costuma servir de desculpa para as duas coisas no Brasil.
Sem submarino
O presidente francês Jacques Chirac não colheu o que planejava com a sua vinda ao Brasil. Chirac veio com uma comitiva de empresários ligados à empresa Thales (antiga Thomson) para tentar vender um novo submarino nuclear ao governo brasileiro. Os franceses, porém, souberam que Lula fechou com os alemães da HDW, subsidiária marítima da gigante ThyssenKrupp.
Fonte: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/4 ... /index.htm
Vamos admitir que seja isto ai em cima mesmo, afinal como toda noticia no segmento de Defesa temos que checar duas ou três fontes e ainda esperar algum tempo para termos verdadeira confirmação, admitindo portando como premissa que a MB tenha optado por submarinos alemães dentro do seu programa de aquisições.
Eu não vou nem me enveredar no debate Scorpene x U212 / U214, acho que este papo é meio Rafale x EF-2000, não leva a muitas conclusões práticas.
A questão é de nivel estratégico.
A MB tem seus planos e tem a sua realidade.
Seus planos seriam a construção de um modelo de submarino convencional nacional e posteriormente um modelo de submarino nuclear nacional.
A sua realidade é que com os contingenciamentos de recursos e o desiquilibrio orçamentário entre pessoal da ativa / reserva x recursos de custeio, hoje a MB fez as contas e descobriu que se nada for feito dentro de 10 ou 15 anos ela vai perder quase que totalmente sua capacidade operacional que obtve nos ultimos 30 anos graças aos programas Niteroi / Inhauma / Tupi.
Dentro deste contexto, aMB hoje precisa otimisar cada centavo de recursos que tem, e a escolha pelo modelo alemão é o mais economico por manter um padrão de construção já existente onde existiriam menos investimentos em readequação de pessoal e estrutura.
Para o Scorpene ser vantajoso ou Brasil ele teria que ter um desempenho muito superior ao U212 / U214 ou seus custos teriam que ser significativamente menores, coisa que nem de longe ele representa, por mais que aparente ser um projeto moderno.
A imprensa especialisada no Brasil, bem como todo o debate sobre a aquisição de novos submarinos nos ultimos 3 anos, ficou focada na comparação entre modelos Russos / Alemães / Franceses, o que não é sob optica alguma o verdadeiro debate a ser realizado.
O debate verdadeiro é sobre a conveniencia de uma classe de submarinos oceanicas, isto é, com deslocamento na faixa de 2400ton ou uma classe de menor capacidade oceanica com deslocamentos de até 1600ton.
Claro que pela natureza do Atlantico sul, completamente diferente do mar do norte, meditarranio, báltico, mar do japão e outros cenários onde existe uma grande capacidade ASW distribuida em pequenas areas geograficas, um submarino oceanico seria o ideal para suprir a lacuna deixada pela classe Oberon.
Porem existem outras variaveis.
A Argentina e a Astrália que também tem necessidades de projetos oceanicos exatamente iguais as brasileiras optaram por projetos relativamente ambiciosos e arriscados, por preverem a produção local de modelos de grande porte (TR-1700 e Collins), alem de serem soluções ainda em desenvolvimento. O resultado foi que ambos os projetos tiveram problemas técnicos economicos e politicos.
A opção da MB por uma classe de 1500ton de referencia mundial no segmento se mostrou mais uma vez acertada. A escolha novamente de modelos da HDW é a continuação de uma estratégia pragmatica e vencedora.
Enquanto a FAB espera para receber seus M-2000 até dezembro de 2008, enquanto alguns sonham com o Rafale um dia em Anapolis, enquanto não se desfaz esta situação ridicula em que a FAB se enfiou em que pode comprar qualquer caça que ela escolher, desde que seja frances, a MB parece que dá mostras de que não esta presa a "esquemas de fornecedores".
Da Inglaterra vieram as Niteroi, em uma época onde a influencia em compra de equipamentos navais brasileiros era americana. Niterois, que em sua época foram uma escolha altamente técnica e não um "quebra galho" como costumam ser alguns projetos de aquisição brasileiros.
Mesmo sendo nos anos 80 a Inglaterra a base de fornecimento de tecnologia para as fragatas, a MB em concorrencia deu a GE o contrato de turbinas da classe Inhaumá bem como o contrato de fornecimento de sonares e radares também foi em concorrencia técnica e economica, assim como a seleção do MM:40 contra uma proposta israelense para o Gabriel Mk-3 foi uma escolha técnica e economica altamente racional.
No campo de submarinos, da mesma forma que a MB rompeu paradigmas de fornecimento no caso das suas escolhas de superficie, ela trouxe a industria alemã com a qual ela nunca tinha trabalhado em maior escala para compor o programa TUPI.
Nos anos 80, firmou contratos com a Suécia para fornecimento de torpedos (que acabaram sendo cancelados como vocês sabem), da Itália vieram os sensores e missseis dos projetos de modernização das fragatas e com o abandono do Torpedo-2000 vieram contratos com os EUA para o MK-48. Isto sem contar a incorporação de itens nacionais no programa ModFrag muito acima da média de participação nacional em programas de modernização similares como o P-3BR, o F-5BR e o A-1M.
Quando a MB comprou o Foch da França, isto não foi garantia alguma que os franceses seriam beneficiados em processos futuros de aquisições.
O que quero dizer com isto?
Que mesmo a MB estando inserida no mesmo cenário caótico que a FAB e o EB, ela ainda consegue tomar decisões mais racionais de aquisição.
Para se fornecer para a MB pesam mais critérios técnicos e economicos do que para as outras FA´s.
Não quero dizer de forma alguma que a MB seja perfeita, que tudo que ela faz é correto, mas sim ela é indiscutivelmente melhor em qualidade de planejamento e execussão de seus programas.
A falta de recursos pode explicar a falta de qualidade de equipamentos, mas jamais explicar a falta de qualidade de processos de decisão, infelizmente ela costuma servir de desculpa para as duas coisas no Brasil.
- xupacabr@
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Se for pra confiar nas informações que esse governo dá... ele já fechou com o chirac... afiunal o cara que apoiou abertamente sua campanha, não viria aqui a tôa...
veio cobrar a reciprocidade...
E não atravessaria o atlântico se não houvesse essa possibilidade...
pode anotar que vão fechar negócio.... se já não fecharam...
Só não é interessante ter que ficar dando explicações agora...
veio cobrar a reciprocidade...
E não atravessaria o atlântico se não houvesse essa possibilidade...
pode anotar que vão fechar negócio.... se já não fecharam...
Só não é interessante ter que ficar dando explicações agora...
Conheça os livros que muitos não querem que você leia:
http://www.livrariabrasil.net
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- LEO
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Como a Koslova ja disse, antes é preciso checar a informação. Pode ser verdadeira ou não.
Mas o Chirac não viria até aqui "só" por isso. Há outros motivos comerciais e políticos por trás dessa visita. E podem debater o Mirage 2000, um futuro Rafale, etc... Há várias possibilidades.
E não atravessaria o atlântico se não houvesse essa possibilidade..
Mas o Chirac não viria até aqui "só" por isso. Há outros motivos comerciais e políticos por trás dessa visita. E podem debater o Mirage 2000, um futuro Rafale, etc... Há várias possibilidades.
"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
Every time you feed a troll, God kills a kitten. Please, think of the kittens
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- talharim
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O Chirac veio aki discutir venda de equipamentos militares para a FAB.
A FAB já se vendeu faz tempo.Ninguém na FAB está aí para nada,eles querem apenas propina para encherem seus rabos de croissant e champagne.
Agora com a MB ninguém vai impor nada.Os almirantes de saco roxo são profissionais,a MB é uma Força altamente profissional.
A FAB já se vendeu faz tempo.Ninguém na FAB está aí para nada,eles querem apenas propina para encherem seus rabos de croissant e champagne.
Agora com a MB ninguém vai impor nada.Os almirantes de saco roxo são profissionais,a MB é uma Força altamente profissional.
Chirac salió de Francia huyendo de serios problemas políticos internos.....
Nunca ha sido necesaria la visita del presidente para comprar armas...
Y si, Koslova como siempre ha dado en el clavo....si lo del SNB (que no es un proyecto de mi gusto) sigue, lo lógico sería el U214.
Aquí, Chirac llegó hablando del proyectado satélite espía chileno...
Saludos cordiales,
Nunca ha sido necesaria la visita del presidente para comprar armas...
Y si, Koslova como siempre ha dado en el clavo....si lo del SNB (que no es un proyecto de mi gusto) sigue, lo lógico sería el U214.
Aquí, Chirac llegó hablando del proyectado satélite espía chileno...
Saludos cordiales,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
-
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Re: CHIRAC Sem submarino
Koslova escreveu:CHIRAC
Sem submarino
O presidente francês Jacques Chirac não colheu o que planejava com a sua vinda ao Brasil. Chirac veio com uma comitiva de empresários ligados à empresa Thales (antiga Thomson) para tentar vender um novo submarino nuclear ao governo brasileiro. Os franceses, porém, souberam que Lula fechou com os alemães da HDW, subsidiária marítima da gigante ThyssenKrupp.
Fonte: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/4 ... /index.htm
Vamos admitir que seja isto ai em cima mesmo, afinal como toda noticia no segmento de Defesa temos que checar duas ou três fontes e ainda esperar algum tempo para termos verdadeira confirmação, admitindo portando como premissa que a MB tenha optado por submarinos alemães dentro do seu programa de aquisições.
Eu não vou nem me enveredar no debate Scorpene x U212 / U214, acho que este papo é meio Rafale x EF-2000, não leva a muitas conclusões práticas.
A questão é de nivel estratégico.
A MB tem seus planos e tem a sua realidade.
Seus planos seriam a construção de um modelo de submarino convencional nacional e posteriormente um modelo de submarino nuclear nacional.
A sua realidade é que com os contingenciamentos de recursos e o desiquilibrio orçamentário entre pessoal da ativa / reserva x recursos de custeio, hoje a MB fez as contas e descobriu que se nada for feito dentro de 10 ou 15 anos ela vai perder quase que totalmente sua capacidade operacional que obtve nos ultimos 30 anos graças aos programas Niteroi / Inhauma / Tupi.
Dentro deste contexto, aMB hoje precisa otimisar cada centavo de recursos que tem, e a escolha pelo modelo alemão é o mais economico por manter um padrão de construção já existente onde existiriam menos investimentos em readequação de pessoal e estrutura.
Para o Scorpene ser vantajoso ou Brasil ele teria que ter um desempenho muito superior ao U212 / U214 ou seus custos teriam que ser significativamente menores, coisa que nem de longe ele representa, por mais que aparente ser um projeto moderno.
A imprensa especialisada no Brasil, bem como todo o debate sobre a aquisição de novos submarinos nos ultimos 3 anos, ficou focada na comparação entre modelos Russos / Alemães / Franceses, o que não é sob optica alguma o verdadeiro debate a ser realizado.
O debate verdadeiro é sobre a conveniencia de uma classe de submarinos oceanicas, isto é, com deslocamento na faixa de 2400ton ou uma classe de menor capacidade oceanica com deslocamentos de até 1600ton.
Claro que pela natureza do Atlantico sul, completamente diferente do mar do norte, meditarranio, báltico, mar do japão e outros cenários onde existe uma grande capacidade ASW distribuida em pequenas areas geograficas, um submarino oceanico seria o ideal para suprir a lacuna deixada pela classe Oberon.
Porem existem outras variaveis.
A Argentina e a Astrália que também tem necessidades de projetos oceanicos exatamente iguais as brasileiras optaram por projetos relativamente ambiciosos e arriscados, por preverem a produção local de modelos de grande porte (TR-1700 e Collins), alem de serem soluções ainda em desenvolvimento. O resultado foi que ambos os projetos tiveram problemas técnicos economicos e politicos.
A opção da MB por uma classe de 1500ton de referencia mundial no segmento se mostrou mais uma vez acertada. A escolha novamente de modelos da HDW é a continuação de uma estratégia pragmatica e vencedora.
Enquanto a FAB espera para receber seus M-2000 até dezembro de 2008, enquanto alguns sonham com o Rafale um dia em Anapolis, enquanto não se desfaz esta situação ridicula em que a FAB se enfiou em que pode comprar qualquer caça que ela escolher, desde que seja frances, a MB parece que dá mostras de que não esta presa a "esquemas de fornecedores".
Da Inglaterra vieram as Niteroi, em uma época onde a influencia em compra de equipamentos navais brasileiros era americana. Niterois, que em sua época foram uma escolha altamente técnica e não um "quebra galho" como costumam ser alguns projetos de aquisição brasileiros.
Mesmo sendo nos anos 80 a Inglaterra a base de fornecimento de tecnologia para as fragatas, a MB em concorrencia deu a GE o contrato de turbinas da classe Inhaumá bem como o contrato de fornecimento de sonares e radares também foi em concorrencia técnica e economica, assim como a seleção do MM:40 contra uma proposta israelense para o Gabriel Mk-3 foi uma escolha técnica e economica altamente racional.
No campo de submarinos, da mesma forma que a MB rompeu paradigmas de fornecimento no caso das suas escolhas de superficie, ela trouxe a industria alemã com a qual ela nunca tinha trabalhado em maior escala para compor o programa TUPI.
Nos anos 80, firmou contratos com a Suécia para fornecimento de torpedos (que acabaram sendo cancelados como vocês sabem), da Itália vieram os sensores e missseis dos projetos de modernização das fragatas e com o abandono do Torpedo-2000 vieram contratos com os EUA para o MK-48. Isto sem contar a incorporação de itens nacionais no programa ModFrag muito acima da média de participação nacional em programas de modernização similares como o P-3BR, o F-5BR e o A-1M.
Quando a MB comprou o Foch da França, isto não foi garantia alguma que os franceses seriam beneficiados em processos futuros de aquisições.
O que quero dizer com isto?
Que mesmo a MB estando inserida no mesmo cenário caótico que a FAB e o EB, ela ainda consegue tomar decisões mais racionais de aquisição.
Para se fornecer para a MB pesam mais critérios técnicos e economicos do que para as outras FA´s.
Não quero dizer de forma alguma que a MB seja perfeita, que tudo que ela faz é correto, mas sim ela é indiscutivelmente melhor em qualidade de planejamento e execussão de seus programas.
A falta de recursos pode explicar a falta de qualidade de equipamentos, mas jamais explicar a falta de qualidade de processos de decisão, infelizmente ela costuma servir de desculpa para as duas coisas no Brasil.
Com sempre perfeita, te parabenizo pelo post, e como alguns de nós sabemos, a MB aprendeu a lidar com dificuldades ,ter independência e profissionalismo nas sua decisões, cortando na própria carne( quando necessário), o que já não acontece com a FAB, pois fale em extinguir esquadrão ou fechar base aérea, a casa cai.
Grande abraço
Juarez Castro
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Re: CHIRAC Sem submarino
Koslova escreveu:Chirac veio com uma comitiva de empresários ligados à empresa Thales (antiga Thomson) para tentar vender um novo submarino nuclear ao governo brasileiro
????????????
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: CHIRAC Sem submarino
Marechal-do-ar escreveu:Koslova escreveu:Chirac veio com uma comitiva de empresários ligados à empresa Thales (antiga Thomson) para tentar vender um novo submarino nuclear ao governo brasileiro
????????????
"ImpreÇa" "EspecialiSada".
Foi o Terra
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POWS! Com essa, bobear e eu voto no Lulla-lau: um chute num perfumado rabo francês não é coisa que se veja todo dia... CHUMBO!!!
E o véio Talha tá é muito que certo falando no tale de punhal, já se esqueceram do affair Exocet nas Malvinas, contado pelo analista do Miterrand? Entregaram os códigos pros ingleses...
E o véio Talha tá é muito que certo falando no tale de punhal, já se esqueceram do affair Exocet nas Malvinas, contado pelo analista do Miterrand? Entregaram os códigos pros ingleses...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
E o véio Talha tá é muito que certo falando no tale de punhal, já se esqueceram do affair Exocet nas Malvinas, contado pelo analista do Miterrand? Entregaram os códigos pros ingleses...
Por favor....¿qué affair....?, alguien puede criticar eso...???.
Inglaterra y Francia son socios estratégicos y comparten intereses mucho más permanentes que con cualquier potro país “banana” sudamericano...
En el caso del satélite chileno, no me extrañaría que si nos da por atacar a algún país OTAN, este satélite falle misteriosamente......pero más misteriosa sería la falla de la cabeza del mandatario de Chile, que delare esa absurda guerra....
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Degan escreveu:E o véio Talha tá é muito que certo falando no tale de punhal, já se esqueceram do affair Exocet nas Malvinas, contado pelo analista do Miterrand? Entregaram os códigos pros ingleses...
Inglaterra y Francia son socios estratégicos y comparten intereses mucho más permanentes que con cualquier potro país “banana” sudamericano...
Degan disse tudo.
Mens Sana, Corpore Sano.
The Baaz
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