60 anos do 1° esquadrão do 14 ° grupo de aviação
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60 anos do 1° esquadrão do 14 ° grupo de aviação
Dia 24 de março o 14 faz 60 anos de história.
Desde os tempos idos de 1947 com os P 40, passando pelos Gloster, o T 33, a era supersônica com o F 5 e agora a renovação com os Mike, o 14 vem honrando a sua tradição de ser o defensor dos `Pampas".
A todos que serviram e hoje tem a honta de estar neste esquadrão com orgulho , a minha sincera homenagem e...
Bons vôos
A la Chasse
JA TE ATENDO TCHÊ
Desde os tempos idos de 1947 com os P 40, passando pelos Gloster, o T 33, a era supersônica com o F 5 e agora a renovação com os Mike, o 14 vem honrando a sua tradição de ser o defensor dos `Pampas".
A todos que serviram e hoje tem a honta de estar neste esquadrão com orgulho , a minha sincera homenagem e...
Bons vôos
A la Chasse
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- Bolovo
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Parabéns ao Esquadrão Pampa. Guerreiros com a faca na boca.
1º/14º GAv - Esquadrão Pampa
O Esquadrão Pampa tem sua origens no Terceiro Regimento de Aviação (3º RAv), da antiga Aviação Militar do Exército, criado na cidade de Santa Maria, no dia 13 de dezembro de 1933 e transferido para a cidade de Canoas em 05 de agosto de 1937, ambas no Rio Grande do Sul. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, e através do Decreto Lei nº 2.961, o 3º RAv foi incorporado às Forças Aéreas Nacionais, as quais passaram a se denominar Força Aérea Brasileira em 22 de maio de 1941.
Em 17 de agosto de 1944 o 3º RAv passou a ter duas Unidades Operacionais: o Primeiro Grupo de Bombardeio Leve (1º GpBL), equipado com os bimotores Douglas A-20K Havoc e o Terceiro Grupo de Caça (3º GpCA), equipado com os monomotores Curtiss P-40 Warhawk, nas versões E, K, M e N, ambos de fabricação norte-americana.
Em 1940 a FAB determinou que todos os Curtiss P-40 fossem entregues ao 3º RAv, sendo criado o Quarto Grupo de Caça (4º GpCA), também em Canoas, no dia 10 de dezembro de 1945. Com as mudanças na estrutura operacional da FAB durante o pós-guerra, em 24 de março de 1947 o 3º RAv passou a denominar-se Primeiro Esquadrão do Décimo-quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAv), herdando o acervo e a infra-estrura do 3º GpCA e do 4º GpCA.
Em 1954 os Curtiss P-40 foram substituídos pelos jatos Gloster Meteor, fabricados na Inglaterra, nas versões monoplace F-8 e biplace TF-7, tendo a primeira esquadrilha chegado em Canoas no dia 24 de setembro. Os Gloster F-8 e TF-7 Meteor foram desativados em 30 de novembro de 1966, recebendo no mesmo ano os Lockheed TF-33 T-Bird, de fabricação norte-americana. Com a introdução do Embraer AT-26 Xavante na FAB, todos os TF-33 restantes passaram a ser utilizados pelo 1º/14º GAv, até a sua completa desativação em dezembro de 1975.
Em 26 de novembro de 1976 chegaram os primeiros Northrop F-5E Tiger II do Esquadrão Pampa, novos de fábrica, camuflados em dois tons de verde e um de castanho e configurados com sonda de reabastecimento, sendo essas aeronaves transferidas para o 1º Grupo de Caça em 1988, passando a operar somente os Northrop F-5E Tiger II oriundos dos Estados Unidos, onde eram utilizados como aeronaves de treinamento de combate aéreo, desempenhando o papel de agressor. Nesse lote, chegaram vinte e dois monoplaces F-5E Tiger II e quatro biplaces F-5F Tiger II, os únicos operados pela FAB.
O jato supersônico Northrop F-5E Tiger II é um caça tático bimotor de defesa aérea e ataque ao solo. Equipado com 2 turbojatos General Electric J-85-21A de 5.000 libras de empuxo, a sua velocidade máxima atinge cerca de 1.700 km/h, possuindo dois canhões Pontiac M-39A2 de 20 mm e capacidade de levar os mísseis brasileiros Piranha e os israelenses Python III, além de bombas e foguetes. Atualmente, os Tiger II da Força Aérea Brasileira passam por um programa de revitalização desenvolvido pela Embraer, que ampliará em muito as suas capacidades, principalmente de emprego de novos armamentos e de navegação.
O símbolo do Esquadrão Pampa mostra o Zé Gaúcho (inspirado no papagaio-malandro Zé Carioca) vestido com macacão, capacete de vôo e cachecol em torno do pescoço, com cuia de chimarrão e chaleira, recostado sobre uma bomba de emprego geral em ângulo de bombardeio picado. No seu colo, uma metralhadora "ponto cinqüenta" daquelas que o Curtiss P-40 usava, e sobre uma nuvem o seu lema: "Já te atendo, tchê!".
Fonte: SPOTTER / CECOMSAER
1º/14º GAv - Esquadrão Pampa
O Esquadrão Pampa tem sua origens no Terceiro Regimento de Aviação (3º RAv), da antiga Aviação Militar do Exército, criado na cidade de Santa Maria, no dia 13 de dezembro de 1933 e transferido para a cidade de Canoas em 05 de agosto de 1937, ambas no Rio Grande do Sul. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, e através do Decreto Lei nº 2.961, o 3º RAv foi incorporado às Forças Aéreas Nacionais, as quais passaram a se denominar Força Aérea Brasileira em 22 de maio de 1941.
Em 17 de agosto de 1944 o 3º RAv passou a ter duas Unidades Operacionais: o Primeiro Grupo de Bombardeio Leve (1º GpBL), equipado com os bimotores Douglas A-20K Havoc e o Terceiro Grupo de Caça (3º GpCA), equipado com os monomotores Curtiss P-40 Warhawk, nas versões E, K, M e N, ambos de fabricação norte-americana.
Em 1940 a FAB determinou que todos os Curtiss P-40 fossem entregues ao 3º RAv, sendo criado o Quarto Grupo de Caça (4º GpCA), também em Canoas, no dia 10 de dezembro de 1945. Com as mudanças na estrutura operacional da FAB durante o pós-guerra, em 24 de março de 1947 o 3º RAv passou a denominar-se Primeiro Esquadrão do Décimo-quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAv), herdando o acervo e a infra-estrura do 3º GpCA e do 4º GpCA.
Em 1954 os Curtiss P-40 foram substituídos pelos jatos Gloster Meteor, fabricados na Inglaterra, nas versões monoplace F-8 e biplace TF-7, tendo a primeira esquadrilha chegado em Canoas no dia 24 de setembro. Os Gloster F-8 e TF-7 Meteor foram desativados em 30 de novembro de 1966, recebendo no mesmo ano os Lockheed TF-33 T-Bird, de fabricação norte-americana. Com a introdução do Embraer AT-26 Xavante na FAB, todos os TF-33 restantes passaram a ser utilizados pelo 1º/14º GAv, até a sua completa desativação em dezembro de 1975.
Em 26 de novembro de 1976 chegaram os primeiros Northrop F-5E Tiger II do Esquadrão Pampa, novos de fábrica, camuflados em dois tons de verde e um de castanho e configurados com sonda de reabastecimento, sendo essas aeronaves transferidas para o 1º Grupo de Caça em 1988, passando a operar somente os Northrop F-5E Tiger II oriundos dos Estados Unidos, onde eram utilizados como aeronaves de treinamento de combate aéreo, desempenhando o papel de agressor. Nesse lote, chegaram vinte e dois monoplaces F-5E Tiger II e quatro biplaces F-5F Tiger II, os únicos operados pela FAB.
O jato supersônico Northrop F-5E Tiger II é um caça tático bimotor de defesa aérea e ataque ao solo. Equipado com 2 turbojatos General Electric J-85-21A de 5.000 libras de empuxo, a sua velocidade máxima atinge cerca de 1.700 km/h, possuindo dois canhões Pontiac M-39A2 de 20 mm e capacidade de levar os mísseis brasileiros Piranha e os israelenses Python III, além de bombas e foguetes. Atualmente, os Tiger II da Força Aérea Brasileira passam por um programa de revitalização desenvolvido pela Embraer, que ampliará em muito as suas capacidades, principalmente de emprego de novos armamentos e de navegação.
O símbolo do Esquadrão Pampa mostra o Zé Gaúcho (inspirado no papagaio-malandro Zé Carioca) vestido com macacão, capacete de vôo e cachecol em torno do pescoço, com cuia de chimarrão e chaleira, recostado sobre uma bomba de emprego geral em ângulo de bombardeio picado. No seu colo, uma metralhadora "ponto cinqüenta" daquelas que o Curtiss P-40 usava, e sobre uma nuvem o seu lema: "Já te atendo, tchê!".
Fonte: SPOTTER / CECOMSAER
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Quero comprar esse livro, mas estou sem grana....
Já te atendo tchê!
A História do 1°/14° GAV, o Esquadrão Pampa
Um livro recheado de histórias e estórias, que se fundem a muita informação e pesquisa.
Assim podemos definir “Já te atendo tchê! A História do 1º/14º GAV, o Esquadrão Pampa”, que conta a saga de um dos mais importantes e operacionais Esquadrões da Força Aérea Brasileira! São mais de 300 páginas, 450 fotos, 130 perfis, onde os autores José Leandro P. Casella e Rudnei Dias da Cunha mostram um pouco dos 60 anos de Aviação de Caça em Canoas sob as asas do 1º/14º GAV. Estruturado propositalmente em 14 capítulos, o livro retrata à vida operacional do “Esquadrão Pampa” através de suas
aeronaves, desde sua unidade embrião – o 3º GpCa, até os dias de hoje, sempre com um texto recheado de depoimentos em primeira pessoa daqueles que fizeram a história da Unidade. Mais de 70 Pampas de ontem e hoje contam seus “causos”, dando uma autenticidade única ao texto.
Além de história, o livro traz detalhes da frota, marcas e camuflagens aeronaves, heráldica, os comandantes, o “pau de sebo do 14”, o atual perfil operacional do Catorze, o F-5BR e muito mais, num complexo trabalho de pesquisa. Editado pela Action Editora, “Já te atendo tchê!” tornou-se o primeiro livro a retratar a história de uma unidade área da FAB desde sua criação até nossos dias. Do P-40 ao F-5: 60 anos de caça em Canoas!
À la chasse tchê!
“Deves Sentir Contigo a Glória de Voar Neste Esquadrão!”
Contatos: pampavermelho@brturbo.com.br
Já te atendo tchê!
A História do 1°/14° GAV, o Esquadrão Pampa
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aeronaves, desde sua unidade embrião – o 3º GpCa, até os dias de hoje, sempre com um texto recheado de depoimentos em primeira pessoa daqueles que fizeram a história da Unidade. Mais de 70 Pampas de ontem e hoje contam seus “causos”, dando uma autenticidade única ao texto.
Além de história, o livro traz detalhes da frota, marcas e camuflagens aeronaves, heráldica, os comandantes, o “pau de sebo do 14”, o atual perfil operacional do Catorze, o F-5BR e muito mais, num complexo trabalho de pesquisa. Editado pela Action Editora, “Já te atendo tchê!” tornou-se o primeiro livro a retratar a história de uma unidade área da FAB desde sua criação até nossos dias. Do P-40 ao F-5: 60 anos de caça em Canoas!
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Fábio Nascimento
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Bolovo escreveu:Quero comprar esse livro, mas estou sem grana....
Já te atendo tchê!
A História do 1°/14° GAV, o Esquadrão Pampa
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Além de história, o livro traz detalhes da frota, marcas e camuflagens aeronaves, heráldica, os comandantes, o “pau de sebo do 14”, o atual perfil operacional do Catorze, o F-5BR e muito mais, num complexo trabalho de pesquisa. Editado pela Action Editora, “Já te atendo tchê!” tornou-se o primeiro livro a retratar a história de uma unidade área da FAB desde sua criação até nossos dias. Do P-40 ao F-5: 60 anos de caça em Canoas!
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Eu comprei, tem quase um mes que recebi e ainda não consegui ler por falta de tempo.
Li apenas um cap. é o livro é muito bom, fotos maravilhosas!!
_______________________________________________.
- Carlos Lima
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Bolovo escreveu:Quero comprar esse livro, mas estou sem grana....
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Um livro recheado de histórias e estórias, que se fundem a muita informação e pesquisa.
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aeronaves, desde sua unidade embrião – o 3º GpCa, até os dias de hoje, sempre com um texto recheado de depoimentos em primeira pessoa daqueles que fizeram a história da Unidade. Mais de 70 Pampas de ontem e hoje contam seus “causos”, dando uma autenticidade única ao texto.
Além de história, o livro traz detalhes da frota, marcas e camuflagens aeronaves, heráldica, os comandantes, o “pau de sebo do 14”, o atual perfil operacional do Catorze, o F-5BR e muito mais, num complexo trabalho de pesquisa. Editado pela Action Editora, “Já te atendo tchê!” tornou-se o primeiro livro a retratar a história de uma unidade área da FAB desde sua criação até nossos dias. Do P-40 ao F-5: 60 anos de caça em Canoas!
À la chasse tchê!
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manda teu endereço que eu te ma ndo um, dia 24 no aniverã´rio vou estar com o Zé (Pama) e te arrumo um, você merece pela coragem e visão.
Grande abraço
Caros amigos:
Apenas corrigindo, o novo e-mail para contato e aquisição do livro é: jateatendotche@gmail.com
Forte Abraço
leandro Casella
Apenas corrigindo, o novo e-mail para contato e aquisição do livro é: jateatendotche@gmail.com
Forte Abraço
leandro Casella
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Meus prezados:
Réplica de aeronave criada por Santos-Dumont voará hoje na Base Aérea de Canoas/RS
A História nos céus de Canoas
Um pedaço da biografia do brasileiro Alberto Santos-Dumont e da História da aviação estará hoje nos céus de Canoas. Uma réplica do avião Demoiselle - o segundo criado pelo inventor, em 1907 - chegou ontem pela manhã à Base Aérea para participar das comemorações do 60º aniversário do 1º Esquadrão de 14º Grupo de Aviação/Esquadrão Pampa.
A réplica, do empresário paulista Fernando Arruda Botelho, 58 anos, levou 24 horas para chegar à Grande Porto Alegre. Isto porque a aeronave não veio voando, mas por terra, desmontada em um caminhão. Partiu às 10h30min de quinta-feira de Itirapina, a 227 quilômetros de São Paulo, para chegar na manhã de ontem. Mas o avião não ficou muito tempo no chão.
Assim que o dono chegou à Base, às 15h, o Demoiselle começou a ser montado. Cerca de duas horas depois, com o empresário a bordo, a aeronave - que serviu de modelo para o desenvolvimento da indústria da aviação - encantava os militares que cuidavam dos preparativos da festa para convidados que ocorre hoje. Aproveitando o pôr-do-sol e o pouco vento na região, Botelho sobrevoou os hangares da Base e deu um show a 95 km/h.
- Esse avião é tão importante como o 14-Bis. Ele é a base da aviação - explica Botelho, que paralelamente à administração de seus empresas cultiva o hábito de pilotar, desde os 16 anos.
O Demoiselle que decolará em Canoas é um dos cinco construídos pelo empresário desde 2005. O peso do avião é de 130 quilos, o mesmo da versão original. A estrutura dele é feita de alumínio, com freios e rodas de mountain bike. O de Santos-Dumont usava bambus.
Cada réplica custou R$ 100 mil, e o projeto Demoiselle, em comemoração ao centenário da aeronave, foi calculado em R$ 12 milhões. Três delas são para exposições no Brasil. As outras duas, para participar do Salão Internacional de Aeronáutica, em Le Bourget, na França.
- As peças ficarão lá por dois anos, para serem expostas a visitação, mas também seguindo os mesmos passos feitos por Santos-Dumont na Europa - diz o empresário.
No ano passado, Botelho também esteve em um evento nos EUA, onde voou com os descendentes dos irmãos Wright - que disputam com Santos-Dumont a paternidade da avião.
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/2773685.jpg
O que foi o Demoiselle
Depois do 14-Bis, Santos-Dumont criou em 1907 o primeiro Demoiselle, que tinha como fuselagem uma haste de bambu. Embora tenha conseguido decolar e voar cerca de 200 metros, o novo modelo tinha graves problemas estruturais. Em 1909, Santos-Dumont apresentou uma nova versão, que seria seu último invento aeronáutico. Em 1910, o Demoiselle foi vendido para um aspirante a piloto que, mais tarde, seria um dos maiores ases da I Guerra Mundial: Roland Garros (1882-1918).
fonte: jornal “Zero Hora” 24 mar 2007 – Gustavo Souza
É. O evento foi só para convidados.
Um centenário dá show no céu
Réplica de aeronave de Santos Dumont encanta crianças em Base Aérea
Durou menos de 10 minutos, mas foi tempo suficiente para convencer os meninos Leonardo Vaz Pereira e Leonardo Gabardo. Os xarás não acreditavam que a cópia da aeronave Demoiselle, construída por Santos Dumont em 1907, poderia mesmo voar. Mas voou.
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/2774919.jpg
A dupla estava na manhã de sábado na Base Aérea de Canoas quando a réplica decolou diante dos convidados para a festa de aniversário de 60 anos do Esquadrão Pampa, o 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação. O Demoiselle exibido nos céus de Canoas é um dos cinco exemplares construídos, com base nos planos originais do "pai da aviação", pelo Instituto Arruda Botelho.
- Um avião velho assim voa mesmo - espantou-se Leonardo Pereira, confundindo graciosamente a cópia e o original.
No teste feito no início da manhã, a aeronave apresentou um problema no marcador de combustível, que foi solucionado em poucos minutos. A estrutura de alumínio mostrou-se substituta eficiente para a de bambu, usada por Santos Dumont. As rodas de bicicleta e de carrinho de bebê também se comportaram bem na exibição.
Perto do meio-dia, o Demoiselle pousou junto a outros aviões da Base Aérea. Foi, naturalmente, o centro das atenções entre militares, ex-integrantes do esquadrão e convidados.
fonte: jornal “Zero Hora” 25 mar 2007-03-25
É. O evento foi só para convidados...
Com o Demoiselle, Santos-Dumont inventou o primeiro ultraleve do mundo!
Um abraço e até mais...
Réplica de aeronave criada por Santos-Dumont voará hoje na Base Aérea de Canoas/RS
A História nos céus de Canoas
Um pedaço da biografia do brasileiro Alberto Santos-Dumont e da História da aviação estará hoje nos céus de Canoas. Uma réplica do avião Demoiselle - o segundo criado pelo inventor, em 1907 - chegou ontem pela manhã à Base Aérea para participar das comemorações do 60º aniversário do 1º Esquadrão de 14º Grupo de Aviação/Esquadrão Pampa.
A réplica, do empresário paulista Fernando Arruda Botelho, 58 anos, levou 24 horas para chegar à Grande Porto Alegre. Isto porque a aeronave não veio voando, mas por terra, desmontada em um caminhão. Partiu às 10h30min de quinta-feira de Itirapina, a 227 quilômetros de São Paulo, para chegar na manhã de ontem. Mas o avião não ficou muito tempo no chão.
Assim que o dono chegou à Base, às 15h, o Demoiselle começou a ser montado. Cerca de duas horas depois, com o empresário a bordo, a aeronave - que serviu de modelo para o desenvolvimento da indústria da aviação - encantava os militares que cuidavam dos preparativos da festa para convidados que ocorre hoje. Aproveitando o pôr-do-sol e o pouco vento na região, Botelho sobrevoou os hangares da Base e deu um show a 95 km/h.
- Esse avião é tão importante como o 14-Bis. Ele é a base da aviação - explica Botelho, que paralelamente à administração de seus empresas cultiva o hábito de pilotar, desde os 16 anos.
O Demoiselle que decolará em Canoas é um dos cinco construídos pelo empresário desde 2005. O peso do avião é de 130 quilos, o mesmo da versão original. A estrutura dele é feita de alumínio, com freios e rodas de mountain bike. O de Santos-Dumont usava bambus.
Cada réplica custou R$ 100 mil, e o projeto Demoiselle, em comemoração ao centenário da aeronave, foi calculado em R$ 12 milhões. Três delas são para exposições no Brasil. As outras duas, para participar do Salão Internacional de Aeronáutica, em Le Bourget, na França.
- As peças ficarão lá por dois anos, para serem expostas a visitação, mas também seguindo os mesmos passos feitos por Santos-Dumont na Europa - diz o empresário.
No ano passado, Botelho também esteve em um evento nos EUA, onde voou com os descendentes dos irmãos Wright - que disputam com Santos-Dumont a paternidade da avião.
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/2773685.jpg
O que foi o Demoiselle
Depois do 14-Bis, Santos-Dumont criou em 1907 o primeiro Demoiselle, que tinha como fuselagem uma haste de bambu. Embora tenha conseguido decolar e voar cerca de 200 metros, o novo modelo tinha graves problemas estruturais. Em 1909, Santos-Dumont apresentou uma nova versão, que seria seu último invento aeronáutico. Em 1910, o Demoiselle foi vendido para um aspirante a piloto que, mais tarde, seria um dos maiores ases da I Guerra Mundial: Roland Garros (1882-1918).
fonte: jornal “Zero Hora” 24 mar 2007 – Gustavo Souza
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Um centenário dá show no céu
Réplica de aeronave de Santos Dumont encanta crianças em Base Aérea
Durou menos de 10 minutos, mas foi tempo suficiente para convencer os meninos Leonardo Vaz Pereira e Leonardo Gabardo. Os xarás não acreditavam que a cópia da aeronave Demoiselle, construída por Santos Dumont em 1907, poderia mesmo voar. Mas voou.
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/2774919.jpg
A dupla estava na manhã de sábado na Base Aérea de Canoas quando a réplica decolou diante dos convidados para a festa de aniversário de 60 anos do Esquadrão Pampa, o 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação. O Demoiselle exibido nos céus de Canoas é um dos cinco exemplares construídos, com base nos planos originais do "pai da aviação", pelo Instituto Arruda Botelho.
- Um avião velho assim voa mesmo - espantou-se Leonardo Pereira, confundindo graciosamente a cópia e o original.
No teste feito no início da manhã, a aeronave apresentou um problema no marcador de combustível, que foi solucionado em poucos minutos. A estrutura de alumínio mostrou-se substituta eficiente para a de bambu, usada por Santos Dumont. As rodas de bicicleta e de carrinho de bebê também se comportaram bem na exibição.
Perto do meio-dia, o Demoiselle pousou junto a outros aviões da Base Aérea. Foi, naturalmente, o centro das atenções entre militares, ex-integrantes do esquadrão e convidados.
fonte: jornal “Zero Hora” 25 mar 2007-03-25
É. O evento foi só para convidados...
Com o Demoiselle, Santos-Dumont inventou o primeiro ultraleve do mundo!
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