Não esquecer que o
HMS Hood era uma navio da 1ª GG e portanto não estava à altura do poder de fogo e blindagemdo
Bismark.
E o
Bismark não navegou só, mas acompanhado pelo
Prinz Eugen, que era um cruzador interessante.
Se calhar a Alemanha teria mais a ganhar em ter mais unidades semelhantes ao
Prinz que um único
Bismark (a Alemanha começou a construir um irmão do
Bismark, mas acho que nunca o concluiu)
Para mim, o Bismark foi o melhor navio da 2GM.
Essa história de que ele foi mal projetado é birra de americano.
Mas, creio que ele foi usado fora de contexto. Foi lutar sozinho, contra toda a frota inglesa. Se ele tivesse sido usado com mais uma dezena de outros navios, aí sim, seria uma poderozo GT...
Mas esse é mesmo o prolema de se colocar tudo uma mesma plataforma.
Fica vulnerável, é pessado, muito facilmnte localizável, pouco manobrável.
A mais-valia de uma marinha é a variedade e multiplicação de platafrmas mais ou menos especializadas.
Era essa a vantagem dos aliados.
Bastou que um torpedo bem dirigido danificasse o leme do
Bismark, que este ficou inoperacional para manobrar e assim servir de tiro ao alvo dos navios ocidentais.
Com o
Yamato, a mesma coisa.
Era um "mastodonte" pouco preparado para lidar com uma diversidade de plataformas de ataque, nomeadamente pelo mar e pelo ar.
Por isso, acho os americanos
Iwoa (acho que foram 4 construidos) eram bem mais equilibrados.
Não deixavam, de ser couraçados, mas mais ligeiros e manobráveis, e nunca navegavam sós, mas em boa companhia.
Tinham um poder de fogo tremendo para apoiar operações de desembarque, mas para lutar no mar, esse tipo de plataformas já não era a adquedada já nem da IIGG.
Na 1ª GG houve a a última grande batalha naval (a da Jutlândia).
Por isso, para mim, pelo conceito intrínseco do navio, e pela conceito e doutrina de utilização dessa plataforma eu consideraria (e esta é só uma opinião pessoal) a solução
Iwoa mais bem conseguida e eficaz que os grandes couraçados japoneses ou alemães que em nada valeram de significativo ao esforço deguerra das potências do Eixo.
Não acredito em enormes bizarmas.
Acredito em marinhas flexíveis, diversificadas, com plataformas mais ou menos espacializadas na sua função, e na complementaridade de esforços perante um cenário de conflito.
Ou seja:
Se calhar não foi o
Bismark ou o
Yamato que falharam em si mesmos, mas o conceito e doutrina de utilização.
E o facto é que essa doutrina acabou por ditar a afundamento do
Bismark logo na sua viagem inaugural.