....SMB-10 no congelador....

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Sideshow
Sênior
Sênior
Mensagens: 2834
Registrado em: Ter Nov 15, 2005 10:30 pm
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 1 vez

#106 Mensagem por Sideshow » Qui Fev 09, 2006 6:09 pm

J.Ricardo escreveu:E ainda assim contam com o Brasil como principal aliado frente ao Perú...

O SNB não é megalomania, é sim para quem pode, quem pode faz, quem não pode joga pedras, nós podemos, estamos quase lá (só não chegamos por falta de vontade política e não por falta de $$$), quando chegar-mos vocês ficaram ainda mais felizes, pois seu maior aliados estará mais preparado para desencorajar aventuras belicosas na AS. :wink:
Acho que todos do DB já chegaram a essa conclusão... perto dos chilenos os argentinos são um poço de humildade...
:lol:


[018][018][018][018][018]




Avatar do usuário
guarisapo
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 282
Registrado em: Qui Jun 30, 2005 3:31 pm
Localização: Santiago, Chile
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 4 vezes

#107 Mensagem por guarisapo » Qui Fev 09, 2006 6:11 pm

cicloneprojekt escreveu:
el mejor helo multiproposito embarcado de la region
Saludos



O melhor helicóptero embarcado?!?!,...

...tu puedes tener la certeza q no.

saludos.


Si me citas, al menos lee lo que escribi ya que lo que dije fue:

el mejor helo multiproposito embarcado de la region




pafuncio
Sênior
Sênior
Mensagens: 5921
Registrado em: Sex Set 09, 2005 2:38 am
Agradeceu: 29 vezes
Agradeceram: 5 vezes

#108 Mensagem por pafuncio » Qui Fev 09, 2006 6:39 pm

Caro Guarisapo,

1) Arthur Virgílio é um distinto senador da República, possivelmente o futuro líder do Governo no Senado Brasileiro, caso o PSDB vença. Ele é amigo pessoal do José Serra, provável candidato do PSDB, um cara que viveu no Chile e tem mulher chilena.

É um caro modesto, ponderado, educado, tímido, pacifista, sem vínculos com o sistema financeiro, defensor do meio-ambiente, lutador de jiu-jitsu, com vasta massa capilar e outros quetais.

Tenhas a certeza que te elogiei, certo ?
Com certeza, é o melhor político da américa latina ...
(pelo menos ele deve assim pensar)

2) Nós brasileiros somos realmente um povo cordial, até demais. Aceitar esta futebolização mesquinha do Fórum é demais; parece-me que estamos a debater um FlaXFlu ...

3) Quanto ao mais, a história é repleta de idas e vindas, velho. Mais não preciso dizer, basta relembrar Beagle.

4) Que tal voltarmos ao tópico ?




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Avatar do usuário
guarisapo
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 282
Registrado em: Qui Jun 30, 2005 3:31 pm
Localização: Santiago, Chile
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 4 vezes

#109 Mensagem por guarisapo » Qui Fev 09, 2006 7:21 pm

alexandre lemos escreveu:Tenhas a certeza que te elogiei, certo ?

Por eso respondi de la forma que lo hize. :wink:

2) Nós brasileiros somos realmente um povo cordial, até demais. Aceitar esta futebolização mesquinha do Fórum é demais; parece-me que estamos a debater um FlaXFlu ...


de eso puede dar fe de las muchas veces que he estado por cortos periodos en Brasil, especialmente en los Astilleros de Verholme a fines de los 80s y en la EGN 8-]

Que significa FlaxFlu?

3) Quanto ao mais, a história é repleta de idas e vindas, velho. Mais não preciso dizer, basta relembrar Beagle.


Asi es, a diferencia de lo que ocurre en el foro, el pasado de ambas naciones ha tenido mas puntos de encuentros que de desencuentros, sobre todo en el ambito militar y especialmente para el conflicto del Beagle en donde llegaron los Bandeirantes :) Cascabel :? Urutus :) Neivas :? y los Imbel Fal :x ...........

4) Que tal voltarmos ao tópico ?


Fantastico!!!

Como ha sido la experiencia que han tenido entre los Oberon y los 209??

Saludos




Avatar do usuário
Degan
Sênior
Sênior
Mensagens: 4995
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 7:02 pm
Localização: Buin, Chile

#110 Mensagem por Degan » Qui Fev 09, 2006 7:28 pm

Não igual aos 5 submarinos construídos de 1989 na MB.


¿Seguro que todos construidos en Brasil Lauro?.

O SMB-10 esta sendo substituído e não cancelado.


Algo así como el A-Darter al MAA-1... :roll:
El SMB-10 era un desarrollo local con mucha tecnología propia...al final se compra todo afuera...

Substituído pelo IKL-214.


Primero esperemos a aque esto tampoco se suspenda, además puede ser un Scorpene....

Serão 6 talvez 7 submarinos ao todo na frota = 4 U-209-1400, 1 U-209-1500, 1 U-214 +


Interesante “potpurrí”....

Fora o SNB ......


Tanta seguridad??....recuerda a FX y mejor espera a verlo...

A-12 em reforma - Fica pronto em Março 2006


Entiendo que no es modernización, es recorrido y puesta a punto de lo que tiene....

Helicópteros ASW - Serão substituídos por Sea Hawk em 2006/2007


Seguro...??. :?:

Mesmo assim os Sea King tem o melhor sonar da América Latina.


A si.....???, puedes demostrarlo... :wink:

A-4 - 6 ? Quem disse 6 operando ......


So 6 turbinas las que se repararon en Argentina...

Não tão rápido como o "Proyecto Tridente".
"Proyecto Tridente" , vai acabar no dia que a última fragata chegar 2008 ou 2009


Pues esto es precisamente lo que hay que hacer, si aparece una alternativa mejor pues hay que tomarla, aunque sea menos “chic”...mira que TRIDENTE nos dejaba una armada menos poderosa que la que realmente tendremos el 2008....antes que la última fragata Meko 200 se hubiera fabricado en ASMAR...

O sonar só guia o torpedo na última "fase".


Eso lo se, es parecido a los misiles BVR...

Acho importante estrategicamente, pois possui algumas caracteristicas que não possuem os torpedos aumentando as possibilidades do SUB.


De acuerdo, pero su importancia es muy secundaria y cuando no hay verba....pues...

O que vc prefere, um ronaldinho, um adriano ou os dois?


La verdad es que nuestros jugadores son tan malos que me bastan Pelé o Maradona de hoy en día... :cry:

Você quer colocar a charrete na frente dos burros. Primeiro temos que ter o A-12 e aviões para aperfeiçoamento. Depois vem as modernizações.


Por favor Luis...Es decir, no se puede tener de inmediato un NAE moderno con aviación moderna (es decir un NAE útil), es imprescindible tener todo eso pero obsoleto y tácticamente inútil antes.....

O valor não é absurdamente alto e quando elas chegarem tenho certeza que você e os tais almirantes do terceiro mundo, mudarão de opinião.


Pues un NAE en cualquier armada del mundo es muy pero muy caro de operar y mantener...

No mundo existem mais de 200 paíes.


No me imagino que conflicto puede tener Brasil en África, Asia, Oceanía o Europa...

Falei sobre um hipotético conflito. Não acho que o amigo tão inteligente seria tão ingênuo em acreditar que programas como estes levariam o mesmo tempo que em tempos de paz.


Luis, modernizar el A-12 llevaría años y conseguir y entrenar nuevo material aéreo otros años más.....

Só que vocês se esquecem que o submarino pode ficar fora da cobertura externa, próximo do alcance máximo do míssil (uns 50Km do alvo), disparar e sair da área se se expor as defesas do GT. Por outro lado, para um disparo de torpedo contra o mesmo GT, o alcance de 50Km só poderá ser atingido na menor velocidade do torpedo, significando que o submarino terá que ficar mais tempo na área e correndo mais risco de ser descoberto. O submarino não pode disparar o torpedo e girar 180° para sair da área como poderia fazer se disparasse um míssil, devendo ficar na área até que o torpedo adquira o alvo e manobrando com cuidado para não romper os cabos.


Alcantara, los submarinos son barcos de guerra y tienen que cumplir con su deber aunque sea peligroso.... :? , Lanzar un misil y huir no hará mucho daño al enemigo, en cambio un torpedo lanzado en condiciones tácticas es prácticamente un barco enemigo menos.
La cobertura de la flota que posteas es solo de la US Navy.....y estos han tenido serios problemas en ejercicios con submarinos Diesel...

Hola Degan. ¿Que tal por esa tierra fértil que nunca tuvo Rey? Créeme que no iba a comentar ninguno de tus mensajes, por si te enfadabas y te volvías a ir, pero viendo que has mantenido una animada conversación con nuestros anfitriones brasileños, me atrevo a llevarte un poco la contraria. De todos modos, si crees que mis comentarios son molestos, los retiro y ya está, que tampoco estamos aquí para llevarnos mal:


Hola ferrol...no me asustes que me voy... :lol:

Me gustaría saber si en EE.UU también se entrenan tripulaciones de portas, mecánicos en portas, despliegues tácticos de portas,o si, como me supongo, se entrenan sólo aterrizajes y despegues. Quiero decir, he visto pilotos argentinos despegando desde el Sao Paulo, pero nunca he visto un capitán de navío dirigiéndolo, por ejemplo...


Veamos, la tripulación se entrena cuando el NAE navega y mucho.... :wink:
En este caso, los mecánicos si que se entrenan.... :?
Respecto a tu ejemplo de Argentina, pues es mi opinión que los Super Etendard están absolutamente de mas en la FLOMAR.

Como siempre, estas cosas dependen de cantidades subjetivas. ¿Es más realista mandar unos Mirage a hacer unas tomas en un porta americano o hacer maniobras con tu propio porta y tus propios aviones y tus propias tripulaciones?


Es que si vas a tener un NAE, tripulación y aviones solo para hacer tomas.... :roll: , además, es difícil hacer tomas con Mirages...

"Entrenar" en un porta es mucho más que aterrizar y despegar desde él. Y lo hacen, hoy por hoy, EE.UU, Rusia, Francia, India y Brasil. Los demás, hacemos lo que podemos...


Es que si entrenas es para usar el SdA en caso de necesidad...no solo para mostrarlo, el A-12 y sus aviones no son tácticamente útiles...
Este cuento de tener el A-12 solo para entrenar para cuando se cambie todo, es un mal cuento...

Esa tecnología que tú dices de los 70 es la que hay hoy como media en iberoamérica, y la que habrá en algún tiempo, puesto que los aviones son cada vez más caros y alejados de los presupuestos habituales del área. Y esa media no la desvirtúa ni un grupo de primeros blocks venezolanos, ni una cantidad aceptable de rusos en Perú, ni la docena de blocks altos chilenos.


Pues te equivocas...primero no hablo de las FAA de íbero América, hablo de sus armadas, pero veamos:

1) Fuerzas aéreas de los vecinos de Brasil: Argentina con A-4Ar bastante superiores a los A-4KU, Venezuela y Perú no lo puedes olvidar y Chile (que no es vecino pero es del área), F-5E TIII desde mediados de los ´90 y próximamente 28 F-16. Si quieres comparar con Centro América...pues...
2) Armadas: Argentina usa misiles Aspide, Perú usa misiles aspide, venezuela usa misiles Aspide y Chile usa misiles Standard SM-1, Seasparrow, Barak-1 y Sea Wolf...

Con esto...¿Qué puede hacer un A-4KU?.

Como siempre, estas cosas dependen del contexto. En Europa o en Norteamérica, puede que estes en lo cierto, pero en un país latinoamericano, con sus escasas fuerzas aéreas, poder abrir un segundo frente naval además del terrestre, y dividir al defensor en 2 frentes no tiene precio.


Si no es tácticamente útil...solo quita presupuesto a los demás...

Tá certo que a "renovacion" de um esquadra menor que a nossa frota de fragatas Niteroi é bem mais fácil que modernizar uma esquadra no tamanho da nossa. (niteroi, t-22, inhúma...).


Cuidado, que no es solo el número, es la capacidad y sistemas...mejor no compares.... :wink:

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Avatar do usuário
Lauro Melo
Sênior
Sênior
Mensagens: 3312
Registrado em: Qui Jun 24, 2004 10:36 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Contato:

#111 Mensagem por Lauro Melo » Qui Fev 09, 2006 8:00 pm

Degan escreveu:¿Seguro que todos construidos en Brasil Lauro?.

Fala Degan, :wink:
Foram 4 !
Algo así como el A-Darter al MAA-1... :roll:
El SMB-10 era un desarrollo local con mucha tecnología propia...al final se compra todo afuera...

Um não tem nada a ver com o outro :wink:
Primero esperemos a aque esto tampoco se suspenda, además puede ser un Scorpene....

Ok !
Interesante “potpurrí”....

O que isto ?
Tanta seguridad??....recuerda a FX y mejor espera a verlo...

Ok !
Entiendo que no es modernización, es recorrido y puesta a punto de lo que tiene....

Ok ! Mod em 2007
Seguro...??. :?:

Sim, 8 unidades.
A si.....???, puedes demostrarlo... :wink:

De Novo ? Nao lembras dos debates passados ?
So 6 turbinas las que se repararon en Argentina...

6 turbinas, 6 A-4 e treinamentos para os Técnicos.
Pues esto es precisamente lo que hay que hacer, si aparece una alternativa mejor pues hay que tomarla, aunque sea menos “chic”...mira que TRIDENTE nos dejaba una armada menos poderosa que la que realmente tendremos el 2008....antes que la última fragata Meko 200 se hubiera fabricado en ASMAR...

Prefiro as novas Mekos 200
Luis, modernizar el A-12 llevaría años y conseguir y entrenar nuevo material aéreo otros años más.....

Sera ?
Es que si entrenas es para usar el SdA en caso de necesidad...no solo para mostrarlo, el A-12 y sus aviones no son tácticamente útiles...Este cuento de tener el A-12 solo para entrenar para cuando se cambie todo, es un mal cuento...

Cuidado inveja mata..... :lol:
y Chile usa misiles Standard SM-1, Seasparrow, Barak-1 y Sea Wolf...

Desde quando 2007, 2008 ?
Cuidado, que no es solo el número, es la capacidad y sistemas...mejor no compares....

Realmente melhor não ! 5 subs.... :twisted: + 1 na fila + MK-48 bum
To zuando,
Um grande abraço,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Avatar do usuário
Slip Junior
Sênior
Sênior
Mensagens: 3291
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 6:00 pm
Agradeceram: 1 vez

#112 Mensagem por Slip Junior » Qui Fev 09, 2006 8:17 pm

guarisapo escreveu:Que significa FlaxFlu?

É como são chamados os jogos de futebol entre o Flamengo e o Fluminense.

Como ha sido la experiencia que han tenido entre los Oberon y los 209??

Guarisapo, se você usar a ferramenta de busca do fórum vai encontrar algumas mensagens do nosso ilustre colega, Walter Suddensk, que falam sobre o referido tema.

Lauro Melo escreveu:O que isto ?

Pout-purri, simplificando a explicação, seria como uma mistura. (Como se os Tupi e Tikunas fossem mais diferentes entre si que os F-16C Block 52 e os F-16 MLU... mas isso fica entre nós :lol: )

Cuidado inveja mata..... :lol:

Isso me faz lembrar uma máxima de quando da compra do Foch. Recordo de lido em algum lugar que o verdadeiro propósito do navio seria matar os argentinos de inveja. Parece que certamos um alvo diferente. :lol: :lol: (Só para constar: é brincadeira/broma... eu próprio estou longe de ser algum dos maiores defensores da presença do A-12 na esquadra)

Abraços




Avatar do usuário
faterra
Sênior
Sênior
Mensagens: 5096
Registrado em: Qui Dez 15, 2005 10:25 pm
Localização: Belo Horizonte - MG
Agradeceu: 89 vezes
Agradeceram: 79 vezes

#113 Mensagem por faterra » Qui Fev 09, 2006 11:40 pm

DO IKL 209 AO 214

Revista Tecnologia & Defesa nº 80
Alexandre Galante

Os submarinos alemães desempenharam papel relevante em ambas as guerras mundiais. Se a Marinha Alemã, no princípio da 1ª Guerra Mundial, tivesse conseguido convencer o alto comando da importância que teria a interrupção das linhas de suprimentos dos aliados, a História poderia ter tido seu curso alterado. Embora começando com muito atraso, conseguiram afundar um grande número de navios.
Na 2ª Guerra Mundial somente por um enorme esforço de luta anti-submarino é que os comboios aliados conseguiram passar pelas “matilhas” de submarinos da Kriegsmarine. No final da guerra, os alemães apresentaram alguns projetos de submarinos excepcionais que, para sorte dos aliados, não se tornaram operacionais em números significativos para alterar o rumo do conflito.
Um desses projetos era o Tipo XXI, que surgiu em 1944 e apresentava inovações revolucionárias. Diferentemente dos outros modelos da época, o Tipo XXI possuía um casco “liso”, no qual todas as principais saliências (canhões, mastros, balaustradas) foram eliminadas ou, como no caso da “vela”, receberam forma hidrodinâmica. Essas medidas somadas a baterias mais poderosas, aumentaram sensivelmente a velocidade e a autonomia em imersão.
Um outro melhoramente usado no Tipo XXI era o “snorkel” (do alemão schnorkel), dispositivo inventado pelos holandeses e aperfeiçoado pelos alemães, que permitia o funcionamento dos motores diesel mesmo sob a água. O “snorkel” consistia num tubo de admissão de ar para os motores e para a ventilação, e outro para a exaustão dos gases. Esses tubos eram içados na profundidade de periscópio e proporcionavam maior discrição ao submarino, enquanto este recarregava as baterias e renovava o ar ambiente, sem precisar se expor por completo na superfície. O projeto do Tipo XXI foi a base para a maioria dos submarinos do pós-guerra, tanto no Ocidente como no Oriente, como as Classes soviéticas Zulu e Whiskey, a francesa Narval e as conversões norte-americanas Guppy.

VOLTA AOS MARES

Após o último conflito mundial, não hou¬ve qualquer atividade submarina da Alemanha até 1954. Entretanto, depois de sua admissão na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), admitiu-se que pequenos submarinos que não deslocassem mais de 350 toneladas fossem construídos para serem usados no Báltico.
Os primeiros submarinos alemães construídos no pós-guerra foram os Tipo 201, que entraram em serviço em 1961. Estes submarinos foram redesignados depois como Tipo 205 e tinham um deslocamento na superfície de apenas 419 toneladas. Os U205 foram construídos com aço especial não-magnético e se mostraram tão bons em serviço que foram comprados também pela Dinamarca e pela Noruega, esta última com financiamento dos Estados Unidos. Os sub¬marinos da Noruega eram do Tipo 207, um U205 melhorado, construído com aço de alta tensão, e com comprimento e diâmetro um pouco maiores que o projeto anterior.
Depois de completados os 12 barcos das Classes 201/205, foi dado início ao projeto da classe seguinte de submarinos de 450 toneladas, o U206. Esta classe tinha baterias de maior potência, para suprir a demanda crescente de equipamentos eletrônicos sem diminuir a velocidade ou a autonomia. Novos sonares ativos e passivos também foram instalados, bem como um sistema de controle de fogo aperfeiçoado. Com o U206, pela primeira vez foram instalados torpedos guiados a fio num submarino de projeto alemão.
O último dos 18 submarinos U206 foi incorporado à Marinha Alemã em 1974. Em 1972, entretanto, foi assinado um acordo de cooperação entre a Ingenieurkontor Lübeck (IKL) com os estaleiros Vickers, da Grã-Bretanha, concedendo-lhes os direitos de produção sob licença do U206, mas equipados com sistemas de armas britânicos. O resultado dessa aliança com os britânicos foi a construção de três submarinos IKL540 para Israel, otimizados para operações nas águas quentes do Mediterrâneo e equipados com lançadores de mísseis antiaéreos Blowpipe na "vela", para protegê-los de ataques aéreos.

O BEST-SELLER

Com o fim da produção dos submarinos U205 e U207, os estaleiros alemães enfrentaram uma diminuição de trabalho, mas a elevação do limite para 1.000 toneladas permitido ao país, abriu a possibilidade de um mercado maior de exportações. Tal coincidência foi muito proveitosa, pois muitas marinhas estavam à procura na década de 70 de um submarino de propulsão convencional que exigisse o mínimo possível de tripulantes treinados.
Surge então o Tipo 209, feito sob medida pela IKL para os países do terceiro mundo. Esse modelo era similar ao U205, mas com dimensões maiores, baterias de maior capacidade e uma propulsão mais potente. O casco totalmente liso, com hidroplanos retráteis montados na parte baixa da proa, tinha também hidroplanos em forma de cruz na popa e hélices simples. O casco hidrodinâmico aliado a um poderoso motor elétrico de propulsão permitia ao 209 uma espantosa "arrancada" de 23 nós (43km/h) sob a água. Projetados para patrulhas de até 50 dias, estes submarinos eram armados com oito tubos lança-torpedos de 533mm e levavam uma coleção completa de sensores.
Cerca de quarenta submarinos IKL-209 foram construídos, sendo a Grécia o primeiro país a adquirir o tipo, encomendando quatro unidades em 1972 e mais quatro em 1980. Todos foram construídos em Kiel, no estaleiro Howaldtswerke. Para atender aos requisitos de novos clientes, o Tipo 209 foi aumentando em 1,6m, com o deslocamento chegando a 1.200t, atraindo assim mais encomendas: Argentina (dois submarinos), Peru (dois), Colômbia (dois) e Turquia ( dois).
Uma versão melhorada do IKL com 59,5m de comprimento e um grande domo de sonar na proa foi encomendado pela Venezuela (dois), Equador (dois), Turquia (um), Grécia (quatro), Peru (seis) e Indonésia (dois). O Irã também chegou a encomendar o IKL-209, mas esta foi cancelada após a queda do Xá.
O submarino foi também selecionado pelo Chile e construído sob licença em diferentes versões na Índia, Coréia do Sul, Turquia e Brasil. O excelente projeto do IKL-209 acabou tornando-o o submarino convencional mais usado no mundo, com mais de 44 unidades construídas e equipando 12 marinhas, em versões de 970 a 1.500 toneladas.

BATISMO DE FOGO

Durante a Guerra das Falklandsl Malvinas, entre a Argentina e a Grã-Bretanha, em 1982, o submarino IKL-209 San Luis da Armada Argentina, permaneceu 36 dias na área do conflito. A ameaça do submarino argentino obrigou os britânicos a montar um enorme esforço para tentar neutralizá-lo, incluindo uma ponte-aérea com aviões anti-submarino Nimrod partindo da Ilha de Ascensão. Numerosos ataques foram feitos com o lançamento por parte dos britânicos de um grande número de armas, o que levou ao esgotamento de seus estoques de torpedos anti-submarino. Mesmo assim, o San Luis sobreviveu e ainda conseguiu lançar ataques contra navios britânicos, sem contudo obter êxito, devido a uma falha de manutenção nos torpedos alemães usados pelos argentinos.
Em todos esses anos, os Tipo 209 têm demonstrado excelente desempenho em diversas operações navais, levando até potências militares como os EUA a mudarem táticas anti-submarino e a cogitar a volta da operação pelas grandes potências de submarinos convencionais.
Durante a "Operação Linked Seas' 97" com marinhas da OTAN, o submarino Tamoio (lKL-209/l400) da Marinha do Brasil "roubou a festa", quando conseguiu penetrar a cobertura anti-submarino de navios, helicópteros e outros submarinos e "afundar" o navio-aeródromo espanhol Príncipe de Astúrias.
Como conseqüência do bom desempenho, o submarino Tamoio se transformou em "garoto-propaganda" do estaleiro alemão Ingenieurkontor Lübeck. Os alemães usaram o sucesso brasileiro como exemplo para tentar vender submarinos a outros países, como fizeram com a África do Sul, o mais novo comprador, que encomendou dois submarinos IKL-209.

PREPARANDO O CAMINHO

Em 1992 os estaleiros HDW e Thyssen, em conjunto com a IKL, apresentaram um novo projeto de submarino para a Marinha Alemã, o TIpo 212. Esse submarino de 1.500t na superfície tem quase o dobro do tamanho do Tipo 206, com um calado maior, pelo fato de ter dois conveses e lemes em "X".
O U212 é convencional e de nova geração, equipado com o que há de mais moderno no "estado-da-arte" em termos de sensores e armamento, incluindo um sistema de despistamento de torpedos anti-submarino. Ele será equipado com um sistema altamente integrado de comando e controle que interliga os sensores, armas e sistema de navegação, através de um databus de alto desempenho.
Mas a grande diferença entre o U212 e os outros é o seu sistema revolucionário de propulsão híbrida, independente da atmosfera (AIP), que lhe confere uma autonomia submersa nunca antes disponível a um submarino de propulsão não-nuclear.
O sistema AIP é do tipo Fuel Cell (células de combustível), que são conversores de energia de funcionamento simples. A energia química é continuamente convertida em energia elétrica, evitando o estágio intermediário de geração de energia calorífica e mecânica dos outros sistemas AIP.
São usados os reagentes oxigênio e hidrogênio, que produzem energia elétrica e água (HP) como resíduo. A potência das células de combustível é de aproximadamente 120kW por módulo e permitem ao submarino permanecer submerso por cerca de três semanas, a velocidades de 2 a 6 nós, sem que seja necessário o uso do “snorkel”. A Marinha Alemã encomendou quatro I Tipo 212 ao GSC (German Submarine Consortium), com entrada em serviço a partir de 2003. A Marinha Italiana também receberá, inicialmente, dois desses submarinos construídos localmente pela Fincantieri.

O SUBSTITUTO DO MITO?

Estimativas dão conta de que nos próximos dez anos, cerca de 20 países deverão adquirir de 50 a 60 submarinos, sendo que a metade deles deverá ir para países do Pacífico asiático e os demais para a Europa, Oriente Médio e América Latina.
Cientes de tal potencial mercadológico e entendendo que o TIpo 212 se mostraria caro demais para ser competitivo no mercado internacional fora da OTAN, os estaleiros alemães decidiram investir no desenvol vimento de uma nova classe de submarinos, a partir da experiência acumulada com I a família do 209.
O Tipo 214 (designado U214 na OTAN) é um submarino oceânico irmão do U212, dotado do mesmo sistema AIP de células de combustível e de desenho modular, para atender aos requisitos das mais diferentes marinhas.
À primeira vista, o U214 parece um desenho totalmente novo, mas num exame mais detalhado pode-se notar as semelhanças com o casco do famoso 209, incluindo o leme em cruz (mais simples que o leme em "X" do U212 e portanto mais barato) e o diâmetro de 6,30m. Os hidroplanos dianteiros, que eram retráteis no 209, foram deslocados para cima. A "vela" também foi redesenhada, apresentando um formato semelhante ao da Classe Dolphin construída para a Marinha de Israel e revestida com material radar-absorvente.
O casco do U214, de 64m de comprimento, será construído em aço de alta resistência HY80 e HY 100, permitindo ao submarino mergulhar a profundidades superiores a 400m. A aplicação no casco de material especial que absorve a energia de sonares (revestimento anecóico) será opcional.
Especial atenção foi dada ao controle das assinaturas acústica, magnética, radar e infravermelha do submarino. A maquinaria foi montada em suportes elásticos com isolamento acústico e praticamente todas as aberturas do casco foram eliminadas, para reduzir ao máximo o ruído do fluxo do mar. Todas essas medidas foram feitas com o objetivo de reduzir significativamente o ruído irradiado, diminuindo o risco de detecção e aumentando o alcance de detecção do sonar do próprio submarino.

VIRTUALMENTE INDETECTÁVEL

O perfil de missão do U214 será de 50 dias seguidos, com uma tripulação de cerca de 30 homens. O submarino será capaz de atingir altas velocidades de 16 a 20 nós, por horas seguidas, várias vezes, durante o curso da missão.
Em operações de patrulha e interceptação a velocidades de 2 a 6 nós, o submarino fará uso do sistema AIP fuel cell Siemens PEM. Dependendo das reservas de reagentes a bordo, o sistema AIP permitirá ao U214 operar por períodos de até três semanas, constantemente mergulhado, sem a necessidade de usar o snorkel. Operando totalmente oculto e com um nível baixíssimo de ruído próprio, o submarino poderá fazer uso de todo o potencial de seus próprios sensores, com um risco mínimo de detecção pelo inimigo.
Ao mesmo tempo, com as baterias totalmente carregadas, o U214 será capaz de navegar à velocidade máxima por várias horas, para deixar uma área rapidamente em caso de fuga ou mover-se para outro setor e imediatamente reiniciar o padrão de busca ultra-silencioso usando o sistema AIP, sem a necessidade de recarregar as baterias imediatamente. A velocidades de 6 nós, as reservas de diesel a bordo vão permitir um alcance de missão da ordem de 12.000 milhas ou aproximadamente 12 semanas de duração de missão.

C2: ESTADO-DA-ARTE

A superioridade tática proporcionada pelo sistema de propulsão híbrida independente da atmosfera, será ainda mais ampliada com uma completa suíte de sensores acústicos, que poderão atingir alcances muito maiores que os empregados nos submarinos atuais. A classificação e a geração de dados de alvos para emprego de armas e controle estará entregue ao CWCS (Command and Weapon Control System) que -1 é o núcleo do sistema maior ISUS 90, da STN ATLAS Elektronik.
O CWCS controlará um sistema completo de sonares, que consistirá nos seguintes componentes:
• sonar ativo para determinação de alcance e marcação de alvos
• sonar cilíndrico (cylindrical array) de média freqüência para detecção passiva
• sonar de flanco (flank array) para cobrir a transição de freqüências médias para baixas
• sonar rebocado (towed array) para baixas freqüências em ambientes com médio nível de ruído
• sonar passivo para cálculo dos dados do alvo (curso e distância)
• sonar de interceptação para registrar emissões de sonar adversário
O CWCS também receberá dados do sis tema de periscópio, composto de:
• um mastro optrônico com telêmetro laser, um sensor de imagens termais e um sistema combinado de ESMlGPS
• um periscópio de ataque com sensor ótico de medição de distância
Um sistema sonar de detecção de minas opcional também poderá prover dados de navegação adicionais para o submarino.
O sistema ISUS 90 é um componente integral do U214, com arquitetura aberta para possibilitar atualizações no futuro. Ele combina todos os sensores do submarino (sonares, periscópio de ataque, mastro optrônico), o sistema de armas (torpedos) e o sistema de navegação, através de um databus de alta performance, disponibilizando todas as informações coletadas ao comandante (dados de entrada, avaliação das ameaças) e automaticamente realizando as seqüências de engajamento.
O submarino será equipado com um sistema de navegação e de comunicações de alto padrão, superior em muitos aspectos aos sistemas usados em navios de superfície, para que o submarino possa fazer uso total das vantagens do sistema AIP.

ARMAS

O U214 levará oito tubos lança-torpedos de 533mm, para um total de 16 torpedos e/ou mísseis. Quatro tubos serão equipados com o WES (Weapon Expulsion System) para lançamento de mísseis anti-navio do tipo Sub-Harpoon ou Sub-ExocetSM-39.
Além do sistema ofensivo, o U214 também contará com um sistema anti-torpedo para autodefesa, denominado TAU 2000. Em desenvolvimento conjunto pela STN ATLAS Elektronik e a Allied Signal ELAC, consiste em uma unidade de comando e controle e quatro conjuntos lançadores com até dez tubos de descarga para os dispositivos despistadores denominados "effectors".
Os "effectors" são pequenos veículos submarinos de 120cm de comprimento e 12,7cm de diâmetro, semelhantes a mini-torpedos. Estes veículos agem como "jammers" e "decoys" (bloqueadores e despistadores) e são dotados de hidrofones e emissores acústicos próprios.
No modo 'jamming" gera um sinal acústico maior que o do submarino, para cegar o sonar do torpedo. Em "decoy", o veículo gera sinais para simular os ecos do sonar, dando uma posição falsa ao sonar inimigo.
Um sofisticado "software" de simulação de alvos foi usado para conter a ameaça de torpedos inteligentes. Os algorítmos empregados pelos "effectors" fornecem combinação dinâmica para ângulos de aspecto e distâncias falsas do alvo para o torpedo. Múltiplos veículos podem ser lançados ao mesmo tempo para enganar torpedos no modo de reataque.

HOJE, O SUBMARINO DO FUTURO

O Tipo 214 materializa o sonho de todas marinhas menos capazes: o submarino não nuclear independente da atmosfera. Ele poderá cumprir uma vasta gama de missões, incluindo operações em "águas marrons" (mares litorâneos) e em "águas azuis" (alto¬mar), sem degradação de desempenho, devido às suas características "stealth" inerentes ao sistema AIP. O U214 será um submarino ideal para operações do tipo:
anti-submarino e anti-navio, com o emprego torpedos e mísseis
- vigilância, observação e reconhecimento
- Iançamento de minas e inteligência
- treinamento e operações em conjunto com forças de superfície
Em que pesem suas qualidade,s e inovações,o U214 terá que enfrentar proporcionalmente uma concorrência muito maior do que o seu irmão U209 teve em sua época.
Os estaleiros russos e franceses também estão disponibilizando submarinos convencionais de projeto moderno, dotados de sistemas AIP às marinhas interessadas em renovar sua frota submarina. Além disso, muitas soluções AIP podem ser implementadas em unidades operacionais ou em construção, através da inclusão de uma seção adicional no submarino.
Por outro lado, o custo das células de combustível também ainda é relativamente alto, mas deverá cair à medida que mais e mais submarinos com esse tipo de propulsão forem ao mar.
De uma coisa pode-se ter certeza: o design moderno do U214, em conjunto com seu completo sistema de armas e sensores, farão dele um submarino muito difícil de enfrentar, tanto no mar, quanto no mercado de submarinos convencionais para o início do próximo milênio. Se a história voltar a se repetir, os submarinos alemães deverão continuar a dominar os mares também no século 21.




Imagem

Um abraço!
Fernando Augusto Terra
Avatar do usuário
guarisapo
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 282
Registrado em: Qui Jun 30, 2005 3:31 pm
Localização: Santiago, Chile
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 4 vezes

#114 Mensagem por guarisapo » Sex Fev 10, 2006 12:16 am

Slip Junior escreveu:
guarisapo escreveu:Que significa FlaxFlu?

É como são chamados os jogos de futebol entre o Flamengo e o Fluminense.

Como ha sido la experiencia que han tenido entre los Oberon y los 209??

Guarisapo, se você usar a ferramenta de busca do fórum vai encontrar algumas mensagens do nosso ilustre colega, Walter Suddensk, que falam sobre o referido tema.


Agradecido Slip Junior

Saludos




Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

#115 Mensagem por J.Ricardo » Sex Fev 10, 2006 8:25 am

Slip Junior escreveu:Isso me faz lembrar uma máxima de quando da compra do Foch. Recordo de lido em algum lugar que o verdadeiro propósito do navio seria matar os argentinos de inveja. Parece que certamos um alvo diferente. :lol: :lol: (Só para constar: é brincadeira/broma... eu próprio estou longe de ser algum dos maiores defensores da presença do A-12 na esquadra)

Abraços


Acho uma coisa engraçada em relação ao A-12, a maioria critica até o extremo, mas até agora não vi ninguém criticando a marinha chinesa por ter comprado um PA russo que nem navega para treinar, aliás o pesseal se desdobra em elogios para eles, será isso dois pesos e duas medidas ou é "complexo de inferioridade"? (e isso não é para os chilenos não, afinal eles não tem nem que gostar e desgostar do A-12!). Qualé, como disse nosso amigo espanhol só a presença dele com seus A-4 da época da Guerra da Coréia (pra mim era do Vietnã...:roll:) já é o suficiente para dividir a defesa de um país da AS em dois, não saberiam nem por onde começar, se defenderiam de forças vindas do interior ou do oceano, o resto choradeira.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
lelobh
Sênior
Sênior
Mensagens: 1294
Registrado em: Qua Set 21, 2005 11:48 am
Localização: Belo Horizonte
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 14 vezes

#116 Mensagem por lelobh » Sex Fev 10, 2006 9:44 am

J.Ricardo,

Com certeza.




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Avatar do usuário
Rui Elias Maltez
Sênior
Sênior
Mensagens: 13951
Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
Localização: Sintra, Portugal
Agradeceram: 1 vez
Contato:

#117 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Fev 10, 2006 9:55 am

J. Ricardo:

Relativamente ao PA russo que foi para a China é para servir de base de treinamento á sua futura aviação embarcada, já que a China pretende começar a construir PA's eventualmente basedados no desenho do PA russo.

Não será o caso do Brasil, que julgo que não pretende contruir PA's para a MB.

São situações diferentes.

A China tem uma grande lacuna nas suas FA's:

É a falta de capacidade de projecção marítima e aérea, o que a impedirá de ser uma potência regional ou mundial em pleno.

E não esquecça que a China tem o objectivo estratégico de incorporar Taiwan na China continental, a bem, ou a mal.




Imagem
Avatar do usuário
Vinicius Pimenta
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 12007
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Agradeceu: 65 vezes
Agradeceram: 131 vezes
Contato:

#118 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sex Fev 10, 2006 12:22 pm

J. Ricardo, perfeito!

-------------

Rui,

Relativamente ao PA russo que foi para a China é para servir de base de treinamento á sua futura aviação embarcada, já que a China pretende começar a construir PA's eventualmente basedados no desenho do PA russo.


Mas é exatamente o que nós estamos fazendo. Usando o São Paulo como treinamento. Se você critica isso, são dois pesos, duas medidas.

Não será o caso do Brasil, que julgo que não pretende contruir PA's para a MB.


Construir um pode até ser que não. Mas comprar outro, novo ou usado, vamos com certeza.

A China tem uma grande lacuna nas suas FA's:

É a falta de capacidade de projecção marítima e aérea, o que a impedirá de ser uma potência regional ou mundial em pleno.


E nós não temos?

E não esquecça que a China tem o objectivo estratégico de incorporar Taiwan na China continental, a bem, ou a mal.


Isso é problema deles. A gente precisa justificar um NAe dizendo que vai incorporar São Tomé e Príncipe?




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceu: 215 vezes
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

#119 Mensagem por Alcantara » Sex Fev 10, 2006 1:13 pm

Degan escreveu:
Só que vocês se esquecem que o submarino pode ficar fora da cobertura externa, próximo do alcance máximo do míssil (uns 50Km do alvo), disparar e sair da área se se expor as defesas do GT. Por outro lado, para um disparo de torpedo contra o mesmo GT, o alcance de 50Km só poderá ser atingido na menor velocidade do torpedo, significando que o submarino terá que ficar mais tempo na área e correndo mais risco de ser descoberto. O submarino não pode disparar o torpedo e girar 180° para sair da área como poderia fazer se disparasse um míssil, devendo ficar na área até que o torpedo adquira o alvo e manobrando com cuidado para não romper os cabos.


Alcantara, los submarinos son barcos de guerra y tienen que cumplir con su deber aunque sea peligroso.... :? , Lanzar un misil y huir no hará mucho daño al enemigo, en cambio un torpedo lanzado en condiciones tácticas es prácticamente un barco enemigo menos.
La cobertura de la flota que posteas es solo de la US Navy.....y estos han tenido serios problemas en ejercicios con submarinos Diesel...

Ahhh, é mesmo? Puxa, eu não sabia... :roll: Degan, eu vejo um cenario semelhante ao uso de um míssil ar-ar ativo: a aeronave dispara o míssil e está livre para manobras evasivas. A mesma coisa aconteceria com o submarino. Se você desdenha a capacidade de um míssil anti-navio moderno, tudo bem. Eu não acho assim. Mesmo que não afunde o alvo, mesmo que seja "só" um soft kill, ainda assim será um kill.

E quanto ao cenário, acho que você já deveria saber (é muito comentado por aqui) que as nossas forças armadas sempre treinam táticas de combate nas quais elas poderiam se ver em confronto com oponentes bem mais fortes. Por tanto, é mais do que justificável o exemplo que coloquei. Os EUA representam um oponente forte contra os quais teríamos meios escassos (poucos submarinos) para contrapor. Mas o exemplo poderia ser aplicado contra qualquer outro oponente tão forte quanto, como por exemplo uma "colisão". Existem diversas outras possibilidades para se usar táticas semelhantes. Por exemplo, se um inimigo conseguir concentrar seus meios em um dado momento e na área você só tem um submarino, fica configurada uma superioridade local do oponente e é plenamente justificável procurar o uso de armamento stand off para minimizar as chances de ser detectado e engajado pelo inimigo.

Contra oponentes que apresentam um cobertura ASW densa, é plenamente coerente procurar adentrar o mínimo possível na cobertura dos sensores (e obviamente das armas :wink: ) do inimigo, se valendo de armamentos stand off para infligir danos a ele. Nesse cenário você não busca confronto direto, uma batalha "decisiva", e sim desgastar o inimigo.



Abraços!!!




"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Avatar do usuário
Degan
Sênior
Sênior
Mensagens: 4995
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 7:02 pm
Localização: Buin, Chile

#120 Mensagem por Degan » Sex Fev 10, 2006 6:39 pm

Um não tem nada a ver com o outro


Son similares sus “casos”.... :wink:

O que isto ?


Mezcla de muchas cosas...

Sim, 8 unidades.


No tengo antecedentes, ¿son nuevos o usados?.

De Novo ? Nao lembras dos debates passados ?


Que yo recuerde JAMAS demostraste algo así.... :shock:

Prefiro as novas Mekos 200


¿Por qué?...porque son más bonitas o porque son más poderosas???.

Sera ?


Depende, si es una modernización que deje al A-12 útil tácticamente, sí...... :wink:

Cuidado inveja mata.....


Hay muchas cosas que envidio de Brasil (envidia buena.... :) ), pero un viejo barco y sus aviones obsoletos....no.

Desde quando 2007, 2008 ?


Barak-1 de 20 km de alcance desde 1995....

Realmente melhor não ! 5 subs.... + 1 na fila + MK-48 bum
To zuando,


Bueno, en submarinos, 4, donde 2 son al menos tan modernos como los de ustedes y otros 2 son los más modernos del hemisferio sur....pues...no está mal... :wink:
En torpedos, el BlackShark....pues no se queda atrás...

Pout-purri, simplificando a explicação, seria como uma mistura. (Como se os Tupi e Tikunas fossem mais diferentes entre si que os F-16C Block 52 e os F-16 MLU... mas isso fica entre nós ).


Es que te faltó el “sustituto” del cadáver....(SMB-10).

Qualé, como disse nosso amigo espanhol só a presença dele com seus A-4 da época da Guerra da Coréia (pra mim era do Vietnã...) já é o suficiente para dividir a defesa de um país da AS em dois, não saberiam nem por onde começar, se defenderiam de forças vindas do interior ou do oceano, o resto choradeira.


Realmente crees que un A-4 con electrónica de los ´70 podría hacer algo útil a un enemigo medianamente armado del área????.

Acho uma coisa engraçada em relação ao A-12, a maioria critica até o extremo, mas até agora não vi ninguém criticando a marinha chinesa por ter comprado um PA russo que nem navega para treinar, aliás o pesseal se desdobra em elogios para eles,


El que China haga locuras no justifica otras.... :roll:

Degan, eu vejo um cenario semelhante ao uso de um míssil ar-ar ativo: a aeronave dispara o míssil e está livre para manobras evasivas.


Si es BVR en largo alcance...no, por eso tienen Data Link y corrección media de curso...

A mesma coisa aconteceria com o submarino. Se você desdenha a capacidade de um míssil anti-navio moderno, tudo bem


Depende contra quien, por ejemplo, las armadas de Perú y Argentina no tienen sistemas antimisil eficientes, así que aquí si podría ser útil.
Pero contra armadas con sistemas antimisil actualizados, 1 misil no es muy preocupante...

E quanto ao cenário, acho que você já deveria saber (é muito comentado por aqui) que as nossas forças armadas sempre treinam táticas de combate nas quais elas poderiam se ver em confronto com oponentes bem mais fortes.


¿Qué tan fuertes...?...

Mas o exemplo poderia ser aplicado contra qualquer outro oponente tão forte quanto, como por exemplo uma "colisão". Existem diversas outras possibilidades para se usar táticas semelhantes. Por exemplo, se um inimigo conseguir concentrar seus meios em um dado momento e na área você só tem um submarino, fica configurada uma superioridade local do oponente e é plenamente justificável procurar o uso de armamento stand off para minimizar as chances de ser detectado e engajado pelo inimigo.


Alcantara, cualquier “coalición” con barcos que tengan sistemas Soft kill modernos, más CIWS modernos, más misiles antiaéreos modernos no se verán afectado en nada si se ven enfrentados a un número razonable de misiles antinavío simultáneamente.

Contra oponentes que apresentam um cobertura ASW densa, é plenamente coerente procurar adentrar o mínimo possível na cobertura dos sensores (e obviamente das armas ) do inimigo, se valendo de armamentos stand off para infligir danos a ele. Nesse cenário você não busca confronto direto, uma batalha "decisiva", e sim desgastar o inimigo.


Lamentablemente, si se dispara un misil desde el sub….tendrá que huir…
Es mejor usar las grandes condiciones stealth del sub, destruir y huir en medio de la confusión… :wink:

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Responder