Fórum Defesa Brasil

EUA condenam 'caveirão' e retaliação policial ao PCC


Da BBC Brasil

06/03/2007
15h50-O Departamento de Estado americano divulgou o seu relatório anual sobre direitos humanos nesta terça-feira em que afirma que forças policiais do Brasil "cometeram uma série de abusos de direitos humanos" em 2006.

Entre eles, o relatório registra "abusos, espancamentos e torturas de pessoas presas ou detidas por forças policiais". O documento comenta também que houve "um elevado número de pessoas mortas pela polícia".

"A retaliação feita pela polícia em resposta às rebeliões em prisões de São Paulo exemplificaram um contínuo padrão de impunidade. Autoridades governamentais (inclusive o presidente) reconheceram a gravidade do problema de assassinatos cometidos por oficiais da lei", afirma o documento.

O relatório cita dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo que afirma que a polícia de São Paulo (tanto a civil como a militar) matou 328 civis nos primeiros seis meses de 2006 e que 31 dessas mortes foram provocadas por oficias que não estavam em serviço. Em 2005, cita o relatório, 178 pessoas foram mortas pela polícia.

O Departamento de Estado afirma que "organizações de direitos humanos afirmaram que a polícia usou força excessiva e pode ter executado vítimas inocentes", quando se "lançou em conflitos armados contra supostos membros de gangues do PCC e matou mais de cem supostos membros do PCC".

Esquadrões da morte
O relatório afirma que "esquadrões da morte ligados a alguns oficiais da lei mataram várias pessoas, em alguns casos com a participação da polícia". O documento cita o pedido feito por ONGs para que o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) do Rio de Janeiro deixasse de usar os chamados "caveirões", devido a relatos de que autoridades policiais estariam usando o carro blindado para entrar em áreas de favelas no Rio atirando a ermo.

Segundo o documento, "devido ao anonimato conferido pelo veículo, nenhum oficial foi julgado por um incidente envolvendo um caveirão". De acordo com o relatório, o Brasil também falhou na proteção de testemunhas de crimes e em aprimorar suas condições carcerárias. O estudo aponta ainda que o Brasil regularmente mantém pessoas detidas por longos períodos antes de elas serem julgadas e adia julgamentos "de forma desordenada".

Segundo o Departamento de Estado, "as autoridades civis de um modo geral mantiveram controle de suas forças de segurança", mas os abusos policias apontados se deram, majoritariamente, no nível estadual. O documento apontou ainda a realização de "ataques contra a mídia por autoridades locais e o crime organizado, violência e discriminação contra mulheres, crianças - inclusive com abuso sexual".

Entre outros temas que marcaram o Brasil em 2006 estariam ainda o tráfico de seres humanos, a discriminação contra indígenas, representantes de minorias e pessoas com deficiências e o fracasso em aplicar ou promover leis trabalhistas. O estudo afirma que "na maior parte dos casos, os violadores de direitos humanos permaneceram impunes pelos crimes que cometeram".

trabuco escreveu:

EUA condenam 'caveirão' e retaliação policial ao PCC


Da BBC Brasil

06/03/2007
15h50-O Departamento de Estado americano divulgou o seu relatório anual sobre direitos humanos nesta terça-feira em que afirma que forças policiais do Brasil "cometeram uma série de abusos de direitos humanos" em 2006.

Entre eles, o relatório registra "abusos, espancamentos e torturas de pessoas presas ou detidas por forças policiais". O documento comenta também que houve "um elevado número de pessoas mortas pela polícia".

"A retaliação feita pela polícia em resposta às rebeliões em prisões de São Paulo exemplificaram um contínuo padrão de impunidade. Autoridades governamentais (inclusive o presidente) reconheceram a gravidade do problema de assassinatos cometidos por oficiais da lei", afirma o documento.

O relatório cita dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo que afirma que a polícia de São Paulo (tanto a civil como a militar) matou 328 civis nos primeiros seis meses de 2006 e que 31 dessas mortes foram provocadas por oficias que não estavam em serviço. Em 2005, cita o relatório, 178 pessoas foram mortas pela polícia.

O Departamento de Estado afirma que "organizações de direitos humanos afirmaram que a polícia usou força excessiva e pode ter executado vítimas inocentes", quando se "lançou em conflitos armados contra supostos membros de gangues do PCC e matou mais de cem supostos membros do PCC".

Esquadrões da morte
O relatório afirma que "esquadrões da morte ligados a alguns oficiais da lei mataram várias pessoas, em alguns casos com a participação da polícia". O documento cita o pedido feito por ONGs para que o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) do Rio de Janeiro deixasse de usar os chamados "caveirões", devido a relatos de que autoridades policiais estariam usando o carro blindado para entrar em áreas de favelas no Rio atirando a ermo.

Segundo o documento, "devido ao anonimato conferido pelo veículo, nenhum oficial foi julgado por um incidente envolvendo um caveirão". De acordo com o relatório, o Brasil também falhou na proteção de testemunhas de crimes e em aprimorar suas condições carcerárias. O estudo aponta ainda que o Brasil regularmente mantém pessoas detidas por longos períodos antes de elas serem julgadas e adia julgamentos "de forma desordenada".

Segundo o Departamento de Estado, "as autoridades civis de um modo geral mantiveram controle de suas forças de segurança", mas os abusos policias apontados se deram, majoritariamente, no nível estadual. O documento apontou ainda a realização de "ataques contra a mídia por autoridades locais e o crime organizado, violência e discriminação contra mulheres, crianças - inclusive com abuso sexual".

Entre outros temas que marcaram o Brasil em 2006 estariam ainda o tráfico de seres humanos, a discriminação contra indígenas, representantes de minorias e pessoas com deficiências e o fracasso em aplicar ou promover leis trabalhistas. O estudo afirma que "na maior parte dos casos, os violadores de direitos humanos permaneceram impunes pelos crimes que cometeram".

Os americanos são assim: "Faça o que eu falo, mas não faça o que faço."

Quando se fala na prisão em Guantanamo, ainda tem os que defendem...

Carlos Mathias escreveu:Mas a gora na visita vamos ganhar um monte de coisas, né?

Clermont escreveu:Isso é um insulto e uma vergonha. É inadmissível que um órgão de estado possa, tão descaradamente, se atrever a emitir julgamentos sobre os assuntos internos de outros países.

Eu consideraria isso tudo, um amontoado de asneiras, se viesse da ONU, mas vindo de um órgão do governo americano, é revoltante.

No dia em que quadrilhas de traficantes, pesadamente armadas, começarem a controlar güetos das metrópoles americanas, como controlam favelas cariocas, eu quero ver se os americanos não irão usar blindados para evitar que seus policiais morram como morrem os brasileiros.

Mais do que nunca, o governo do Estado do Rio de Janeiro, não deve, de forma alguma, ceder a essas ONGs traiçoeiras. Os "caveirões" tem de ser usados sim. O que o governo deve fazer é, cuidadosamente, investigar todas as acusações. Se alguma se mostrar verídica, puna-se o responsável. Mas, se todas se mostrarem falsas, o governo deve, inclusive, processar criminalmente as ONGs, por calúnia e difamação.

Eu acho que o governo brasileiro deveria responder à altura contra essa ingerência insuportável.

chm0d escreveu:

Clermont escreveu:Isso é um insulto e uma vergonha. É inadmissível que um órgão de estado possa, tão descaradamente, se atrever a emitir julgamentos sobre os assuntos internos de outros países.

Eu consideraria isso tudo, um amontoado de asneiras, se viesse da ONU, mas vindo de um órgão do governo americano, é revoltante.

No dia em que quadrilhas de traficantes, pesadamente armadas, começarem a controlar güetos das metrópoles americanas, como controlam favelas cariocas, eu quero ver se os americanos não irão usar blindados para evitar que seus policiais morram como morrem os brasileiros.

Mais do que nunca, o governo do Estado do Rio de Janeiro, não deve, de forma alguma, ceder a essas ONGs traiçoeiras. Os "caveirões" tem de ser usados sim. O que o governo deve fazer é, cuidadosamente, investigar todas as acusações. Se alguma se mostrar verídica, puna-se o responsável. Mas, se todas se mostrarem falsas, o governo deve, inclusive, processar criminalmente as ONGs, por calúnia e difamação.

Eu acho que o governo brasileiro deveria responder à altura contra essa ingerência insuportável.

E você acha que não existe???

chm0d escreveu:

Clermont escreveu:(...)

No dia em que quadrilhas de traficantes, pesadamente armadas, começarem a controlar güetos das metrópoles americanas, como controlam favelas cariocas, eu quero ver se os americanos não irão usar blindados para evitar que seus policiais morram como morrem os brasileiros.(...)

E você acha que não existe???

Carlos Mathias escreveu:Mas a gora na visita vamos ganhar um monte de coisas, né?

Bolovo escreveu:

chm0d escreveu:

Clermont escreveu:Isso é um insulto e uma vergonha. É inadmissível que um órgão de estado possa, tão descaradamente, se atrever a emitir julgamentos sobre os assuntos internos de outros países.

Eu consideraria isso tudo, um amontoado de asneiras, se viesse da ONU, mas vindo de um órgão do governo americano, é revoltante.

No dia em que quadrilhas de traficantes, pesadamente armadas, começarem a controlar güetos das metrópoles americanas, como controlam favelas cariocas, eu quero ver se os americanos não irão usar blindados para evitar que seus policiais morram como morrem os brasileiros.

Mais do que nunca, o governo do Estado do Rio de Janeiro, não deve, de forma alguma, ceder a essas ONGs traiçoeiras. Os "caveirões" tem de ser usados sim. O que o governo deve fazer é, cuidadosamente, investigar todas as acusações. Se alguma se mostrar verídica, puna-se o responsável. Mas, se todas se mostrarem falsas, o governo deve, inclusive, processar criminalmente as ONGs, por calúnia e difamação.

Eu acho que o governo brasileiro deveria responder à altura contra essa ingerência insuportável.

E você acha que não existe???

Lá a Polícia atira pra matar.

Andar em New York é como andar numa cidade calma, não igual São Paulo que você tem medo de sair de casa. Não lembro onde eu vi, mas o número de assassinatos de NY em um ano era o mesmo que um dia em SP. Lá é primeiro mundo...

Clermont escreveu:Nesse nível de poder paralelo, de falta de controle do estado, de comunidades inteiras que obedecem a bandidos. De tiroteios em grande escala, com show de traçantes à noite como se via no Rio de Janeiro. Se existe isso, em güetos em Nova York ou Los Angeles, realmente, eu não sei. Agora, que pode existir no futuro próximo, isso pode. Principalmente, quando os ex-combatentes derrotados do Iraque e do Afeganistão, voltarem para casa, e encontrarem uma economia em crise, arrebentada pelas estúpidas guerras externas.

Só que, com uma grande diferença: no momento em que as coisas começarem a sair dos eixos, em escala tão escandalosa, os americanos vão correndo intervir, com tudo o que tem. E, lembrando que, nos Estados Unidos, não tem OAB, nem as "tradições jurídicas brasileiras", nem as famosas "inconstitucionalidades". E a Igreja Católica deles, não apita nada.

morcego escreveu:o que acontece com quem atira em um POLICIAL lá??

Carlos escreveu: Bolovo, o índice de homícidios em Nova York é de 600 à 700 por ano (aproximadamente 7 por 100 mil).

Falou,
Carlos.

Quando se fala na prisão em Guantanamo, ainda tem os que defendem...

ninguém ganha nada, TUDO SÃO NEGÓCIOS, quem ganha sem trabalhar é FANÁTICO RELIGIOSO, BANDIDO E DETERMINADOS REGIMES POLITICOS QUE QUEREM É TOMAR O QUE É DOS OUTROS.

No dia em que quadrilhas de traficantes, pesadamente armadas, começarem a controlar güetos das metrópoles americanas como controlam favelas cariocas, eu quero ver se os americanos não irão usar blindados para evitar que seus policiais morram como morrem os brasileiros.

Eu acho que o governo brasileiro deveria responder à altura contra essa ingerência insuportável.

Lá a Polícia atira pra matar.