A batalha naval de Goa
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A batalha naval de Goa
Gostaria da ajuda dos caros amigos portugueses, freqüentadores deste fórum, a fim de que pudessem me informar os nomes, classe, dados técnicos e armamento das três fragatas indianas que estiveram em combate com o aviso Afonso de Albuquerque, na tomada de Goa pela Índia, bem como gostaria também de que postassem maiores informações sobre o Aviso Afonso de Albuquerque e sobre os meios empenhados pela Índia na invasão. Obrigado.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Goa no Wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Goa
LIBERATION OF GOA: ROLE OF THE INDIAN NAVY
http://www.bharat-rakshak.com/NAVY/Hist ... /Kore.html
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... /India.htm
Acção da Marinha Durante a
Invasão do Estado da Índia (1961)
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_ ... pag20.html
NRP “Afonso de Albuquerque”.
Lancha de fiscalização “Vega”.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Goa
LIBERATION OF GOA: ROLE OF THE INDIAN NAVY
http://www.bharat-rakshak.com/NAVY/Hist ... /Kore.html
The tasks assigned to the Naval Task Force were on the outbreak of hostilities, firstly the establishment of effective control of the seaward approaches to the Portuguese territory of Goa (including Mormugao bay and Aguada), Daman and Diu and capture of Anjadiv Island. Secondly, to neutralise the coast batteries defending these ports and sink or immobilise units of the Portuguese Navy deployed inside Goa harbour or patrolling its sea approaches. The Naval task force was divided into four task groups - the Surface Action Group comprising Indian naval ships INS Mysore, INS Trishul, INS Betwa, INS Beas and INS Cauvery. The Carrier Task Group comprising of ships, INS Vikrant, INS Delhi, INS Kuthar, INS Kirpan, INS Khukri and INS Rajput. The Mine Sweeping Group comprising of mine-sweepers INS Karwar, INS Kakinada, INS Cannonore and INS Bimilipatan and finally the Support Group comprising of the solo ship, INS Dharini.
Índia (18 de Dezembro de 1961)
A 18 de Dezembro de 1961 o exército indiano, apoiado pela aviação, invadiu em força o Estado Português da Índia. Para colaborar na invasão, a Amada Indiana lançou mão de todos os navios operacionais de que naquela altura dispunha. Ao cruzador Mysore e à fragata Trishul, com as respectivas forças de desembarque, foi atribuída a missão de ocupar a ilha de Angediva; as fragatas Betwa, Beas e Cauvery foram encarregadas de colaborar no ataque a Goa; ao cruzador Delhi coube colaborar na tomada de Diu; ao grupo constituído pelo porta-aviões Vikrant, acompanhado pelas fragatas Khutar, Kirpan e Khukri e pelo destróier Rajput foi dada a missão de fazer frente a qualquer situação inesperada que pudesse surgir; o grupo constituído por quatro caça-minas e um navio de apoio logístico foi encarregado de dragar as minas que os portugueses eventualmente tivessem lançado à entrada do porto de Mormugão e assegurar o funcionamento deste após a ocupação. Era o mesmo que usar um martelo para partir um ovo, uma vez que os Portugueses, na Índia, dispunham apenas de um antigo aviso de 1ª classe e de três lanchas de fiscalização. É certo que no início do diferendo com a União Indiana tinham começado a ser preparados dois submarinos, dois destróiers e um navio apoio para serem enviados para o Índico. Mas tal ideia foi abandonada para não acirrar os ânimos. A verdade é que o Governo Português nunca acreditou que a União Indiana, o arauto da política de não violência, recorresse alguma vez à força para fazer valer o que entendia serem os seus direitos.
Na manhã de 18 de Dezembro, encontrando-se fundeado no porto de Mormugão, o aviso Afonso de Albuquerque, de que era comandante o capitão-de-mar-e-guerra Cunha Aragão, foi atacado pelas três fragatas indianas travando com elas um vigoroso duelo de artilharia em que foi repetidamente atingido, acabando por ser encalhado e abandonado. Nesta acção foi morto um grumete; o bravo comandante Aragão ficou gravemente ferido; cerca de meia centena de elementos da guarnição, entre oficiais, sargentos e praças, ficaram ligeiramente feridos, tendo apenas dez tido necessidade de receber tratamento hospitalar. Um autêntico milagre!
A lancha de fiscalização Sirius, que dispunha apenas de uma peça de 20 mm, foi abandonada. A Antares conservou-se ao largo de Damão sem que tivesse avistado qualquer navio indiano nem sido atacada pela aviação. Quando se apercebeu de que a cidade tinha sido ocupada pelas tropas indianas, o seu comandante, segundo-tenente Brito e Abreu, seguiu para Karachi.
Em Diu encontrava-se uma lancha semelhante, a Vega, de que era comandante o segundo-tenente Oliveira e Carmo. Nada podendo fazer contra o cruzador Delhi que se encontrava ao largo, mas não lhe sofrendo ânimo ficar de braços cruzados, Oliveira e Carmo decidiu manter-se a navegar nas proximidades da fortaleza ajudando com a sua peça de 20 mm a defendê-la contra os repetidos ataques de que estava sendo alvo por parte da aviação indiana.
Na execução da missão suicida que Oliveira e Carmo impôs a si próprio, com o único fim de honrar a Pátria e a Armada, a Vega foi atacada sucessivamente, por oito ou mais vezes, por parelhas de dois aviões de jacto indianos. Navegando em zig-zag, Oliveira e Carmo conseguiu evitar por diversas vezes que o seu navio fosse atingido. Por fim sucedeu o inevitável. Uma rajada de projécteis incendiários e explosivos atingiu em cheio a lancha, ferindo-o gravemente, matando o marinheiro Ferreira e incendiando as munições que estavam no convés. Pouco depois uma segunda rajada, disparada contra o navio imobilizado, acabou-lhe com a vida e feriu gravemente mais três marinheiros. Com a lancha a arder e as munições a explodirem, os seis marinheiros que restavam, três deles gravemente feridos, atiraram-se à água. O marinheiro Cardoso da Silva, que era bom nadador, conseguiu alcançar a balsa e trazê-la para junto dos companheiros, enquanto a Vega era engolida pelas águas. Depois de ter ajudado a subir para ela dois dos feridos graves, o Jardino e o Bagoim, bem como o Freitas que era fraco nadador, amarrou as fitas do seu colete de salvação à balsa e, com o corpo e os olhos cobertos de óleo, começou a rebocá-la, nadando na direcção de terra, que conseguiu chegar ao fim de sete horas! Durante o trajecto o Jardino morreu. O marinheiro Nobre, pensando que era o último sobrevivente nadou em direcção à costa da União Indiana que conseguiu alcançar. O grumete Ramos, gravemente ferido nas pernas, conseguiu chegar a terra junto da fortaleza que, naquele momento, estava a ser intensamente bombardeada pelo cruzador Delhi.
A forma como se comportaram o Comandante e os marinheiros da Vega, no combate sem esperança que travaram com os aviões indianos à vista da velha fortaleza de Diu, constitui uma das páginas mais brilhantes da História da Marinha de Guerra Portuguesa.
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/D ... /India.htm
Acção da Marinha Durante a
Invasão do Estado da Índia (1961)
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_ ... pag20.html
NRP “Afonso de Albuquerque”.
Lancha de fiscalização “Vega”.
Triste sina ter nascido português
- manuel.liste
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manuel.liste escreveu:Creía que la ocupación india de Goa había sido más o menos pacífica
¿Cuantos muertos hubo en los enfrentamientos?
Não sei ao certo
Se dependesse do Salazar, tinham morrido todos, pois ele ordenou que as Tropas Portuguesas lutassem até á morte.
Felizmente que o Governador desobedeceu a essas ordens e rendeu-se.
A desporporção de Forças era tal que se os Portugueses não se tivessem rendido teria sido um massacre.
(basta ver os meios navais que a India tinha no local, a começar pelo PA Vikrant)
Portugal não tinha aviões, salvo erro a guarnição era de uns 2000 soldados mal armados e equipados, o Afonso de Albuquerque era um navio dos anos 30 já completamente obsoleto...era tiro aos patos.
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- Rui Elias Maltez
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¿Cuantos muertos hubo en los enfrentamientos?
Manuel:
Logo após o avanço das tropas indianas sobre Goa e sobre os enclaves mais a norte de Damão e Diu, as tropas portugueses, muito mal armadas receberam ordens do Governador, o Gen. Vassalo e Silva para se renderem, não sem antes retirarem para a costa e destruirem os equipamentos militares que não pudessem evacuar.
Não esqueça que Lisboa estava na altura empenhada em enviar contingentes militares e equipamentos para Angola, onde desde o início do ano tinham eclodido os primeiro conflitos.
Apenas o Aviso NRP Afonso de Albuquerque resistiu enquanto poude.
As ordens do governo de Lisboa eram para que se resistisse enquanto se pudesse, porque se tinha a estratégia de que a resistência puderia dar tempo para que Portugal levasse o caso ao Conselho de Segurança da ONU.
Por isso, mais uma vez se viu que o regime do Estado Novo tinha uma visão muito edílica da realidade ultramarina.
Os soldados portugueses acabaram por ser feitos prisioneiros pelas tropas da União Indiana, e encerrados em campos por uns meses, até que se negociou a sua extradição para Lisboa.
Tanto o Gen. Vassalo e Silva como os militares acabaram por ser recebidos em Lisboa de uma forma fria.
- manuel.liste
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Rui Elias Maltez escreveu: Os soldados portugueses acabaram por ser feitos prisioneiros pelas tropas da União Indiana, e encerrados em campos por uns meses, até que se negociou a sua extradição para Lisboa.
Tanto o Gen. Vassalo e Silva como os militares acabaram por ser recebidos em Lisboa de uma forma fria.
Algo parecido sucedió tras la guerra de Cuba en 1898: fueron repatriados más de 100.000 españoles peninsulares que fueron recibidos sin ceremonia, muchos enfermos.
Es el sino de los derrotados que sobreviven a la batalla.
¿La conquista india de Goa, Damao y Diu no supuso una condena por parte de la ONU? ¿Hubo alguna iniciativa en ese orden o el asunto se dejó pasar como una consecuencia indeseable de la descolonización?
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Muito obrigado.
Infelizmente as lutas de Portugal nas guerras coloniais, são desconhecidas no Brasil. Como possuo um tio que foi ferido em combate na selva em Angola. Por isso tenho interesse particular em conhecer mais sobre a histórias destas lutas.
Infelizmente as lutas de Portugal nas guerras coloniais, são desconhecidas no Brasil. Como possuo um tio que foi ferido em combate na selva em Angola. Por isso tenho interesse particular em conhecer mais sobre a histórias destas lutas.
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A ficha respectiva dos "Avisos" da classe Afonso de Albuquerque, está prevista para o Areamilitar, logo que esteja completa a seção destinada às armas terrestres (até agora apenas a parte relativa a navios e aviões foi convertida).
De qualquer forma, o Afonso de Albuquerque estava perante uma enormissima desvantagem, nomeadamente porque os seus canhões de 120mm tinham uma cadência de fogo dezenas de vezes inferior à das fragatas indianas. as quais estavam equipadas com radares directores de tiro.
O navio foi atingido várias vezes pelas fragatas indianas, e encalhou. Depois de encalhado continuou a disparar, tendo atingido uma das três fragatas que atacavam e que se retirou após ter sido atingida pela peça de 120mm do Afonso de Albuquerque.
Isto é o que me vem à memória (do livro que li sobre o assunto).
Cumprimentos.
De qualquer forma, o Afonso de Albuquerque estava perante uma enormissima desvantagem, nomeadamente porque os seus canhões de 120mm tinham uma cadência de fogo dezenas de vezes inferior à das fragatas indianas. as quais estavam equipadas com radares directores de tiro.
O navio foi atingido várias vezes pelas fragatas indianas, e encalhou. Depois de encalhado continuou a disparar, tendo atingido uma das três fragatas que atacavam e que se retirou após ter sido atingida pela peça de 120mm do Afonso de Albuquerque.
Isto é o que me vem à memória (do livro que li sobre o assunto).
Cumprimentos.
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Os Portugueses tinham algum poder aéreo em Goa(caças, Patrulha marítima, etc...) que pudessem usar para se contrapor à força indiana
Qual eram as aeronaves indianas que participaram da invasão
Desconhecia essa história, e posso dizer que a achei muitíssimo interessante. Portugal tem realmente uma história muito rica.
Abraços
César
Qual eram as aeronaves indianas que participaram da invasão
Desconhecia essa história, e posso dizer que a achei muitíssimo interessante. Portugal tem realmente uma história muito rica.
Abraços
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"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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manuel.liste escreveu:
¿La conquista india de Goa, Damao y Diu no supuso una condena por parte de la ONU? ¿Hubo alguna iniciativa en ese orden o el asunto se dejó pasar como una consecuencia indeseable de la descolonización?
Manuel, correndo o risco de cometer erros pois estou a escrever de memória, julgo que Portugal apresentou o caso ao Tribunal Internacional de Haia que deu razão a Portugal.
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César escreveu:Os Portugueses tinham algum poder aéreo em Goa(caças, Patrulha marítima, etc...) que pudessem usar para se contrapor à força indiana
Acho que nem um avião
Qual eram as aeronaves indianas que participaram da invasão
Desconhecia essa história, e posso dizer que a achei muitíssimo interessante. Portugal tem realmente uma história muito rica.
Abraços
César
Li que toda a aviação embarcada no VIKRANT foi utilizada na Invasão, correspondia a uns 20 e tal "SeaHawks".
Não sei se ocorreram bombardeamentos a terra, acho que a Vega foi metralhada durante as operações.
Quanto á questão da ONU, salvo erro desde meados dos anos 50 a India vinha a apelar no palco internacional para negociações com Portugal para a "devolução " pacífica do chamado "Estado da India Portuguesa", mas como sempre, o Salazar fez ouvidos moucos e o inevitável aconteceu.
Triste sina ter nascido português
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A título de Curiosidade, refira-se que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os primeiros territórios a serem "invadidos" pela União Indiana não foram Goa, Damão e Diu, em 1961, mas sim DADRÁ E NAGAR-AVELI, em 1954
Localização de Dadra e Nagar Haveli na Índia
http://www.maplandia.com/india/dadra-and-nagar-haveli/
Dadrá e Nagar-Aveli
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Dadrá e Nagar-Aveli (em inglês, Dadra and Nagar Haveli) são territórios da Índia. Pertenceu, entre 1779 e 1954 ao Império Português, tendo sido a primeira colónia a desmembrar-se do Império pela ocupação da União Indiana. Fazia parte do antigo distrito de Damão.
Damão e Diu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Damão e Diu é um território da União da Índia. Durante 450 anos estes enclaves situados na costa do Mar Arábico fizeram parte do Estado Português da Índia, juntamente com Goa e ainda Dadrá e Nagar-Aveli. Goa, Damão e Diu foram ocupados pela União Indiana em 19 de Dezembro de 1961; contudo Portugal não reconheceu a ocupação até 1974. Goa, Damão e Diu foram administrados como parte de um território da União até 1987, altura em que Goa se tornou um estado de direito próprio dentro da Índia, permanecendo Damão e Diu como territórios da União separado administrativamente.
O gujarate é o idioma maioritário; o uso do português está em declínio por não ser ensinado nas escolas, embora ainda seja falado por 10% dos habitantes de Damão. Existem contudo crioulos portugueses em Damão (conhecidos como Língua da casa) e Diu (a Língua dos velhos); porém, este último está a extinguir-se rapidamente devido à pressão do gujarate.
Goa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Goa é uma cidade e estado da Índia, situado na sua costa ocidental a cerca de 400 km de Bombaim. É um dos mais pequenos estados em território e população, e mais rico em PIB por pessoa da Índia.
Goa a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido tomada pela União Indiana em 1961.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Goa
Damão e Diu desde o início, e muito mais tarde também Nagar-Aveli, ficaram ligados a Goa, sob o nome de Estado da Índia Portuguesa, ligados não só pela Administração, com centro em Goa, mas também por outros sentimentos, porém separados por cerca de 700 e 1500 km. Logo após a integração na Índia estiveram ainda ligados a Goa, porém, quando esta se tornou um Estado dentro da República da Índia, Damão e Diu passaram a ser administrados directamente pelo Governo Central da Índia, sob o nome de Território da União de Damão e Diu (Union Territory Of Daman & Diu). Dadrá e Nagar-Aveli, integrados alguns anos mais cedo na Índia (1954), formam um território à parte.
Localização de Dadra e Nagar Haveli na Índia
http://www.maplandia.com/india/dadra-and-nagar-haveli/
Dadrá e Nagar-Aveli
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Dadrá e Nagar-Aveli (em inglês, Dadra and Nagar Haveli) são territórios da Índia. Pertenceu, entre 1779 e 1954 ao Império Português, tendo sido a primeira colónia a desmembrar-se do Império pela ocupação da União Indiana. Fazia parte do antigo distrito de Damão.
Damão e Diu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Damão e Diu é um território da União da Índia. Durante 450 anos estes enclaves situados na costa do Mar Arábico fizeram parte do Estado Português da Índia, juntamente com Goa e ainda Dadrá e Nagar-Aveli. Goa, Damão e Diu foram ocupados pela União Indiana em 19 de Dezembro de 1961; contudo Portugal não reconheceu a ocupação até 1974. Goa, Damão e Diu foram administrados como parte de um território da União até 1987, altura em que Goa se tornou um estado de direito próprio dentro da Índia, permanecendo Damão e Diu como territórios da União separado administrativamente.
O gujarate é o idioma maioritário; o uso do português está em declínio por não ser ensinado nas escolas, embora ainda seja falado por 10% dos habitantes de Damão. Existem contudo crioulos portugueses em Damão (conhecidos como Língua da casa) e Diu (a Língua dos velhos); porém, este último está a extinguir-se rapidamente devido à pressão do gujarate.
Goa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Goa é uma cidade e estado da Índia, situado na sua costa ocidental a cerca de 400 km de Bombaim. É um dos mais pequenos estados em território e população, e mais rico em PIB por pessoa da Índia.
Goa a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido tomada pela União Indiana em 1961.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Goa
Damão e Diu desde o início, e muito mais tarde também Nagar-Aveli, ficaram ligados a Goa, sob o nome de Estado da Índia Portuguesa, ligados não só pela Administração, com centro em Goa, mas também por outros sentimentos, porém separados por cerca de 700 e 1500 km. Logo após a integração na Índia estiveram ainda ligados a Goa, porém, quando esta se tornou um Estado dentro da República da Índia, Damão e Diu passaram a ser administrados directamente pelo Governo Central da Índia, sob o nome de Território da União de Damão e Diu (Union Territory Of Daman & Diu). Dadrá e Nagar-Aveli, integrados alguns anos mais cedo na Índia (1954), formam um território à parte.
Editado pela última vez por P44 em Qua Abr 26, 2006 10:44 am, em um total de 1 vez.
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Tripeiro escreveu:P44 escreveu:LIBERATION OF GOA: ROLE OF THE INDIAN NAVY
Este título é um bocado suspeito considerando que a maioria dos goenses (os verdadeiros goenses, não os imigrantes indianos em Goa) considera a India um estado invasor e olha com desprezo para os indianos.
Tripeiro, este título é tirado de um Site Indiano, não-oficial acerca da Marinha Indiana, daí que seja natural...
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P44 escreveu:Tripeiro escreveu:P44 escreveu:LIBERATION OF GOA: ROLE OF THE INDIAN NAVY
Este título é um bocado suspeito considerando que a maioria dos goenses (os verdadeiros goenses, não os imigrantes indianos em Goa) considera a India um estado invasor e olha com desprezo para os indianos.
Tripeiro, este título é tirado de um Site Indiano, não-oficial acerca da Marinha Indiana, daí que seja natural...
Sim P44, eu percebi, mas achei melhor fazer uma chamada de atenção para os colegas brasileiros que não estão tão dentro do assunto.