Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Na verdade o governo não fez sua parte na reforma tributária. Quem acompanhou essa discussão em 2020 viu o Guedes incontáveis vezes prometer uma proposta completa "na próxima semana". E muitas das vezes, porque queria insistir na nova CPMF, ou o nome que quiseram.
Seja um imposto bom ou ruim, não vou julgar aqui, é impressionante o quanto essa insistência atrasou a montagem de uma proposta mais completa pelo governo, sempre aguardando o "timing" e não propondo nada.
Ou então que ao menos encampassem algum projeto já em debate, em nome de se aprovar uma reforma possível. E nisso, culpo o congresso também por não ter tido pulso para impor uma reforma minimamente consensual enquanto o Guedes dormia na banheira aguardando o timing para seu imposto dos sonhos.
Essa reforma é fundamental demais para a indústria. Sem dúvidas o não avanço dessa pauta se não determinou, foi um prego a mais no caixão da Ford por aqui. Não ao acaso anunciada as vésperas de uma eleição presidencial do legislativo pouco alvissareira.
Seja um imposto bom ou ruim, não vou julgar aqui, é impressionante o quanto essa insistência atrasou a montagem de uma proposta mais completa pelo governo, sempre aguardando o "timing" e não propondo nada.
Ou então que ao menos encampassem algum projeto já em debate, em nome de se aprovar uma reforma possível. E nisso, culpo o congresso também por não ter tido pulso para impor uma reforma minimamente consensual enquanto o Guedes dormia na banheira aguardando o timing para seu imposto dos sonhos.
Essa reforma é fundamental demais para a indústria. Sem dúvidas o não avanço dessa pauta se não determinou, foi um prego a mais no caixão da Ford por aqui. Não ao acaso anunciada as vésperas de uma eleição presidencial do legislativo pouco alvissareira.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Ford Camaçari: Mazda poderia ser opção para produção na Bahia
https://www.noticiasautomotivas.com.br/ ... -na-bahia/
Abraços,
Wesley
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"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- J.Ricardo
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Essa caminhonete é linda heim
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
A Ford encerrou a produção mundial de caminhões e carros pequenos, mas não vendeu um parafuso de suas plantas, para não dar espaço para outra empresa. O que é surreal.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sex Jan 15, 2021 1:50 pm Ford Camaçari: Mazda poderia ser opção para produção na Bahia
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Wesley
De duas uma, ou eles pretendem voltar no futuro, ou são doidos mesmo.
- cabeça de martelo
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Quando fecharam cá a fábrica, a mesma ficou a apodrecer. Penso que ainda lá está a cair aos bocados.
- J.Ricardo
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Na terrestres colocamos várias postagens a respeito da Gurgel e seus carros, mas para quem conhece pouco da marca, o vídeo abaixo é muito bom pra quem quer conhecer o que foi a Gurgel.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
A GURGEL sempre dependia de dinheiro público. Quando do lançamento do tal BR800, não lembro que era o presidente da república na ocasião, o governo federal forçou vários fundos de pensão de empresas estatais a comprarem títulos da GURGEL como investimento, debentures ou algo assim, como forma de dar auxílio aquela empresa. Para diminuir a gritaria dos participantes dos fundos foram sorteados diversos carros entre os mesmos. Os ganhadores teriam o direito de comprar um BR800 pagando apenas parte do preço de tabela. Um dos ganhadores era de Porto Alegre e meu conhecido. Ele comprou o carro e fez o que ele disse "o pior negócio de sua vida". O carro era cheio de problemas, nada confiável e, depois de usado, "invendável".
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
delmar escreveu: ↑Qua Fev 17, 2021 9:31 pm A GURGEL sempre dependia de dinheiro público. Quando do lançamento do tal BR800, não lembro que era o presidente da república na ocasião, o governo federal forçou vários fundos de pensão de empresas estatais a comprarem títulos da GURGEL como investimento, debentures ou algo assim, como forma de dar auxílio aquela empresa. Para diminuir a gritaria dos participantes dos fundos foram sorteados diversos carros entre os mesmos. Os ganhadores teriam o direito de comprar um BR800 pagando apenas parte do preço de tabela. Um dos ganhadores era de Porto Alegre e meu conhecido. Ele comprou o carro e fez o que ele disse "o pior negócio de sua vida". O carro era cheio de problemas, nada confiável e, depois de usado, "invendável".
Como falei no outro tópico, era assim que se era "empresário" no Brasil naquele tempo. Há setores que evoluíram, como o Agribusiness p ex, e mesmo assim recebeu montanhas de dinheiro do PAGADOR DE IMPOSTOS. De certo modo ainda tem uma boa quantidade no meio (EMBRAPA, p ex), mas os outros grandes produtores (os que estudei foram EUA, UE, China e Rússia) torram Himalaias de $$$ todos os anos apenas para poderem fazer de conta que podem competir com o véio e sempre desprezado Brasil; já a grande indústria não acompanhou o campo e segue com seu vício em "dinheiro público" (mesmo incluindo estrangeiras, foi só alguém chegar pra FORD e dizer "free lunch is over" e de pronto começaram a fazer as malas, para gáudio dos de sempre, e como sempre ). A GURGEL morreu por causa disso e de seu desinteresse em fomentar uma rede preferencial de fornecedores de insumos e uma tão exclusiva quanto possível de distribuidores, pois tendo isso escaparia (quase) ilesa quando "a viúva" fechasse sua genero$a bol$a e a VW lhe cortasse os suprimentos (fornecedores inclusos). Aliando i$$o à proibição de importações, que saída lhe restou?
Mas GURGEL é passado, o que temos no presente que poderia criar um futuro com uma marca não apenas Made In Brazil mas principalmente Developed in Brazil? O mais parecido é a AGRALE, e como ela se compara com a GURGEL? Examinemos:
Se uma empresa que já está aí há décadas trata cuidadosamente de não competir com "as grandes", o que vemos pode ser representado pela imagem abaixo:
Se nem se interessa por celebrar longos e mutuamente proveito$o$ contratos com fornecedores (e hoje importar é fácil e cada vez mais barato) de qualquer parte do mundo (inclusive aqui), além de preferir (de longe) vender por atacado, especialmente para o Setor Público, vemos o abaixo:
Mas calma, antes de sair condenando a AGRALE, olhemos melhor: poucos dias atrás o próprio PR anunciou que a GM pretende investir uns BRL 10 B no Brasil. Isso pode ser visto e propagado de diferentes maneiras: a tchurma que o apoia incondicionalmente ouve e berra "EBA, MITOOOOOO" enquanto que a oposta (e também incondicional nisso) amarga "PQP, FUDEU". Mas a esmagadora maioria está no meio, e uma pequena parte dela (eu incluso) acompanha o Mercado e vai aos poucos compreendendo as Forças que o movem, e uma das primeiras constatações (um Axioma, na verdade) é que quanto mais governo na Economia (por governo entendam a interação das três ramas), menor o espaço para a Livre Iniciativa; já a maior parte da citada maioria vai disseminar "WOW, mês que vem vai estar sobrando emprego". É o mundo em que vivemos.
E, para não espichar demais, basta dizer que o governo (os três poderes, repito) do Brasil, desde 1822 até hoje, nunca se contentou em ser Regulator e Law Enforcer, que é mesmo sua função, mas exige e força a barra para ser Market Maker! Exemplo? O Brasil só teve sua primeira grande siderúrgica ali pela metade do século passado, uma ESTATAL que o Vargas arrancou do Roosevelt, mas houve tentativas da Iniciativa Privada muito tempo antes e tudo levou fumo governamental. Na verdade tudo que sei sobre quase todas as grandes empresas BR (Taurus, p ex, se tornou exceção, explico abaixo) sempre cai nessa continha de padaria: (1) grande empresa industrial ou mineradora + (2) BR = (3) é ou foi estatal.
E concluo: num Business Environment onde os governantes dão as cartas e jogam de mão (o que acarreta uma baita volatilidade, pois qualquer mudança no cenário pode tanto dar lucro quanto prejuízo; e aí já não falamos mais de Investimento mas de Especulação, ou seja, JOGATINA), fica muito mais fácil para quem é gigante e tem sede lá fora (ou seja, pode aguentar prejuízo) competir do que quem é pequeno e tem sede aqui; não é de graça que TAURUS e EMBRAER já são mais empresas US do que BR, com a CBC/MAGTECH indo pelo mesmo caminho, e falo de três empresas muito bem sucedidas, seja por qual parâmetro forem analisadas.
Agora fica mais complicado de desancar tanto GURGEL quanto AGRALE, não?
Mas GURGEL é passado, o que temos no presente que poderia criar um futuro com uma marca não apenas Made In Brazil mas principalmente Developed in Brazil? O mais parecido é a AGRALE, e como ela se compara com a GURGEL? Examinemos:
Se uma empresa que já está aí há décadas trata cuidadosamente de não competir com "as grandes", o que vemos pode ser representado pela imagem abaixo:
Se nem se interessa por celebrar longos e mutuamente proveito$o$ contratos com fornecedores (e hoje importar é fácil e cada vez mais barato) de qualquer parte do mundo (inclusive aqui), além de preferir (de longe) vender por atacado, especialmente para o Setor Público, vemos o abaixo:
Mas calma, antes de sair condenando a AGRALE, olhemos melhor: poucos dias atrás o próprio PR anunciou que a GM pretende investir uns BRL 10 B no Brasil. Isso pode ser visto e propagado de diferentes maneiras: a tchurma que o apoia incondicionalmente ouve e berra "EBA, MITOOOOOO" enquanto que a oposta (e também incondicional nisso) amarga "PQP, FUDEU". Mas a esmagadora maioria está no meio, e uma pequena parte dela (eu incluso) acompanha o Mercado e vai aos poucos compreendendo as Forças que o movem, e uma das primeiras constatações (um Axioma, na verdade) é que quanto mais governo na Economia (por governo entendam a interação das três ramas), menor o espaço para a Livre Iniciativa; já a maior parte da citada maioria vai disseminar "WOW, mês que vem vai estar sobrando emprego". É o mundo em que vivemos.
E, para não espichar demais, basta dizer que o governo (os três poderes, repito) do Brasil, desde 1822 até hoje, nunca se contentou em ser Regulator e Law Enforcer, que é mesmo sua função, mas exige e força a barra para ser Market Maker! Exemplo? O Brasil só teve sua primeira grande siderúrgica ali pela metade do século passado, uma ESTATAL que o Vargas arrancou do Roosevelt, mas houve tentativas da Iniciativa Privada muito tempo antes e tudo levou fumo governamental. Na verdade tudo que sei sobre quase todas as grandes empresas BR (Taurus, p ex, se tornou exceção, explico abaixo) sempre cai nessa continha de padaria: (1) grande empresa industrial ou mineradora + (2) BR = (3) é ou foi estatal.
E concluo: num Business Environment onde os governantes dão as cartas e jogam de mão (o que acarreta uma baita volatilidade, pois qualquer mudança no cenário pode tanto dar lucro quanto prejuízo; e aí já não falamos mais de Investimento mas de Especulação, ou seja, JOGATINA), fica muito mais fácil para quem é gigante e tem sede lá fora (ou seja, pode aguentar prejuízo) competir do que quem é pequeno e tem sede aqui; não é de graça que TAURUS e EMBRAER já são mais empresas US do que BR, com a CBC/MAGTECH indo pelo mesmo caminho, e falo de três empresas muito bem sucedidas, seja por qual parâmetro forem analisadas.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
JIT e LEAN com os dias contados????
https://www.reuters.com/article/us-auto ... SKBN2BO4ZWDana’s Craig Price, senior vice president of purchasing and supplier development, is pushing companies in his supply network to change the way they do business, stepping away at times from the just-in-time, lean production practices that have guided automotive manufacturers for nearly 40 years.
Triste sina ter nascido português
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Novo Lamborghini Countach LPi 800-4
abs.
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Re: Carros: marcas, nacionalidade, qualidades e defeitos
Será?
https://araripinaemfoco.com/montadora-n ... KxOeEeecfU
Montadora NBR vai gerar três mil empregos indiretos em Araripina, PE
Se forem espertos, ocupam o nixo deixado pela Troller.
https://araripinaemfoco.com/montadora-n ... KxOeEeecfU
Montadora NBR vai gerar três mil empregos indiretos em Araripina, PE
Se forem espertos, ocupam o nixo deixado pela Troller.
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