Governo autoriza US$ 52,000,000.00 para Compra do A-Darter

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Luís Henrique
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#181 Mensagem por Luís Henrique » Dom Fev 12, 2006 9:19 pm

Entiendo entonces que el MAA-1 ya no se fabricará más cuando comiense la fabricación del A-Darter....en 5 años más, es decir, se fabricarán muchos MAA-1 y serán los únicos (más los AIM-9M y Python 3 en existencia) en servicio en la FAB hasta el 2011...???.


Por quê? Algum temor obscuro? :lol:
Não esta tendo guerra aqui, e outra coisa, o MAA-1 pode dar conta do recado. É aquela velha estória, não é tão bom mas é o suficiente. Agora, o que acharia melhor, ter míssil de 4ª geração e em 2011 comprar de 5ª ou se sacrificar um pouquinho e em 2011 produzi-los. :wink:

Eso es un poco engañosos, al proyecto le faltan 100 MMUS$ para acabar, no significa que TODO el proyecto costara los 100 MMUS$. Consideremos que ya están desarrollados el Seecke IIR, el motor, fuselaje, sistemas de control, etc.. Tengo entendido que lo que falta por hacer son los vuelos de certificación del misil y luego la integración del misil en los aviones usuarios.


Se o que falta a ser feito fosse pouco não levariam 5 anos. Se fosse pouco, eles teriam feito sem o nosso dinheiro. O Brasil está entrando com 50% deste projeto você goste ou não.

Vinicius, estás seguro o es una idea tuya. No entiendo ese argumento, ya que la alternativa no es mejor...80 F-5Br más 12 M2kC hasta el 2025....


Degan, não é sóp porque os aviões aguentam até 2025 que nós não compraremos mais nada.

Degan, o texto está bem claro. Faltam $100 milhões para finalizar o projeto. Se faltam X para finalizar, significa que Y já foram gastos para começar. É lógico isso. Não está escrito em lugar nenhum que o projeto inteiro custa $104 milhões Acho que $104 milhões de dólares para fazer vôos de certificação e integração nos aviões meio alto, não?


Além de meio alto, 5 anos para isto é muito tempo, logo percebesse que não é só isto. :wink:




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#182 Mensagem por Degan » Dom Fev 12, 2006 9:26 pm

Esses disparos podem ser apenas para testes de motor. Isso acontece numa etapa mais inicial do projeto. De fato nós não sabemos o estágio que o míssil se encontra.


Vinicius, las pruebas están más adelantadas que eso...
Testes de vôo já foram iniciados com disparos no solo e aéreo em 1997. O primeiro disparo foi com um motor do Magic e em 2001 foi usado o motor do U-Darer. Os testes de vôo cativo foram em 1999. No ano 2000 e 2001 foram realizados os testes da cabeça de busca com um míssil cativo no Cheetah D.

Fotos dos testes do A-Darter. A foto da esquerda mostra que o A-Darter usa motor de pouca fumaça. A imagem do sensor demonstra ser um sensor de imagem de alta definição. O sensor IRIS pesa 10,5kg e foi pensado desde o inicio para ser apontar por uma mira no capacete Guardian que irá equipar o JAS-39 Gripen sul-africano.

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ ... arter.html

Não, teremos Magic 2 e Super 530D. AIM-9M não consta no inventário da FAB.


Cierto...... [107] , no olvides el Pythoon 3.

Degan, o texto está bem claro. Faltam $100 milhões para finalizar o projeto. Se faltam X para finalizar, significa que Y já foram gastos para começar. É lógico isso. Não está escrito em lugar nenhum que o projeto inteiro custa $104 milhões Acho que $104 milhões de dólares para fazer vôos de certificação e integração nos aviões meio alto, não?


Vinicius, me refiero al título “Brasil responde por 50% do projeto”, estarás de acuerdo que lleva engaño.

Estou seguro. E só gostaria de te avisar que o autor da matéria não é famoso pela precisão das informações.


Es decir, eso también sucede con la prensa brasileña..... :shock: :lol:

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#183 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Fev 13, 2006 1:45 am

Degan, vejo que por diversas vezes você cita o Sistema de Armas como fonte. Sem dúvida nenhuma é um excelente site com um conteúdo fantástico. Mas não o tome como uma bíblia. :wink:
Gostaria de um informe mais preciso do estágio desse míssil. Vamos ver com o tempo as informações que forem chegando.

Cierto...... , no olvides el Pythoon 3.


:lol: Queria dizer Magic 2, Super 530D, Python 3, MAA-1 e R-Darter.

Vinicius, me refiero al título “Brasil responde por 50% do projeto”, estarás de acuerdo que lleva engaño.


Quem sabe? Não se sabe o estágio do projeto. De qualquer forma, como eu falei, não se apegue muito a essa matéria.

Es decir, eso también sucede con la prensa brasileña.....


Com a imprensa sim. Mas eu me refiro especificamente ao autor. Ele é um dos responsáveis pelo mito AV-MT 300, vulgo Matador, míssil de cruzeiro brasileiro. Conhece? Entre outras pérolas.




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#184 Mensagem por Degan » Seg Fev 13, 2006 9:50 am

Degan, vejo que por diversas vezes você cita o Sistema de Armas como fonte. Sem dúvida nenhuma é um excelente site com um conteúdo fantástico. Mas não o tome como uma bíblia.


...Si supieras mi opinión religiosa.... :shock: , De acuerdo que SdA no es infalible, pero entrega antecedentes interesantes en este punto.

Gostaria de um informe mais preciso do estágio desse míssil. Vamos ver com o tempo as informações que forem chegando.


De acuerdo, pero no puedes desconocer que el Seecker IIR y el motor y fuselaje están en pruebas de prototipos funcionando....hay imágenes de eso.

Queria dizer Magic 2, Super 530D, Python 3, MAA-1 e R-Darter.


No exageres, el R-Darter no está operacional en la FAB....aún... :mrgreen:

Quem sabe? Não se sabe o estágio do projeto. De qualquer forma, como eu falei, não se apegue muito a essa matéria.


.... :lol: ..... :wink:

Vinicius, puedes confirmar algo de las fechas. Mi duda es ¿realmente la FAB estaría sin misiles de 4°/5° generación hasta después del 2011...?. :?:

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#185 Mensagem por Slip Junior » Seg Fev 13, 2006 2:01 pm

Degan escreveu:Mi duda es ¿realmente la FAB estaría sin misiles de 4°/5° generación hasta después del 2011...?. :?:

Não vi nada ainda mais concreto sobre a data do inicio do fornecimento dos A-Darter à FAB mas mesmo que fosse o caso, não vejo porque se preocupar com isso pois, vejamos, os únicos vizinhos do Brasil que possuem misseis de quarta geração são Peru e Venezuela (mais algum?).

O Peru é um tradicional parceiro brasileiro e nunca tivemos nenhum problema diplomático com esse país até onde me lembro. Suas únicas aeronaves armadas com mísseis de quarta geração são os Fulcrum e o número de Archer's adquiridos não deve ter sido lá essas coisas pois é muito mais fácil achar fotos dessas aeronaves armadas com mísseis Aphid. Em caso de ataque ao Brasil é pouco provável que a Rússia venha a fornecer mais equipamentos militares aos peruanos dado seus recentes interesses no mercado brasileiro como um todo. Além disso, não possui capacidade de atacar pontos de destacado valor estratégico no território brasileiro.

Já a Venezuela tem alguns problemas de demarcação de fronteiras com o Brasil mas pouco difundidos e que nunca se revelaram uma ameaça mais séria. Apesar disso tem no Brasil um dos seus mais importantes parceiros tendo sido, inclusive, incluida no Mercosul por pressão deste. Fornecimento extra de mísseis Python também é pouquissimo provável dada aos grandes interesses israelenses no Brasil e já consolidada parceria na área militar entre ambos países. Também fica longe dos mais vistosos alvos estratégicos e possui poucas aeronaves capacitadas para sua operação.

Dito isso, há ainda alguns ponto que devem ser lembrados como a incapacidade de qualquer marinha latino-americana de impor um embargo naval ao Brasil que impossibilite o fornecimento de material de primeira linha pelo Atlântico Sul. Até mesmo uma aliança entre 2 ou 3 países latino-americano teria grandes problemas de fazê-lo. De tal forma, um fornecimento contínuo de mísseis A-Darter pode ser facilmente assegurado mesmo que não possam ser construidos no Brasil.

Além disso há de se considerar que sistemas de armas podem ser desenvolvidos em um curto espaço de tempo caso se faça necessário. Dessa forma, não seria nenhum absurdo supor que caso tensões entre o Brasil e outro(s) país(es) se intensifiquem, o desenvolvimento do A-Darter e sua própria construção no Brasil possa ser incrivelmente acelerado. Um exemplo clássico disso no mundo moderno foi o desenvolvimento da GBU-28/B cujo periodo passado entre o ínicio de sua concepção e seu batismo de fogo foi de meros 6 meses.

Possuir ou não um míssil de quinta geração agora ou daqui há 5 anos não é algo que justifique qualquer tipo de receio ou perda de cabelos por parte dos brasileiros.

Abraços




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#186 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Fev 13, 2006 2:05 pm

Si supieras mi opinión religiosa.... , De acuerdo que SdA no es infalible, pero entrega antecedentes interesantes en este punto.


Tudo bem.

De acuerdo, pero no puedes desconocer que el Seecker IIR y el motor y fuselaje están en pruebas de prototipos funcionando....hay imágenes de eso.


Tudo bem.

No exageres, el R-Darter no está operacional en la FAB....aún...


Nem o Magic 2 nem o Super 530D. Estávamos falando de até 2011, lembra? Esses três mísseis (M2, S530D e R-Darter) estarão operacionais a partir desse ano.

Vinicius, puedes confirmar algo de las fechas. Mi duda es ¿realmente la FAB estaría sin misiles de 4°/5° generación hasta después del 2011...?.


Se sua dúvida é essa, a resposta é muito simples: sim.

E?




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#187 Mensagem por Degan » Seg Fev 13, 2006 4:04 pm

Não vi nada ainda mais concreto sobre a data do inicio do fornecimento dos A-Darter à FAB mas mesmo que fosse o caso, não vejo porque se preocupar com isso pois, vejamos, os únicos vizinhos do Brasil que possuem misseis de quarta geração são Peru e Venezuela (mais algum?).


Slip, la defensa es un bien social y nunca se está seguro de cuando será necesario usarla.
Cualquier día de estos, Argentina o Colombia pueden comprar Pythoon 4/5. No digo que eso revista peligro, pero el que hoy sean pocos no es seguridad de nada....

O Peru é um tradicional parceiro brasileiro e nunca tivemos nenhum problema diplomático com esse país até onde me lembro. Suas únicas aeronaves armadas com mísseis de quarta geração são os Fulcrum e o número de Archer's adquiridos não deve ter sido lá essas coisas pois é muito mais fácil achar fotos dessas aeronaves armadas com mísseis Aphid.


Al menos yo me acuerdo que entraron en guerra con Chile en 1879 por una importante información entregada por Brasil a Chile.... :wink:
Además, si Perú tiene pocos R-73 (cosa que no sabemos) tiene los aviones y el personal entrenado para usarlos, y así pueden comprar stocks cuando estimen necesario.

Em caso de ataque ao Brasil é pouco provável que a Rússia venha a fornecer mais equipamentos militares aos peruanos dado seus recentes interesses no mercado brasileiro como um todo.


No entiendo tu punto...¿Quieres decir que si Perú quiere compara armas a Rusia estos se las negarían?.

Já a Venezuela tem alguns problemas de demarcação de fronteiras com o Brasil mas pouco difundidos e que nunca se revelaram uma ameaça mais séria. Apesar disso tem no Brasil um dos seus mais importantes parceiros tendo sido, inclusive, incluida no Mercosul por pressão deste. Fornecimento extra de mísseis Python também é pouquissimo provável dada aos grandes interesses israelenses no Brasil e já consolidada parceria na área militar entre ambos países. Também fica longe dos mais vistosos alvos estratégicos e possui poucas aeronaves capacitadas para sua operação


Es decir...¿Israel le negaría armas a Venezuela....?.

Dito isso, há ainda alguns ponto que devem ser lembrados como a incapacidade de qualquer marinha latino-americana de impor um embargo naval ao Brasil que impossibilite o fornecimento de material de primeira linha pelo Atlântico Sul. Até mesmo uma aliança entre 2 ou 3 países latino-americano teria grandes problemas de fazê-lo. De tal forma, um fornecimento contínuo de mísseis A-Darter pode ser facilmente assegurado mesmo que não possam ser construidos no Brasil.


Yo creo que eso es simétrico...con el resto de LA... :wink:
Además, por rápido que lleguen, no estarán los SdA certificados y preparados para usarlo ni los equipos humanos tampoco....

Além disso há de se considerar que sistemas de armas podem ser desenvolvidos em um curto espaço de tempo caso se faça necessário.


No lo creo....nunca tan rápido como para enfrentar una crisis imprevista.

Dessa forma, não seria nenhum absurdo supor que caso tensões entre o Brasil e outro(s) país(es) se intensifiquem, o desenvolvimento do A-Darter e sua própria construção no Brasil possa ser incrivelmente acelerado.


Además de encontrar eso muy difícil, está el hecho de que un nuevo SdA no se integra de inmediato, requiere tiempo y esfuerzo para su IOC...

Um exemplo clássico disso no mundo moderno foi o desenvolvimento da GBU-28/B cujo periodo passado entre o ínicio de sua concepção e seu batismo de fogo foi de meros 6 meses.


Amigo...no crees que estás forzando mucho el ejemplo???.
De partida, la GBU-28/B no es un misil...
Y la capacidad industrial, de I&D y económica de USA es solo de USA y se demoraron medio año en una bomba.... :roll:

Possuir ou não um míssil de quinta geração agora ou daqui há 5 anos não é algo que justifique qualquer tipo de receio ou perda de cabelos por parte dos brasileiros.


Ya lo creo, no me los imagino a todos pelados..... :mrgreen:
Pero, ¿es tanto pedir que, al igual que con el Pythoon 3, se compren algunos Pythoon 4/5 de seguridad y para entrenamiento....?. :roll:

Nem o Magic 2 nem o Super 530D. Estávamos falando de até 2011, lembra? Esses três mísseis (M2, S530D e R-Darter) estarão operacionais a partir desse ano.


¿Ya es oficial la compra del R-Darter, con fecha y todo...?

Se sua dúvida é essa, a resposta é muito simples: sim.

E?


:shock: .....Nada...¡qué sensible...!. :?


Saludos cordiales,




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#188 Mensagem por Lauro Melo » Seg Fev 13, 2006 4:28 pm

Degan,
¿Ya es oficial la compra del R-Darter, con fecha y todo...?

De acordo com o engenheiro Patrício Umango, da Denel Aerospace, o desempenho aerodinâmico do A-Darter "permite que realize manobras de grande exigência, anulando os esforços de fuga de um provável adversário".
Umango disse que o acordo com o Brasil prevê o fornecimento de outro míssil, o R-Darter, efetivo na faixa superior a 50 quilômetros. Neste projeto, a parceria industrial continuaria sendo com a Mectron, de São José dos Campos, construtora do MAA-1 Piranha, o primeiro míssil brasileiro.




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
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#189 Mensagem por Degan » Seg Fev 13, 2006 4:58 pm

Lauro,

Me refiero a algo oficial desde la FAB o el gobierno, no desde el fabricante del arma.

Saludos cordiales,




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#190 Mensagem por Lauro Melo » Seg Fev 13, 2006 5:10 pm

Degan escreveu:Lauro,
Me refiero a algo oficial desde la FAB o el gobierno, no desde el fabricante del arma.
Saludos cordiales,

Fala Degan,
Em conversa posterior, o comandante-geral de Apoio, tenente-brigadeiro Paulo Roberto Röhrig de Britto, que examinou o lote, disse que os F-5E e F sauditas encontram-se em excelente estado. "Só compraremos avião que possa vir voando para o Brasil. As condições do deserto da Arábia preservaram as células, que se não apresentam sinais de corrosão. Os caças estão plenamente operacionais e estavam municiados para qualquer emergência". Britto disse ainda que a FAB pretende comprar dez mísseis R-Darter dos estoques da Força Aérea da África do Sul. "Escolheremos os mais antigos, com apenas um ou dois anos de vida útil, para testá-los em tiros reais. Depois dessa campanha, e se eles cumprirem o prometido pela Denel, poderemos adquirir novas unidades para reequipar as unidades de F-5", afirmou. Cada míssil deverá custar entre US$ 100 mil e US$ 200 mil.


http://www.alide.com.br/Notas/fab/fab.htm


Denel está oferecendo seu míssil BVR, denominado R-Darter, para emprego no caça F-5BR da Força Aérea Brasileira, em conjunto com a Rafael. Testes de integração no solo já foram realizados no Brasil, no início deste mês( abril 2005 ).


http://www.defesanet.com.br/laad2005/03 ... nel_03.htm




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#191 Mensagem por Slip Junior » Seg Fev 13, 2006 6:53 pm

Degan, guerras não acontecem do dia para noite... as guerras são sempre ocasionadas por uma escalada de tensão entre dois países e, no momento, não existe nada que indicie qualquer tipo de ameaça ao Brasil por qualquer um de seus vizinhos. Qualquer antevisão de um princípio de ameaça à soberania nacional certamente resultará em um maior comprometimento com os meios dissuasórios que certamente hoje já são suficientes para fazer qualquer país latino-americano pensar várias vezes antes de nos atacar.

Sinceramente acredito que Israel se negaria a fornecer mísseis à Venezuela em caso de ameaça ao território brasileiro pois isso poderia comprometer seriamente os negócios entre esses dois país que tem contratos de vários milhões de dólares firmados na área da defesa.

Com o Peru, a coisa não difere muito... A Rússia possui grande interesse em reforçar seus laços econômicos com o Brasil além de ver com um país com grande potencial para ser um de seus novos clientes. Certamente estão cientes que em uma séria crise diplomática poderiam ganhar vários novos contratos junto ao governo brasileiro e que o fornecimento de armamento à adversários representaria o fim de suas ambições junto ao mercado brasileiro.

Certamente ambos países (Israel e Rússia) teriam completa ciência de que por mais exitoso que pudesse ser um ataque ao território por qualquer país sul-americano, os resultados seriam parcos frente à colossidade do território brasileiro e de sua própria economia e que qualquer atitude que possa ser considerada como traiçoeira implicaria em suspensão de negócios por muito tempo.

Dissuasão não se faz apenas com armas (e mesmo que o fosse, qualquer país tem muito o que temer ante uma revanche brasileira) e o Brasil possui um grande poder de dissuasão econômico e industrial e que são extremamente parcas as possibilidades desses poderes serem mininamente ameaçados por qualquer país latino-americano.

Só para finalizar, quando falei da GBU-28/B estava falando de um ciclo de desenvolvimento completo (concepção, projeto, testes e emprego). No caso do A-Darter esse ciclo já está razoavelmente desenvolvido (como você mesmo disse) e certamente, caso se faça necessário, pode obter capacidade operacional em pouquissimo tempo.

Abraços




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#192 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Fev 13, 2006 7:48 pm

Degan, nenhum país que faça fronteira conosco e mesmo os que não fazem no continente são ameaças para o Brasil. Nenhum vizinho seria capaz de lançar um ataque ao Brasil que comprometesse seriamente nossa capacidade miliar, econômica e industrial. Já a recíproca não é verdadeira. O Brasil é capaz de prover massivas ondas de ataque a possíveis agressores da região. Convém lembrar que nenhum deles possui aeronaves AEW&C e cobertura radar em 100% do território. Aliás, nossa cobertura radar avança muitos quilômetros adentro de todos os países vizinhos, de maneira que qualquer atividade de maior monta seria facilmente percebida. Raros são aqueles que possuem REVO. Raros são aqueles que possuem armamentos e aeronaves mais modernas que as nossas (isso se houver algum). Nós temos tudo que eles têm em maior quantidade, temos mais coisas que eles não têm. Isso por si só já é um fator de extremo desequilíbrio. Além disso, é inconcebível hoje qualquer problema com um vizinho. E qualquer tensão que possa aparecer representaria um período muito grande entre o início das hostilidades e um possível conflito armado. Seria tempo mais do que suficiente para fabricarmos (e isso é relevante) grande parte do material que precisaríamos e comprarmos de fora o restante.

Desculpe o tom de pretença arrogância, mas tudo isso é um fato.




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#193 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Fev 13, 2006 8:10 pm

O cara vai vir espumando... :D




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#194 Mensagem por pafuncio » Seg Fev 13, 2006 9:17 pm

Não, ele é ponderado.

A argumentação do Vinícius é justa. É sabido que nós, brasileiros, somos excessivamente modestos ...




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#195 Mensagem por Luís Henrique » Seg Fev 13, 2006 9:52 pm

Yo creo que eso es simétrico...con el resto de LA...
Además, por rápido que lleguen, no estarán los SdA certificados y preparados para usarlo ni los equipos humanos tampoco....


Não isto não é simétrico. Olhe bem para o PIB brasileiro e para o PIB dos nossos vizinhos. Olhe bem para o tamanho da economia de cada um e verá que não é nada simétrico.

Em uma eventual guerra enquanto um compra 100 o Brasil compraria 1.000. Nada simétrico mesmo.

Bom, o texto do Vinicius explica bem. :wink:




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