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C295 x Buffalo

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 4:35 pm
por Túlio
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C-115 (DHC-5) Búfalo

Capaz de transportar 41 soldados equipados, um míssil Pershing, um obuseiro de 105 mm ou um caminhão de 750 kg, o DHC-5 (primeiro vôo em 9 de abril de 1964) é um bimotor turboélice com asa alta.

Os primeiros quatro exemplares, produzidos em 1964 e 1965, foram entregues ao Exército dos EUA, onde foram designados YAC-2, depois CV-7A e depois C-8A. No entanto, os Estados Unidos não fizeram pedidos. Quinze DHC-5A foram entregues para as Forças Armadas do Canadá em 1968, designados CC-115.

O primeiro comprador militar estrangeiro foi o Brasil, em 1969. No final, a FAB ficou com vinte C-115, 10 em Manaus e 10 no Rio de Janeiro. A Força Aérea do Peru recebeu dezesseis DHC-5A, que formam um esquadrão de transporte sediado em Jorge Chávez. Sem encomendas dos E.U.A., a de Havilland Canada encerrou a produção do DHC-5A em 1972. A versão DHC-5D, equipada com motores General Electric CT64-820-4, atraiu suficiente atração de compradores estrangeiros. De 1974 a 1986 foram vendidos 64 exemplares a clientes estrangeiros: dezesseis forças aéreas (a maioria inexpressiva, como o Togo, Abu Dhabi e Sudão), além da Marinha do México e da polícia de Omã. Os dez DHC-5D vendidos ao Egito são equipados para lançamento de cargas em pára-quedas a baixa altitude; em 1985 quatro desses aparelhos foram encaminhados a Swedair, da Suécia, para conversão em treinadores. O total de DHC-5 produzidos é de 123.

Nos EUA, um C-8A foi transformado em NASA/DITC XC8A, para pesquisas em técnicas avançadas de STOL; outro aparelho do mesmo tipo tornou-se o NASA/Boeing QSRA, para pesquisas de transporte de curto alcance.

Foi desenvolvido para ser um avião de característica STOL ("Short Take Off and Landing" / decolagem e pouso curtos), destinado a transporte de cargas, o Buffalo adaptou-se facilmente às necessidades da Força Aérea na Região Amazônica. Seu desempenho em pistas curtas é superior ao de qualquer outra aeronave de transporte em sua classe, com a mesma desenvoltura em extremos opostos de condições climáticas. Utilizado como lançador de pára-quedistas e transporte de cargas leves, o Buffalo tornou-se imagem constante nas regiões mais remotas do País.

Características

País de origem:
Canadá

Fabricante:
De Havilland Canadá

Tipo:
Transporte de tropas e cargas leves

Motores:
2 (G E Turboélice CT64-820-1 de 3.055 SHP)

Vel. máxima:
435 km/h

Vel. máx. cruzeiro:
420 km/h a 3.050 m

Alcance:
1.112 km (8.164kg)

Vazio:
10.505 kg

Máx. decolagem:
18.598 kg

Envergadura:
29,26 m

Comprimento:
24,08 m

Altura:
8,73 m

Área de asa:
87,8 m 2

Tripulação:
4 (além de 41 soldados ou 34 pára-quedistas ou 24 macas e 6 médicos)

Operadores:
Brasil, Birmânia, República dos Camarões, Canadá, Equador, Egito, Etiópia, México, Peru, Sudão, Tanzânia, Togo, Estados Unidos, Zaire, Zâmbia, Quênia, Oman, Maurício, Emirados Árabes Unidos

Fuentes:

http://www.aer.mil.br/Aeronaves/htm/c115.htm

http://www.jetsite.com.br/2004/mostra_a ... p?codi=228





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C-295


Os aviões C-295 atendem ao programa CL-X, cujo objetivo é dotar a Força Aérea Brasileira (FAB) de aviões de transporte médio para o apoio às atividades ligadas ao Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e ao Projeto Calha Norte, de caráter fundamentalmente social, para apoio às populações em zonas remotas do Amazonas com difícil acesso por outros meios de transporte. Os 12 aviões EADS CASA C-295 substituirão os veteranos C-115 Buffalo da FAB, complementando os 23 C-130 Hercules da Força Aérea Brasileira. O valor do contrato dos C-295 é de 238 milhões de euros.

Características

Motores: 2 P&W PW127G
Comprimento: 24.45M
Envergadura de asa: 25.81 M
Comprimento da cabina: 12.69 (sem rampa)
Largura máxima da cabina: 2.7M

Peso vazio: 9.500 Kg
Peso máximo á descolagem: 23.200 Kg
Capacidade dos tanques: 7.000 litros
Capacidade máxima de transporte: 9.250 Kg ou 37 M3 de carga.
(Já atingidos os 9.500 Kg - não oficial)
Volume da cabine: 57 M3
Numero de militares transportáveis: 75 (48 paraquedistas)

Velocidade máxima: 256 nós
Alcance máximo: 5.278 Km (sem carga)
Alcance com carga máxima(9.2 Ton): 1.450 Km
Alcance com 4.000Kg: 4.900 Km
Descolagem STOL: +/-600 M

Fuentes:

http://www.atech.br/_new/site/acontece/ ... php?id=910

http://www.areamilitar.net/analise/anal ... Materia=16


Enviado: Sáb Mar 10, 2007 4:57 pm
por Tu160bomber
Existe alguma diferenca entre o bufallo e o Caribou :?:

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 5:02 pm
por Túlio
Tu160bomber escreveu:Existe alguma diferenca entre o bufallo e o Caribou :?:


A mesma que entre eu e meu Pai: eu nasci a partir do véio, o Buffalo a partir do Caribou... :wink:

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 5:03 pm
por Tu160bomber
:lol: :lol:

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 5:25 pm
por oraculobq
Sei la, a EMBRAER não poderia fazer nada parecido aqui não?

É mas ia faltar escala de produção neh?
Farzer soh bra FAB não da!

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 5:33 pm
por Túlio
Diria que a oportunidade ( :roll: MAIS UMA :roll: ) passou e a FAB/EMBRAER não agarrou...


Eis que não seria SÓ para nós, estaríamos concorrendo justamente com o 295... :wink:

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 5:35 pm
por Skyway
Vendo os números, realmente o C-295 é melhor em vários aspectos, só não sei se isso compensa a cagada que é por enquanto a operação dele.

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 5:43 pm
por Túlio
Talvez o problema da FAB seja algo relativo a ISSO:

Por se tratar de um avião pensado para as necessidades do transporte comercial de passageiros, há alguma vantagem do avião da CASA/EADS no que respeita ao transporte de passageiros.

http://www.areamilitar.net/analise/anal ... Materia=16


Enviado: Sáb Mar 10, 2007 7:30 pm
por juarez castro
Srs. Para iluistrar! Um Bufalo pousa em um potreiro de 250m com lama até a barriga, descarrega, sem cortar motor, carrega, gira 180 dá motor gira e decola no mesmo potreiro, o 295 não faz isto.

A FAB está acostumada, não só com o Bufalo, mas de maneira geral, a voar com 4, 5 até 06 panes, e estes não voam, O M 2000 não voa,o Mike não voa, o AlX não voa e por aí vai.(ah o ACJ também não)

Como estão fazendo?

No caso do Mike e do ALX é o CLS que está funcionado muito bem obrigado.

Nos M 2000 (opinião pessoal) vão ficar mais no chão do que estavam os M 3

O caso dos 295, acho que vão para o CLS.

Grande abraço

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 7:45 pm
por Bolovo
O que é o CLS? Qual a função disso no FAB?

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 8:26 pm
por jambockrs
Bolovo escreveu:O que é o CLS? Qual a função disso no FAB?

Contractor Logistic Support ou Suporte Logístico Contratado é executado, terceirizado, para manter toda a aeronave ou apenas parte dela. Os A-29 e F-5M da FAB contam com a manutenção terceirizada, contratada para os principais componentes eletrônicos das duas aeronaves, simuladores e estações de planejamento e de debriefing. O CLS destas duas aeronaves é realizado pela Aeroeletrônica - Indústria de Componentes Aviônicos S/A, localizada em POA/RS. A Aeroeletrônica tem um escritório virtual em cada uma das Bases Aéreas apoiada pelo CLS. Este escritório é chamado de COMBS (Customer Operated and Maintened Base Supply - Suprimento de Base Mantido e Operado pelo Cliente), que funciona também como um suprimento avançado da Aeroeletrônica. Fisicamente, ocupa uma sala dotada de computador, modem, fax e prateleiras, onde são guardadas as LRUs (Line Replaceable Unit - Unidade Substituível na Linha de Vôo) As salas foram mobiliadas pela Aeroeletrônica mas, por força de contrato, são operadas pela Força Aérea.
Maiores detalhes na revista "Força Aérea" dez/jan/fev 2006/2007
Um abraço e até mais...

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 9:59 pm
por AlbertoRJ
O Buffalo, ou melhor, seu irmão mais velho DHC-4 Caribou, foi projetado para atender um requisito do exército norte-americano durante a Guerra do Vietnã, que queria um cargueiro que aterrisasse em em pistas curtas e não preparadas no meio da selva. Ou seja, ficou bem pé-de-boi mesmo.
Acho que o desenho do C-295 teve requisitos bem mais abrangentes.

[]'s

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 10:09 pm
por Skyway
É, o chato é todos estarem acostumados com o pé-de-boi e ter que passar a considerar coisas até então irrelevantes.

Pior ainda sabendo que mesmo considerando tudo, não vai render o mesmo que o anterior rendia.


Mas apesar de parecer que estamos andando para tras, na verdade estamos evoluindo...acho.

Enviado: Sáb Mar 10, 2007 11:24 pm
por Carlos
juarez castro escreveu:Srs. Para iluistrar! Um Bufalo pousa em um potreiro de 250m com lama até a barriga, descarrega, sem cortar motor, carrega, gira 180 dá motor gira e decola no mesmo potreiro, o 295 não faz isto.

A FAB está acostumada, não só com o Bufalo, mas de maneira geral, a voar com 4, 5 até 06 panes, e estes não voam, O M 2000 não voa,o Mike não voa, o AlX não voa e por aí vai.(ah o ACJ também não)

Como estão fazendo?

No caso do Mike e do ALX é o CLS que está funcionado muito bem obrigado.

Nos M 2000 (opinião pessoal) vão ficar mais no chão do que estavam os M 3

O caso dos 295, acho que vão para o CLS.

Grande abraço


Ei Juarez, mas isso não é de certa forma uma boa notícia porque vai mudar a estrutura de trabalho da FAB com as suas aeronaves que ou vão ter que estar com 100% de funcionalidade ou vão ter que ficar no chão.

Falou,
Carlos.

Enviado: Dom Mar 11, 2007 1:01 am
por Booz
E ainda há coisas piores.
Meu sobrinho, que acabou de ser brevetado na BgdPqd, e por lá parece que ficará como asp/of., esteve numa roda de conversa com outros oficiais da Bga. e ouviu péssimas do C-295.
Ele me contou que dois exemplares entregues (eu pensava que era só um) estão em pane e os "pqds" reprovaram o avião para salto.
Ainda, segundo ele, foram reportadas críticas (ouvidas de pilotos da FAB), qto a fragilidade dos componentes eletrônicos do CASA.
Se isto é vero... :(