Sistema Aegis

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#16 Mensagem por VICTOR » Qua Ago 13, 2003 1:41 pm

Como prometido, aqui vai a Defesa Aérea da classe Sovremenny, baseado no sistema Buk / Gadfly: 8)

2 lançadores SA-N-7 / SA-11 Gadfly / Shtil, com 48 mísseis 9M-38/9M-38MI Smerch.
CIWS: 4 x 30mm/65 AK 630 (canhões rotativos de 6 canos)

A últimas versões das Sovremenny vêm com o Sistema SA-N-12 / SA-17 Grizzly, uma evolução do Buk / Gadfly, com 24 mísseis 9M-38E-1 Yozh.

O sistema é capaz de iluminar e derrubar até 6 alvos simultaneamente, mesmo voando em direções, velocidades e altitudes diferentes.

COMENTÁRIOS:
Com certeza, um sistema muito capaz, mas bastante inferior ao Aegis, e inferior mesmo aos Kirov.




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#17 Mensagem por VICTOR » Sáb Ago 16, 2003 8:03 am

Imagem
At sea aboard USS John C. Stennis, Jan. 15, 2002 — One of the Phalanx Close-In Weapons Systems (CIWS) of USS John C. Stennis (CVN 74) tilts outboard, firing its 20mm rounds during a nighttime pre-aim calibration (PAC) test. Phalanx, firing at 4,500 rounds per minute, provides Navy ships with a "last-chance" defense against anti-ship missiles and littoral warfare threats which may have penetrated other fleet defenses. U.S. Navy photo by Photographer's Mate 2nd Class James A. Farrally II . [020115-N-2722F-004] Jan. 15, 2002




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#18 Mensagem por Naval » Ter Mar 02, 2004 2:04 am

http://www.sistemasdearmas.hpg.com.br


Sistemas de Armas AEGIS MK-7 - SPY-1

No fim dos anos 60, foi percebido que o tempo de reação, potência e disponibilidade dos mísseis da família Terrier já não era suficiente. Assim surgiu o requerimento do Advanced Surface Missile System (ASMS), e renomeado AEGIS em dezembro de 1969.

O AEGIS foi projetado como um sistema de armas completo, da detecção até a destruição do alvo para defender a esquadra de mísseis anti-navios, principalmente como uma resposta à tática soviética "carrier killer" de saturação com mísseis anti-navio.

O sistema de armas AEGIS é um sistema de armas superficie-ar integrado. Foi projetado para defender a frota contra qualquer ameaça aérea. O AEGIS é responsável pela defesa de aérea para grupo batalha e compila o quadro aéreo para caças que se concentram na batalha aérea externa. Com modernizações posteriores o AEGIS passou a ser o sistema de defesa anti-mísseis balísticos primário da US Navy.

Os componentes principais do sistema: míssil e sistema de lançamento (Versões do Standard e o lançador MK26), Command and Decision System, Weapons Control System, antena de varredura (a famosa antena plana AN/SPY-1A) e sistema computacional associado e o sistema de comando e controle.

O AEGIS foi desenvolvido a partir do sistema Typhon para ser instalado em grandes fragatas, aproveitando tecnologias, como os radares de varredura eletrônica SPG-59 junto com o programa Talos e Tartar.

Em 1968 foi assinado um contrato com a Boeing/General Dynamics e RCA para desenvolvimento e testes do sistema.

A RCA Electronics, que passou para a General Electric e agora parte da Lockheed Martin, recebeu um contrato inicial para desenvolver o AEGIS e o seu componente mais importante, o radar de varredura eletrônica SPY-1, em 1969. O radar iria cooperar com o novo míssil superfície-ar RIM-66 Standard que estava entrando em serviço em massa.

As lições do Typhon e SPS-32 SCANFAR serviria para os pesquisadores pensarem no mundo real com um sistema útil. Desde o inicio foi pensado em integrar todos os sistema digitais de controle e manipulação do feixe principal e do processamento do sinal recebido. Isto asseguraria que o sistema funcionaria como anunciado. A antena também seria bem mais leve e consumia menos energia. Foi feita uma separação clara entre hardware e software para facilitar as modernizações de longo prazo. Foi dada ênfase a manutenção e confiabilidade, mesmo sacrificando o desempenho.

O sistema inicial foi instalado pela primeira vez no navio teste AVM-1 Norton Sound em 1974. O navio também recebeu módulos de todo o sistema como o CIC e radares de iluminação de mísseis. Em 1975 o correu o primeiro teste do sistema com um míssil Talos modificado sendo abatido por um míssil Standard .

O engajamento de alvos múltiplos foi demonstrado em 1977. O navio disparou dois mísseis Standard RIM-66C contra dois drones BQM-34. Os mísseis não foram iluminados o tempo todo como nos SAM navais anteriores. Foram disparados inicialmente em direção a um ponto no seu e guiados até lá com o seu INS. Depois receberam atualização de meio curso da posição do alvo do radar SPY-1. Os alvos foram iluminados pelo SPG-62 dividindo o tempo entre os dos alvos. Os dois alvos foram derrubados.

Entre 1974 e 1980 foram realizados testes e melhorias nos sistema. A adoção de novos computadores aumentou em muito o desempenho e confiabilidade. A prontidão nunca era menor que 96%.

Desde o inicio dos testes havia duvidas sobre como o sistema seria usado. Uma proposta era de um contratorpedeiro para uso em massa e com baixo custo e capacidade limitada. Isto causaria divergência entre a capacidade prometida e o poder aparentemente limitado do novo navio.


Foi estudada a instalação do AEGIS nos cruzadores nucleares da Classe Virginia (CGN-38), mas os prazos de entrega e outras considerações tornaram impraticável. Depois foi estudado um cruzador de ataque nuclear (CSGN) para o início da década de 70. Os dezesseis CSGN seriam usados aos pares para escoltar cada um dos oito NAe nucleares americanos. Isto significa que os AEGIS seriam navios pouco numerosos e a tecnologia não seria usada como queriam.

Com o cancelamento do CSGN, finalmente foi adotado uma versão maior do contratorpedeiro Spruance com o AEGIS e dois lançadores MK-26, depois substituídos pelo VLS Mk-41 de lançamento vertical. Estes navios foram classificados como cruzadores, chamados de classe Ticonderoga, e entraram em operação em 1983.


O AEGIS é um sistema de sistemas. O coração do AEGIS é o radar AN/SPY-1 de varredura eletrônica que faz busca, detecção, acompanhamento e controle e guiagem de mísseis simultaneamente.

Os outros elementos são o Mk 99 fire control directors (radar SPG-62), Command and Decision System, Fire Control System, Weapons Control System, Operational Readiness and Test System, Aegis Combat Trainer System, e Aegis Display System.

O SPY-1 é capaz de detectar e acompanhar centenas de alvos a mais de 350km, classifica-los, podendo engajar vários ao mesmo tempo, mais de 20, separadamente, com os mísseis SM-2 Standard. O tempo de reação médio em segundos supera em muito os radares giratórios. O radar também é capaz de detectar alvos de superfície e balísticos.

O radar SPY-1 não deve ser descrito sem considerar o contexto de todo o sistema que apoia. O radar opera na banda S (3,1-3,5 GHz) e usa quatro antenas de varredura eletrônica passiva tem forma octogonal plana medindo 3,65x3,65m cada. O feixe tem cerca de 1,7x1,7 graus. A versão inicial SPY-1A tinha 4.480 elementos agrupados em 32 grupos de transmissores.

Os elementos transmissores tinham 132W de pico de potência. A potência média é de 58kW e a potência máxima chega a 4-6MW. Um radar de busca rotatório gera cerca de 1MW na mesma banda.

O centro do sistema Mk7 Mod3 era composto de 16 supercomputadores UYK-7, um servidor UYK-19 e 11 minicomputadores UYK-20, todos da Unisys. Os módulos de computação eram agrupados fisicamente juntos para formar uma unidade processadora única com interface com o mostrador colorido Hughes AN/UYA-4 e quatro outros menores PT-525. O sistema foi limitado a mostrar 128 alvos para evitar saturação e pode ser aumentado em combate. Os últimos modelo usam computadores comerciais com mais de mil vezes a capacidade de processamento original.

No modo automático, os computadores tem total autoridade dos sensores do navio e armas e também de vários navios próximos subordinados ao controle do navio via NTDS ou outros sistemas de datalink compatível. A estrutura do sistema é compatível com os protocolos NTDS e troca dados via Link 11 e Link 16.

A principal diferença com a próxima versão SPY-1B era a adição de um modo de alta elevação para acompanhar mísseis a grande altitude como o AS-4 e AS-6. Novos modelos mais compactos diminuiriam o peso total (cada um passou de 5,44kg para 3,56kg por módulo TR). Isto também resultou na diminuição do número de elementos no subgrupos e a formação de feixes mais estreitos. Novos computadores UYK-43/44 foram instalados com maior capacidade de processamento. Mesmo com a redução do consumo de energia os Ticonderoga perdiam cerca de 2.000 milhas de alcance quando o SPY-1 transmitia continuamente.

Em 1980 foi percebido que navios menores com capacidade AEGIS já era possível com a tecnologia disponível e mantendo a mesma capacidade. Um navio menor teria casco com avanços para manter as qualidades marinheiras e diminuir a assinatura IR e RCS. Assim surgiu a classe DDG-51 com o primeiro navio comissionado em 1991.

A nova classe de contratorpedeiros DDG-51 Arleigh Burke tem um deslocamento inferior comparado com os DDG-47 Ticonderoga e receberam o modelo SPY-1D. Cada transmissor tinha 1,91kg. O SPY-1D também foi instalado nos contratorpedeiros Kongo japoneses e nas fragatas F-100 espanhola.

O SPY-1D(V) foi modernizado para operar no litoral com melhor capacidade contra mísseis cruise furtivos voando baixo e ruído de fundo pesado na presença de interferência eletrônica pesada. O SPY-1D(V) foi instalado nos DDG-51 Flight IIA iniciando em 1998.

As versões mais recente SPY-1F e SPY-1K são mais leves e com área menor e projetadas para exportação. O SPY-1F fo selecionado para as cinco fragatas F-310 norueguesa. O SPY-1K é ainda mais compacto e deve ser usado em fragatas e corvetas. As versões menores não tem capacidade anti-míssil balístico

Apesar das inúmeras vantagens o SPY-1 tinha alguns pontos fracos. O AEGIS foi projetado para operar no mar aberto e no litoral, porém, foi configurado para olhar acima do terreno para evitar alvos falsos em excesso. Esta configuração pode aumentar a susceptibilidade contra alvos voando baixo. Outro problema é que após disparar uma salva, o alvo não será reengajado até ser confirmado sua destruição. Como o radar é instalado relativamente baixo e não em um mastro, o horizonte radar é menor. Os DDG-51 também não tem um radar de busca secundário AN/SPS-49 como os Ticonderoga.

O AEGIS já foi testado em combate, mas apenas para disparar mísseis Tomahawk. Em 1980 o cruzador USS Vincennes (CG-49) disparou um míssil Standard contra um Airbus pensando ser um F-14 iraniano. Em outra ocasião um outro Tico abriu fogo contra nuvens pesadas pensando ser um ataque aéreo.

As versões bases do sistema AEGIS são:

- Baseline 1 (CG-47 ao CG-58) com o SPY-1A.

- Baseline 2 (CG-52 a CG-58) com o VLS Mk-41, Tomahawk e melhorias nas capacidades ASW.

- Basline 3 (CG-59 ao CG-64) usa o AN/SPY-1B com console AN/UYQ-21.

- Baseline 4 (CG-65 ao CG-73) usa usa computadores AN/UYK-43/44 com programas do DDG-51. Forma a base do DDG-51-67

- Baseline 5, introduzido em 1992 ,inclui JTIDS, Link 16, Combat Direction Finding, Tactical Data Information Exchange System, AN/SLQ-32(V)3 Active Electronic Counter Countermeasures, e o AEGIS Extended Range (ER) Missile.

- Baseline 6 tem capacidade antimíssil balistico (TBMD) e engamento cooperativo (CEC). Será equipado com o ESSM e sistema de indentificação modernizado, entre outros.

- Baseline 7 está equipado com o AN/SPY-1D(V), Standard-2 Block IIIB e Advanced Integrated Electronic Warfare System (AIEWS).




http://www.sistemasdearmas.hpg.ig.com.br/paraegis3.jpg

Na foto, de um cruzador Ticonderoga, é possível ver a antena da proa. Existe outra três nas laterais e uma outra acima do hangar do helicóptero, na superestrutura de ré. Com essa disposição, o navio possui uma cobertura de 360º contínua. Cada antena cobre 90 graus. O alcance é de 300 km para busca aérea e cerca de 80km para busca no horizonte. O custo total do programa AEGIS foi de US$ 42,7 bilhões.



http://www.sistemasdearmas.hpg.ig.com.br/paraegisf100.jpg

Fragata espanhola F-100 Alvaro de Bazan equipada com o AEGIS




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#19 Mensagem por Einsamkeit » Sex Mar 03, 2006 7:11 am

Um topico que merece ser renascido, alguem tem alguma informaçao sobre o Spy-1F?




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#20 Mensagem por old » Sex Mar 03, 2006 1:16 pm

Baseline 7 está equipado com o AN/SPY-1D(V), Standard-2 Block IIIB e Advanced Integrated Electronic Warfare System (AIEWS).


La ultima version (V) lleva unas mejoras sobre las anteriores que le permite discriminar mucho mejor el clutter terrestre y por lo tanto estar mas adaptado a ambientes de guerra de litoral.

Los futuros misiles SM3 (escudo antimisiles balisticos) formaran parte de los sistemas Aegis, lo cual supondra un paso de gigante el poder disponer de un escudo antimisiles embarcado


Um topico que merece ser renascido, alguem tem alguma informaçao sobre o Spy-1F?


Es una version reducida del Spy-1D que utilizan las Fragatas Noruegas
"Frijot Nansen".

Respecto a la version 1D de los Burke,Ticonderoga ,Kongo y F100 presenta las siguientes diferencias entre otras

Menor potencia y capacidad de deteccion.
No puede guiar los misiles de largo alcance SM-2MR.
Solo posee el 30% de las capacidades del Spy-1D

*Aun asi y todo es un potente radar de descubierta aerea para autoproteccion de la nave




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