FAB e a definição de seu Sistema Antiaéreo ( RFI e RFP )
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Luís Henrique
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É muito revoltante mesmo, mas 3 é melhor que nada.
Eu diria que a FAB deveria ter 10 bases protegidas. 2 no nordeste, 2 no sul, 2 no sudeste, 1 no centro-oeste e 3 no norte. A base no centro-oeste, uma base no sul e as 2 no sudeste deveriam ter uma defesa antiaérea reforçada.
Diria que a necessidade seria de 15 baterias de médio alcance (se possível de longo alcance). Cada base teria uma bateria. Anápolis teria 2, Pirassununga teria 2, Rio Grande do Sul teria 2 e Rio de Janeiro teria 3.
O EB então ficaria com sistemas de curto/médio alcance espalhados por todo o país em maior quantidade.
Diria que o ideal para o Brasil, e isto deveria partir do ministério da defesa, seria uma total padronização de armamentos pelas 3 forças. A partir do desenvolvimento do A-darter, poderíamos entrar no desenvolvimento do S-darter com os sul africanos. Os caças da FAB e MB estariam bem servidos.
Poderíamos utilizar o A-darter como míssil antiaéreo de curto alcance, acoplando-lhe um booster para que fique com um alcance em torno de 15 km. Poderia ser montado em jipes, blindados e caminhões. Este sistema seria adotado pelas 3 forças.
Poderíamos utilizar o S-darter como míssil antiaéreo de médio alcance, cerca de 40 km que seria utilizado principalmente pelo EB e uma versão deste míssil com booster com um alcance próximo de 100 km.
Na minha opinião seria o melhor para o Brasil. Apenas 2 mísseis para ar-ar e terra-ar sendo utilizado pelas 3 forças. E o melhor, produzidos aqui.
Eu diria que a FAB deveria ter 10 bases protegidas. 2 no nordeste, 2 no sul, 2 no sudeste, 1 no centro-oeste e 3 no norte. A base no centro-oeste, uma base no sul e as 2 no sudeste deveriam ter uma defesa antiaérea reforçada.
Diria que a necessidade seria de 15 baterias de médio alcance (se possível de longo alcance). Cada base teria uma bateria. Anápolis teria 2, Pirassununga teria 2, Rio Grande do Sul teria 2 e Rio de Janeiro teria 3.
O EB então ficaria com sistemas de curto/médio alcance espalhados por todo o país em maior quantidade.
Diria que o ideal para o Brasil, e isto deveria partir do ministério da defesa, seria uma total padronização de armamentos pelas 3 forças. A partir do desenvolvimento do A-darter, poderíamos entrar no desenvolvimento do S-darter com os sul africanos. Os caças da FAB e MB estariam bem servidos.
Poderíamos utilizar o A-darter como míssil antiaéreo de curto alcance, acoplando-lhe um booster para que fique com um alcance em torno de 15 km. Poderia ser montado em jipes, blindados e caminhões. Este sistema seria adotado pelas 3 forças.
Poderíamos utilizar o S-darter como míssil antiaéreo de médio alcance, cerca de 40 km que seria utilizado principalmente pelo EB e uma versão deste míssil com booster com um alcance próximo de 100 km.
Na minha opinião seria o melhor para o Brasil. Apenas 2 mísseis para ar-ar e terra-ar sendo utilizado pelas 3 forças. E o melhor, produzidos aqui.
- Lucas SSBN
- Avançado
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Prezados Amigos,
Infelizmente não tenho tanto tempo disponível, devido aos estudos.
Mas muitos aqui precisam parar de sonhar.
Não estamos mais na Guerra Fria.
Não se vislumbra guerra a curto ou médio prazo.
Existem as restrições de caráter orçamentário.
Existem restrições de diversos outros aspectos.
Uma bateria destes mísseis é muito caro.
Gostaríamos de ter 50 baterias.
Mas não é possível.
O planejado é 3 a 4 baterias e é o que vamos ter.
Valeu,
Infelizmente não tenho tanto tempo disponível, devido aos estudos.
Mas muitos aqui precisam parar de sonhar.
Não estamos mais na Guerra Fria.
Não se vislumbra guerra a curto ou médio prazo.
Existem as restrições de caráter orçamentário.
Existem restrições de diversos outros aspectos.
Uma bateria destes mísseis é muito caro.
Gostaríamos de ter 50 baterias.
Mas não é possível.
O planejado é 3 a 4 baterias e é o que vamos ter.
Valeu,
"Quando Cheguei nas Agulhas Negras
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
Na tropa perguntaram : Como é que vou ficar ? Burro, bem burro, burro mas forte."
Quadrinha: Academia Militar de Agulhas Negras
http://www.aman.ensino.eb.br/
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- Vinicius Pimenta
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Pois é, Lucas. A rapaziada não está escrevendo pensando na realidade macro.
Na boa pessoal, a gente não tinha (e não tem) nada. Vamos passar a ter 3 ou 4. São baterias completas e custam uma fortuna. Agradeçam pela FAB ter consiguido comprar essas baterias. Seria bom ter 50, 100, 1000? É claro, mas nós não somos os EUA, nem Rússia, nem China...
Na boa pessoal, a gente não tinha (e não tem) nada. Vamos passar a ter 3 ou 4. São baterias completas e custam uma fortuna. Agradeçam pela FAB ter consiguido comprar essas baterias. Seria bom ter 50, 100, 1000? É claro, mas nós não somos os EUA, nem Rússia, nem China...
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Luís Henrique
- Sênior
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Pois é, Lucas. A rapaziada não está escrevendo pensando na realidade macro.
Na boa pessoal, a gente não tinha (e não tem) nada. Vamos passar a ter 3 ou 4. São baterias completas e custam uma fortuna. Agradeçam pela FAB ter consiguido comprar essas baterias. Seria bom ter 50, 100, 1000? É claro, mas nós não somos os EUA, nem Rússia, nem China...
Excelente, 3 é muito melhor que 0, mas não acho que 15 baterias seja viajar na maionese. A FAB vai adquirir 3, e dai? Vai adquirir 3 porque o governo é incompetente.
Um S-300PMU é muito caro, uma bateria de curto/médio alcance não é tão caro assim. Lembremos da importância de uma antiaérea eficiente e do tamanho do país e do tamanho da nossa economia.
- Pablo Maica
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Acho que a FAB optou por 3 baterias primeiro para poder treinar pessoal antes de adquirir as outras, assim não prescisa mandar muita gente pra fazer o curso com o fabricante, após formados os operadores dessas 3 baterias eles mesmo poderiam ministrar o treinamento para seu colegas antes das chagadas das outras baterias.
Um abraço e t+
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- Lauro Melo
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Luís Henrique escreveu:Excelente, 3 é muito melhor que 0, mas não acho que 15 baterias seja viajar na maionese. A FAB vai adquirir 3, e dai? Vai adquirir 3 porque o governo é incompetente.
Um S-300PMU é muito caro, uma bateria de curto/médio alcance não é tão caro assim. Lembremos da importância de uma antiaérea eficiente e do tamanho do país e do tamanho da nossa economia.
Luís,
Sabe os valores destas baterias ? Ou alguns exemplos ?
sds,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- interregnum
- Avançado
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- Luís Henrique
- Sênior
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- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
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Sabe os valores destas baterias ? Ou alguns exemplos ?
Ola Lauro, não sei de cabeça nenhum valor, mas me parece que uma bateria de S-300 PMU custa entre 78 e 90 mi. Um sistema de médio alcance provavelmente é mais barato e um sistema como o Banse é ainda mais barato.
There have been some interesting attempts to develop missiles with performance envelopes similar to conventional medium-range SAMs, but with lower costs. Sweden's RBS.23 BAMSE is a good example of this configuration, using a two-stage missile with command guidance to offer the range and altitude capabilities of a larger and more expensive semi-active radar guided system. Russia has been in the forefront of this development, and recently signed a major deal for its similar Pantsir system with the United Arab Emirates. The Pantsir sale has another interesting dimension in that it is the first time that Russia has embarked on full-scale engineering development of a weapon system based almost entirely on an export order.
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Many armies are beginning to look for replacements for the medium-SAM systems such as the Rapier, Crotale and Roland. The most common approach has been to look for higher performance at reduced cost. A good example is Sweden's RBS-23 BAMSE which aims to provide the protection of a high-altitude air defense system like HAWK at a cost more similar to that of past medium-SAM systems.
It accomplishes this by using a new two-stage missile configuration which provides better range than the more typical one-stage designs of the 1980s. Russia is offering a very similar approach with its Pantsir SAM, and Germany has begun to explore such a design with its HFK demonstrator. Britain is beginning to explore its options under its new GBAD program (Ground-Based Air Defense). The U.S. Army has had a string of failures in this area from Mauler, through U.S. Roland to U.S. ADATS. Now the Army is looking at adapting the Amraam missile to the SAM role, mounted on a wheeled vehicle. It is unclear how strong the commitment to this program will prove to be considering that the U.S. Army has not faced a serious air threat in half a century.
http://www.aviationnow.com/avnow/news/c ... 04sb15.xml
O que achei, que é um sistema que poderia ser adotado aqui e mesmo que não seja, acredito que o Bamse tenha um preço parecido.
http://www.conciseb2b.com/aerospace/arc ... e1827.html
Tula signs $734m contract with the UAE
Development funding for the Pantsir-1 SAM system
Published: 6/30/2000
The Tula Instrument Manufacturing Design Bureau has signed a $734m contract for the supply of the Pantsir-1 SAM system to the United Arab Emirates (UAE). The deal calls for the delivery of 50 systems over a three-year period in batches of 10, 20 and 20 after the completion of the first prototype system in the next two years. Funding for the completion will come from the UAE, which will provide 30% of the contract price, according to reports, for the completion of the system prior to serial production. This is only the second example of a foreign customer providing development funding for a military programme, the first being the Su-30MKI, which was funded by India Tula, unlike much of the defence industry, is not required to deal through the export agencies in its negotiations with foreign governments under a decree signed early this year, allowing the Bureau to export directly and enter into agreements with foreign producers.
Bom, parece que o preço de um sistema Pantsir saiu por U$ 14,68 mi, ou seja, não é barato, mas bem mais barato que sistemas como o S-300 e acho que 15 baterias valendo um total de cerca de U$ 220 - U$250 milhões não seria pedir muito para um país como o Brasil. Que tem dinheiro e tem um território imenso para proteger.
Tomara que comprem as 3 ou 4 e depois complementem com mais baterias.
Aliás, o certo seria a notícia da aquisição de 4 baterias de S-300 e 15 baterias de pantsir ou similar.
- Vinicius Pimenta
- Site Admin
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- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
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O Vietnam pagou mais de 1 bilhão de dólares por 3 baterias de S-300, se não me engano.
Gente, não é só comprar equipamento, tem que treinar pessoal, formar doutrina, etc, etc, etc... Os custos envolvidos são altos. Vamos entender que operar equipamentos militares não é a mesma coisa que comprar um carro novo na consecionária.
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Vinicius Pimenta
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