UCRÂNIA

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Re: UCRÂNIA

#421 Mensagem por FOXTROT » Sáb Ago 30, 2014 1:19 pm

Gosto dessas analises sobre a economia ser motor do mundo, que ninguém entrará em guerra se tiver perdas $$$$!

A economia sempre se moldou ao resultado dos campos de batalha e continuará sendo assim, ou alguém duvida que quando acabar essa crise, as relações comerciais se restabelecerão em um período não muito longo (5 anos no máximo)?


Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: UCRÂNIA

#422 Mensagem por akivrx78 » Sáb Ago 30, 2014 1:35 pm

sexta-feira, Agosto 29, 2014
Guerra na Ucrânia e Putin menos populares na Rússia
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Devagar, mas o apoio dos russos à política Presidente Putin face à Ucrânia vai diminuindo, refletindo-se também no nível de popularidade do dirigente russo.

Segundo uma sondagem do Levada-Tzentr, uma maioria relativa dos russos está contra um conflito militar aberto entre a Rússia e a Ucrânia e contra a ingerência de Moscovo nos assuntos do país vizinho em geral: 43% não apoiarão o Kremlin, enquanto 41% têm opinião contrária.

Em março, depois da anexação da Crimeia pela Rússia, 74% apoiavam um possível conflito militar aberto com a Ucrânia. Esse número, em maio, desceu para 69%.

Esta sondagem revela também uma pequena quebra na popularidade do Presidente Putin. Se, no início de agosto, ele era apoiado por 87% dos inquiridos, no fim do mês, esse indicador desceu para 84%.

Segundo alguns sociólogos, a redução do apoio da população russa a um envolvimento militar directo no país vizinho prende-se com o receio do aumento do número de militares russos que poderão morrer nos combates.

Porém, Lev Gudov, diretor do Levava-Tzentr sublinha que o Kremlin não se preocupa com a opinião dos cidadãos.

“A direcção está-se absolutamente nas tintas para a opinião pública...

As autoridades acreditam na eficácia dos seus instrumentos de manipulação. As baixas morais simplesmente estão ausentes: esta política agressiva e cínica visa, antes de tudo, conservar o próprio poder, porque a crise ucraniana constitui uma enorme ameaça para o regime putinista”, explicou o sociólogo.

No terreno, os combates aumentam de intensidade. Não obstante todos os desmentidos do Kremlin, o envolvimento militar russo no terreno é cada vez maior e, a julgar pelas palavras de Putin ontem pronunciadas, o objectivo é obrigar Kiev a sentar-se à mesa das conversações com os separatistas e aceitar as suas exigências.

No seu apelo aos separatistas para criarem “corredores humanitárias” para as tropas ucranianas cercadas, o dirigente russo utilizou pela primeira vez a palavra “Novorrossya”, designação que os separatistas dão aos territórios que pretendem tornar “independentes”.

Para bom entendedor...

Esta ofensiva separatista com o apoio do exército russo visa também criar um corredor terrestre que ligue a Crimeia à Rússia. Não faz isto lembrar o “corredor de Danzing” que ligava a Prússia Oriental à Alemanha através do norte da Polónia?

P.S. Putin comparou a luta dos militares ucranianos pela integridade do seu país à invasão da URSS pelos nazis. É preciso não ter mesmo vergonha nenhuma na cara e mentir. Funciona mesmo o princípio: "apanha que é ladrão!"

http://darussia.blogspot.jp/




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Re: UCRÂNIA

#423 Mensagem por pt » Sáb Ago 30, 2014 2:54 pm

Na verdade, tudo indica que o ditador consegue manipular a opinião pública a um ponto em que consegue aumentar a sua popularidade até aos 83%.

O ditador tem uma popularidade alta, como a tem qualquer dirigente politico que leva o seu país para a guerra e tenta demonstrar que está do lado certo.

Agora acusa os ucranianos de nazistas e só falta dizer que os ucranianos mataram russos nas câmaras de gás.
E quando disser isso, os russos provavelmente acreditam, e até aqui teremos os defensores do costume a dizer que se Putin diz, então é porque é mentira.

Na Alemanha a popularidade da Russia desceu abaixo dos 20%, na França está pouco mais alta, mas ainda assim os franceses gostam mais dos russos que os brasileiros, que estão entre os sul americanos que pior imagem têm da Russia.

A questão é muito complicada, porque já toda a gente percebeu que não há como parar Putin com sanções, porque como qualquer bandido, ele só entende uma argumento, o da bala.
A Europa e os Estados Unidos estão agora a pagar o seu mais grave erro durante o final da década de 1990.

Mas a II Guerra Fria já começou.
Vai ser uma guerra longa...




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Re: UCRÂNIA

#424 Mensagem por pt » Sáb Ago 30, 2014 3:02 pm

hades767676 escreveu:Está muito claro que Putin não vai recuar e portanto se Kiev não negociar com os separatistas vai ficar sem metade do seu território. Para aqueles que achava que a Ucrânia era grande demais para as tropas russas (ouvi muito essa baboseira por aqui na época da guerra da Geórgia), a resposta está aí!

Segundo uma ideia muito difundida na mídia ocidental, pressões sobre os oligarcas faria Putin mudar de ideia, mas a empresa Wealth-x de Cingapura apurou que desde que a crise na Ucrânia começou a fortuna dos oligarcas russos aumentou em 3 bilhões de dólares.
Só se for na «midia» ocidental que passa em algum obscuro canal brasileiro.
Nas televisões dos paíse democráticos, sempre se colocou em causa, desde o primeiro minuto, que as sanções resultassem.

Resultar elas resultam, mas são a longo prazo, e a Ucrânia não tem esse prazo todo.

Mas que a Ucrânia é grande demais para a Russia isso é evidente. Mesmo com todo o poder do exército russo, milhares de soldados, mísseis, tanques T-72BM, sistemas de artilharia, mesmo assim não passaram das duas bolsas que controlam...

O ódio dos ucranianos pelos russos, não vai desaparecer, faça o Putin o que fizer. Mesmo na Ucrânia oriental, a população etnicamente russa é minoritária (não confundir russo étnico com falante de russo).

O que Putin está a fazer é impedir a adesão à NATO, porque para aderir à aliança um país não pode ter pendengas territoriais graves com outro.

A guerra agora passa para as sanções e a prova mais importante é a do combustível. Se Putin cortar o combustível e afrontar a Europa, isso vai provocar uma recessão grave, mas vai isolar completamente a Russia e entrega-la inteirinha nas mãos do trono celestial.




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Re: UCRÂNIA

#425 Mensagem por hades767676 » Sáb Ago 30, 2014 3:30 pm

Oras, segundo a OTAN existem "apenas" 1000 soldados russos na Ucrânia (a menos que assumimos que a aliança militar do ocidente é mentirosa)e é um número muito pequeno de tropas comparado com o imenso exército russo e mesmo a sim é suficiente para Kiev se desesperar.

A Rússia pode prejudicar o ocidente de muitas formas antes de ir para a questão dos combustíveis. Moscou controla 40% das exportações de paládio no mundo, um metal fundamental para a construção de automóveis, uma restrição a essa importação faria os preços dos carros irem para o céu. Fora o titânio no qual a Boeing importa nada menos que 70% da Rússia. Isso só para citar alguns exemplos de uma lista extensa. Pode se espernear o quando quiser, mas sem recursos naturais não se faz nem uma caneta.

O mesmo ódio que os ucranianos do ocidente alimenta pela Rússia é alimentado pelos cidadãos ucranianos do oriente por Kiev. Eles estão fartos de terem casas bombardeadas indiscriminadamente por tropas de Kiev (a OSCE já denunciou isso) além de terem sido cercados e não receberam ajuda qualquer do governo central. A meses não recebem salários e ninguém por aqueles lados está feliz com Poroshenko.




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Re: UCRÂNIA

#426 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 31, 2014 12:59 pm

Artigo publicado em 31 de Agosto de 2014 - Atualizado em 31 de Agosto de 2014
Putin sugere criação de um novo Estado no leste da Ucrânia

O presidente Vladimir Putin defendeu a criação de um Estado no leste da Ucrânia
(Foto: Reuters)
RFI

Apesar da tensão crescente entre a Europa e a Rússia, o presidente Vladimir Putin declarou neste domingo (31) que a questão da criação de um Estado deve ser abordada nas discussões sobre o fim do conflito no leste da Ucrânia. Neste sábado, os dirigentes europeus deram uma semana para os russos mudarem de posição política antes da adoção de novas sanções contra o país.

Esta é a primeira vez que o presidente russo fala abertamente sobre essa solução para acabar com os combates entre separatistas pró-russos e as tropas do governo ucraniano. Até agora, ele havia sugerido apenas que as regiões orientais da Ucrânia tivessem mais autonomia dentro de um sistema federal menos centralizado. A proposta chegou a receber o apoio de alguns países europeus.

"Devemos começar a discutir imediatamente essas questões relativas à organização política da sociedade e a criação de um Estado no sudeste da Ucrânia, que protegerá os interesses legítimos das pessoas que vivem na região", disse Putin em um programa de TV neste domingo. Ele não falou sobre a ameaça de novas sanções contra Moscou feitas pelos países ocidentais, que acusam a Rússia de enviar tropas para a Ucrânia em apoio aos rebeldes.

Membros da UE dão uma semana para Rússia

Reunidos neste sábado (30) em Bruxelas em uma Cúpula extraordinária, os dirigentes da União Europeia deram uma semana para que a Rússia adote uma nova posição em relação à Ucrânia. Caso contrário, novas sanções econômicas serão adotadas contra o país.

A Comissão Europeia foi encarregada de preparar "com urgência" as novas medidas que poderão ser aplicadas em breve. A União Europeia exige que a Rússia retire todas suas tropas do país. A Alemanha defende a adoção de sanções antes de quarta-feira, quando acontece a Cúpula da OTAN no País de Gales.

Os Estados Unidos elogiaram a decisão europeia. Segundo a porta-voz da Segurança Nacional, Caitlin Hayden, o país trabalha junto aos europeus para "responsabilizar a Rússia pelas ações ilegais na Ucrânia." Antes da reunião da OTAN, o presidente americano Barack Obama fará uma escala na Estônia para alertar o chefe de estado russo sobre o risco geopolítico de uma interferência militar no país.

Mas Vladimir Putin declarou hoje que os países ocidentais eram os responsáveis pela crise ucraniana, "porque apoiaram os protestos em fevereiro que resultaram no golpe de estado contra o presidente pró-russo Viktor Ianoukovitch". Moscou desmente o envio de soldados na Ucrânia para apoiar a rebelião pró-russa.

Separatistas estariam preparando nova ofensiva

Os separatistas pró-russos estariam preparando um nova ofensiva no leste da Ucrânia. O responsável separatista, Alexeï Mozgovoi afirmou neste sábado que os rebeldes controlavam cerca de 50% do território das regiões de Donetsk e Lougansk. Os novos ataques visam principalmente o porto estratégico de Mariopoul, a 100 quilômetros de Donetsk, que liga a fronteira russa à península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia.


«A Rússia não pode ignorar os mortos na Ucrânia»
Presidente russo, Vladimir Putin, diz que o fim do conflito no leste ucraniano está dependente das decisões do Governo de Kiev
Por: tvi24 / EC | 2014-08-31 12:09

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, este domingo, que o Governo de Moscovo não pode ficar parado quando há pessoas a ser mortas na Ucrânia.

Segundo a agência Reuters, que cita uma entrevista ao canal russo «TV Channel 1», Putin garante que há pessoas a ser «alvejadas à queima-roupa» e que a Rússia não pode «olhar para o lado».

«Deve ser levado em conta que a Rússia não pode manter-se à parte quando há pessoas a ser alvejadas praticamente à queima-roupa [na Ucrânia]» disse Putin, segundo a agência russa ITAR TASS.

Já quando questionado sobre o fim do conflito, o Presidente russo afirmou que essa é uma questão cuja resposta depende do Governo ucraniano.

«[O fim do conflito] depende largamente da vontade política das autoridades ucranianas», disse Putin.

Ucrânia libertou soldados russos que atravessaram a fronteira

Já do outro lado da fronteira, a Ucrânia libertou os 10 soldados russos que foram detidos há uma semana após cruzarem ilegalmente a fronteira, anunciou hoje o comandante adjunto das Forças Aerotransportadas da Rússia, Alexéi Ragozin.

«As negociações não foram nada fáceis. Contudo, reinou o senso comum e tudo terminou bem. O importante é que os rapazes já estão connosco na Rússia. Quero sublinhar que nunca abandonamos os nossos», disse o general russo a agências locais, citadas pela Efe.

Vladimir Putin, já tinha assegurado esta semana que o líder ucraniano, Petro Poroshenko, lhe tinha prometido libertar os soldados russos, que cruzaram a fronteira por engano, segundo o Kremlin.

Também a Rússia terá libertado 63 soldados ucranianos que atravessaram a fronteira na última semana.




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Re: UCRÂNIA

#427 Mensagem por akivrx78 » Dom Ago 31, 2014 1:04 pm

Rússia "praticamente em guerra" contra a Europa
Publicado em 2014-08-30

foto STEPHANIE LECOCQ/EPA

Presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite


A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaité, considerou este sábado que a Rússia está "praticamente em guerra contra a Europa" e pediu aos europeus que enviem material militar para a Ucrânia.

"A Rússia está em estado de guerra com a Ucrânia, um país que quer fazer parte da Europa, o que significa que Moscovo está praticamente em guerra contra a Europa", declarou Grybauskaité, ao chegar à cimeira europeia em Bruxelas, quando se multiplicam informações sobre as incursões de tropas regulares russas na Ucrânia, informações que já foram desmentidas por Moscovo.

"Devemos ajudar a Ucrânia a defender-se [...]. Devemos enviar material militar", acrescentou a responsável lituana, que defende uma posição muito mais firme da União Europeia (UE) contra a Rússia.

Dalia Grybauskaité criticou as sanções impostas pela UE a Moscovo, que considerou "demasiado gerais e sem um alvo muito bem definido", lamentando, uma vez mais, que estas medidas não sejam aplicadas aos contratos de armamento existentes.

Em julho, a presidente da Lituânia denunciou a venda de porta-helicópteros "Mistral" franceses à Rússia.

O primeiro-ministro finlandês, Alexander Stubb, excluiu aparentemente a aplicação de novas sanções, a partir de hoje.

"Vamos provavelmente falar de novas sanções nos quatro domínios seguintes: os serviços financeiros, armamento, bens de utilização dupla e tecnologia na área da energia", afirmou, ao chegar a Bruxelas.

O presidente francês, François Hollande, anunciou que as sanções contra a Rússia "seriam, sem dúvida, alargadas" no Conselho Europeu, em Bruxelas.

O chefe de Estado da Ucrânia, Petro Porochenko, vai informar os chefes de Estado e de governo da UE sobre a situação no terreno, no leste do país, afirmando esperar que "a agressão russa não deve ficar em resposta da UE".




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Re: UCRÂNIA

#428 Mensagem por akivrx78 » Seg Set 01, 2014 10:07 am

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Primeiras informações de que navios ucranianos foram atacados e afundados na costa ucraniana! Suspeitas sobre ataques com caças pela Rússia! Separatistas dizem que foram eles mesmos que atacaram.

http://sempreguerra.blogspot.jp/

https://www.youtube.com/watch?v=J9YlU06zu7s#t=22

Vídeo estranho a partir de 1:00 parece ser alguma coisa voando do lado direito e depois da explosão parece sumir.




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Re: UCRÂNIA

#429 Mensagem por wagnerm25 » Seg Set 01, 2014 10:29 am

Separatistas operam caças?




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Re: UCRÂNIA

#430 Mensagem por mmatuso » Seg Set 01, 2014 10:52 am

Ucrania e suas provas irrefutáveis de sempre.

Inclusive também possuem provas de que a Rússia usou armamento nuclear. [003]




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Re: UCRÂNIA

#431 Mensagem por rodrigo » Seg Set 01, 2014 12:53 pm

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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: UCRÂNIA

#432 Mensagem por hades767676 » Seg Set 01, 2014 1:06 pm

Azov, o batalhão neonazi que vai defender Mariupol
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O conflito na Ucrânia é muitas vezes descrito como uma "guerra híbrida", em que a vertente militar se mistura com muitas outras componentes, como os ataques cibernéticos e a propaganda através das redes sociais.

Enquanto na Ucrânia os separatistas pró-russos são vistos como terroristas, no Leste do país e na Rússia agita-se o fantasma do nazismo – para uma grande parte da opinião pública, o Governo de Kiev é composto por nazis que têm como principal objectivo matar ou subjugar os habitantes russófonos das províncias de Donetsk e Lugansk.

Como é comum neste tipo de generalizações, a estratégia funciona melhor se houver algum fundo de verdade: nem o primeiro-ministro nem o Presidente da Ucrânia são conhecidos por alguma vez terem defendido ideias nazis, mas nem todos os grupos que se opõem à influência russa podem ser vistos no Ocidente como defensores da liberdade e dos direitos humanos.

É aqui que entram alguns dos mais ferozes batalhões de voluntários ucranianos, que lutam ao lado do Exército oficial de Kiev – batalhões como o de Azov, que tem na sua bandeira um símbolo usado por divisões das SS nazis e que se prepara para liderar a defesa da importante cidade portuária de Mariupol na ofensiva que os separatistas deverão lançar nos próximos dias.

No dia 11 de Agosto, o correspondente em Moscovo do jornal britânico The Telegraph, Tom Parfitt, falou com alguns dos homens do Batalhão de Azov, que estavam nessa altura estacionados na pequena cidade de Urzuf, cerca de 40 quilómetros a Oeste de Mariupol.

Tal como dezenas de outros destes grupos de voluntários, o Batalhão de Azov serve para colmatar as lacunas do Exército da Ucrânia – muitos deles estiveram na Praça da Independência em Kiev, durante os protestos contra o antigo Presidente ucraniano Viktor Ianukovich e foram depois lutar contra os separatistas pró-russos para manterem a unidade do território da Ucrânia.

O Batalhão de Azov é conhecido por ser um dos mais ferozes. O seu fundador e comandante é Andri Biletski, também líder da formação ultranacionalista Assembleia Nacional Social. A sua ideologia ficou patente num comentário citado pelo jornal britânico: "A missão histórica da nossa nação neste momento crucial é liderar as raças brancas do mundo numa cruzada final pela sua sobrevivência. Uma cruzada contra os sub-humanos liderados por semitas."

Por enquanto, o músculo do Batalhão de Azov satisfaz os seus ideais neonazis e a luta pela integridade territorial da Ucrânia, mas o discurso dos seus líderes aponta para uma coexistência nada pacífica com a União Europeia depois do fim do conflito no Leste do país.

Num texto publicado no site da Assembleia Nacional Social (liderada pelo comandante do Batalhão de Azov), e citado pela AFP, fala-se em "erradicar perigosos vírus", numa referência que se pode ajustar a muitos dos líderes ocidentais que apoiam actualmente o Governo de Kiev: "Infelizmente, entre o povo ucraniano de hoje há muitos 'russos' (pela sua mentalidade, não pelo seu sangue), 'judeus', 'americanos', 'europeus' (da União Europeia liberal-democrata), 'árabes', 'chineses' e por aí em diante, mas não há muitos especificamente ucranianos."

http://www.publico.pt/mundo/noticia/azo ... 27?page=-1




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Re: UCRÂNIA

#433 Mensagem por hades767676 » Seg Set 01, 2014 1:10 pm

Putin adverte Durão: "Se quiser, conquisto Kiev em duas semanas"
O presidente russo, Vladimir Putin, terá advertido o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que «se quiser, conquisto Kiev em duas semanas», noticia esta segunda-feira o jornal italiano La Repubblica.


A ameaça velada de Putin terá sido feita durante uma conversa telefónica com Durão Barroso, na qual o presidente russo terá indicado que Moscovo não tolerará novas sanções europeias.

A crise ucraniana deteriorou as relações da Rússia com a UE, tendo Bruxelas imposto sanções à Rússia e, em retaliação, o Kremlin decretou um embargo de importações agro-alimentares da Europa e EUA.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=726870


Moscou moveu uma força minúscula sobre a Ucrânia e Kiev ja está completamente desesperado!!!




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Re: UCRÂNIA

#434 Mensagem por Sterrius » Seg Set 01, 2014 1:24 pm

Enquanto alguns esperavam uma ofensiva russa classica, o que teria baixas grandes para a Russia pois a Ucrania se uniria, apenas garantiu as condições para os separatistas se manterem na luta, senão ganhando segurarem o terreno.

A falta de dinheiro, treinamento e caos social da Ucrania cuidaram do resto. A ucrania até poderia segurar uma russia no inicio do conflito, usando os estoques. Mas os estoqeus acabaram, o dinheiro acabou, e a esperança nos soldados rasos tb está la embaixo.

A frase de putin é correta, se ele quiser ele atropela a Ucrania pq suas forças armadas ja a muito passaram o ponto de apice. O Dinheiro que chega não é suficiente e cada vez mais ficará pior para Kiev manter isso. Ela não oferecerá mais resistencia do que a Georgia ofereceu.

E ainda terá apoio da população que fala russo que foi marginalizada no conflito. No inicio duvidava-se que eles apoiariam os russos, mas dpois de tudo esse sentimento mudou. Não a mais como afirmar que a população é anti-separatista.

A Europa ao impor mais sanções força a russia a responder.Resposta russia que que aumentará o desespero dos paises vizinhos a Ucrania e recria o ciclo.

Ninguem parece interessado em quebrar o ciclo com negociação, apenas subjugando. Logo veremos os proximos capitulos mas eu vejo com muito receio essa nova rodada de sanções. Pois consigo ver claramente apoio total russo se elas vierem pesadas aliado a mais embargos mutuos que apenas atrasam a economia mundial. (Machucam a russia mas machucam a economia europeia tb).

Todos sabem como a guerra fria acabou, mas o mundo não é mais apenas EUA e Russia. A outros players mundiais e para muitos deixar o circo pegar fogo é vantajoso e tira o foco de um certo país asiático......

Uns vão perder mais que outros... mas fará diferença no fim se ambos os lados perderem?




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Re: UCRÂNIA

#435 Mensagem por akivrx78 » Seg Set 01, 2014 2:04 pm

Organizações acreditam que até 15 mil soldados russos foram enviados à Ucrânia

AFP - Agence France-Presse

Publicação: 01/09/2014 09:10 Atualização: 01/09/2014 10:05
Cerca de 15 mil soldados russos foram enviados à Ucrânia nos últimos dois meses e várias centenas teriam morrido em combate, disseram nesta segunda-feira à AFP grupos de direitos humanos. Moscou nega ter mobilizado tropas na Ucrânia para ajudar os separatistas pró-russos nos combates contra as forças ucranianas, mas nas últimas semanas várias declarações levam a pensar o contrário.

Valentina Melnikova, presidente do Comitê de Mães de Soldados, a principal organização que representa as famílias dos militares, disse acreditar que atualmente há entre 7 mil e 8 mil soldados russos na Ucrânia. Estes cálculos se baseiam nas informações fornecidas pelas famílias cujos parentes foram enviados a realizar manobras e depois ficaram incomunicáveis. Mas suas estimativas pessoais elevam o número a "entre 10 mil e 15 mil soldados russos enviados" à Ucrânia nos últimos dois meses. "Infelizmente, acredito que estou no caminho certo", declarou à AFP.

"Os comandantes militares estão dirigindo uma operação especial secreta", afirmou Melnikova, membro do conselho público do Ministério da Defesa. Os grupos de defesa dos direitos humanos consideram que as autoridades de Moscou impuseram um apagão virtual sobre qualquer informação relacionada à mobilização de soldados.

O Comitê de Mães de Soldados e Cidadãos e Exército, outro grupo que representa os militares, disse que até o momento não possui nenhuma lista de baixas confirmadas oficialmente. Mas segundo a informação fornecida pelos próprios soldados ou por suas famílias, os defensores dos direitos humanos calculam que ao menos 200 efetivos podem ter morrido na Ucrânia.

Segundo o chefe do Cidadãos e Exército, Sergei Krivenko, e a líder da Mães de Soldados em São Petersburgo, Ella Polyakova, também integrante do conselho assessor em direitos humanos do presidente russo, Vladimir Putin, 100 soldados da brigada de infantaria número 19 teriam morrido na Ucrânia.

Por sua vez, o deputado da oposição Lev Shlosberg disse no sábado à AFP que 100 paraquedistas da cidade de Pskov morreram na ex-república soviética. A Otan calcula que mais de mil soldados russos estão na Ucrânia.




Destacados "até 15 mil soldados" russos para a Ucrânia
Publicado ontem

Uma organização de defesa dos direitos humanos russa declarou, esta segunda-feira, que "até 15 mil soldados russos" foram enviados para a Ucrânia durante os dois últimos meses e várias centenas podem ter morrido em combates no país.

foto SERGEI SUPINSKY/AFP
Destacados "até 15 mil soldados" russos para a Ucrânia
Imagem
Armamento russo apreendido pelas forças ucranianas esteve exposto em Kiev

"Ao longo dos dois últimos meses, entre 10 mil e 15 mil soldados russos foram enviados" para a Ucrânia, disse à agência noticiosa francesa AFP a presidente da Comissão das Mães de Soldados Russos, Valentina Melnikova.

Entre sete mil e oito mil militares russos poderão estar atualmente na Ucrânia, acrescentou a responsável da organização não-governamental (ONG).

Melnikova, que também integra o Conselho público junto do ministério da Defesa russo, explicou que estas estimativas se baseiam em informações fornecidas pelas famílias, cujos filhos ou maridos foram destacados em manobras, antes de ser impossível qualquer tipo de comunicação.

"Os comandos militares estão a desenvolver uma operação especial secreta", considerou.

Kiev e os países ocidentais acusam a Rússia de ter já destacado tropas regulares no leste da Ucrânia, o que Moscovo desmente.

De acordo com organizações de defesa dos direitos humanos russas, pelo menos 200 soldados russos morreram, até agora, em combates na Ucrânia.

Uma centena de soldados da brigada de infantaria número 18, baseada na Chechénia, morreu na Ucrânia, de acordo com o chefe da ONG Cidadão e Exército, Serguei Krivenko, e a responsável do ramo local da Comissão das mães de soldados em São Petersburgo, Ella Poliakova.

Cerca de 100 paraquedistas, estacionados em Pskov (noroeste), morreram em combates na Ucrânia, disse à AFP um deputado da oposição do conselho legislativo local, Lev Chlosberg.

"As autoridades devem dizer porque morreram soldados no território de um outro Estado e porque foi isso silenciado", sublinhou Poliakova, cuja organização foi classificada, na passada semana, pelas autoridades como "agente do estrangeiro".

"Mais de mil soldados russos" estão atualmente destacados na Ucrânia, de acordo com dados da NATO.




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