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As operações contra guerrilheiros são tão velhas como o próprio tempo. Mais recentemente, esse tipo de operação assumiu uma impotância sempre crescente no planejamento militar e político. É óbvio que o estudo dos métodos de combate de guerrilheirose contra guerrilheiros é atualmente absolutamente indispensável ao treinamento militar.

As operações de guerrilheiros não se enquadram em quaisquer princípios ou doutrinas táticas, rígidas e fixas, de aplicação generalizada. O guerrilheiro é, em princípio, inprevisível e inescrupuloso. Suas armas são, em geral, simples e em quantidade limitada, mas que adquirem eficácia mortífera nas mãos de um grupo de homens duros e habilidosos que operam quase que inteiramente independente de apoio logítico normal. Proeficientes na dissimulação de suas atividades, esses homens espalham um ambiente de terrror entre a população civli de seu próprio e país e principalmente entre os inimigos.

O sussesso da guerra contra guerrilheiros não depende da observação de certas regras ou de aplicação de normas padrão de ação que, em determinadas circunstâncias, foram bem sucedidas. Depende, ao invés disso, da cuidadosa coleta de todos os dados que permitam avaliação da estrutura de comando dos guerrilheiros, de seus sistema de informações com a população civil. Quanto maior o número de exemplos de casos reais que se disponha para análise desses fatores, melhor será a preparação daqueles que possam vir a ser chamados a combater guerrilheiros. O estudo desses exemplos contribuirá para a formação dos furturos líderes e despertará sua imaginação, preparado-os para o desempenho de missões que, dentro das condições de guerra, podem vir a ser atribuídas a qualquer chefe militar.

Muito mais importante do que aplicação de tática adequada é a adoção de uma sólida norma geral que assegure o êxito da conduta de operaçãoes contra guerilheiros. Essa norma deve prever medidas apropriadas de propaganda, medidas políticas e econômicas com o objetivo de voltar apopulaçao civil das áres ocupadas contra os guerrilheiros e medidas de forma a obter sua cooperação na luta contra os mesmos. A aplicação de tal norma é a da responsabilidade do comando do mais alto escalão. Seu planejamento deve ser feito antes de que a primeira bomba seja lançada sobre o território inimigo e sua aplicação deve ter início no momento em que o primeiro soldado pisar em solo inimigo.

Durante os encontros iniciais com guerrilheiros, as tropas combatentes tendem geralmente subestimar a impotância e a eficácia dessas forças irregulares, principalmente por serem equipadas apenas com armas potáteis. Que ilusão perigosa! Na maioria das vezes os guerrilheiros são homens vigorosos e incansáveis, impelidos por uma crença fanática em sua causa. Os fracos abandonam suas fileiras muito antes de entrarem em ação. A vontade de resistir aos guerrilheiros e sua resolução em inflingir danos, sem atentar para as infrações das convenções internacionais, conpensam bastante suas deficiências em equipamento.

Este texto revela os profundos ensinamentos dos alemães na Rússia.

Vide Afeganistão, Iraque, Haiti ...

Na Colômbia, o Uribe senta o fogo nos guerrilheiros revolucionários.

Tenho até umas fotos, depois poderia posta-las.

Boiler escreveu:Vide Afeganistão, Iraque, Haiti ...

Boiler , Haiti não tem nada que ver com esses dois outros exemplos . Nem de guerrilha dá pra chamar . Afegãos pashtuns talibãs e insurgentes sunitas iraquianos , ambos fortemente apoiados por terroristas da AL-Qaeda sim . Dopados pelo fundamentalismo religioso , ainda mais .Sds

Depois do desenvolvimento dos sensores térmicos, imagens por satélite, vigilância eletrônica, muitos dos antigos conceitos de guerrilha foram por terra abaixo.

rodrigo escreveu:Depois do desenvolvimento dos sensores térmicos, imagens por satélite, vigilância eletrônica, muitos dos antigos conceitos de guerrilha foram por terra abaixo.

de fato; A COLOMBIA ESTA USANDO de tudo. os caras 'só tem uma chance de sobreviver, SE ATRELAR AO CARTEL DAS DROGAS.

Quais conceitos e fundamentos da guerrilha foram por terra?

Desde dos tempos de Amílcar Barca , a doutrina de atacar o ponto mais fraco do inimigo não caiu por terra, e então quais foram essas teorias?


O texto assima é bem atual, e foi formulado na década de 70, desde florestas a montanhas até áreas urbanas apenas a doutrina operacional muda.

no caso dos mujahideen é mto phoda msm... é mto difícil vencer um inimigo q não teme a morte, enquanto os soldados americanos anseiam simplesmente por voltar ao seu país, nada de se arriscar, para poder voltar para seu tão amado american way of life

Hoje existe uma quase onisciência das forças que operam como majoritárias, e sua capacidade de ver, ouvir e saber das coisas tornaram a guerrilha muito mais difícil. Ela nunca será extinta, mas ficou muito mais arriscada.

Apenas houve uma adaptação por causa da vigilância eletrônica, onde o guerrilheiro só dispora de meios eletrônicos se for realmente nessessário.

Bin Laden não permitia nem celulares próximo de si, o que convém lembrar que os guerilheiros só adaptaram sua doutrina operacional.

Quanto a sensores térmicos, estes principalmente em florestas não são tão úteis quanto sensores acústicos, e estes usados desde o Vietnã onde após cada sinal os americanos mandavam um ataque aéreo na área, não impediram as opeações dos vietcongs. O sensor térmico é muito bom para quando já se sabe onde o inimigo está.

Imagens por satélites não captam nada debaixo da terra ou debaixo da copa das florestas, ou mesmo sabem o que está dentro de um prédio, sem a boa e velha inteligência, não há como saber o que o inimigo está planejando no meu caso eu prefiro as Vants, que opera abaixo das nuvens. Os israelenses só conseguiram destruir os mísseis de longo alcance do Hezboalah não conseguindo atingir os lideres do grupo ou sua capacidade de lutar em terra, numa rede de defesa centrada em túneis conseguiram lançar Kachiuchas( mais simbólicas que eficientes) ate´o último dia.

Perigosas as operações de guerrrilheiros se tornaram, talvez até mais mortais mas eles não tem apego a vida estão dispostas a morrer por sua causa, ( todos os grandes generais sabem que o melhor guerreiro é aquele que que tem fé ou acredita por aquilo que luta, desde ideologia politíca ou a sua causa religiosa onde a morte é seu premio), os americanos só tem dado a mesma resposta que até agora não tem dado resultados práticos investimento em novas tecnlógicas tentatando literalmente substituir a coragem do homem, ou dando coragem ao homem (- veja só o que minha super e ultra máquina de matar é capaz de fazer) ou ainda substituindo o próprio homen , talvez cheguem lá mas vamos esperar os acontecimentos.

Com os americanos mesmo dizem uma máquina leva alguams hora para fazer um homem leva cerca de 18 anos, isto é uma pena.

Se o Exército colombiano combatesse as guerrilhas com a idéia de matar deliberadamente os guerrilheiros, duvido que as guerrilhas fossem tão ousadas. O combate lá pode ser vigoroso, mas não chega a ter como meta o extermínio dos guerrilheiros. Se assim fosse, se enchessem caminhões com guerrilheiros mortos, gente chata a encher o saco não faltaria.

O principio básico é o seguinte: Os guerrilheiros só tem possibilidade de êxito onde tem apoio da população local, ou ao menos a indiferença. Iraque, Viet Nam, Afeganistão e Palestina são exemplos de que a base do poder da guerrilha está no ódio que a população tem ao inimigo. Quando a população local não apoia os guerrilheiros, as chances destes diminuem drasticamente.
Che Guevara na Bolivia, os "Contra" na Nicaragua, o Sendero Luminoso no Perú e as próprias FARC na Colombia são movimentos que não conseguiram a adesão da população e fracassaram.
Quando a guerrilha tem apoio da população local, os sensores térmicos, a vigilância de satélites e outros acessórios são totalmente inúteis. O guerrilheiro passa a ser o motorista de táxi, o vendedor de pipóca, o cobrador de ônibus. Não serão as engenhocas eletrônicas que irão detecta-lo.

saudações

gadugovitch escreveu:Se o Exército colombiano combatesse as guerrilhas com a idéia de matar deliberadamente os guerrilheiros, duvido que as guerrilhas fossem tão ousadas. O combate lá pode ser vigoroso, mas não chega a ter como meta o extermínio dos guerrilheiros. Se assim fosse, se enchessem caminhões com guerrilheiros mortos, gente chata a encher o saco não faltaria.

Com que base vc está falando isso, explane melhor isso, cite fontes do departamento de estado norte americano, a inteligência colombiana ou a própria Cia, não querer acabar com as Farc e terminar uma guerra que arrasa com a econômia colombiana me parece dificil de ser, se não teremos um bando de idiotas no exército colombiano, o que parece bem difícil.

Você acha que a guerra que o Exército colombiano trava com a guerrilha é guerra de extermínio?
Ihh, antes fosse. Nunca vi guerra de extermínio onde houvesse diálogo.

Querer acabar com as FARC é claro que eles querem, só não querem encher caminhões com corpos de guerrilheiros.

delmar escreveu:O principio básico é o seguinte: Os guerrilheiros só tem possibilidade de êxito onde tem apoio da população local, ou ao menos a indiferença. Iraque, Viet Nam, Afeganistão e Palestina são exemplos de que a base do poder da guerrilha está no ódio que a população tem ao inimigo. Quando a população local não apoia os guerrilheiros, as chances destes diminuem drasticamente.
Che Guevara na Bolivia, os "Contra" na Nicaragua, o Sendero Luminoso no Perú e as próprias FARC na Colombia são movimentos que não conseguiram a adesão da população e fracassaram.
Quando a guerrilha tem apoio da população local, os sensores térmicos, a vigilância de satélites e outros acessórios são totalmente inúteis. O guerrilheiro passa a ser o motorista de táxi, o vendedor de pipóca, o cobrador de ônibus. Não serão as engenhocas eletrônicas que irão detecta-lo.

saudações

Pra ficar no nosso terreiro , Delmar , a falência estrondosa da Guerrilha do Araguaia , foi falhar nessa tentativa de angariar apoio popular na região (noroeste do hoje estado do Tocantins). Que era sua meta principal ao se instalar por lá.