Votos válidos dariam vitória a Lula no 1º turno, diz CNT/Sen
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Votos válidos dariam vitória a Lula no 1º turno, diz CNT/Sen
http://www.estadao.com.br/ultimas/nacio ... 24/120.htm
Cida Fontes
BRASÍLIA - A pesquisa do Instituto Sensus, divulgada hoje pela Confederação Nacional do Transporte, mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua na liderança das intenções de votos. Na pesquisa estimulada, a CNT/Sensus traçou cinco cenários. No primeiro deles, com a presença do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB), Lula obteve 40,5% das intenções de voto, mais do que o índice registrado na última pesquisa, feita em abril, de 37,5%; o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 18,7%, ante 20,6 na última pesquisa; Garotinho ficou com 11,4% ante 15,0 em abril; Heloísa Helena, 6,1% ante 4,3% no mês passado; os indecisos, votos brancos e nulos ficaram em 23,4%.
Por este cenário, o técnico da CNT, Ricardo Guedes, diz que Lula ganharia no primeiro turno. Isso acontece em todos os cinco cenários, nos quais ele obteve acima de 40% das intenções de votos.
Na hipótese de disputa com a participação de outros candidatos de partidos menores, como o PPS do deputado Roberto Freire (PE) e o PDT do senador Cristovam Buarque (DF), Lula obteve 42,7% e Alckmin, 20,3%; Heloísa Helena, 8,0%; Roberto Freire, 2,6%; Cristovam Buarque, 5%; José Maria Eymael (PSDC), 0,7%, e Enéas (Prona), 1,6%.
Pelo raciocínio de Ricardo Guedes, desconsiderando os votos nulos e brancos - ou seja, apenas os válidos -, Lula tem chance de ganhar no primeiro turno.
No terceiro cenário, em que o nome do ex-presidente Itamar Franco (PMDB) foi incluído, Lula obteve 42,1%; Alckmin, 19,3%; Heloísa Helena, 8,7%; Itamar Franco, 6,0%; e indecisos, brancos e nulos somaram 24,0%. Saindo Itamar e entrando José Alencar (PRB), os números apontaram Lula com 41,9%; Alckmin, com 20,8%; Heloísa Helena, com 8,3%; José Alencar, com 3,8%; indecisos, brancos e nulos, 25,4%.
Em outra lista, Lula ficou com 40,9%; Alckmin, com 18,5%; Garotinho, com 7,9%; Heloísa Helena, com 6,8%; Enéas, com 1,8%; Roberto Freire, com 1,5%; Buarque, 0,5% e Eymael com 0,5%, enquanto indecisos, brancos e nulos somaram 21,9%.
O ex-governador Anthony Garotinho foi incluído na pesquisa CNT/Sensus apesar de o PMDB ter decidido em convenção, no último dia 13, não lançar candidato próprio.
Pelo raciocínio de Guedes, todos foram considerados como pré-candidatos, uma vez que as convenções partidárias só tomarão a decisão final em junho. O nome de Itamar Franco foi considerado, embora ele tenha anunciado, na última segunda-feira, que ele não vai se candidatar.
Lula lidera também na pesquisa espontânea
A pesquisa CNT/Sensus, realizada de 18 a 21 de maio, depois, portanto, dos atos de violência em São Paulo e da nacionalização do gás boliviano, confirma Lula na liderança entre os candidatos à Presidência na pesquisa espontânea.
Ele obteve 28,2% da preferência e o pré-candidato na chapa PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, ficou com 8,1% das intenções de voto; Antony Garotinho, do PMDB, com 1,9%; José Serra, do PSDB, com 1,9%; e Heloísa Helena, do PSOL, 1,6%. A soma de indecisos, brancos e nulos foi de 56,7%.
O presidente Lula foi o único que cresceu na preferência dos entrevistados, em relação à pesquisa feita no mês passado, quando obteve 26,4%. Alckmin obteve 9%; Anthony Garotinho 2,8%; José Serra, 2,8%; e Heloísa Helena 0,9%. Indecisos brancos e nulos ficaram em abril no mesmo patamar da última pesquisa, divulgada hoje: 56,8%.
Cenário no segundo turno confirma vitória de Lula
Se a eleição presidencial for decidida em segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito, com 48,8% dos votos, acima do porcentual obtido no mês passado, de 45%. O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, teria 31,3%, abaixo dos 33,2% registrados na última pesquisa. Indecisos, brancos e nulos somaram 20%.
Na pesquisa CNT/Sensus anterior, a rejeição era 21,9%. Se o adversário de Lula for o ex-governador Anthony Garotinho, o presidente terá 52,8%, contra 48,5% de abril. Garotinho ficaria com 20,4% contra 24,2% no mês passado. Votos indecisos, brancos e nulos, nesse cenário foram de 27%, contra 27,5% em abril.
Se a candidata for a senadora Heloísa Helena (PSOL), Lula teria 52,6% da preferência e a senadora, 20,3%. Em abril, Lula teve 52,4% e a senadora 16,9%. Indecisos, brancos e nulos somaram 27,2 contra 29,8% em abril.
No cenário em que a disputa é entre Lula e o ex-presidente Itamar Franco, Lula obteve 54,3% contra 19,2% de Itamar. Indecisos, brancos e nulos totalizaram 26,6%.
Se o adversário fosse o vice-presidente, José Alencar, Lula obteria 55,3% e José Alencar 15,8%. Indecisos, brancos e nulos, 29%.
Rejeição é estável
O índice de rejeição ao presidente Lula continua estável em relação à última pesquisa. Do total dos entrevistados, 34,7% disseram que não votariam em Lula contra 35,7% registrado no último levantamento, feito em abril.
Já o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve a rejeição de 40,6% dos entrevistados. Em abril, a rejeição foi menor: 33,5%. Pouco mais da metade dos entrevistados, 50,7%, disseram que não votariam na senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), que na pesquisa anterior também teve uma rejeição menor, de 47,7%.
Anthony Garotinho, do PMDB, obteve uma rejeição de 60,7% dos entrevistados, contra 50,7% de rejeição no mês passado. Itamar Franco, que foi colocado na pesquisa antes de ele anunciar que estava saindo da disputa, teve 59,6% de rejeição, e José Alencar 60,1%.
Na avaliação do diretor da CNT, Ricardo Guedes, tecnicamente quem obteve mais de 40% de rejeição é considerado fora do jogo político. Por esse raciocínio, Alckmin estaria fora. Ainda de acordo com análise do diretor da CNT, o candidato com até 35% de rejeição permanece na disputa.
Na avaliação dele a greve de fome de Garotinho, em manifestação pelo direito de resposta às acusações divulgadas pela imprensa, contribuiu incisivamente para aumentar a sua rejeição.
Desempenho de Lula também mantém estabilidade
O desempenho pessoal do presidente também manteve-se estável, na pesquisa divulgada hoje. Dos entrevistados, 53,9% aprovam o desempenho de Lula ante 53,6% no mês passado; 37,8% o desaprovam ante 37,6% em abril, e 8,4% não responderam ou disseram não saber.
O presidente obteve avaliação positiva de 38,3%, acima dos 37,6% registrados em abril; 37,5% consideraram seu desempenho regular ante 36,7% no mês passado, e 22,2% o avaliaram negativamente ante 24,1% em abril.
Em relação ao governo, 8,9% disseram que o consideram ótimo, ante 9% em abril; 29,4% o consideram bom ante 28,6% em abril; 37,5% o consideram regular ante 36,7% no mês passado; 8,5% o consideram ruim ante 9,6% na última pesquisa e 13,7% o consideram péssimo ante 14,5% em abril.
Essa avaliação positiva de 38,3% foi atribuída pela CNT à estabilidade da moeda, ao aumento do emprego, ao aumento do salário mínimo acima da inflação e aos programas sociais do governo. Segundo a Confederação, são esses os principais fatores que sustentam os votos favoráveis de Lula para a eleição de outubro
28,2% desaprovam ações do governo sobre Bolívia
As ações do governo em resposta à crise do gás motivada pela nacionalização das reservas pela Bolívia foram consideradas inadequadas para 28,2% dos entrevistados pela recente pesquisa CNT/Sensus.
O percentual representa 44,8% da população que tomou conhecimento do assunto, que foi 62,8% das duas mil pessoas entrevistadas. Consideraram adequadas as ações do governo 19,9% das pessoas ouvidas entre 18 e 21 maio, o equivalente a 31,6% da população que soube do tema. Para 35,4% dos entrevistados, o problema vai afetar o abastecimento de gás no País, enquanto 20,4% não acreditam em impacto no fornecimento.
Para 17,7% da população, o governo brasileiro deveria cancelar os investimentos na Bolívia em resposta à decisão tomada por aquele país. A segunda ação mais requisitada foi retirar as instalações da Petrobras na Bolívia, apontada por 16,1% dos entrevistados.
O total de 12,6%, querem que o Brasil processe o governo boliviano, e sugere que o País declare guerra à Bolívia - 1,4% do total das pessoas ouvidas.
Para 28,4% dos entrevistados, a crise do gás prejudica a reeleição do presidente Lula, enquanto 28% avaliaram que não afeta.
Expectativa de 49% é de que Lula vencerá
A expectativa de 49% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito em outubro. Do total de entrevistados, 13,7% acham que Geraldo Alckmin, da chapa PSDB-PFF, será o vencedor, enquanto 4% acreditam na vitória de Anthony Garotinho (PMDB), 1,6% opinaram pela vitória de Itamar Franco; 1,6% e 1,5% acreditam na vitória da senadora Heloisa Helena. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 28,9% não sabem ou não responderam.
Hexa não irá ajudar reeleição
Uma eventual vitória do Brasil na Copa do Mundo não irá facilitar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na opinião de 53% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus. Para 32% dos eleitores, o eventual hexacampeonato irá beneficiar Lula.
Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, isso significa que o brasileiro está separando o fenômeno esportivo da política. A pesquisa também indagou aos entrevistados sobre qual seleção irá ganhar a Copa do Mundo. Para 79,8% a taça virá para o Brasil; 3,4% apontaram a Alemanha como favorita; e 1,1% apontaram a Argentina.
Para 50,1%, atentados em SP prejudicam campanha de Alckmin
A pesquisa, aponta ainda que, para 50,1% dos 2 mil entrevistados, os atentados realizados na semana passada em São Paulo prejudicam a campanha do pré-candidato (PSDB-PFL) Geraldo Alckmin à Presidência.
Esse grupo representa 59,5% da população que tomou conhecimento do assunto. De acordo com a pesquisa, 84,1% dos entrevistados tiveram conhecimento dos ataques realizados pelo PCC na semana passada.
Para 22,8% (o equivalente a 27,1% dos que tomaram conhecimento do problema) dos entrevistados o problema não vai prejudicar a campanha de Alckmin. A pesquisa não perguntou se os atentados em São Paulo prejudicariam a campanha do presidente Lula.
Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, essa pergunta não foi feita porque esse tema foi colocado de última hora no questionário e só ocorreu aos pesquisadores perguntar sobre Alckmin pelo fato dele ter sido o governador de São Paulo.
A CNT Sensus perguntou ainda sobre com quem estava a principal responsabilidade pela segurança pública em geral. Para 29,8% dos entrevistados, a responsabilidade principal é do governo federal; 13,7% disseram com os governos estaduais e 5,5% com as prefeituras. Ainda consideram as três esferas responsáveis, 29,6%.
Para 57% dos entrevistados os ataques em São Paulo têm origem criminal, enquanto 19,5% consideram que os atentados tiveram origem política.
Índice de satisfação do cidadão com os Estados
O índice de satisfação do cidadão com os Estados caiu de 64,25 pontos em abril para 62,25 pontos em maio. Segundo Guedes, a razão mais provável para a queda na satisfação foram os episódios de violência que ocorreram em São Paulo.
Isso teve impacto também sobre a avaliação positiva dos governadores estaduais que caiu de 46,3% em abril para 43% em maio, que foi acompanhada de um aumento na avaliação negativa de 15,5% para 17,9%, respectivamente.
Cida Fontes
BRASÍLIA - A pesquisa do Instituto Sensus, divulgada hoje pela Confederação Nacional do Transporte, mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua na liderança das intenções de votos. Na pesquisa estimulada, a CNT/Sensus traçou cinco cenários. No primeiro deles, com a presença do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB), Lula obteve 40,5% das intenções de voto, mais do que o índice registrado na última pesquisa, feita em abril, de 37,5%; o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 18,7%, ante 20,6 na última pesquisa; Garotinho ficou com 11,4% ante 15,0 em abril; Heloísa Helena, 6,1% ante 4,3% no mês passado; os indecisos, votos brancos e nulos ficaram em 23,4%.
Por este cenário, o técnico da CNT, Ricardo Guedes, diz que Lula ganharia no primeiro turno. Isso acontece em todos os cinco cenários, nos quais ele obteve acima de 40% das intenções de votos.
Na hipótese de disputa com a participação de outros candidatos de partidos menores, como o PPS do deputado Roberto Freire (PE) e o PDT do senador Cristovam Buarque (DF), Lula obteve 42,7% e Alckmin, 20,3%; Heloísa Helena, 8,0%; Roberto Freire, 2,6%; Cristovam Buarque, 5%; José Maria Eymael (PSDC), 0,7%, e Enéas (Prona), 1,6%.
Pelo raciocínio de Ricardo Guedes, desconsiderando os votos nulos e brancos - ou seja, apenas os válidos -, Lula tem chance de ganhar no primeiro turno.
No terceiro cenário, em que o nome do ex-presidente Itamar Franco (PMDB) foi incluído, Lula obteve 42,1%; Alckmin, 19,3%; Heloísa Helena, 8,7%; Itamar Franco, 6,0%; e indecisos, brancos e nulos somaram 24,0%. Saindo Itamar e entrando José Alencar (PRB), os números apontaram Lula com 41,9%; Alckmin, com 20,8%; Heloísa Helena, com 8,3%; José Alencar, com 3,8%; indecisos, brancos e nulos, 25,4%.
Em outra lista, Lula ficou com 40,9%; Alckmin, com 18,5%; Garotinho, com 7,9%; Heloísa Helena, com 6,8%; Enéas, com 1,8%; Roberto Freire, com 1,5%; Buarque, 0,5% e Eymael com 0,5%, enquanto indecisos, brancos e nulos somaram 21,9%.
O ex-governador Anthony Garotinho foi incluído na pesquisa CNT/Sensus apesar de o PMDB ter decidido em convenção, no último dia 13, não lançar candidato próprio.
Pelo raciocínio de Guedes, todos foram considerados como pré-candidatos, uma vez que as convenções partidárias só tomarão a decisão final em junho. O nome de Itamar Franco foi considerado, embora ele tenha anunciado, na última segunda-feira, que ele não vai se candidatar.
Lula lidera também na pesquisa espontânea
A pesquisa CNT/Sensus, realizada de 18 a 21 de maio, depois, portanto, dos atos de violência em São Paulo e da nacionalização do gás boliviano, confirma Lula na liderança entre os candidatos à Presidência na pesquisa espontânea.
Ele obteve 28,2% da preferência e o pré-candidato na chapa PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, ficou com 8,1% das intenções de voto; Antony Garotinho, do PMDB, com 1,9%; José Serra, do PSDB, com 1,9%; e Heloísa Helena, do PSOL, 1,6%. A soma de indecisos, brancos e nulos foi de 56,7%.
O presidente Lula foi o único que cresceu na preferência dos entrevistados, em relação à pesquisa feita no mês passado, quando obteve 26,4%. Alckmin obteve 9%; Anthony Garotinho 2,8%; José Serra, 2,8%; e Heloísa Helena 0,9%. Indecisos brancos e nulos ficaram em abril no mesmo patamar da última pesquisa, divulgada hoje: 56,8%.
Cenário no segundo turno confirma vitória de Lula
Se a eleição presidencial for decidida em segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito, com 48,8% dos votos, acima do porcentual obtido no mês passado, de 45%. O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, teria 31,3%, abaixo dos 33,2% registrados na última pesquisa. Indecisos, brancos e nulos somaram 20%.
Na pesquisa CNT/Sensus anterior, a rejeição era 21,9%. Se o adversário de Lula for o ex-governador Anthony Garotinho, o presidente terá 52,8%, contra 48,5% de abril. Garotinho ficaria com 20,4% contra 24,2% no mês passado. Votos indecisos, brancos e nulos, nesse cenário foram de 27%, contra 27,5% em abril.
Se a candidata for a senadora Heloísa Helena (PSOL), Lula teria 52,6% da preferência e a senadora, 20,3%. Em abril, Lula teve 52,4% e a senadora 16,9%. Indecisos, brancos e nulos somaram 27,2 contra 29,8% em abril.
No cenário em que a disputa é entre Lula e o ex-presidente Itamar Franco, Lula obteve 54,3% contra 19,2% de Itamar. Indecisos, brancos e nulos totalizaram 26,6%.
Se o adversário fosse o vice-presidente, José Alencar, Lula obteria 55,3% e José Alencar 15,8%. Indecisos, brancos e nulos, 29%.
Rejeição é estável
O índice de rejeição ao presidente Lula continua estável em relação à última pesquisa. Do total dos entrevistados, 34,7% disseram que não votariam em Lula contra 35,7% registrado no último levantamento, feito em abril.
Já o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve a rejeição de 40,6% dos entrevistados. Em abril, a rejeição foi menor: 33,5%. Pouco mais da metade dos entrevistados, 50,7%, disseram que não votariam na senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), que na pesquisa anterior também teve uma rejeição menor, de 47,7%.
Anthony Garotinho, do PMDB, obteve uma rejeição de 60,7% dos entrevistados, contra 50,7% de rejeição no mês passado. Itamar Franco, que foi colocado na pesquisa antes de ele anunciar que estava saindo da disputa, teve 59,6% de rejeição, e José Alencar 60,1%.
Na avaliação do diretor da CNT, Ricardo Guedes, tecnicamente quem obteve mais de 40% de rejeição é considerado fora do jogo político. Por esse raciocínio, Alckmin estaria fora. Ainda de acordo com análise do diretor da CNT, o candidato com até 35% de rejeição permanece na disputa.
Na avaliação dele a greve de fome de Garotinho, em manifestação pelo direito de resposta às acusações divulgadas pela imprensa, contribuiu incisivamente para aumentar a sua rejeição.
Desempenho de Lula também mantém estabilidade
O desempenho pessoal do presidente também manteve-se estável, na pesquisa divulgada hoje. Dos entrevistados, 53,9% aprovam o desempenho de Lula ante 53,6% no mês passado; 37,8% o desaprovam ante 37,6% em abril, e 8,4% não responderam ou disseram não saber.
O presidente obteve avaliação positiva de 38,3%, acima dos 37,6% registrados em abril; 37,5% consideraram seu desempenho regular ante 36,7% no mês passado, e 22,2% o avaliaram negativamente ante 24,1% em abril.
Em relação ao governo, 8,9% disseram que o consideram ótimo, ante 9% em abril; 29,4% o consideram bom ante 28,6% em abril; 37,5% o consideram regular ante 36,7% no mês passado; 8,5% o consideram ruim ante 9,6% na última pesquisa e 13,7% o consideram péssimo ante 14,5% em abril.
Essa avaliação positiva de 38,3% foi atribuída pela CNT à estabilidade da moeda, ao aumento do emprego, ao aumento do salário mínimo acima da inflação e aos programas sociais do governo. Segundo a Confederação, são esses os principais fatores que sustentam os votos favoráveis de Lula para a eleição de outubro
28,2% desaprovam ações do governo sobre Bolívia
As ações do governo em resposta à crise do gás motivada pela nacionalização das reservas pela Bolívia foram consideradas inadequadas para 28,2% dos entrevistados pela recente pesquisa CNT/Sensus.
O percentual representa 44,8% da população que tomou conhecimento do assunto, que foi 62,8% das duas mil pessoas entrevistadas. Consideraram adequadas as ações do governo 19,9% das pessoas ouvidas entre 18 e 21 maio, o equivalente a 31,6% da população que soube do tema. Para 35,4% dos entrevistados, o problema vai afetar o abastecimento de gás no País, enquanto 20,4% não acreditam em impacto no fornecimento.
Para 17,7% da população, o governo brasileiro deveria cancelar os investimentos na Bolívia em resposta à decisão tomada por aquele país. A segunda ação mais requisitada foi retirar as instalações da Petrobras na Bolívia, apontada por 16,1% dos entrevistados.
O total de 12,6%, querem que o Brasil processe o governo boliviano, e sugere que o País declare guerra à Bolívia - 1,4% do total das pessoas ouvidas.
Para 28,4% dos entrevistados, a crise do gás prejudica a reeleição do presidente Lula, enquanto 28% avaliaram que não afeta.
Expectativa de 49% é de que Lula vencerá
A expectativa de 49% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito em outubro. Do total de entrevistados, 13,7% acham que Geraldo Alckmin, da chapa PSDB-PFF, será o vencedor, enquanto 4% acreditam na vitória de Anthony Garotinho (PMDB), 1,6% opinaram pela vitória de Itamar Franco; 1,6% e 1,5% acreditam na vitória da senadora Heloisa Helena. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 28,9% não sabem ou não responderam.
Hexa não irá ajudar reeleição
Uma eventual vitória do Brasil na Copa do Mundo não irá facilitar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na opinião de 53% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus. Para 32% dos eleitores, o eventual hexacampeonato irá beneficiar Lula.
Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, isso significa que o brasileiro está separando o fenômeno esportivo da política. A pesquisa também indagou aos entrevistados sobre qual seleção irá ganhar a Copa do Mundo. Para 79,8% a taça virá para o Brasil; 3,4% apontaram a Alemanha como favorita; e 1,1% apontaram a Argentina.
Para 50,1%, atentados em SP prejudicam campanha de Alckmin
A pesquisa, aponta ainda que, para 50,1% dos 2 mil entrevistados, os atentados realizados na semana passada em São Paulo prejudicam a campanha do pré-candidato (PSDB-PFL) Geraldo Alckmin à Presidência.
Esse grupo representa 59,5% da população que tomou conhecimento do assunto. De acordo com a pesquisa, 84,1% dos entrevistados tiveram conhecimento dos ataques realizados pelo PCC na semana passada.
Para 22,8% (o equivalente a 27,1% dos que tomaram conhecimento do problema) dos entrevistados o problema não vai prejudicar a campanha de Alckmin. A pesquisa não perguntou se os atentados em São Paulo prejudicariam a campanha do presidente Lula.
Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, essa pergunta não foi feita porque esse tema foi colocado de última hora no questionário e só ocorreu aos pesquisadores perguntar sobre Alckmin pelo fato dele ter sido o governador de São Paulo.
A CNT Sensus perguntou ainda sobre com quem estava a principal responsabilidade pela segurança pública em geral. Para 29,8% dos entrevistados, a responsabilidade principal é do governo federal; 13,7% disseram com os governos estaduais e 5,5% com as prefeituras. Ainda consideram as três esferas responsáveis, 29,6%.
Para 57% dos entrevistados os ataques em São Paulo têm origem criminal, enquanto 19,5% consideram que os atentados tiveram origem política.
Índice de satisfação do cidadão com os Estados
O índice de satisfação do cidadão com os Estados caiu de 64,25 pontos em abril para 62,25 pontos em maio. Segundo Guedes, a razão mais provável para a queda na satisfação foram os episódios de violência que ocorreram em São Paulo.
Isso teve impacto também sobre a avaliação positiva dos governadores estaduais que caiu de 46,3% em abril para 43% em maio, que foi acompanhada de um aumento na avaliação negativa de 15,5% para 17,9%, respectivamente.
- Cmdt :Tomy Frankys
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- rodrigo
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É impressionante como a candidatura Lula tem recebido adesões importantes:
Comunicado do PCC prega voto no PT contra o PSDB
Em ofício sigiloso, a Polícia Federal repassou ao governo de São Paulo uma mensagem que o PCC fez circular pelos presídios paulistas dias antes de deflagrar a onda de ataques que subverteu a ordem em São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio. O texto, mantido sob sigilo, concitava os presos a promover levantes nas cadeias e continha uma inusitada mensagem política.
Recolhido pelo setor de inteligência da Polícia Federal, o texto do PCC é manuscrito. Ocupa meia folha de papel ofício. Leva o nome de “salva”, como os integrantes da facção criminosa se referem às ordens expedidas pelo comando. Desaconselha o voto no PSDB. E recomenda explicitamente o voto no PT. O documento foi repassado ao governo paulista por ordem do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), que também tomou conhecimento do seu teor.
Nem o governo federal nem a administração de São Paulo deram importância à parte política do manuscrito. Num esforço para evitar a politização da crise, ativeram-se aos trechos que fazem referência às rebeliões nos presídios. Os levantes, conforme previsto no “documento” do PCC, sublevaram mais de oito dezenas de presídios paulistas.
Pelos cálculos da PF, o manuscrito do PCC foi redigido dias antes de o governo de São Paulo transferir para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau os principais líderes da facção. Entre eles Marcos Willians Herba Camacho, apontado pela política como líder do PCC e autor da ordem que resultou nas rebeliões dos cárceres e na onda de ataques às forças de segurança do Estado.
Informado acerca do conteúdo do manuscrito do PCC, Lula tampouco atribuiu importância ao seu conteúdo político. Desde o início da crise, o presidente vem se manifestando, em reuniões fechadas e em manifestações públicas, contra a exploração política da crise. Discurso semelhante vem sendo adotado pelo ministro Thomaz Bastos.
Já na primeira hora, o governo petista procurou traduzir o discurso em gestos concretos. Antes mesmo de conversar com Lula, que se encontrava em Viena no instante em que começaram as rebeliões e a onda de ataques, o ministro da Justiça discou para o governador de São Paulo, Cláudio Lembo. Ofereceu-lhe ajuda.
Ao chegar ao Brasil, no dia seguinte ao início da crise, o sábado 13, Lula aprovou a iniciativa de seu ministro ao ser informado dela pelo telefone. Na segunda 16, em reunião no Planalto, o presidente pediu a Thomaz Bastos que voasse para São Paulo. Em reunião com Lembo, o ministro reforçou a disposição do governo federal de colaborar. O governador recusou o emprego de unidades da Força Nacional de Segurança e de tropas do Exército. Mas aceitou de bom grado a colaboração da área de inteligência da Polícia Federal.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 10045644-0
Comunicado do PCC prega voto no PT contra o PSDB
Em ofício sigiloso, a Polícia Federal repassou ao governo de São Paulo uma mensagem que o PCC fez circular pelos presídios paulistas dias antes de deflagrar a onda de ataques que subverteu a ordem em São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio. O texto, mantido sob sigilo, concitava os presos a promover levantes nas cadeias e continha uma inusitada mensagem política.
Recolhido pelo setor de inteligência da Polícia Federal, o texto do PCC é manuscrito. Ocupa meia folha de papel ofício. Leva o nome de “salva”, como os integrantes da facção criminosa se referem às ordens expedidas pelo comando. Desaconselha o voto no PSDB. E recomenda explicitamente o voto no PT. O documento foi repassado ao governo paulista por ordem do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), que também tomou conhecimento do seu teor.
Nem o governo federal nem a administração de São Paulo deram importância à parte política do manuscrito. Num esforço para evitar a politização da crise, ativeram-se aos trechos que fazem referência às rebeliões nos presídios. Os levantes, conforme previsto no “documento” do PCC, sublevaram mais de oito dezenas de presídios paulistas.
Pelos cálculos da PF, o manuscrito do PCC foi redigido dias antes de o governo de São Paulo transferir para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau os principais líderes da facção. Entre eles Marcos Willians Herba Camacho, apontado pela política como líder do PCC e autor da ordem que resultou nas rebeliões dos cárceres e na onda de ataques às forças de segurança do Estado.
Informado acerca do conteúdo do manuscrito do PCC, Lula tampouco atribuiu importância ao seu conteúdo político. Desde o início da crise, o presidente vem se manifestando, em reuniões fechadas e em manifestações públicas, contra a exploração política da crise. Discurso semelhante vem sendo adotado pelo ministro Thomaz Bastos.
Já na primeira hora, o governo petista procurou traduzir o discurso em gestos concretos. Antes mesmo de conversar com Lula, que se encontrava em Viena no instante em que começaram as rebeliões e a onda de ataques, o ministro da Justiça discou para o governador de São Paulo, Cláudio Lembo. Ofereceu-lhe ajuda.
Ao chegar ao Brasil, no dia seguinte ao início da crise, o sábado 13, Lula aprovou a iniciativa de seu ministro ao ser informado dela pelo telefone. Na segunda 16, em reunião no Planalto, o presidente pediu a Thomaz Bastos que voasse para São Paulo. Em reunião com Lembo, o ministro reforçou a disposição do governo federal de colaborar. O governador recusou o emprego de unidades da Força Nacional de Segurança e de tropas do Exército. Mas aceitou de bom grado a colaboração da área de inteligência da Polícia Federal.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 10045644-0
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Clermont
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Comunicado do PCC prega voto no PT contra o PSDB
Se bem que, dada a moleza que o PCC encontrou com o governo do PSDB, poderíamos imaginar o quê eles teriam a ganhar com um governo Mercadante ou Lula.
A verdade é que, PT e PSDB são semelhantes demais nas questões de segurança. Eu cheguei a pensar que Alckimin poderia ter algo a oferecer, mas agora acho que a única coisa que ele tem a dar é aquele ridículo Furukawa.
Se Serra ganhar, o que fará? Renegará as bobagens esquerdistas e adotará a mão-de-ferro contra o banditismo? Teria ele aprendido algo com o desastre das administrações Covas/Alckimin?
E o próprio Alckimin, se virar presidente, o que faria na área de segurança? Chamaria Furukawa para Brasília?
Já sabemos que dele nada virá sobre a reorganização do sistema policial...
Infelizmente, a verdade é nenhum dos partidos importantes tem propostas sensatas e aceitáveis para essa área. O atual deserto de idéias da classe política propicia o surgimento de extremismos entre gente desesperada com a situação desgraçada pela qual passa o país.
- Cmdt :Tomy Frankys
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... u258.shtml
Para Lula, pesquisa reflete economia
Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais ministros avaliam que o bom desempenho da economia neste começo de ano e o salário mínimo de R$ 350 foram os principais responsáveis pela manutenção do favoritismo do presidente na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta a respeito das eleições de outubro.
No Palácio do Planalto, há quem considere real a chance de vitória no primeiro turno. Não seria apenas uma boa fotografia do momento, como reza o clichê adorado por políticos.
Informado na quinta à noite dos números do Datafolha, que lhe davam 54% dos votos válidos no principal cenário de primeiro turno, Lula ficou contente e sorriu. Ministros disseram que o presidente já esperava o bom desempenho, pois teve ciência na semana passada de levantamento não-registrado na Justiça Eleitoral apontando vitória na primeira fase.
Para a cúpula do governo, os R$ 50 adicionais recebidos por quem ganha um salário mínimo tiveram impacto no eleitorado, principalmente no Norte e Nordeste, regiões onde a venda no varejo tem crescido a ritmo superior ao China.
No início deste ano, Lula decidiu antecipar de maio para abril o reajuste do mínimo, que subiu de R$ 300 para R$ 350. A diferença chegou no início de maio ao bolso dos que recebem essa remuneração.
A geração de empregos recorde para o período de janeiro a abril também teria contribuído, na avaliação de auxiliares de Lula, para reforçar o seu cacife eleitoral. O aumento da renda dos trabalhadores também contribuiu, crê o presidente.
Apesar do prognóstico otimista de que poderá vencer no primeiro turno, Lula tem dito a ministros que avalia que a campanha será dura a partir de 15 de agosto, quando começará o horário eleitoral gratuito. Acha que o jogo ainda não começou para valer. Pede modéstia e trabalho dobrado.
*
Como o governo vê Alckmin
Ministros dizem que a suposta falta de carisma do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, estaria impedindo o tucano de crescer nas pesquisas. Nas palavras de um ministro, Alckmin sempre surge na mídia como "responder-geral da República". Sempre como contraponto a Lula.
Dificilmente, diz esse ministro, o tucano cria uma notícia positiva para sua campanha. Costuma reagir a fatos gerados pelo governo ou a respeito do governo. Ou trata de notícias negativas criadas por seus próprios correligionários e aliados (tucanos e pefelistas).
Para Lula, pesquisa reflete economia
Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais ministros avaliam que o bom desempenho da economia neste começo de ano e o salário mínimo de R$ 350 foram os principais responsáveis pela manutenção do favoritismo do presidente na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta a respeito das eleições de outubro.
No Palácio do Planalto, há quem considere real a chance de vitória no primeiro turno. Não seria apenas uma boa fotografia do momento, como reza o clichê adorado por políticos.
Informado na quinta à noite dos números do Datafolha, que lhe davam 54% dos votos válidos no principal cenário de primeiro turno, Lula ficou contente e sorriu. Ministros disseram que o presidente já esperava o bom desempenho, pois teve ciência na semana passada de levantamento não-registrado na Justiça Eleitoral apontando vitória na primeira fase.
Para a cúpula do governo, os R$ 50 adicionais recebidos por quem ganha um salário mínimo tiveram impacto no eleitorado, principalmente no Norte e Nordeste, regiões onde a venda no varejo tem crescido a ritmo superior ao China.
No início deste ano, Lula decidiu antecipar de maio para abril o reajuste do mínimo, que subiu de R$ 300 para R$ 350. A diferença chegou no início de maio ao bolso dos que recebem essa remuneração.
A geração de empregos recorde para o período de janeiro a abril também teria contribuído, na avaliação de auxiliares de Lula, para reforçar o seu cacife eleitoral. O aumento da renda dos trabalhadores também contribuiu, crê o presidente.
Apesar do prognóstico otimista de que poderá vencer no primeiro turno, Lula tem dito a ministros que avalia que a campanha será dura a partir de 15 de agosto, quando começará o horário eleitoral gratuito. Acha que o jogo ainda não começou para valer. Pede modéstia e trabalho dobrado.
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Como o governo vê Alckmin
Ministros dizem que a suposta falta de carisma do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, estaria impedindo o tucano de crescer nas pesquisas. Nas palavras de um ministro, Alckmin sempre surge na mídia como "responder-geral da República". Sempre como contraponto a Lula.
Dificilmente, diz esse ministro, o tucano cria uma notícia positiva para sua campanha. Costuma reagir a fatos gerados pelo governo ou a respeito do governo. Ou trata de notícias negativas criadas por seus próprios correligionários e aliados (tucanos e pefelistas).
Um amigo veio hoje revoltado conversar comigo, como agrônomo prestou diversos trabalhos e projetos para a prefeitura em 2 anos como serviço terceirizado, com mais de R$16.000,00 para receber da prefeitura local, essa no qual administrada pelo PT, foi fazer a cobrança com o secretario da fazenda, O QUAL SÓ IRIA FAZER O PAGAMENTO SOMENTE SE 40% DESSA VALOR FOSSE REPASSADO PARA UMA ESPECIE DE CAIXA 2, o qual o própio secretario confessou que era para o uso de um tal de "caixinha de campanha"...
revoltante...
é isso que queremos por mais 4 anos!?
revoltante...
é isso que queremos por mais 4 anos!?
- rodrigo
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27/06/2006 - 06h00
Lula pode imitar Hugo Chávez, ataca Cristovam Buarque
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
O senador Cristovam Buarque (DF), candidato do PDT à Presidência da República, disse nessa segunda-feira (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de seguir o mesmo caminho de outros presidentes latino-americanos e atropelar as instituições democráticas num eventual segundo mandato.
As afirmações de Buarque foram feitas no programa "Roda Viva", exibido pela TV Cultura no final da noite de segunda. "Se o presidente Lula for reeleito no primeiro turno, com uma votação expressiva e sem maioria no Congresso, a tentação de governar diretamente com a população vai ser muito grande", afirmou Buarque.
Para o candidato, Lula pode atropelar o poder legislativo apelando para plebiscitos ou mesmo para a dissolução do Congresso. "Temo um chavismo, sim", disse Buarque, numa referência ao presidente venezuelano Hugo Chávez.
O programa "Roda Viva" pretende entrevistar todos os candidatos ao Planalto, com exceção do presidente Lula: primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, Lula se recusou a participar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9861.shtml
Lula pode imitar Hugo Chávez, ataca Cristovam Buarque
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
O senador Cristovam Buarque (DF), candidato do PDT à Presidência da República, disse nessa segunda-feira (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de seguir o mesmo caminho de outros presidentes latino-americanos e atropelar as instituições democráticas num eventual segundo mandato.
As afirmações de Buarque foram feitas no programa "Roda Viva", exibido pela TV Cultura no final da noite de segunda. "Se o presidente Lula for reeleito no primeiro turno, com uma votação expressiva e sem maioria no Congresso, a tentação de governar diretamente com a população vai ser muito grande", afirmou Buarque.
Para o candidato, Lula pode atropelar o poder legislativo apelando para plebiscitos ou mesmo para a dissolução do Congresso. "Temo um chavismo, sim", disse Buarque, numa referência ao presidente venezuelano Hugo Chávez.
O programa "Roda Viva" pretende entrevistar todos os candidatos ao Planalto, com exceção do presidente Lula: primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, Lula se recusou a participar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9861.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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O que ela quer da gente é coragem."
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- Jet Crash®
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Cmdt :Tomy Frankys escreveu:http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult511u258.shtml
Para Lula, pesquisa reflete economia
A geração de empregos recorde para o período de janeiro a abril também teria contribuído, na avaliação de auxiliares de Lula, para reforçar o seu cacife eleitoral. O aumento da renda dos trabalhadores também contribuiu, crê o presidente.[/b]
O que será que o Mulla anda bebendo?
Cachaça com metanol?
Jet Crash®
- Guilherme
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Lula controla a CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Não é uma pesquisa idônea, como aliás a maioria.
O IBOPE, por exemplo, mede a audiência da TV em São Paulo utilizando 400 transmissores acoplados a televisores. 400, em um universo de milhões de televisores, não é significativo.
Além disso, lembrem que no referendo de 2005, as pesquisas indicavam que o SIM ganharia.
O IBOPE, por exemplo, mede a audiência da TV em São Paulo utilizando 400 transmissores acoplados a televisores. 400, em um universo de milhões de televisores, não é significativo.
Além disso, lembrem que no referendo de 2005, as pesquisas indicavam que o SIM ganharia.
- FinkenHeinle
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Guilherme escreveu:Lula controla a CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Não é uma pesquisa idônea, como aliás a maioria.
O IBOPE, por exemplo, mede a audiência da TV em São Paulo utilizando 400 transmissores acoplados a televisores. 400, em um universo de milhões de televisores, não é significativo.
Além disso, lembrem que no referendo de 2005, as pesquisas indicavam que o SIM ganharia.
Eu particularmente não acredito em manipulação de números...
Até porque em seus relatórios sobre situação das Estradas, a CNT é enfática ao afirmar que elas estiveram melhores durante o GOv. FHC do que está agora, no Gov. Lula!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
André R. Finken Heinle
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