Fragata Alema F-125

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Fragata Alema F-125

#1 Mensagem por Einsamkeit » Sex Fev 17, 2006 5:27 pm

F125 is the project name for the Type 125 class of frigates, currently in development for the German Navy by ARGE F125, a joint-venture of Thyssen-Krupp and Lürssen.

The ships of this class will replace at least some of the eight ageing Type 122 Bremen class multipurpose frigates. In contrast to the Bremen class, which has been built with cold war scenarios in mind, the F125 will have much enhanced land-attack capabilities to support KSK. This which will better suit frigates in possible future peacekeeping and peacemaking missions. For such reasons, the F125 will also mount non-lethal weapons.

Major design goals are reduced radar, infrared and acoustic signatures (stealth technology), something that was introduced to the German Navy with the Sachsen class frigate and was further developed with the Braunschweig class corvette, the first ship nearing completion.

Other important requirements are long maintenance periods: It should be able to deploy F125 class frigates for up to two years away from homeports with an average sea operation time of more than 5000 hours per year (that's nearly 60%). For this reason, a combined diesel-electric and gas arrangement has been chosen for the machinery. This allows the replacement of large and powerful diesel engines for propulsion and sets of smaller diesel generators for electric power generation with a pool of med-sized diesel generators, reducing the number of different engines.

To enhance survivability of the frigates, important systems are laid out in the two island principle, i.e. present at least twice at different places within the ship. This is also visible in the superstructures, which are split in two larger pyramidal deck houses. The arials of the phased array radar will be distributed over the two pyramids. This does not only ensure, the ships remains operational in case of larger damage because of accidents or enemy action, it also allows F125 frigates to keep station if needed when something breaks down and no replacement is available.

An initial batch of 4 frigates will probably be ordered by the German Navy.

Armament:
8 anti-ship missiles, either AGM-84 Harpoon or RBS 15 Mk3
1 navalized MLRS, 12 rockets with reloads
2 RAM surface-to-air missile launcher/CIWS, 21 cells each
1 155mm gun, based on the turret of the PzH 2000. This has been tested previously in the MONARC project.
2 27mm MLG 27 autocannon
5 12.7mm heavy machine guns
Water cannons

Chamaram eu e o marechal de malucos, ta ai....




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#2 Mensagem por J.Ricardo » Sex Fev 17, 2006 5:30 pm

Tem alguma imagem do bichinho???




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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#3 Mensagem por Einsamkeit » Sex Fev 17, 2006 5:34 pm

J.Ricardo escreveu:Tem alguma imagem do bichinho???


Vao começar esse ano a construir, em 2012 vai ter muitos navios da "Kriegsmarine" Disponiveis, os F-122




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#4 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Fev 20, 2006 8:27 am

Mas será do conceito Meko, ou outra?

Poderia ser uma boa para Portugal pretender adquirir 3 dessas para complementar as VdG.

O problema é que não vejo lá nem APAR, nem VLS.

Será que se trata de uma fragata "Light", do estilo das La Fayette francesas?

Se assim for, não traria nada de muito novo nem à Marnha portuguesa, nem sequer às MB, que já conta com as suas 6 Niteroi agora modernizadas e que para AW são boas fragatas.




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#5 Mensagem por Einsamkeit » Seg Fev 20, 2006 3:46 pm

Rui, a alemanha esta se equipando com navios especializados, no Caso F-123 ASW, F-124 AAW e F-125 Anti-supérficie, Estou louco para ver ele atirando foguetes, e seu maravilhoso canhao de 155mm do Pzh-2000

Se um canhao de 155mm la alcança hoje em dia mais de 60km, me imagino quao longe iria uma muniçao de 460mm :shock: :shock: :shock:




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#6 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Fev 21, 2006 8:04 am

Realmente:

1 155mm gun, based on the turret of the PzH 2000. This has been tested previously in the MONARC project.


Uma peça de 155mm :shock:

Parece que estão querendo imitar os Iwoa.

________


Em qualquer caso eu aprovo esta tendência para a especialização e diversificação das classes de navios na mesma Marinha.

Como sabem eu critico as opções da Rússia e da antiga URSS por querer colocar todas as valências numa mesma plataforma, tornando-a pesada demais e pouco flexível (o que eu chamo de "mastodontes").

Colocam todos os ovos no mesmo cesto.

E se a fragata, num conflito afunda ou fica danificada, perdem logo tudo o que lá está instalado.

Acredito que o futuro das marinhas modernas passe essencialmente por terem sempre pelo menos 2 classe de fagatas:

AAW + ASW (mais ASuW).

E com helis embarcados.




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Ter Fev 21, 2006 8:55 am, em um total de 1 vez.
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#7 Mensagem por JNSA » Ter Fev 21, 2006 8:36 am

Rui Elias Maltez escreveu:Realmente:


1 155mm gun, based on the turret of the PzH 2000. This has been tested previously in the MONARC project.


Umapeça de 155mm :shock:

Parece que estão querendo imitar os Iwoa.



Bem, de 155mm para os 406mm do Iowa, se não estou em erro, ainda vai um "pulinho"... :wink: Mas realmente, o conceito é o mesmo - apoio a forças desembarcadas

Já agora, Einsamkeit, qual é o link da notícia que colocou? Pergunto isto porque ainda não tinha visto qualquer confirmação quanto à utilização de um MLRS convertido nas F-125...

Rui Elias Maltez escreveu:Em qualquer caso eu aprovo esta tendência para a espacialização e diversificação das classes de navios na mesma Marnha.

Como sabem eu critico as opções da Rússia e da antiga URSS por qurer colocar todas as valências numa mesma plataforma, tornando-a pesada demais e pouco flexível (o que eu chamo de "mastodontes").

Colocam todos os ovos no mesmo cesto.

E se a fragata, num conflito afunda ou fica danificada, perdem logo tudo o que lá está instalado.

Acredito que o futuro das marinhas modernas passe essencialmente por terem sempre pelo menos 2 classe de fagatas:

AAW + ASW (mais ASuW).

E com helis embarcados.


Acho que sobretudo é preciso um equilíbrio entre especialização e versatilidade - nem 8 nem 80. Quando um navio quer fazer tudo, acaba por não fazer nada muito bem. Mas especialização em demasia também é prejudicial do ponto de vista operacional, deixando o navio vulnerável à maioria das ameaças, excepto quando opera com outras unidades.

Por isso é que não me parece que a opção por navios puramente ASuW (usando aqui o termo num sentido amplo, para englobar quer armamento anti-navio, quer de ataque a terra) seja muito inteligente, pelo menos para a grande maioria das marinhas. Não só por razões económicas, mas também porque não implica um grande compromisso colocar uma peça de 155mm num navio ASW ou AAW.

Para mim, a diferenciação entre AAW e ASW é adequada, devendo todos os navios ter um mínimo de meios ASuW, e sem estar totalmente a descoberto face a uma ameaça específica.




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#8 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Fev 21, 2006 8:54 am

Mas especialização em demasia também é prejudicial do ponto de vista operacional, deixando o navio vulnerável à maioria das ameaças, excepto quando opera com outras unidades


Mas a minha ideia é exactamente essa, JNSA.

E quando me refira a expecialização, não me refiro a especialização a 100%.

Por exemplo, as F-100 que são essencialmente frgatas AAW têm uma peça de 76mm na proa e têm alguma capacidade ASW que tornaria a vida de um sub inimigo que a quisesse atacar bem difícil.

Mas acredito que essa "especialização" (se calhar o termo não é o mais correcto) é a chave para o êxito das marinhas modernas, dada a flexilbilidade de uso que permite em tempos de paz e também em casos de conflito.

E uma força-tarefa constituida por navios diversificados é sempre mais temível que um único "mastodonte" sozinho no mar.




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#9 Mensagem por JNSA » Ter Fev 21, 2006 9:03 am

Rui Elias Maltez escreveu:
Mas especialização em demasia também é prejudicial do ponto de vista operacional, deixando o navio vulnerável à maioria das ameaças, excepto quando opera com outras unidades


Mas a minha ideia é exactamente essa, JNSA.

E quando me refira a expecialização, não me refiro a especialização a 100%.

Por exemplo, as F-100 que são essencialmente frgatas AAW têm uma peça de 76mm na proa e têm alguma capacidade ASW que tornaria a vida de um sub inimigo que a quisesse atacar bem difícil.

Mas acredito que essa "especialização" (se calhar o termo não é o mais correcto) é a chave para o êxito das marinhas modernas, dada a flexilbilidade de uso que permite em tempos de paz e também em casos de conflito.

E uma força-tarefa constituida por navios diversificados é sempre mais temível que um único "mastodonte" sozinho no mar.


Sem dúvida, Rui, estou de acordo. Limitei-me foi a frisar que um certo grau de versatilidade nunca fez mal a ninguém. Até porque a maior parte das marinhas não se pode dar ao luxo de colocar em operação grandes forças navais.

Ou seja, lá por um navio ser essencialmente dedicado a ASW ou ASuW, isso não quer dizer que não deva ter mísseis anti-aéreos de defesa local, e não apenas CIWS, como pelos vistos irá acontecer com as F-125.

Do mesmo modo, um navio vocacionado para AAW não fica nada prejudicado, antes pelo contrário, com a capacidade de operar mísseis anti-navio (armamento este que pelos vistos os Type 45 não irão transportar, pelo menos para já) ou helicópteros ASW.




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#10 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Fev 21, 2006 9:09 am

JNSA:

Mas já há memórias descritivas ou planos dos Type45?

Eles não terão mísseis anti-navio? :?




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#11 Mensagem por JNSA » Ter Fev 21, 2006 9:30 am

Rui Elias Maltez escreveu:JNSA:

Mas já há memórias descritivas ou planos dos Type45?

Eles não terão mísseis anti-navio? :?


Rui, o primeiro navio da classe, o HMS Daring, já foi inclusive lançado ao mar (salvo seja... :lol: ). Creio que já estão em construção módulos para os primeiros quatro navios, mas posso estar enganado.

O site mais completo sobre esta classe talvez seja o http://www.type45.com

E de facto, por agora, não vão ter mísseis anti-navio. Preve-se que possam futuramente ser instalados os Harpoon, ou numa hipótese mais remota, algum modelo europeu como o RBS-15 Mk3. Há quem fale igualmente em dotar os Aster 15/30 de capacidade anti-navio, à semelhança dos SM-2. Pelos vistos a actual máxima é o "fitted for but not with", que tanto agrada aos políticos... :roll:




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#12 Mensagem por old » Ter Fev 21, 2006 9:52 am

Por exemplo, as F-100 que são essencialmente frgatas AAW têm uma peça de 76mm na proa e têm alguma capacidade ASW que tornaria a vida de um sub inimigo que a quisesse atacar bem difícil


Perdone que le rectifique.
En las especificaciones iniciales venian con uno de 76 mm pero finalmente montan uno de 127 mm

Un saludo




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#13 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Fev 21, 2006 10:54 am

Perdone que le rectifique.
En las especificaciones iniciales venian con uno de 76 mm pero finalmente montan uno de 127 mm

Un saludo


Gracias por la aclaración, old [009]

Trata-se de uma bela peça.

Mas há alguma razão para uma peça de tão alto calibre?

A AB's americanas usam as Otto-Melara de 76mm :?




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#14 Mensagem por JNSA » Ter Fev 21, 2006 11:09 am

Rui Elias Maltez escreveu:Mas há alguma razão para uma peça de tão alto calibre?

A AB's americanas usam as Otto-Melara de 76mm :?


Exactamente para se obter mais versatilidade, Rui. Tendo as F-100 um óptimo armamento AAW, torna-se algo redundante operar uma peça de 76mm, cuja grande vantagem é a cadência de fogo, adequada para atingir alvos aéreos. Com a peça de 127mm, o que se perde em cadência de fogo ganha-se em alcance e poder de fogo, o que torna este calibre mais eficiente no apoio a forças desembarcadas e anti-navio.

Quanto às Arleigh Burke, não sei de onde retirou essa informação, mas elas usam uma peça de 127mm e não 76mm.




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#15 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Fev 21, 2006 11:20 am

Tem razão, JNSA:

As AB's têm uma peça de 127 mm.

Confundi com a de 76 mm das OHP (que não estão na vante [017] [082] ):

Guns: Mk75 Compact 76mm/62, Mk15 Phalanx 20mm


As Arleigh Burke:

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Dimensions: 153.8m x 20.4m x 9.3m

Guns: Mk45 127mm.54, 2x Mk15 Block 1 Phalanx 20mm

Missile: 2x Mk41 VL systems (Mod 0 forward, Mod 1 Aft, Mod 2 on DDG-59 onwards), with 29 cells forward, 61 cells aft for SM-2 SAMs, Tomahawk SSMs and VL ASROC ASW (Planned ESSM in 'quad-packs'). 2x Mk141 quadruple launchers for RGM-84 Harpoon SSMs

ASW: 2x Mk32 triple 324mm torpedo tubes for Mk46 or Mk50 ASW torpedoes, VL ASROC in the Mk41 VLS above.

Electronics: SPY-1D, SPS-67, SPS-64 radars, 3x SPG-62 directors for SAMs used with Aegis FC system, Mk160 Mod4 gunfire control system including optronic backup, SQQ- 89(V)6 sonar incorporating SQS-53C hull mounted and SQR-19 towed array sonars used with Mk116 Mod 7 ASW fire control system.

Propulsion: 4x GE LM 2500-30 Gas Turbines giving 100,000hp to two shafts.

Speed: 30+ kts

Crew: 303

Aircraft: Helicopter platform.




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