FUTURO DA MARINHA PORTUGUESA - QUE SOLUÇÕES A PRAZO?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Rui Elias Maltez
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FUTURO DA MARINHA PORTUGUESA - QUE SOLUÇÕES A PRAZO?

#1 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Mar 21, 2006 11:51 am

Muito se tem escrito e falado por estes foruns sobre o futuro para a Marinha portuguesa, nomeadamente na sua componente oceânica.

Actualmente Portugal possui 3 fragatas de usos gerais Meko-200PN, da classe Vasco da Gama, com cerca de 15 anos e a chegar ao prazo para que se justifique um bom programa de modernização de meio de vida.

Há ainda a possibilidade, por esta altura, da cada vez mais duvidosa da inclusão de duas fragatas americanas da classe Oliver Hazard Perry (as FFG 12 e FFG 14 ) para defesa aérea, e que possam substituir as vetustas 2 fragatas da classe João Belo, baseadas na Comt. Reviére francesa, e que datam, já da segunda metade dos anos 60, de um original de 4 unidades.

Tratam-se de fragatas que hoje em dia já quase nada representam em termos de valor militar para Portugal, servindo para pouco mais que para manobras navais, estando previsto o abate definitivo das que 2 restam para 2008.

Temos ainda 2 classe de corvetas (Baptista de Andrade e João Coutinho e uma classe de patrulhas Cacine, que de um original de 10 unidades, restam 4 a navegar.

Serão todas estas classes de corvetas e patrulhas substituídas até 2014 por 10 NPO's (patrulhas oceânicos) e 5 Lanchas de Fiscalização Costeira.

Contaremos também a partir de 2011, com 2 submarinos alemães da HDW (os U-209PM, que na verdade são U-214), havendo no contrato uma cláusula que daria direito de preferência, caso o Governo aceitasse a compra, de uma terceira unidade.

Está ainda prevista a construção em Portugal de um LPD com projecto da HDW, a rondar as 13/15.000 ton de deslocamento, a ser incorporado na Armada entre 2012 e 2014.

Perante este cenário, para 2020, ou seja daqui a 15 anos, as 3 Vasco da Gama terão 30 anos, e as OHP, se vierem teriam, se ainda navegassem nessa altura, cerca de 40 anos.

Que perspectivas então para a nossa marinha oceânica de superfície?

Que soluções?

Que programas de construção ou compra?

O que dizem os colegas que queiram participar nesta discussão?

Caminhos, conceitos de Marinha oceânica, doutrinas, plataformas.

Avançaria para já com uma sugestão:

As Meko D :

http://212.72.173.53/en/page.php?page_id=PG-217

Imagem


Main characteristics ship platform:
Length overall: 116.00 m
Length DWL: 105.00 m
Beam overall: 19.60 m
Draught: 4.20 m
Displacement: ca. 3,500 t

Propulsion plant - CODLAG:
Cruising speed: >16 kn
Maximum speed: >28 kn
Range: > 4.000 nm/16 kn
Edurance: 21 days

Crew:
Total: 78 + 15


Thanks to various innovative technical solutions in naval technology, weapon and sensor systems and logistics, it is possible to meet the requirements for a suitable ship type with state-of-the-art equipment, as well as keeping procurement and operational costs within limits.

The MEKO® D frigate offers the following general capabilities:

Participation in national and international operations
Participation in combined operations in the context of UNO or NATO missions
Operations as individual ship or as member of a task force
Combat in all warfare areas such as AAW, ASW, AsuW, etc.
Supporting/carrying out special missions
Engaging land targets
Weapons and sensors include state-of-the-art components giving the MEKO® D frigate capabilities that can be normally expected only of larger vessels.

The weapons and sensors are designed as a fully integrated system with the following main components:

Active phased array radar with 6 surfaces
Active phased array target tracking radar units
Electro-optical target trackers
Navigation radar units
Hull sonar
Towed sonar
127 mm gun
Antiship missiles
VL canister for a very wide range of missiles
wire-guided land target missiles
ECM/IR/anti-torpedo decoy units
27 mm guns
Medium-heavy helicopter


Eu por mim, acharia um excelente projecto para daqui a 15 anos poder substituir as Vasco da Gama portuguesas.

Uma grupo de 6 fragatas, constituidas por duas classes, uma classe constituida por 3 fragatas configurada para AAW e outra classe de 3 unidades, para usos gerais.

Já que eu não acredito que haja vontade em colocar Portugal num projecto multi-nacional, como o das FREMM, que a mim me pareciam uma boa solução para o futuro na Marinha portuguesa, e a desejável.

Por mim, deixaria a discussão em aberto a quem quiser participar com ideias e contributos, pensamentos, etc.




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#2 Mensagem por P44 » Ter Mar 21, 2006 12:23 pm

Infelizmente estou tão pessimista que até me interrogo se as VdG não serão os ULTIMOS navios de guerra dignos desse nome que a MP virá a ter.

Enquanto não fôr tornada pública a "nova" LPM, espero o pior.

No entanto...

Se o LPD não fôr cancelado, talvez haja esperança.

Se fôr "apenas" adiado, pode ser que em 2014 (?) se consigam escoltas em melhores condições que as OHP.

Se fôr cancelado, então é o canto do cisne da Armada, que passará a ser a médio prazo apenas uma guarda-costeira, á medida que os NPOs (se todos forem construidos), começarem a substituir gradualmente as corvetas que ainda navegam.

Quanto aos U-209PN, alguém escrveu num form que ainda poderemos vir a ter a agradavel surpresa de os ver sairem do estaleiro e serem logo a seguir vendidos a outro País...confesso que já nada me admira.

Em 2010 as VdG terão 20 anos, para um navio de guerra já estarão mais que obsoletos( caminham já a passos largos para esse destino), não se preveem sequer planos para a sua modernização.

Se o LPD fôr para a frente...tlavez se considere a aquisição de um "outro" AOR...não digo um novo pois sinceramente não vejo isso acontecer.

Mais uma vez tudo depende do LPD.

Já nem conto com as 2 JB, pobrezinhas, que tantos e bons serviços deram á MP, tenho muita pena de as ver partir, mas o seu valor militar é nulo e não há esperanças de manter uma como museu, apo´s o abate ao efectivo.

Vamos a ver se o velhinho Barracuda ainda aguenta até 2010, e se terá substitutos.

Este é o cenário mais pessimista...mas há luz das politicas do governo actual ...pergunto-me se ñao será tambem o mais REALISTA.

Se o LPD não fôr para a frente, a MP acabou , teremos apenas uma insiginficante guarda costeira e 3 fragatas ao serviço da NATO, até cairem de podres. :(




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#3 Mensagem por A-29 » Ter Mar 21, 2006 6:41 pm

Parece-me que há trinta anos Portugal tinha necessidade de uma marinha mais numerosa em função de suas posses na África e consequentes guerras coloniais. Com o fim das possessões africanas, finda também a necessidade de uma marinha numerosa.

No entanto, Portugal permanece com um mar territorial bastante extenso, o qual necessita ser bem patrulhado. Não me parece que o completo exercício da soberania portuguesa possa ser efetuado apenas com os futuros 10 NPO's, sendo necessário o planejamento de uma ofrça de escoltas que, embora enxuta, seja eficiente. Talvez a economia portuguesa não permita hoje a aquisição de 6 fragatas modernas como o Rui defende, mas também não é de se esperar que a atual estagnação seja perpétua. Acho que Portugal faria bem em estabelecer um projeto de longo prazo para aquisição de escoltas, para que se adquirissem as 6 escoltas em um prazo de, digamos, 12 anos. Com a incorporação de um navio a cada dois anos o impacto financeiro nos orçamentos de defesa não seria tão grande.

A outra opção mais econômica seria candidatar-se desde logo à aquisição das type 23 assim que dessem baixa da RN, solucionando o problema das fragatas de uso geral. Para as AAW, não sei de onde poderiam vir bons vasos de segunda mão...




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#4 Mensagem por ferrol » Qua Mar 22, 2006 5:29 am

Penso que todo depende do planexamento que teña a Marinha a medio prazo.

Polo que sabemos, coa construcción do LPD e dos subs oceánicos, preténdese ter unha Marinha oceánica polo menos durante os próximos 30 anos, que é o que veñen durando estes aparellos. Logo sabemos que os almirantes teñen a idea de permanecer como unha armada de estilo oceánico.

Ademáis, sabemos que para a OTAN non valen as armadas costeiras. Todo son despliegues no exterior e misións extra-europeas. Ademáis, é convinte lembrar que xa Europa pagou a renovación da frota a principios dos 90, logo podemos deducir que Europa non permitirá que Portugal caia na marinha costeira por falta de recursos, xa que eso debilitaría a todo o conxunto de aliados.

Pero entre estes dous centros de decisións, Marinha e OTAN, hai un terceiro, que é o que realmente decide. O poder político. ¿Qué pretende o poder político? Eso pódese deducir pola LPM, en revisión nestas datas. Nesa Lei fálase de LPD, de fragatas AAW usadas e de potenciación dos fuzileiros. Logo é lóxico pensar que o Goberno pretende medrar na capacidade de desplegue externo, dacordo coas necesidades da OTAN e as peticións da Marinha.

¿Canto tempo se vai tardar en facer isto?O que sexa preciso. Como di A-29, Portugal vive tempos de crise, pero tamén os había cando se mercaron as VdG, así que probablemente se poida ralentiza-la velocidade, pero nunca se pode dete-la mellora, posto que a OTAN non o permitiría.

Así que, pasando ó práctico, ¿Que novos modelos de escoltas AAW necesitará Portugal despois das VdG e das OHP´s? Penso que segui-la política das Meko, é dicir, mercar productos probados e de custos de merca e mantemento equilibrados, é moi axeitado. Así, unha nova xeración de Mekos de 4.000 tons, cun radar de arrays activos pequeno, ó estilo das F-310 co Spy, sería unha boa merca.

Ou ben segui-lo exemplo francés das multipropósito "La Fayette" vendidas a países que tampouco teñen moito presuposto. Temos un casco oceánico e o imos enchendo pouco a pouco de todo o que poidamos pagar.

Ou ben entrar nalgún consorcio con outros países pequenos(¿Grecia, Benelux, países do leste?) para acometer xuntos a renovación da frota, como fixo, por exemplo España e Holanda no caso dos LPD´s...

O que está diáfanamente claro, para min, é que Portugal non pode aspirar a semi-destructores de 6.000 toneladas como as F-100, ou a destructores de 7-8.000 tons como as FREMM ou as Type-45, porque hipotecaría á Marinha por decenios. Nin os ingleses poden, nin os italianos, nin os españois, que para termos cousas deses desplazamentos temos que vender Lupos, Types 23 ou desfacernos das Baleares, e Portugal non pode disminuir a súa Marinha, porque na súa forza está a de toda a OTAN.

Un cabo sempre quebra pola punta máis feble, e Portugal non pode ser ese lado feble.

Saúdos.




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#5 Mensagem por P44 » Qua Mar 22, 2006 7:55 am

Como o ferrol tb menciona, mais uma vez tudo gira á volta do LPD

Até que o GOVERNO (não a Marinha!!!) diga , preto no branco, o que via acontecer com o projecto NAVPOL (sim ou não), tudo será expeculação pura.

Existem 2 caminhos:

1) COM O NAVPOL
Continuação da existência da componente oceanica da Armada, com futura aquisição de escoltas para o LPD

2) SEM O NAVPOL
Abandono da componente oceanica da Armada, reduzida a uma guarda costeira, apenas com 3 FFs (VdG) submetidas aos interesses da NATO.
(Entrega da Defesa a um Aliado da NATO, tipo como a Bélgica acordou com a Holanda????)

Quanto aos submarinos , a ver o que acontecerá quando estiverem construidos
(vide exemplo do "Cachalote" em 1975)

O A-29 mencionou a ZEE Portuguesa, aqui fica a mm ilustrada, para que se tenha uma ideia da sua dimensão (é a maior-e a pior guardada- da UE)
Imagem
What is EEZ and why it's important.

The Exclusive Economic Zone or EEZ is one of the zones considered in the United Nations Convention on the Law of the Sea the Sea (known as Law of the Sea or UNCLOS). In this zone, that can go up to 200 nautical miles (about 350 km) from the baseline of the coast, the maritime state has right and duties. In the EEZ the state has the right to explore, exploit, to manage and to conserve, the natural resources, living or not living, of the waters superjacent to the sea-bed and of the sea-bed and its subsoil. Thus the importance of the EEZ is primarily due to economic, on reasons to the fisheries, geologic and tourist value, archaeological estate but also with reasons of environment, geoestrategic nature and of internal security. To the right to usufruct of the features, joins it obligation of protecting them. The means / conditions to protect them include mainly the surveillance and efficient fiscalization, but also through the use management practices in order to achieve its sustainability.

The ZEE of Portugal is one of Europe largest with approximately 1,6 million squared kilometers, about 18 times the continental area.

Quanto ás MEKO D propostas pelo Rui, eu acho uma boa ideia, 3 ASW e 3 AAW, mas duvido que alguma vez aconteça...




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#6 Mensagem por JNSA » Qua Mar 22, 2006 8:17 am

A classe MEKO D é um projecto extremamente interessante, sobretudo para servir de base a um navio ASW mas com capacidade multi-missão (ou seja, um substituto directo das VdG).
Mas quanto à possibilidade de operar como navio AAW tenho algumas reservas.
O JLRC talvez possa esclarecer melhor a questão, mas parece-me que um navio com "apenas" 3.500ton de deslocamento pode provocar alguns problemas quanto à operação de radares verdadeiramente especializados em luta anti-aérea. Isto porque, ou se colocam os radares numa posição mais baixa, o que degrada a sua capacidade e o horizonte de radar, ou então, se forem colocados demasidado alto, podem comprometer a estabilidade do navio.
Parece-me que este tipo de navio não será talvez a plataforma que permita explorar ao máximo as capacidades de mísseis como o Aster 30 ou o Standard 2 (mas também nos devemos perguntar se necessitamos realmente dessa capacidade). Por outro lado, se for equipado apenas com Aster 15 ou ESSM, ficamos com uma defesa aérea muito melhor do que aquela de que actualmente beneficiamos, mas sem termos verdadeiramente escoltas AAW especialiadas, ou "topo-de-gama".




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#7 Mensagem por P44 » Qua Mar 22, 2006 8:30 am

E que pensam vcs das MEKO K-130????

Imagem
The MEKO concept: Blohm + Voss has contracted, delivered or presently has under construction a total of 60 Naval combatants for 11 Navies worldwide. The latest delivery was the new German Frigate F124, which will be followed by five German Corvettes Type K130, for which the contract was signed in Dec. 2001. After 25 years of operation, the Meko design concept is still the most advanced widely applied modular ship design in the world.

Many Blohm + Voss Meko vessels have been equipped with Lockheed Martin equipment such as Vertical Launching Systems, MK 41. Both companies felt, that Blohm + Voss with its experience in design and construction of Frigates and Corvettes and its 25 years successful application and integration of modular weapon and electronic systems and Lockheed Martin as a major player in System Integration and Defense Technology could jointly and successfully raise a highly efficient and financially attractive design for the future LCS for the USN. Such a modular design would facilitate the multiple task operations and nevertheless offer better interoperability with other friendly navies, allowing high adaptation of systems due to its modular structure in hard- and software.

Blohm + Voss's MEKO ship platforms are designed specifically for the varied deployment of standardized modules (weapons, electronics and the ship's technical equipment) which, in addition, are connected with the power supply, the air-conditioning and ventilation system and the data network for example, via standardized interfaces. All the components needed to run a specific system are accommodated in a single module.

Depending upon the particular task they are required to perform, a distinction is made between weapons, electronics and the ship's technical modules.

Containers, pallets and mast modules are installed during the construction phase.

Modularity allows a wide range of choice in the selection of the on-board systems, whether it be with regard to the integration of customer supplied systems or the use of products that the customer already has in service from various manufacturers.

By simultaneously building the ship's platform at a shipyard and the modules at the suppliers' premises, a significant savings in both time and cost can be achieved. The modular construction principle also reduces the costs of maintaining and modernizing the vessels. Availability and readiness for action are thus improved.

Accurately defining the interfaces for the modules clearly delineates responsibility between the yard and the suppliers. Furthermore, says Blohm + Voss, building and testing the modules in the suppliers' workshops decidedly improves product quality.


The first of five new K130 corvettes (based on the Meko A) for the German Navy began building in July 2004. The first and the fourth corvette are to be built by Blohm & Voss, the second and fifth by Lürssen and the third by Thyssen Nordseewerke. The corvettes will enter service between May 2007 and November 2008.

DESIGN
Stealth design features have been introduced to reduce the radar cross-section. Hull panels are alternately angled to avoid large flat surfaces, an arrangement called "X-form". Right angle corners are avoided and the decks and superstructure have been decluttered. The bridge wings present on the original MEKO have been eliminated and the bridge is completely enclosed.

A reduction of about 75% on the ship's infrared signature has been achieved by elimination of the funnel, and instead hot exhaust gases are ducted through a horizontal system. Seawater is injected into the exhaust duct to cool the exhaust fumes, before being expelled just above the waterline.



The K130-class corvettes design is based on proven MEKO A-class frigates and corvettes concept. The new corvettes will feature follow-on F124-class frigates systems, such as overall automation with reduced crew, networked technology and weapons system fully managed by software. They will replace current Type 143 Gepard (10), Type 148 Tiger (8) and Type 143 Albatros (10) fast attack boats in the German Navy totaling 28 units.

The K130 ships will be fitted with two innovative beyond the horizon area surveillance and reconnaissance drones instead of naval helicopters. Its stealth radar and Infrared features will enable the K130 vessels to operate in littoral environments developing littoral warfare missions employing RBS15 missiles. Originally the Polyphem-S weapon was selected but its cancellation forced the adoption of RBS15 missiles instead. Equipped with Polyphem-S these corvettes would be the first land attack capable vessels of the German Navy.

The German Navy has ordered a first batch of 5 K130-class corvettes to be commissioned between 2007 and 2008. The total number of Type 130 corvettes to be procured by German Navy could be 12-16 vessels depending on funds availability and German Navy future needs.

Specifications
Crew 65
Length 89.1 m 292-ft
Max Range 4,600 km 2,484 nm
Max Speed 26 kts
Full Displacement 1,650 tons
Span 13.2 m 43-ft

Equipment
Aircraft Type ORKA-1200 2
Component Parts MASS
Derivative of MEKO A-100
Electronic Gear TRS-3D 1
Weapons Polyphem-S
Weapons RBS15 Mk3 4

http://www.deagel.com/pandora/k130-brau ... 70001.aspx


JNSA escreveu:Mas quanto à possibilidade de operar como navio AAW tenho algumas reservas.


Em Relação ao que o JNSA escreveu em termos de possiblidades e restrições AAW, encontrei isto:

http://www.deagel.com/pandora/meko-a-20 ... 06001.aspx
Imagem

MEKO A-200 (AAW)

The MEKO A ships are the next generation of surface combatants evolved from the MEKO-family and offered by Germany for the export market. They will accommodate advanced propulsion systems, sensors and weaponry while providing improved survivability using low-observable technologies and design. Retrofit and upgrade processes will be easily carried out thanks to a modular open architecture and cutting-edge construction techniques.

The MEKO A-200 Anti-Air Warfare (AAW) frigate has been developed to provide are air defense against advanced airborne threats. They feature two 16-cell VLS at the center of the ship and a 8-cell VLS at the stem deck. The APAR multi-function radar and SMART-L search radar employed onboard the LCF and F124-class frigates will be also provided for the A-200 frigates, integration of the AN/SPY-1F radar system is also possible. Eight Anti-ship missiles, 2 RAM close-in weapon systems, and a 127mm naval gun complete the weapon system. A helicopter hangar and flight deck are located at the stern of the ship for a single medium/light ASW helicopter.

Specifications
Crew 130
Main Gun Caliber 127mm 5-in
Length 118.7 m 389-ft
Max Range 7,400 km 3,996 nm
Max Speed 29 kts
Full Displacement 3,800 tons
Number of Weapons 48
Passengers 20
Span 15.8 m 52-ft

Equipment
Aircraft Type Super Lynx 1
Electronic Gear AN/SPY-1F 4
Electronic Gear APAR 4
Guns Mk-31 RAM 2
Weapons ESSM 160
Weapons MM40 Exocet 8
Weapons Standard SM-2 Block IIIA 40


Versão ASW :arrow: http://www.deagel.com/pandora/meko-a-20 ... 06002.aspx




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#8 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Mar 22, 2006 11:31 am

A Meko A-200 aqui apontada pelo P44 também terá 3.800 ton de deslocamento e isso pode ter a ver com a potenciação plena dos equipamentos de radar das fragatas.

Uma nota:

Numa fragata tão "pequena", um AEGIS + os VLS e uma peça de 127mm não irá desiqulibrar um pouco a plataforma?

Já noutro local o PT referiu que um dos eventuais problemas das F-310 norueguesas é terem um AEGIS "light" implantado numa fragata relativamente pequena.

Mas também, como muito bem diz o JNSA, para as necessidades naconais, poderia ser mais do que o suficiente.

Li com toda atenção o que o A-29 e o Ferrol escreveram, e concordo com os condicionantes que eles colocaram ao futuro da nossa Marinha.

De facto, se o Governo quer construir o NavPol, e comprar os 2, ou eventualmente 3 submarinos, é porque não pretende dispensar a Armada Oceânica.

Mas de facto, para além de bonitas palavras de circunstância, nada está de concreto apontado para garantir esse futuro.

O Ferrol afirma e bem, que Portugal ao comprar fragatas/destroieres de mais de 6.000 ton de deslocamento acabaria por hipotecar sua marinha por décadas.

Bem...

Eu já escrevi que a compra de apenas 2 submarinos acabou por hipotecar essa capacidade da marinha de superfície.

P44:

Se o LPD não fôr cancelado, talvez haja esperança.

Se fôr "apenas" adiado, pode ser que em 2014 (?) se consigam escoltas em melhores condições que as OHP.


Se calhar o ponto bate mesmo aqui.

Se tentarmos fazer um esforço para compreender estas hesitações governamentais (e nem sequer sabemos o que as actuais chefias da Armada pensam sobre isto), poderiamos colocar a seguinte questão:

Para que serve um navio de defesa aérea?

Para proteger e escoltar um navio que necessite de escolta e protecção, desde que se desloque para um teatro de conflito.

Ou ainda em contribuir com maior peso nas missões NATO, ganhando Portugal peso específico e importância no seio da organização.

Outro motivo para a urgência de aquisição de fragatas ainda que não-novas é que se prevê que mais cedo ou mais tarde se proceda ao programa de modernização das 3 Vasco da Gama.

Ora uma fragata para ser modernizada num padrão alto, implica a sua paragem por muitos meses.

E Portugal não pode ficar com uma fragata a ser modernizada na doca, outra na NATO e uma terceira, a e única disponível.

Ora para as missões NATO, Portugal dispõe agora das Vasco da Gama (que eu consideraria que deveriam ser já modernizadas, antes que a sua idade avançada deixe de justificar a sua efectiva modernização, e assim acabem por ter o mesmo destino das João Belo).

Ora se a segunda necessidade de fragatas de defesa aéra seria para escoltar esse grande navio de projecção (o LPD), Portugal só poderá contar com ele a partir de 2012 ou mais.

Será que neste caso faria sentido adquirir agora 2 fragatas OHP dos inícios dos aos 80?

Quando o NavPol estivesse a navegar, já as FFG 12 e FFG 14 estariam com quase 40 anos de idade.

Ou seja:

Pouco ou nada protegeriam, a menos que de cenários africanos se tratasse.

Será que os planeadores da Armada estarão a preparar propostas, e a sondar o mercado para que Portugal, para que mais ou menos na altura da incorporação do LPD (que por enquanto não está em causa) possamos adquirir 2 ou 3 unidades mais recentes que entretanto surjam, e nesse caso, como o A-29 refere, muito provavelmente, e de acordo com as nossa disponibiliidade poderiamos recorrer ao "mercado dos usados"?

As duas OHP agora serviriam apenas para manter a Marinha oceânica com um nº de 5 escoltas, e substituir as João Belo.

Eu acho que seria o ideal, e acho trágico que Portugal deixe fugir esta oportunidade, depois de já ter deixado fugir a oportunidade das JvH holandesas.

O debate pode continuar.

Só quereria reforçar a ideia de que de facto, e tal como o P44 refere, acho que o futuro da Marinha depende da concretização de LPD.

Eu estou relativamente optimista, e penso que no final da década, a economia portuguesa possa ter dado o salto para que se possa disponibilizar verbas para uma Marinha de superfície decente.

Mas tudo passa também por uma mudança das politicas e mentalidades de quem decide.
__________________________

Portanto, e neste momento eu vejo para 2012/2014, 4 hipóteses possíveis:

1 - Comprar usado 2 ou 3 fragatas (para 2010/2012) com alguma capacidade AAW, embora mantendo uma capacidade multi-usos (Type-23?).

Provavelmente, e mercê de pressões da Marinha e da própria NATO poderá ser a solução mais provavel de vir a acontecer, caso o negócio das OHP não se concretize

2 - Comprar soluções Meko A-200, numa primeira fase (2012) 2 ou 3 AAW, e numa segunda fase (2020), mais 3 Meko-D ASW, estas para substituir as entretanto velhas VdG.

Uma solução que eu pessoalmente encararia com interesse e vontade, tudo dependendo das disponibilidades orçamentais e se o estado continuar na senda dos Leasing-operacionais.

3 - Portugal tentar encontrar uma parceria internacional para adquirir fragatas novas FREMM ou outros consórcios que surjam.

Esta hipótese que para mim seria a ideal, acho-a a mais remota, por não haver essa tradição, nem eventualmente vontade, para além dos custos que plataformas dessa representam.

4 - Comprar fragatas levemente equipadas (a solução La Fayette seria boa para substituir as VdG daqui a uns anos, desde que configuradas numa basa das actuais fragatas de Singapura), e/ou ir equipando de acordo com as disponibilides do Estado.

Para mim eu acharia perigosa essa solução, porque a experiência diz-nos que em Portugal quando se adquire uma coisa, muito dificilmente se moderniza e se procede a up-grade, deixando-se que a plataforma envelheça - vide o caso das Vasco da Gama que nem calendário têm ainda para o início da sua modernização.




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qui Mar 23, 2006 7:20 am, em um total de 2 vezes.
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#9 Mensagem por P44 » Qua Mar 22, 2006 11:48 am

Para mim eu acharia perigosa essa solução, porque a experiência diz-nos que em Portugal quando se adquire uma coisa, muito dificilmente se moderniza e se procede a up-grade, deixando-se que a plataforma envelheça - vide o caso das Vasco da Gama que nem calendário têm ainda para o início da sua modernização.


100% de acordo!!!!

O mais certo, a ver pelos exemplos do passado, é que as VdG NUNCA sejam modernizadas!

esta informação foi tirada do FD:
Colocada: Sáb 18 Mar, 2006 4:17 pm Assunto:

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Defesa: Luís Amado reúne-se na terça-feira com chefes militares para ultimar LP M

Lisboa, 18 Mar (Lusa) - O ministro da Defesa, Luís Amado, vai reunir na terça-feira o Conselho Superior Militar (CSM) para concluir a elaboração da nova Lei de Programação Militar (LPM), que seguirá depois para aprovação em Conselho de Ministros.

A reunião de terça-feira com os chefes militares foi confirmada, em declarações à agência Lusa, pelo ministro da Defesa, que se escusou a indicar a data em que o diploma que define os principais investimentos nas Forças Armadas será enviado para aprovação em Conselho de Ministros.

O Conselho Superior Militar é o principal órgão de consulta do ministro da Defesa, que integra o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Almirante Mendes Cabeçadas, e os chefes do Exército, general Valença Pinto, da Marinha, Almirante Melo Gomes, e da Força Aérea, general Taveira Martins.

Após esta fase, a LPM será apreciada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), presidido pelo Chefe de Estado, Cavaco Silva, sendo esta a primeira vez que o novo Presidente intervém directamente numa lei sobre o qual tem uma palavra a dizer, como Comandante Supremo das Forças Armadas.

Depois de regressar do Parlamento, o diploma é enviado para o Palácio de Belém para apreciação do Chefe de Estado, que o pode promulgar ou vetar.

No momento em que é submetida à apreciação final do CSM, a LPM enfrenta uma nova contrariedade, vinda de Bruxelas.

O organismo de estatística da União Europeia (Eurostat) definiu que o preço de alguns dos novos equipamentos, no âmbito do processo de modernização previsto na LPM, terá que ser contabilizado na sua totalidade, de uma só vez, para efeitos de cálculo da despesa pública do ano em que entra em funcionamento.

"Estes novos critérios de ponderação não poderão deixar de ser tidos em conta", disse Luís Amado à Lusa.


A entrada da revisão da LPM na sua fase derradeira confirma o calendário apresentado recentemente pelo titular da pasta da Defesa, que tinha prometido para Março a apresentação do novo diploma.

No mês passado, Luís Amado reafirmou o seu empenho na continuidade do processo de modernização e reequipamento das Forças Armadas, apesar de as opções, algumas "discutíveis", terem sido herdadas dos seus antecessores.

Apesar disso, o ministro da Defesa admitiu recentemente a possibilidade de rever alguns programas de reequipamento - sem especificar quais -, para privilegiar opções que "sejam mais importantes" para as missões externas dos militares portugueses.

"Considerando a importância das missões militares internacionais, é óbvio que há um conjunto de equipamentos que tem que estar na primeira linha de prioridades na edificação do sistema de forças no próximo ciclo de planeamento, que inicia em Janeiro de 2006", disse, em Dezembro do ano passado.

Luís Amado admitiu, contudo, que a viatura ligeira para o exército e o navio polivalente logístico são equipamentos a que pode ser dada prioridade no âmbito das missões em que participam forças portuguesas.

Por serem equipamentos previstos em contratos já em fase de execução, também as viaturas blindadas do Exército e os submarinos deverão manter-se.


Bom, isto vale o que vale... :roll:




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#10 Mensagem por P44 » Qua Mar 22, 2006 11:53 am

do diário digital...

Defesa: «Equilíbrios» impostos Programação Militar obriga novas reuniões- Amado

O ministro da Defesa anunciou hoje uma nova reunião na próxima semana com os chefes militares para ultimar a elaboração da nova Lei de Programação Militar (LPM), face à existência de «vários equilíbrios» recentemente impostos ao diploma.



Depois de hoje ter reunido o Conselho Superior Militar (CSM), Luís Amad o vai voltar a reunir este órgão máximo de consulta na quinta-feira da próxima s emana, após uma «negociação directa» que manterá ao longo dos próximos dias com os chefes de cada um dos ramos (Exército, Marinha e Força Aérea).
Em causa está a necessidade de fazer face às dificuldades que o processo de reequipamento das Forças Armadas previsto na LPM enfrenta num «quadro de co nstrangimento financeiro» que Portugal viverá «nos próximos três ou quatro anos» , admitiu Luís Amado, à saída de uma reunião da comissão parlamentar de Defesa.

«É uma lei muito complexa, em que a procura de vários equilíbrios é absolutamente necessária, considerando a necessidade de manter os programas de reequipamento dos diferentes ramos, os compromissos assumidos ao nível de aquisições volumosas que foram decididas nos últimos anos e atendendo ao quadro de constrangimento financeiro em que estamos nos próximos três quatro anos», disse.

A estes constrangimentos veio somar-se recentemente outro, já que o organismo de estatística da União Europeia impôs que as despesas com equipamento mi litar sejam contabilizadas de uma só vez, pelo preço total, para efeitos de despesa pública.

«A decisão do Eurostat, que nos surpreendeu, é no sentido de contabilizar os equipamentos militares para efeito de cálculo do défice, independentemente da despesa, ou seja, é no acto da entrega dos equipamentos que o Eurostat deter minará o seu valor para efeitos do cálculo do défice», referiu Luís Amado.

Este dado novo levará a que seja avaliado «muito rigorosamente» o «impacto dos compromissos já assumidos em termos de entrega e disponibilização dos equipamentos» nos próximos anos, «independentemente do prolongamento da despesa para um ciclo de anos muito maiores».

Um dos programas cuja contabilização tem que ser «devidamente ponderada » é o dos novos submarinos para a Marinha, atendendo ao seu custo avultado e cor respondente impacto na despesa pública.

Quando aos novos helicópteros EH-101 da Força Aérea, que já entraram em funcionamento, Portugal deverá argumentar que este equipamento «não está direct amente orientado para missões militares».

«Teremos que avaliar como é que a negociação com a Comissão Europeia, no âmbito do Ministério das Finanças, nos permitirá identificar este tipo de equi pamento, que não está directamente orientado para missões militares, mas para missões de interesse público, nomeadamente de busca e salvamento», disse.

Depois de receber o aval dos chefes militares, a LPM seguirá para o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), presidido pelo Chefe de Estado, Cavaco Silva.


Submarinos ao fundo :?:




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#11 Mensagem por tagos » Qua Mar 22, 2006 11:55 am

A nossa ZEE é grande maos pode vir a ficar maior.

Perspectivas de Extensão da Plataforma Continental

Do ponto de vista teórico, a área da Plataforma Continental à qual Portugal poderá estender a sua jurisdição, corresponde a áreas entre o limite da sua ZEE (200 milhas náuticas) e 350 milhas náuticas medidas a partir de uma linha base ou até uma distância que não exceda 100 milhas náuticas da isobatimétrica de 2500 metros. Na prática, dentro destes limites, Portugal pretende reclamar todas as áreas que possam ser justificadas à luz da CNUDM.


Imagem
Perspectivas de extensão da Plataforma Continental.

Querem aumentar a nossa ZEE e não estão a aumentar a nossa marinha...

Fonte: http://www.emepc.gov.pt/persp_expans.htm




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#12 Mensagem por P44 » Qua Mar 22, 2006 12:05 pm

Para quê uma ZEE maior???

Vão pôr sardinhas a patrulhá-la???? :lol:

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Esta agora da noticia do DD acerca dos Subs, deixou-me com a "pulga atrás da orelha"

Vcs lembram-se que a própria NATO foi contra a compra dos U-209PN?


E se agora o (mal)Amado tirasse um coelho da cartola: Abdicava-se dos Submarinos para ter dinheiro para o LPD , dado ser muito mais visivel o interesse público do mesmo???? :wink:




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#13 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Mar 22, 2006 12:24 pm

Bem, eu também sempre estive contra os submarinos, porque se fossem só dois, para pouco serviriam, e o seu custo implicaria o fim da frota oceânica de superfície.

Mas eu acho tudo isto mais uma falácia:

«A decisão do Eurostat, que nos surpreendeu, é no sentido de contabilizar os equipamentos militares para efeito de cálculo do défice, independentemente da despesa, ou seja, é no acto da entrega dos equipamentos que o Eurostat deter minará o seu valor para efeitos do cálculo do défice», referiu Luís Amado.


Se o Governo se comprometeu atá 2008 a ter as contas e nomeadamente o défice dentro dos valores determinados por Bruxelas, e se os sumarinos só chegam em 2010, como é que se está agora a levantar este problema?

Só na altura da incorporação é que o Estado deverá apresentar o valor da compra como despesa pública.

Certo?

E quanto ao NavPol, que nunca será engregue à Armada antes de 2012/2014?
_________________

Eu, para mim (posso estar errado), leio esta argumentação do Ministro, como o fim dado às OHP, já que estas seriam para entrega quase imediata.

O que eu penso é que o actual MDN sempre mostrou má vontade relativamente à vinda das OHP.

O anterior CEMA mandou aquelas bocas, mas foi só no discurso de despedida.

O actual CEMGFA (que até foi reconduzido) apesar de ser da Marinha ocupa um lugar mais "politco" que militar, e ninguém conhece os seus pensamentos, e provavelmente o actual CEMA toca a mesma música do MDN.

Cá para mim, o MDN vai manter tudo como está, com um atraso pontual aqui ou ali, mas as OHP acabaram de "ir ao fundo".




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#14 Mensagem por JLRC » Qua Mar 22, 2006 4:01 pm

Caros companheiros

Até agora só podemos especular. Vamos aguardar com calma a LPM e então sim podemos fazer projecções. Se vamos ficar só com 3 fragatas então não adianta fazer propostas para 3 ASW e 3 AAW, é perca de tempo, no entanto se ficarmos com as 3 VdG mais 2 OHP então já podemos conjecturar quais as substituições mais apropriadas para os 5 navios e convençam-se de uma coisa, se na melhor das hipóteses ficarmos com 5 fragatas estas serão substituídas por 5 (ou menos :oops: ) e nunca por 6. Agora se a questão é que armada gostaríamos de ter então vou pedir umas Meko X equipadas como o JNSA gosta com o VLS Mica além dos restantes tipos de mísseis, de preferência de construção europeia. Aguardem a LPM e então façamos as nossas análises e propostas. Até lá calma.




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#15 Mensagem por Jose Matos » Qui Mar 23, 2006 10:47 am

Olá a todos

Não é fácil a esta distância prever o que vai ser a nossa Marinha dentro de 10 a 15 anos. Em 2020, as Meko terão praticamente 30 anos de serviço e a sua substituição vai tornar-se necessária. Como vai decorrer essa substituição é um mistério, pois tudo vai depender da situação do país na altura, da política de defesa e mesmo do contexto internacional.

A sua substituição por 3 navios novos não será fácil dado os custos envolvidos. Mas veremos quando chegar a altura.

Em relação ao NAVPOL também suspeito que vai ficar para as calendas na próxima LPM. A ver vamos. O mesmo em relação à substituição das João Belo. Vamos ver como vai evoluir a situação.

Um abraço





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