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Mensagem
por Plinio Jr » Seg Mai 10, 2004 10:32 am
A revista Asas vem apresentando matérias excelentes e a considero a melhor do Brasil no momento sobre o assunto, é duro que revistas como a Força Aérea entre outras, sempre com o mesmo assunto, ou reportagem sobre o Mirage 2000 , Gripen ou Mirage 2000, completamente sem assunto e totalmente envolvidas com seus patrocinadores. 8)
Muito da guerra Irã-Iraque começa a vir a público agora o que é muito bom, pois foi um conflito que envolveu boa parte de produtos de alta tecnologia daquele período.
É evidente que durante boa parte do conflito, os iranianos conseguiram manter uma relativa supremacia em relação as iraquianos, pois grande parte de seus pilotos eram muito bem treinados e possuiam material de ponta. Com exceção ao Mig-25, boa parte do conflito, os iraquianos operaram versões limitadas de caças Mig-21/23 e Su-20/22, que na minha opinião, eram bem inferiores aos Phantoms, Tigers e Tomcats iranianos.
A situação melhorou para os iraquianos, qdo começaram a receber apartir de 1994, Mirage F1Q, versões melhoradas de Mig-21 e Mig-23, com as baixas iranianas pelo atrito que não conseguiam repor pilotos com a mesma qualidade que tinham e principalmente, com o embargo de peças, sua força aérea começou a ficar inoperante, lembro-me de esquadrões de Phantoms no solo pela simples falta de pneus....
Tanto o F-14, como o Mig-25 e depois o Tornado F-3 e Mig-31 , foram projetados para interceptar e destruir grandes bombardeiros, mísseis cruise e aeronaves de recon a elevadas altitudes, a capacidade de disparar mísseis como o AIM-54 a grandes distâncias facilita as coisas para o Tomcat, embora em combates aproximados eu tenha minhas dúvidas, pois as vitórias sobre adversários de péssima qualidade como pilotos líbios e iraquianos, não comprove muita coisa.
Pelo que tenho visto em exercícios e simulados, os F-15 tiveram desempenhos superiores aos Tomcats contra adversários mais ágeis e capazes em combates aproximados, tanto que os Eagles eram comuns em escoltas a aeronaves da USN na Desert Storm, na Iugoslávia e na Iraque Freedom, ao que parece, os americanos perceberam isto .