US Navy in bid to 'grant' Vikings to customers in S.A

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Slip Junior
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#61 Mensagem por Slip Junior » Ter Mar 07, 2006 11:56 am

Degan escreveu:100% de acuerdo...pero no comparemos el caso del S-2 (bastante viejo) con el del S-3 que aún está en servicio y lo estará hasta el 2009....

No descontextualices....en este caso estamos suponiendo que el dichoso S-3 será ofrecido a precio tentador y que el stock de repuesto dela US NAVY está para apoyarlo...

Digo que lo que tu dices es cierto....pero hay que comparar ese ahorro con el precio de oferta de un avión usado pero aún vigente y con sistemas óptimos...

Não vou insistir... O último programa (chamado SLAP) de reforço da estrutura dos S-3 foi realizado há menos de 5 anos e previa extender a vida útil das aeronaves para até 2015... Se prefere acreditar que uma aeronave - cujo futuro em seu único operador atual está condenado - é capaz de ser mantida em condições operacionais à baixo custo por um bom período de tempo, fazer o quê?

Disculpa, me expresé mal....si les bien hablo de guerra fría y sus submarinos nucleares....donde un “pequeño P-3” (S-3) con sonoboyas limitadas si era útil para detectar los ruidosos enemigos.
Lo que pones en los links yo lo he defendido muchas veces aquí...los submarinos convencionales son mucho más difíciles de detectar.

Mas então se os inimigos são ainda mais letais, porque abrir mão de sua melhor plataforma de luta ASW embarcada e aposentá-los cerca de 5 anos antes da data prevista por um programa de reforço estrutural recém implantado senão por causa de uma vida útil restante pequena e aumento acumulativo do custo operacional? Helicópteros não tem a capacidade de vigilância de grandes áreas de uma aeronave de asa fixa e o auxilio dos P-3/P-8 nem sempre estará disponível dependendo do teatro de operações...

En que uno es un pequeño avión turbohélice barato de comprar y operar y el otro es un avión jet bastante más grande y mucho más sofisticado y caro de comprar y operar (todo como plataforma).

O custo operacional de ambos é praticamente equivalente e o custo de aquisição é bastante atrativo e oferece um alcance muito maior o que é simplesmente excelente para país com um larga extensão marítima. Se fossem adquiridos aeronaves da classe do C-212 (como você aparente sugerir) seria necessária uma quantidade muito maior de vetores que permitissem uma qualidade mínima de vigilância das fronteiras maritimas o que levaria por água abaixo toda a vantagem dos custos mencionados.

Ha...es decir que esto es una competencia.... :roll:

Não, é dizer que isso é o tipo de argumento que não leva a lugar algum e não tem pé nem cabeça... :?

Para reemplazar al P-111 basta y sobra su comodidad.....no estamos hablando de misiones como las del P-3, además, la posibilidad de eyectarse no está demás.... :wink:

Comodidade é algo fundamental em aeronaves caracterizadas pelo uso em missões de longa duração. A falta dela apenas diminui a qualidade do serviço.

E só para complementar: não sei o que deseja insinuar com essa insistência em perguntar se as células do 145 foram navalizadas. Em serviço civil, inúmeros 145 operam diariamente em ambientes marítimos e ninguém seria burro de adquirir uma aeronave que sofresse grande desgate em tais condições. Além disso, a mesma Embraer que fabrica esses jatos é a mesma que fabricou os EMB-111/P-95 que já tem células em operação na FAB há cerca de 40 anos sem qualquer problema relacionado ao tema. Não tente achar chifres na cabeça de cavalo... :lol:

cb_lima escreveu:isso sim seria bem mais útil e informativo do que tentar nos convencer que essa aeronave seria útil para nós (no fim a MB ou a FAB batem o martelo, mas na minha opnião ela não é boa para nós - a não ser se arrumassemos mais verba e uma maneira de transformá-la em AEW&C)

Assino embaixo.

Abraços




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Vinicius Pimenta
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#62 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Mar 07, 2006 11:57 am

Estão misturando as bolas, acredito eu. O S-3 opera como aeronave embarcada. O 145 não. O S-3 seria para a MB, o 145 para a FAB.

Estão fazendo uma salada aí, pelo que estou vendo.




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#63 Mensagem por Einsamkeit » Ter Mar 07, 2006 12:00 pm

Que nada vamos lançar o 145Mp do A-12, nada que uns 2 sonda IV nao resolvam

:D

Eu ainda ficaria com o V-22, este poderia utilizar o radar sueco

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Alcance de 2.200km, e nao precisa de catapulta

o Unico problema é o preço, custa 80Mi na versao normal




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
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mas que jamais o tornarão a ser...
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#64 Mensagem por Degan » Ter Mar 07, 2006 3:38 pm

Não vou insistir... O último programa (chamado SLAP) de reforço da estrutura dos S-3 foi realizado há menos de 5 anos e previa extender a vida útil das aeronaves para até 2015... Se prefere acreditar que uma aeronave - cujo futuro em seu único operador atual está condenado - é capaz de ser mantida em condições operacionais à baixo custo por um bom período de tempo, fazer o quê?


Hasta el 2015 en operación en portaaviones (10 años)….en tierra es más….
Con 15 años de vida asegurada no estamos hablando de un desastre….con 5 más invirtiendo un poco, tenemos 20 años…
Al menos, yo veo a los australianos felices con sus F-111….

Mas então se os inimigos são ainda mais letais, porque abrir mão de sua melhor plataforma de luta ASW embarcada e aposentá-los cerca de 5 anos antes da data prevista por um programa de reforço estrutural recém implantado senão por causa de uma vida útil restante pequena e aumento acumulativo do custo operacional? Helicópteros não tem a capacidade de vigilância de grandes áreas de uma aeronave de asa fixa e o auxilio dos P-3/P-8 nem sempre estará disponível dependendo do teatro de operações...


Pues te equivocas, está demostrado que el mejor sistema para detectar submarinos convencionales es el sonar calable, no sonobollas.
No se de donde sacas que el mejor sistema ASW, para submarinos diesel, de la Navy es el S-3, que además de no tener sonar calable (obviamente), tiene pocas sonobollas.
Distinto es el caso del P-3, que puede llevar y lanzar toda la panoplia de sonobollas: de profundidad bariable, batimétricas y de medición de salinidad….caro pero imprescindible….
Para vigilancia, la Navy tiene sus modernizados E-2C….

O custo operacional de ambos é praticamente equivalente e o custo de aquisição é bastante atrativo e oferece um alcance muito maior o que é simplesmente excelente para país com um larga extensão marítima. Se fossem adquiridos aeronaves da classe do C-212 (como você aparente sugerir) seria necessária uma quantidade muito maior de vetores que permitissem uma qualidade mínima de vigilância das fronteiras maritimas o que levaria por água abaixo toda a vantagem dos custos mencionados.


Slip….me vas a decir que el costo de operación de un Jet de 50 asientos es similar al de una avioneta turbohélice de 15 asientos…..
El precio de compra es el precio de mercado, excepto que Embrear subsidie.
Respecto a los alcances, solo he podido encontrar que la versión de largo alcance del 145 es de 3.780 km…pero suponiendo los 4.000 ya descritos, igual el S-3 los supera.

Não, é dizer que isso é o tipo de argumento que não leva a lugar algum e não tem pé nem cabeça...


Estimado amigo…para eso confío en los moderadores, para que separen la cáscara de las nueces y corten los pleitos a tiempo….

Comodidade é algo fundamental em aeronaves caracterizadas pelo uso em missões de longa duração. A falta dela apenas diminui a qualidade do serviço.


Bueno, el P-111 no tiene muchas comodidades y para su misión no la necesita.
Otra cosa es el P-3 y sus misiones intercontinentales…

E só para complementar: não sei o que deseja insinuar com essa insistência em perguntar se as células do 145 foram navalizadas. Em serviço civil, inúmeros 145 operam diariamente em ambientes marítimos e ninguém seria burro de adquirir uma aeronave que sofresse grande desgate em tais condições. Além disso, a mesma Embraer que fabrica esses jatos é a mesma que fabricou os EMB-111/P-95 que já tem células em operação na FAB há cerca de 40 anos sem qualquer problema relacionado ao tema. Não tente achar chifres na cabeça de cavalo...


No estoy insinuando nada…estoy preguntando derechamente si el 145MPA será construido con materiales y fuselaje navalizado o no.
Ya describí el caso del Electrón argentino.
Si la misión del 145MPA será vigilar el mar y prestar ayuda, buscando náufragos por ejemplo o fotografiando embarcaciones que cometen delitos, etc….no volará a 10.000 metros solo con su radar siempre…..
Los aviones o helicópteros se nasalizan no para molestar. Mira el caso de los Chinock de la Navy….como no son navalizados, después de cada vuelo hay que lavarlos con agua dulce y su mantención es carisima.

Assino embaixo.


Me quedó claro….cualquier intento de debatir con un producto local es un insulto a la patria brasileña y su pueblo…. :( .
Realmente no importa cual es más adecuado.

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Carlos Lima
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#65 Mensagem por Carlos Lima » Ter Mar 07, 2006 4:30 pm

Olá Srs,

Citação:
Assino embaixo.

Me quedó claro….cualquier intento de debatir con un producto local es un insulto a la patria brasileña y su pueblo…. .
Realmente no importa cual es más adecuado.


Se você olhar a linha de raciocínio toda, (não só copiar uma linha de um parágrafo) verá que na minha opnião deveríamos na verdade estrapolar a operação do S-3 e vê-lo em cenários aplicados para AEW embarcado -MB - (radar a ser utilizado e modo de operação) o que se seria perfeito no nosso caso, ou por exemplo no vosso caso, o S-3 seria utilizado por vocês ou os nossos outros vizinhos :?:

Só isso...

O que acho que o Slip concordou comigo é que essa coisa de ficar perguntando se a aeronave toma banho ou não antes da missão, infelizmente da maneira que é colocado, soa como sendo uma maneira de você tentar nos convencer que de algum modo o S-3 seria mais adequado a nossa realidade do que um 145MP/170MP, o que pelas respostas passadas acho que não! (e vejo que muitos concordam comigo)

Mas como estamos aqui para debater :wink: poderíamos então encontrar um cenário (MB) aonde caso comprassemos o S-3 (AEW) qual seria a melhor maneira de utilizá-lo e quais equipamentos utilizariamos... (radar mais adequado, etc)

Ao meu ver isso sim torna a conversa mais produtiva. Infelizmente de outro modo não há como o S-3 ser melhor substituto ao P-95 (FAB) do que um modelo baseado no 145MP/170MP (o México sabe disso e por isso comprou o P-99 :wink: ).

Além disso como citado antes, o P-95 está ótimo da maneira que ele é utilizado hoje e no caso da FAB ele ainda irá nos servir por muitos anos ainda.

Só nos interessaria no momento o S-3 para a MB (apesar de na minha opnião não ser a favor disso no atual momento - $$$$ e vida útil - como explicado nos posts anteriores, mas acho legal pensar no assunto)

[]s

CB_lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Slip Junior
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#66 Mensagem por Slip Junior » Ter Mar 07, 2006 6:58 pm

Degan escreveu:Hasta el 2015 en operación en portaaviones (10 años)….en tierra es más….
Con 15 años de vida asegurada no estamos hablando de un desastre….con 5 más invirtiendo un poco, tenemos 20 años…
Al menos, yo veo a los australianos felices con sus F-111….

15 anos? Para mim, o periodo 2006-2015 corresponde à meros 9 anos e olha que isso considera a pronta retirada das aeronaves de serviço e imediata entrada em serviço em outra força. Realmente alguns anos mais de operação podem ser considerados levando em conta a operação em terra firma, mas quantos mais seriam... :?: Sei que a FAB não vai fazer isso até mesmo porque a substituição dos P-95 não é algo emergencial no momento e existem outras prioridades na força e não vejo a aquisição de aeronaves para tal função em um período menor que 5 anos mas se for o caso do Chile, tudo bem (não estou falando disso). De qualquer forma, não me parece muito lógico adquirir uma nova aeronave e uma nova cadeia logística para operar um modelo que necessitará de substituição quase que emergencial em certamente menos que 20 anos principalmente quando existem inúmeras outras opções excelentes no mercado.

Pues te equivocas, está demostrado que el mejor sistema para detectar submarinos convencionales es el sonar calable, no sonobollas.
No se de donde sacas que el mejor sistema ASW, para submarinos diesel, de la Navy es el S-3, que además de no tener sonar calable (obviamente), tiene pocas sonobollas.
Distinto es el caso del P-3, que puede llevar y lanzar toda la panoplia de sonobollas: de profundidad bariable, batimétricas y de medición de salinidad….caro pero imprescindible….
Para vigilancia, la Navy tiene sus modernizados E-2C….

O S-3B é capaz de carregar uma grande variedade de sonobóias da mesma maneira que o Orion e não sei qual é esse seu critério para falar que o S-3B carrega poucas sonobóias... O S-3B é capaz de carregar 60 sonobóias enquanto o P-3C leva, no máximo, 87. A diferença está longe de ser tão gritante quanto sugeres.
Além disso, apesar das vantagens do helicóptero ao poder contar com sonar de profundidade variável, esse tipo de aeronave possui uma grande limitação quando falamos de buscas em maiores áreas de busca e é por isso que ainda inúmeros países se interessam por projetos de aeronaves de asa fixa para combate ASW.

Slip….me vas a decir que el costo de operación de un Jet de 50 asientos es similar al de una avioneta turbohélice de 15 asientos…..

Você diz da mesma maneira que o do EMB-120 comparado com o do ERJ-145 que o A-29 citou? Além disso, não se esqueça do que disse anteriormente sobre a necessidade de um maior número de aeronaves de curto alcance para vigiar com eficiência equivalente áreas maritimas de grande extensão. :wink:

El precio de compra es el precio de mercado, excepto que Embrear subsidie.
Respecto a los alcances, solo he podido encontrar que la versión de largo alcance del 145 es de 3.780 km…pero suponiendo los 4.000 ya descritos, igual el S-3 los supera.

O preço de venda será o quem te que ser mas não tenho motivos para duvidar que é bastante atrativo dado que o modelo inclusive já foi exportado antes mesmo de ser adquirido pelo país de origem (algo não muito comum).
Sobre o alcance, não se esqueça as versões militares do ERJ-145 tem uma capacidade de armazenamento de combustível muito superior aos seus "irmãos" civis. De qualquer forma, o que importa é que o alcance é bastante razoável (não estou preocupado se um ou outro voa 20 quilometros mais ou pode ficar em patrulha 3 minutos a mais). :wink:

Bueno, el P-111 no tiene muchas comodidades y para su misión no la necesita.
Otra cosa es el P-3 y sus misiones intercontinentales…

O EMB-111 (no Chile eles tem a denominação P-111? Digo isso porque aqui são chamados de P-95) tem um alcance muito menor que o do 145MPA e existe hoje uma enfase muito maior na qualidade do ambiente de trabalho das tripulações de tais meios que existia há anos atrás pois sabe-se hoje que isso está intimamente ligado ao próprio rendimento da tripulação.

No estoy insinuando nada…estoy preguntando derechamente si el 145MPA será construido con materiales y fuselaje navalizado o no.
Ya describí el caso del Electrón argentino.
Si la misión del 145MPA será vigilar el mar y prestar ayuda, buscando náufragos por ejemplo o fotografiando embarcaciones que cometen delitos, etc….no volará a 10.000 metros solo con su radar siempre…..
Los aviones o helicópteros se nasalizan no para molestar. Mira el caso de los Chinock de la Navy….como no son navalizados, después de cada vuelo hay que lavarlos con agua dulce y su mantención es carisima.

E como já disse antes, os EMB-111 estão em operação até hoje em boas condições o que sugere uma boa qualidade das estruturas da Embraer para operação em tal ambiente. Além disso, convém lembrar que não é necessário voar tão baixo sobre o mar para realizar todas as funções relativas à operação de uma aeronave de patrulha maritima quanto o necessário para lançar e operar sonobóias. A adoção de um sistema de FLIR/TV reduz ainda mais tal necessidade.

Me quedó claro….cualquier intento de debatir con un producto local es un insulto a la patria brasileña y su pueblo…. :( .
Realmente no importa cual es más adecuado.

Degan, desde o começo da discussão, todos enxergaram o S-3B como opção a ser pensada para o caso da aeronave de AEW da Marinha do Brasil (mesmo eventuais altos custos relacionados ao processo devido às pouquissimas outras opções disponíveis) mas, em momento algum no começo da discussão, foi sequer relevada o seu "apelo" em qualquer outra função. Desde do primeiro momento que foi mencionado o substituto do P-95 (que surgiu com os seus próprios comentários), falei que achava que o 145MPA me parecia ser uma opção mais razoável e explicitei os meus motivos. Se você não concorda, não gosta, acha feio ou sei-lá-o-quê, você está no seu direito mas não tente fazer de cada discussão uma novela... :roll:

A discussão sobre as vantagens e desvantagens de cada modelo foi discutido e dai cada um tira a sua própria opinião. Apenas concordei com o Lima que muito mais produtivo que tentar convencer qualquer um aqui sobre uma venda (S-3 para a FAB) extremamente dificil de se concretizar seria explicitar cenários mais paupáveis como a venda desses aparelhos para a MB e/ou para a Armada Chilena, se preferir... :?

Abraços




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#67 Mensagem por Degan » Ter Mar 07, 2006 7:58 pm

Se você olhar a linha de raciocínio toda, (não só copiar uma linha de um parágrafo) verá que na minha opnião deveríamos na verdade estrapolar a operação do S-3 e vê-lo em cenários aplicados para AEW embarcado -MB - (radar a ser utilizado e modo de operação) o que se seria perfeito no nosso caso, ou por exemplo no vosso caso, o S-3 seria utilizado por vocês ou os nossos outros vizinhos


No hablo de nadie en particular....y si de todos en general....

O que acho que o Slip concordou comigo é que essa coisa de ficar perguntando se a aeronave toma banho ou não antes da missão, infelizmente da maneira que é colocado, soa como sendo uma maneira de você tentar nos convencer que de algum modo o S-3 seria mais adequado a nossa realidade do que um 145MP/170MP, o que pelas respostas passadas acho que não! (e vejo que muitos concordam comigo)


Por favor amigo....yo no trato de convencer a nadie (como si me pagaran por eso..... :roll: ), solo entrego antecedentes y hago (o intento) un debate.....
Lo graciosos es la respuesta......solo espero que alguien diga que estoy “insultando” al 145MPA....

Mas como estamos aqui para debater poderíamos então encontrar um cenário (MB) aonde caso comprassemos o S-3 (AEW) qual seria a melhor maneira de utilizá-lo e quais equipamentos utilizariamos... (radar mais adequado, etc)


Haaaaa....claro, como el S-3 te gusta solo como AEW, entonces ese si que es un debate.... :shock:

Ao meu ver isso sim torna a conversa mais produtiva. Infelizmente de outro modo não há como o S-3 ser melhor substituto ao P-95 (FAB) do que um modelo baseado no 145MP/170MP


:lol: .....Ok amigo, cualquier forma es buena para seguir tu idea.

(o México sabe disso e por isso comprou o P-99 ).


¿Por qué....?, solo ahora tienen 5 CASA-212 modernizados, como una especie de mini MPA....
Si eso es ser un modelo a seguir....pues.... :?

Só nos interessaria no momento o S-3 para a MB (apesar de na minha opnião não ser a favor disso no atual momento - $$$$ e vida útil - como explicado nos posts anteriores, mas acho legal pensar no assunto)


Interesante....la MB compra por votación popular o tienes lobby en los almirantes?????. :lol:

Sei que a FAB não vai fazer isso até mesmo porque a substituição dos P-95 não é algo emergencial no momento e existem outras prioridades na força e não vejo a aquisição de aeronaves para tal função em um período menor que 5 anos


Ok...eso lo entiendo.....y también entiendo que lo del 145MPA es para 5 años más...

De qualquer forma, não me parece muito lógico adquirir uma nova aeronave e uma nova cadeia logística para operar um modelo que necessitará de substituição quase que emergencial em certamente menos que 20 anos principalmente quando existem inúmeras outras opções excelentes no mercado.


Pues no veo la dificultad en estar 20 años en servicio...en Chile aviones muy usados han durado más, como los Hawker Hunter....y la línea logística sería sustituir la del P-111 por la del S-3.
¿Qué otras opciones excelentes existen en el mercado?.

O S-3B é capaz de carregar uma grande variedade de sonobóias da mesma maneira que o Orion e não sei qual é esse seu critério para falar que o S-3B carrega poucas sonobóias... O S-3B é capaz de carregar 60 sonobóias enquanto o P-3C leva, no máximo, 87. A diferença está longe de ser tão gritante quanto sugeres.


La verdad es que el S-3A tenía 60 sonoboyas, el S-3B tiene 16 menos (44), así que el S-3 físicamente tiene el 50% de las que puede cargar en forma estándar el P-3...que indudablemente puede llevar muchas más, ya que parte de los tubos para arrojarlas son manuales.... desde la cabina interna....

Além disso, apesar das vantagens do helicóptero ao poder contar com sonar de profundidade variável, esse tipo de aeronave possui uma grande limitação quando falamos de buscas em maiores áreas de busca e é por isso que ainda inúmeros países se interessam por projetos de aeronaves de asa fixa para combate ASW.


Pues eso es discutible, las sonoboyas son limitadas y una vez arrojadas no varían su posición....en cambio un helo con sonar calable puede buscar donde le plazca, generalmente siguiendo un patrón de búsqueda preprogramado en conjunto con otros helos.....siendo además, muchísimo más sensible y con más alcance el sonar calable que las sonoboyas (que generalmente se usan para crear pasillos o caminos de descubierta...).

Você diz da mesma maneira que o do EMB-120 comparado com o do ERJ-145 que o A-29 citou?


Chuta...error mío, no me fije que A-29 hablaba del EMB-120 y no del 145....

Além disso, não se esqueça do que disse anteriormente sobre a necessidade de um maior número de aeronaves de curto alcance para vigiar com eficiência equivalente áreas maritimas de grande extensão.


¿Wath?.... :?:

O preço de venda será o quem te que ser mas não tenho motivos para duvidar que é bastante atrativo dado que o modelo inclusive já foi exportado antes mesmo de ser adquirido pelo país de origem (algo não muito comum).


La realidad mexicana es muy particular......pero tienes un punto en eso....
Hubieran haceptado los S-3....????.

Sobre o alcance, não se esqueça as versões militares do ERJ-145 tem uma capacidade de armazenamento de combustível muito superior aos seus "irmãos" civis. De qualquer forma, o que importa é que o alcance é bastante razoável (não estou preocupado se um ou outro voa 20 quilometros mais ou pode ficar em patrulha 3 minutos a mais).


Es decir, tienen alcances comparables....

O EMB-111 (no Chile eles tem a denominação P-111? Digo isso porque aqui são chamados de P-95) tem um alcance muito menor que o do 145MPA e existe hoje uma enfase muito maior na qualidade do ambiente de trabalho das tripulações de tais meios que existia há anos atrás pois sabe-se hoje que isso está intimamente ligado ao próprio rendimento da tripulação.


Si, en Chile se les conoce como P-111.
El S-3 tiene un alcance mucho mayor, pero no significa que se deba usar siempre, insisto en que su uso normal es como reemplazo del P-111, donde agrega muchas mejores performances y equipos, teniendo un interesante potencial militar para casos de necesidad....

E como já disse antes, os EMB-111 estão em operação até hoje em boas condições o que sugere uma boa qualidade das estruturas da Embraer para operação em tal ambiente.


Estás seguro que no es una versión de fuselaje navalizado??....además, mantenerlo y lavarlo en forma regular es bastante más sencillo que en un avión presurizado como el EMB-145....

Além disso, convém lembrar que não é necessário voar tão baixo sobre o mar para realizar todas as funções relativas à operação de uma aeronave de patrulha maritima quanto o necessário para lançar e operar sonobóias. A adoção de um sistema de FLIR/TV reduz ainda mais tal necessidade.


Todo lo contrario....el uso de FLIR obliga a volar bajo, para arrojar sonoboyas bajas momentáneamente y para vigilar con radar vuelas alto....
El FLIR lo da la misión, ya que un MPA militar no lo necesita demasiado...

A discussão sobre as vantagens e desvantagens de cada modelo foi discutido e dai cada um tira a sua própria opinião. Apenas concordei com o Lima que muito mais produtivo que tentar convencer qualquer um aqui sobre uma venda (S-3 para a FAB) extremamente dificil de se concretizar seria explicitar cenários mais paupáveis como a venda desses aparelhos para a MB e/ou para a Armada Chilena, se preferir...


Aunque no intento convencer a nadie, solo insisto en que no hay datos que puedan asegurar que el 145MPA sea mejor o peor al S-3....como para descartarlo de partida sin hacer comparaciones....
La novela es escrita por todos.....y generalmente no soy yo la parte “agresiva”.

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#68 Mensagem por pafuncio » Ter Mar 07, 2006 9:49 pm

Degan escreveu:
Aunque no intento convencer a nadie, solo insisto en que no hay datos que puedan asegurar que el 145MPA sea mejor o peor al S-3....como para descartarlo de partida sin hacer comparaciones....
La novela es escrita por todos.....y generalmente no soy yo la parte “agresiva”.

Saludos cordiales,


Em suma,

a) Quais países têm interesse em comprar o Viking? Há alguma informação mais concreta quanto ao interesse do Chile ?

b) Quanto ao mais, este avião (o Viking) foi oferecido ao México ?

Quanto ao mais, no aguardo da discussão.




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#69 Mensagem por Slip Junior » Ter Mar 07, 2006 10:04 pm

Degan, sem querer "tomar as dores" do Lima ou tomar qualquer tipo de atitude negativa à você em particular, gostaria de dar umas poucas palavrinhas sobre o que escreveu para ele: quando o Lima afirma que "Só nos interessaria no momento o S-3 para a MB", acredito eu que ele estava falando com base em uma certa previsibilidade com qual nossas forças armadas adquirem equipamentos. Apesar de existirem concorrências e licitações em certas compras, a maioria das compras militares brasileiras são feitas de forma direta e mesmo no caso das licitações na maioria das vezes, acaba-se por se dispensando a licitação no seu final na hora de anunciar o vencedor (isso acontece pois as leis brasileiras não prevêem o conceito de custo x beneficio sendo o que dita o vencedor de uma licitação aqui é o que oferece o custo mais barato e ponto final). Tudo isso acarreta no que disse antes sobre 'previsibilidade', ou seja, mesmo entusiastas como nós, com um conhecimento de certa forma vago sobre as nossas forças armadas, são capazes de prever com certa antecedência e com relativa precisão os próximos passos das FFAA brasileiras. Assim ocorreu na compra dos C-295, nos contratos relativos aos mísseis sul-africanos, na aquisição dos "novos" 145 para transporte VIP e por ai vai... Portanto quando se afirma coisas desse tipo, não se pretende ser o que não se é ou criar novos cenários que não existem mas apenas afirmar a própria obviedade de certos futuros.

Degan escreveu:Ok...eso lo entiendo.....y también entiendo que lo del 145MPA es para 5 años más...

Só queria deixar claro que os 5 anos foi uma mera previsão minha que eu mesmo acredito possa ter sido um pouco otimista...

Pues no veo la dificultad en estar 20 años en servicio...en Chile aviones muy usados han durado más, como los Hawker Hunter....y la línea logística sería sustituir la del P-111 por la del S-3.
¿Qué otras opciones excelentes existen en el mercado?.

Versões de patrulha maritima do C-212, C-295, ERJ-145, Dash 8, ATR 42, modelos anfibios russos, versões do P-3 sem equipamento ASW (como o Arcturus), etc... Certamente todas essas opção são muito boas; a determinação de qual é melhor certamente dependem exclusivamento das necessidades de quem compra.

La verdad es que el S-3A tenía 60 sonoboyas, el S-3B tiene 16 menos (44), así que el S-3 físicamente tiene el 50% de las que puede cargar en forma estándar el P-3...que indudablemente puede llevar muchas más, ya que parte de los tubos para arrojarlas son manuales.... desde la cabina interna....

Acho que você está se confundindo... O S-3B Viking originalmente também tinha 60 sonobóis. Na sua reconfiguração para versão não-ASW foram removidos 44 dos 60 buracos de lançamento de sonobóias..

Pues eso es discutible, las sonoboyas son limitadas y una vez arrojadas no varían su posición....en cambio un helo con sonar calable puede buscar donde le plazca, generalmente siguiendo un patrón de búsqueda preprogramado en conjunto con otros helos.....siendo además, muchísimo más sensible y con más alcance el sonar calable que las sonoboyas (que generalmente se usan para crear pasillos o caminos de descubierta...).

Se as sonobóias tem uma validade tão limitado quanto pareces sugerir porque então ainda se existem em utilizá-las em novos projetos de aeronaves de patrulha maritima? Aliás, por quê então não se aposenta tal conceito de aeronaves de asas fixas para luta ASW? Como disse, cada sistema tem suas vantagens e desvantagens mas a operação de forma complementar de ambos conceitos (helicópteros e aviões) aumenta consideravelmente a capacidade de detecção de uma força.

Chuta...error mío, no me fije que A-29 hablaba del EMB-120 y no del 145....

Na verdade, ele falou dos 2. :wink:

¿Wath?.... :?:

Com um C-295MPA você consegue vigiar "X" metros quadrados por sortida. Com um C-212MPA você consegue vigiar uma fração de "X". Logo, você precisa de mais aeronaves para manter a mesma eficiência de vigilância. Simples assim... :D

La realidad mexicana es muy particular......pero tienes un punto en eso....
Hubieran haceptado los S-3....????.

Quem? Os mexicanos? Não sei e também não entendi o seu ponto.

Es decir, tienen alcances comparables....

Bom, não tenho como dizer ao certo mas acredito que sim.

Si, en Chile se les conoce como P-111.
El S-3 tiene un alcance mucho mayor, pero no significa que se deba usar siempre, insisto en que su uso normal es como reemplazo del P-111, donde agrega muchas mejores performances y equipos, teniendo un interesante potencial militar para casos de necesidad....

E o mesmo vale para o 145MPA. :wink:

Estás seguro que no es una versión de fuselaje navalizado??....además, mantenerlo y lavarlo en forma regular es bastante más sencillo que en un avión presurizado como el EMB-145....

Não sei se é navalizada ou não. O que quis dizer apenas é certamente a Embraer tem inteligência e capacidade já de longa data para produzir aeronaves com materiais compatíveis com a tarefa. Além disso não me parece nem um pouco lógico que um banho de água na fuselagem de uma aeronave seja mais ou menos "sencillo" dependendo do fato de ser ou não uma aeronave pressurizada. Se fosse diferente, aeronaves pressurizadas teriam problemas de operar na chuva, não? :lol:

Todo lo contrario....el uso de FLIR obliga a volar bajo, para arrojar sonoboyas bajas momentáneamente y para vigilar con radar vuelas alto....
El FLIR lo da la misión, ya que un MPA militar no lo necesita demasiado...

Bom, não sei se uma sonobóia tem um potência tão grande para que seja capaz de transmitir à uma aeronave à grande altitude. Além disso, uma aeronave que está fazendo luta ASW certamente estará usando também o MAD o que a obriga a continuar voando muito baixo.
Sobre o FLIR, não existe necessidade de voar tão baixo assim... Geralmente a altitude de uso de um FLIR gira na faixa de 1000-3000 pés.

Aunque no intento convencer a nadie, solo insisto en que no hay datos que puedan asegurar que el 145MPA sea mejor o peor al S-3....como para descartarlo de partida sin hacer comparaciones....
La novela es escrita por todos.....y generalmente no soy yo la parte “agresiva”.

Vantagens do 145MPA:

Presumível menor custo de operação;
Maior vida útil restante;
Sistemas feitos sob medida para os interesses da FAB;
Completa interoperacionalidade de comunicação com os padrões brasileiros;
Maior comodidade para as tripulações (como toilet e área de descanso, se necessário);
Maior racionalidade de meios ao já existir uma linha de manutenção para outras versões baseadas na mesma plataforma;
Equipamento de origem nacional.

Vantagens do S-3B Viking:

Menor custo de aquisição;
Já integrado a diversos armamentos;
Existência de assentos ejetáveis para os tripulantes;
Capacidade de ser operado embarcado em caso de necessidade.

Tá comparado então. :wink: Algo a acrescentar?

Abraços




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Carlos Lima
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#70 Mensagem por Carlos Lima » Ter Mar 07, 2006 10:23 pm

Quantos S-3 caberiam no São Paulo?

Contando os A-4, qual seria uma provável dotação do São Paulo (incluindo Sea Hawks :) )?

Será que a catapulta do São Paulo suportaria o peso dos S-3

Se usassemos o Eireye ou o SearchWatter ou o "748" quais seriam os pesos que cada um desses agregariam ao S-3

Creio que se transformassemos o S-3 em AEW acho que os "contatos" deveriam ter que ser repassadas para o SP para serem processadas (acho que isso já foi mencionado)

Alguém saberia informar o desempenho do 748, e do SearchWater (poderíamos usar outro radar?)

Um S-3 AEW conectado com a frota e administrado pelo SicontaII ia ficar o bicho...

Seria interessante entender o papel do S-3 na MB...

Obrigado por deixar claro o meu ponto Slip.

[]s

CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Degan
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#71 Mensagem por Degan » Ter Mar 07, 2006 10:50 pm

Degan, sem querer "tomar as dores" do Lima ou tomar qualquer tipo de atitude negativa à você em particular, gostaria de dar umas poucas palavrinhas sobre o que escreveu para ele: quando o Lima afirma que "Só nos interessaria no momento o S-3 para a MB", acredito eu que ele estava falando com base em uma certa previsibilidade com qual nossas forças armadas adquirem equipamentos. Apesar de existirem concorrências e licitações em certas compras, a maioria das compras militares brasileiras são feitas de forma direta e mesmo no caso das licitações na maioria das vezes, acaba-se por se dispensando a licitação no seu final na hora de anunciar o vencedor (isso acontece pois as leis brasileiras não prevêem o conceito de custo x beneficio sendo o que dita o vencedor de uma licitação aqui é o que oferece o custo mais barato e ponto final). Tudo isso acarreta no que disse antes sobre 'previsibilidade', ou seja, mesmo entusiastas como nós, com um conhecimento de certa forma vago sobre as nossas forças armadas, são capazes de prever com certa antecedência e com relativa precisão os próximos passos das FFAA brasileiras. Assim ocorreu na compra dos C-295, nos contratos relativos aos mísseis sul-africanos, na aquisição dos "novos" 145 para transporte VIP e por ai vai... Portanto quando se afirma coisas desse tipo, não se pretende ser o que não se é ou criar novos cenários que não existem mas apenas afirmar a própria obviedade de certos futuros.


Ok...te agradezco la explicación.... :D

Só queria deixar claro que os 5 anos foi uma mera previsão minha que eu mesmo acredito possa ter sido um pouco otimista...


· ¿Cuántos años de servicio tienen los P-95 en Brasil?
· ¿Cuál es su misión?
· ¿Por qué los opera la FAB y no la MB?

Versões de patrulha maritima do C-212, C-295, ERJ-145, Dash 8, ATR 42, modelos anfibios russos, versões do P-3 sem equipamento ASW (como o Arcturus), etc... Certamente todas essas opção são muito boas; a determinação de qual é melhor certamente dependem exclusivamento das necessidades de quem compra.


Pues nada que decir....solo que ninguno se vende usado, excepto el P-3, y que todos están a un nivel superior al P-111...y por debajo del P-3 “full”.

Acho que você está se confundindo... O S-3B Viking originalmente também tinha 60 sonobóis. Na sua reconfiguração para versão não-ASW foram removidos 44 dos 60 buracos de lançamento de sonobóias..


Pues creo que no....¿para qué conservar 16 lanzadores de sonoboyas si se retiro la capacidad ASW?.

Se as sonobóias tem uma validade tão limitado quanto pareces sugerir porque então ainda se existem em utilizá-las em novos projetos de aeronaves de patrulha maritima?


No son “tan” limitadas, son “más” limitadas que los sonares calables....
Los aviones de ala fija no pueden usar sonares calables y los últimos modelos de helo naval solo usan sonar calable, como las últimas versiones de Sea Hawk (recuerda que la original solo tenía sonoboyas....).

Aliás, por quê então não se aposenta tal conceito de aeronaves de asas fixas para luta ASW?


Y es precisamente eso lo que le sucedió al S-3..... :roll:

Como disse, cada sistema tem suas vantagens e desvantagens mas a operação de forma complementar de ambos conceitos (helicópteros e aviões) aumenta consideravelmente a capacidade de detecção de uma força.


100% de acuerdo...y hoy las cosas se van al lado del sonar calable.....

Na verdade, ele falou dos 2.


Casi honesto.... :lol:

Com um C-295MPA você consegue vigiar "X" metros quadrados por sortida. Com um C-212MPA você consegue vigiar uma fração de "X". Logo, você precisa de mais aeronaves para manter a mesma eficiência de vigilância. Simples assim...


Eso lo da el alcance y el tipo de radar. En el ejemplo del 145MPA v/s S-3, ambos tienen el mismo alcance y el radar del S-3 es de lo mejor que hay.....

Quem? Os mexicanos? Não sei e também não entendi o seu ponto.


Si, los mexicanos.
Solo digo que si ellos compraron al 145MPA es un buen comienzo....

E o mesmo vale para o 145MPA.


Es que nunca podré creer que un 145MPA es barato de comprar u operar.... :wink:

Não sei se é navalizada ou não. O que quis dizer apenas é certamente a Embraer tem inteligência e capacidade já de longa data para produzir aeronaves com materiais compatíveis com a tarefa. Além disso não me parece nem um pouco lógico que um banho de água na fuselagem de uma aeronave seja mais ou menos "sencillo" dependendo do fato de ser ou não uma aeronave pressurizada. Se fosse diferente, aeronaves pressurizadas teriam problemas de operar na chuva, não?


No me cabe duda que EMBREAR puede, la pregunta es si lo hará o se usaran fuselajes usados....
Hacer las modificaciones de ingenieria, materiales y linea de montaje para una serie limitada de MPA es carisimo.....
Los problemas de corrección en un avión presurizado son mucho más complejos, recuerda los ciclos de expansión y compresión y la necesidad de secar el aire interior para no condensar....

Bom, não sei se uma sonobóia tem um potência tão grande para que seja capaz de transmitir à uma aeronave à grande altitude.


Pues tienen alcances de varios kilómetros...

Sobre o FLIR, não existe necessidade de voar tão baixo assim... Geralmente a altitude de uso de um FLIR gira na faixa de 1000-3000 pés.


Eso es bajo.....

Tá comparado então. Algo a acrescentar?


Óptimo :D :

Vantagens do 145MPA:

Presumível menor custo de operação; (lo dudo...pero no podemos avanzar....)
Maior vida útil restante; (Ok)
Sistemas feitos sob medida para os interesses da FAB; ( Que serán a lo más, similares a los del S-3....)
Completa interoperacionalidade de comunicação com os padrões brasileiros; (Eso solo involucra al Data Link, que en el caso de la MB es estándar OTAN...., así que no hay problemas con el S-3)
Maior comodidade para as tripulações (como toilet e área de descanso, se necessário); (para misiones policiales es un lujo caro)
Maior racionalidade de meios ao já existir uma linha de manutenção para outras versões baseadas na mesma plataforma; (Ok)
Equipamento de origem nacional. (Cuales....??? y cual es la ventaja???)

Vantagens do S-3B Viking:

Menor custo de aquisição;
Já integrado a diversos armamentos; (Todos....todos los necesarios)
Existência de assentos ejetáveis para os tripulantes;
Capacidade de ser operado embarcado em caso de necessidade.
· Electrónica “state off de art” completa
· Alcance muy bueno para su categoría
· Fuselaje navalizado
· Menor tamaño
· Estándar militar.



Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#72 Mensagem por Bolovo » Ter Mar 07, 2006 11:00 pm

Degan escreveu:
Só queria deixar claro que os 5 anos foi uma mera previsão minha que eu mesmo acredito possa ter sido um pouco otimista...


· ¿Cuántos años de servicio tienen los P-95 en Brasil?
· ¿Cuál es su misión?
· ¿Por qué los opera la FAB y no la MB?

1) Existem 19 P-95 na FAB.
2) Esclarecimento marítimo
3) Deve ser por causa da pequena "guerra" que houve entre a MB e a FAB para decidir quem ficaria com a aviação de asa fixa, lá pra epoca da Ditadura ainda.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#73 Mensagem por Slip Junior » Ter Mar 07, 2006 11:50 pm

Degan escreveu:· ¿Cuántos años de servicio tienen los P-95 en Brasil?
· ¿Cuál es su misión?
· ¿Por qué los opera la FAB y no la MB?

1. As primeiras aeronaves foram recebidas em 1978 se não estou engando.
2. Esclarecimento marítimo, guerra eletrônica e busca e salvamento.
3. História antiga que começa com a criação da própria FAB e a entrega de todas aeronaves das outras forças para essa.

Pues nada que decir....solo que ninguno se vende usado, excepto el P-3, y que todos están a un nivel superior al P-111...y por debajo del P-3 “full”.

Todos estão em um nivel superior do P-111??? Inclusive o Dash 8 e o C-212... Gimme a break... :? E se o problema é "coisa demais" é só pedir um modelo simplificado, oras... E se o problema é que não tem usado, podes muito bem adquirir uma aeronave civil usada e enviá-la para seu fabricante de preferência e pedir pelas modificações. :lol:

Pues creo que no....¿para qué conservar 16 lanzadores de sonoboyas si se retiro la capacidad ASW?.

"Systems removed from the S-3B include (...) 44 of 60 Sonobuoy Chutes."
Fonte: http://www.globalsecurity.org/military/ ... grades.htm

Satisfeito?

No son “tan” limitadas, son “más” limitadas que los sonares calables....
Los aviones de ala fija no pueden usar sonares calables y los últimos modelos de helo naval solo usan sonar calable, como las últimas versiones de Sea Hawk (recuerda que la original solo tenía sonoboyas....).

E também recorde que enquanto os SH-60B podem operar de forma independente, a operação dos SH-60F preconiza o uso de mais de uma aeronave para fazer uma varredura anti-submarino... :wink:

Y es precisamente eso lo que le sucedió al S-3..... :roll:

E com o P-3? Se é tão inutil, por que não aposentá-lo também?
Obs.: já existem estudos para desenvolvimento de um UAV para substituição do Viking... :wink:

Casi honesto.... :lol:

:?: :?: :?

Eso lo da el alcance y el tipo de radar. En el ejemplo del 145MPA v/s S-3, ambos tienen el mismo alcance y el radar del S-3 es de lo mejor que hay.....

Não tente mudar o foco. Estava falando da sua afirmação de que "me vas a decir que el costo de operación de un Jet de 50 asientos es similar al de una avioneta turbohélice de 15 asientos" e o que falei é que além da diferença de preço não me parecer tão exageradamente grande, a aeronave maior tem um alcance muito superior o que permite uma melhor eficácia no desempenho de sua função que requeriria um número muito maior de aeronaves pequenas o que descaracterizaria a economia.

Si, los mexicanos.
Solo digo que si ellos compraron al 145MPA es un buen comienzo....

Com certeza. Muito melhor comprar uma aeronave que está sendo colocada em serviço ativo já em outra força aérea e com bom potencial de novas vendo do que uma cujo único operador pretende aposentá-la em 3 anos. :lol: Mas estava me referindo a sua pergunta "Hubieran haceptado los S-3....????. ".. sobre o que você estava falando?

Es que nunca podré creer que un 145MPA es barato de comprar u operar.... :wink:

Ai o problema é totalmente seu pois se baseia em simples e claro preconceito (no sentido de um conceito anteriormente estabelecido sem critério) e não tem a mínima base para apoiar tais argumentos.

No me cabe duda que EMBREAR puede, la pregunta es si lo hará o se usaran fuselajes usados....
Hacer las modificaciones de ingenieria, materiales y linea de montaje para una serie limitada de MPA es carisimo.....

As aeronaves certamente serão novas. Nunca ouvi falar em conversão de modelos civis para tarefas militares do ERJ-145 até mesmo porque isso envolve uma série de modificações estruturais. Sobre a linha de montagem, já fizeram para apenas 2 aeronaves para o México, não? Então qual é o problema de fazerem mais 15-20 para o Brasil? :?

Los problemas de corrección en un avión presurizado son mucho más complejos, recuerda los ciclos de expansión y compresión y la necesidad de secar el aire interior para no condensar....

Calma ai: a que diabos está se referindo quando fala em problemas de "correção"? E o problema não era meramente de dar um banho de água doce na aeronave? Até isso, já virou problema agora? Para de ficar procurando chifre em cabeça de cavalo, hombre... :lol:

Eso es bajo.....

Mais ainda assim muito mais alto que os 100-300 pés que uma aeronave em busca de submarino tem que permanecer durante horas utilizando o MAD.

(Eso solo involucra al Data Link, que en el caso de la MB es estándar OTAN...., así que no hay problemas con el S-3)

Como já disse, as aeronaves de patrulha marítima são de responsabilidade da FAB e não da MB.

(para misiones policiales es un lujo caro)

Realmente deve ser algo carissimo de comprar e operar um toilet em uma aeronave. :lol: :lol: :lol: :lol:

(Cuales....??? y cual es la ventaja???)

Melhor pós-venda, menor dependência de embargos, controle de softwares, investimentos em empregos e desenvolvimento da indústria nacional (gerando mais divisas para o país), menor exposição das características da aeronave (diminuindo assim o conhecimento sobre suas potenciabilidades para os adversários), etc...

(Todos....todos los necesarios)

E, por sinal, não existe nenhum necessário! :lol: Como já disse antes, isso sim pode ser considerado artigo de luxo e dispensável.

· Electrónica “state off de art” completa

Também presente no 145MPA portanto não caracteriza vantagem.

· Alcance muy bueno para su categoría

Idem ao anterior.

· Fuselaje navalizado

E isso serve pra quê? E quem disse que o 145MPA também não o tem?

· Menor tamaño

E qual é a vantagem?

· Estándar militar.

Qual é a vantagem?

Portanto, existem 6 vantagens claras e relevantes para o EMB-145MPA mais uma que, como queira apesar da falta de lógica no conceito, também relevante mas ainda não suficientemente aclarada enquanto o S-3B podemos dizer que tem 2 vantagens relevantes e 2 pouco relevantes para o caso do Brasil. Portanto, discutimos, pesamos e somamos e no final, para mim, fica muitissimo claro que o 145MPA é, sem sombra dúvida, uma melhor aposta. :wink:

E, Degan, por favor, pare de inventar problemas e contratempos onde, mais que obviamente, não existem... :?

Abraços




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#74 Mensagem por A-29 » Qua Mar 08, 2006 11:20 am

DATE:07/03/06
SOURCE:Flight International
Lockheed upbeat on MPA contracts

US manufacturer confident of clinching Asian sales

Lockheed Martin is confident it can seal several maritime patrol aircraft (MPA) deals in Asia over the next two years, including selling P-3 Orions to India, Pakistan, Taiwan and Thailand and S-3 Vikings to India, Indonesia, Malaysia and the Philippines.

Maritime patrol is a top requirement for several Asian countries as they look to improve their anti-piracy and economic zone protection capabilities. Numerous airframe manufacturers are looking to tap into this fast-growing market, but several Asian navies require large aircraft, narrowing the field to the P-3, Ilyushin Il-38 or Boeing’s future P-8A Multi-mission Maritime Aircraft. “Nations looking for persistence and long range will look at large turboprops like P-3s,” says Richard Kirkland, vice-president of Lockheed’s newly created maritime surveillance enterprise.

Pakistan is now working with Lockheed and Portugal’s Ogema to restore two of its P-3s and plans to take another eight ex-US Navy aircraft, the first of which will be refurbished at Lockheed’s South Carolina facility starting this month and delivered next year. Kirkland says Thailand has also requested a second P-3, while Taiwan is still looking to buy 12 for anti-submarine warfare missions under a stalled deal that may finally go forward later this year. Lockheed will this month send a team to reassess the four local companies vying to refurbish the aircraft – Aerospace Industrial Defence Corporation, Air Asia, China Airlines and Evergreen Aviation Technologies.

The Brunei and Philippine air forces, Indian and Malaysian coastguards and Indonesian fisheries ministry are, however, looking for less expensive solutions. Lockheed is offering the C-130J in Brunei, but for the other requirements is promoting the smaller S-3, which offers half the range and endurance. Rivals to the Viking include the ATR 42, Bombardier Dash 8, Dassault Falcon 900, EADS Casa/Indonesian Aerospace CN-235, Embraer ERJ-145, Fokker 50 and Beechcraft King Air 350.

Kirkland says four non-Asian countries have already requested pricing and availability for some of the 100 ex-USN S-3s which will be available over the next four years and said at Asian Aerospace last month that Lockheed “spent a lot of time educating potential Asian users on the availability of the S-3”. He says the S-3 can be delivered “almost instantaneously” with 11,000h of service life remaining, while excess P-3s must be equipped with new wings to provide 15,000h or at least receive new critical wing parts to provide 5,000h of use.

The Indian navy, which plans to purchase eight long-range maritime reconnaissance aircraft, will receive bids later this month for the Il-38, P-3 and P-8A.

BRENDAN SOBIE / SINGAPORE




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A-29
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#75 Mensagem por A-29 » Qua Mar 08, 2006 11:29 am

Três informações interessantes são tiradas dessa notícia:

1- A intenção é vender os S-3 para serem empregados em terra, e não embarcados;
2- Os S-3 ainda apresentam, a contrário das espectativas, um bom número de horas pela frente;
3- O P-99 ou o 145MP pode ser encarado como concorrente, de acordo com a configuração escolhida para o S-3. Como este deve ser oferecido a preços baixos, complica-se a vida da Embraer no segmento de patrulha marítima.




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