MARINHA DISPARA MÍSSEIS NO MAR
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2006-05-04
Às primeiras horas da manhã de hoje, numa área a Sudoeste de Sagres, foram disparados cinco mísseis, pelas fragatas participantes no exercício aero-naval Swordfish 06, contra um navio alvo.
Com o objectivo de avaliar a operacionalidade e a eficácia dos sistemas de combate e em especial dos mísseis superfície-ar contra alvos de superfície, foi executado um exercício de tiro real contra o ex-NRP "Limpopo", o qual foi especialmente preparado para servir de alvo real, tendo sido efectuada a remoção de todos os elementos combustíveis e poluentes.
Após vários dias de planeamento e preparação, o exercício teve início esta manhã, a cerca de 200 milhas a Sudoeste do Cabo de S. Vicente, cumprindo-se as mais rígidas normas de segurança internacionais.
O primeiro navio a abrir fogo foi o NRP "Vasco da Gama", disparando um míssil NATO Sea Sparrow, seguindo-se a fragata alemã FGS "Mecklenburg Vopormern", com dois mísseis idênticos.
O exercício terminou com o lançamento de dois mísseis Standard SM-1 por parte da fragata espanhola SPS "Canárias", navio chefe da Força Naval Europeia - EUROMARFOR, os quais levaram ao afundamento do alvo a Sul do paralelo 36º 00' N conforme estava previsto.
A bordo da "Vasco da Gama" encontrava-se uma equipa de análise e avaliação que efectuou a recolha de todos os dados paramétricos do lançamento do míssil da fragata portuguesa de forma a aferir a eficácia deste sistema de armas.
Portugal é um dos países, no seio da comunidade das marinhas da NATO, que opera os mísseis ar-superfície NATO Sea Sparrow, usufruindo da constante avaliação efectuada pelos diversos países utilizadores e partilhando informações com o objectivo de aperfeiçoar a eficácia, eficiência e segurança deste sistema de armas. Neste sentido, a Marinha Portuguesa testa frequentemente este sistema efectuando a sua análise permanente e consequente difusão dos resultados obtidos.
O antigo NRP Limpopo foi um dos 10 navios patrulha da Armada, da classe Cacine, que estiveram ao serviço da Marinha desde os finais dos anos 60, e que serviram sobretudo no apoio e patrulhamento de mares e rios africanos, em apoio à guerra colonial que se desenvolveu nas 3 frentes.
Construidos em estaleiros nacionais, desta classe de 10 navios restam actualmente 4 no activo, estando prevista a sua substituição pelos futuros 10 NPO's e mais 5 Lanchas de Fiscalização Costeitra a construir nos ENVC.
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