Substituto para o M113
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Opções
Olá Marechal.
O veiculo indicado pelo Guilherme me parece, como todos os recentes projetos de veiculos modulares, apresentar, pelo menos em tese, capacidades que o tornam apropriado a operar em diferentes TO's; se ele se adapta à nossa realidade, só o tempo e os protótipos dirão.
Quanto a questão da blindagem, aí teremos, ainda muitas discursões, visto que os conceitos dos atuais e futuros veiculos de combate e apoio ao combate, tendem a optar por das duas uma: ou mobilidade e baixo poder de fogo, ou proteção, baixo desempenho e alto poder de fogo. O que irá definir os critérios para esta escolha em geral são recursos financeiros, meios de apoio, logistica e prováveis to's que se espera agir; no caso brasileiro, a ordem de batalha do EB, preconiza, visto os ambientes naturais e nossa realidade operacional, apoio mútuo entre cavalaria e infantaria em operações combinadas de cunho restrito, segundo as caracteristicas do inimigo da hora; para o EB bllindagem, proteção e poder de fogo vem em segundo lugar, visto que não dispomos, nem tão cedo disporemos, dos recursos materiais militares suficientes para organizar unidades blindadas e mecanizadas qualitativa e quantitativamente completas. Então é aquele negócio, "quem não tem cão, caça com gato."
Eu até penso que o charrua pudesse se constituir em uma boa opção, mas a concepção deste projeto já está ultrapassada, e realmente não estaria, digamos, "a altura" dos futuros requesitos do campo de batalha.
Muita gente advoga, e eu sou um destes, que nossas unidades de infantaria mtz, deveriam ser tranformadas em unids mec, com as devidas adaptações claro, e com os devidos ganhos logisticos, econômicos e de efetividade no campo de batalha; pra nós, muito mais vale um bom desempenho, velocidade e poder de fogo móvel, do que unidades dependentes de outras vias para estar onde e quando deveria estar. Neste campo, sou favorável a eleição de um único projeto modular, sobre rodas, 8x8 e/ou 6x6, capaz de satisfazer todos os requisitos, de combate e apoio ao combate, que uma unidade móvel a nível de bda requer. Creio que ganharíamos em custo e efetividade, além de sermos capazes de proporcionar um maior nível de deslocamento as nossas forças, sejam elas leves ou semi-leves, no caso das bdas inf mec, no estilo das Stiker's americanas.
Temos atualmente alguns projetos sendo hora analisados pelo EB; tomara tenhamos tutano para saber fazer uma boa escolha, dentro do atendimento de nossas melhores espectativas.
Abraços.
O veiculo indicado pelo Guilherme me parece, como todos os recentes projetos de veiculos modulares, apresentar, pelo menos em tese, capacidades que o tornam apropriado a operar em diferentes TO's; se ele se adapta à nossa realidade, só o tempo e os protótipos dirão.
Quanto a questão da blindagem, aí teremos, ainda muitas discursões, visto que os conceitos dos atuais e futuros veiculos de combate e apoio ao combate, tendem a optar por das duas uma: ou mobilidade e baixo poder de fogo, ou proteção, baixo desempenho e alto poder de fogo. O que irá definir os critérios para esta escolha em geral são recursos financeiros, meios de apoio, logistica e prováveis to's que se espera agir; no caso brasileiro, a ordem de batalha do EB, preconiza, visto os ambientes naturais e nossa realidade operacional, apoio mútuo entre cavalaria e infantaria em operações combinadas de cunho restrito, segundo as caracteristicas do inimigo da hora; para o EB bllindagem, proteção e poder de fogo vem em segundo lugar, visto que não dispomos, nem tão cedo disporemos, dos recursos materiais militares suficientes para organizar unidades blindadas e mecanizadas qualitativa e quantitativamente completas. Então é aquele negócio, "quem não tem cão, caça com gato."
Eu até penso que o charrua pudesse se constituir em uma boa opção, mas a concepção deste projeto já está ultrapassada, e realmente não estaria, digamos, "a altura" dos futuros requesitos do campo de batalha.
Muita gente advoga, e eu sou um destes, que nossas unidades de infantaria mtz, deveriam ser tranformadas em unids mec, com as devidas adaptações claro, e com os devidos ganhos logisticos, econômicos e de efetividade no campo de batalha; pra nós, muito mais vale um bom desempenho, velocidade e poder de fogo móvel, do que unidades dependentes de outras vias para estar onde e quando deveria estar. Neste campo, sou favorável a eleição de um único projeto modular, sobre rodas, 8x8 e/ou 6x6, capaz de satisfazer todos os requisitos, de combate e apoio ao combate, que uma unidade móvel a nível de bda requer. Creio que ganharíamos em custo e efetividade, além de sermos capazes de proporcionar um maior nível de deslocamento as nossas forças, sejam elas leves ou semi-leves, no caso das bdas inf mec, no estilo das Stiker's americanas.
Temos atualmente alguns projetos sendo hora analisados pelo EB; tomara tenhamos tutano para saber fazer uma boa escolha, dentro do atendimento de nossas melhores espectativas.
Abraços.
Carpe Diem
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Não acho que um APC precise uma blindagem muito forte, mas pelo menos deve aguentar uma .50 não acha? Ja pensou ele indo "entregar" tropas num TO e o motorista de repente morre com um tiro de Barret .50? Um simples caçador com um tiro parou uma viatura, você não acha que é demais não? Não precisa aguentar um tiro de 120mm, mas uma .50 é o mínimo e esse veículo não parece aguentar isso.
- FCarvalho
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Blindagem
Olá Marechal, concordo com você no que diga respeito a blindagem, mas pra se vê como são as coisas. Hoje a maioria dos exércitos tem preocupações com deslocamentos rápidos de suas forças, e isso necessariamente implica em veiculos e materiais mais leves, o que proprocionalmente implicará em redução de blindagem e custos. É uma fórmula um tanto quanto de difícil equalização.
Pela própria experiência que os americanos estão tendo no Iraque, podemos observar que o principal perigo para as atuais e futuras apc's são armas do tipo lança-rojão e/ou canhões-sem-recúo, com tropas dispersas em campo, seguido de misseis e canhões, de diversos calibres, de outras viaturas. Como as apc's não tendem necessariamente a engajar o inimigo, isto numa guerra convencional, então podemos supor que suas blindagens possam ser reduzidas a um mínimo que garanta a segurança da tripulação e das tropas embarcadas, operando a uma distância segura da linha de frente imediata do inimigo, deixando assim o "serviço sujo" para os tanques.
Não creio que até que se desenvolvam materiais mais resistentes e leves, para equipar as apc's contra tiros de 20mm, 30mm ou calibres maiores, tenhamos blindagem adequadas que possam suportar algo mais que uma simples .50
Abraços.
Pela própria experiência que os americanos estão tendo no Iraque, podemos observar que o principal perigo para as atuais e futuras apc's são armas do tipo lança-rojão e/ou canhões-sem-recúo, com tropas dispersas em campo, seguido de misseis e canhões, de diversos calibres, de outras viaturas. Como as apc's não tendem necessariamente a engajar o inimigo, isto numa guerra convencional, então podemos supor que suas blindagens possam ser reduzidas a um mínimo que garanta a segurança da tripulação e das tropas embarcadas, operando a uma distância segura da linha de frente imediata do inimigo, deixando assim o "serviço sujo" para os tanques.
Não creio que até que se desenvolvam materiais mais resistentes e leves, para equipar as apc's contra tiros de 20mm, 30mm ou calibres maiores, tenhamos blindagem adequadas que possam suportar algo mais que uma simples .50
Abraços.
Carpe Diem
- FinkenHeinle
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Marechal-do-ar escreveu:Esse carro parece que tem uma blindagem muito fraquinha, e um dos grandes problemas do M-113 é a blindagem, so a favor do bom e velho Charrua.
Olá Marechal,
Apesar de gostar do Patria e tal, sou da opinião que deveríamos aproveitar nosso potencial, projetando (ou reativando projetos, como o Charrua) aqui no país uma nova família de blindados, para substituir o Cascavel, o Urutu, o M-113, o M-109, o M-108, e por aí vai,...
Aliás, uma forma de enxugar custois é projetá-los juntos, de forma que possam compartilhar peças e um projeto como um todo, assim iríamos economizar no projeto, na produção e depois, na manutenção...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- drakonwulf
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FinkenHeinle escreveu:Marechal-do-ar escreveu:Esse carro parece que tem uma blindagem muito fraquinha, e um dos grandes problemas do M-113 é a blindagem, so a favor do bom e velho Charrua.
Olá Marechal,
Apesar de gostar do Patria e tal, sou da opinião que deveríamos aproveitar nosso potencial, projetando (ou reativando projetos, como o Charrua) aqui no país uma nova família de blindados, para substituir o Cascavel, o Urutu, o M-113, o M-109, o M-108, e por aí vai,...
Aliás, uma forma de enxugar custois é projetá-los juntos, de forma que possam compartilhar peças e um projeto como um todo, assim iríamos economizar no projeto, na produção e depois, na manutenção...
andei vendo os Sucuri, sao belissimos... pena q faliram... nao so o M113 deveria ser substituido, deveriam ser todos os tanques...e por gentileza seja oproducao nacional... osorio, tamoyo...
eh...o brasil foi grande nos 80...olha o desastre q ta... da ate vontade de hcorar (serio...ta um deastre mesmo!)