EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

[Cassio]

Desculpa, mas não existe isso de que as empresas brasileiras não gostem de avião brasileiro.

[FCarvalho]

Desculpa, mas não existe isso de que as empresas brasileiras não gostem de avião brasileiro.

Se gostassem de fato, e não tem como não saberem sobre todas as muitas qualidades dos aviões da Embraer, fariam o que fosse preciso para terem eles na sua frota, assim como a Azul o fez no começo, e agora mantém-se fiel com a aquisição dos E-2, mesmo podendo optar por outros aviões da Airbus.

Vamos ser honestos, qualquer uma das grandes pode e tem toda a condição de comprar os aviões da Embraer, mas não o fazem por questão de estratégia de mercado e por, na visão delas, LATAM e GOL, não se encaixarem em suas linhas de ação, mesmo os aviões provando serem muito mais econômicos e prospectivos em termos de atendimento de nichos de mercado onde um Max 8 ou Neo não entram. É só olhar para os aeroportos do interior com melhores condições onde se vê Airbus A320, Max 8 e E-195 E-2 lado a lado, onde caberia apenas os Embraer com muito mais vantagens.

Não vou nem falar das regionais porque estas vivem à mingua e não tem sequer condições de comprar os aviões da Embraer, com ou sem ajuda do governo. Não vale nem o esforço, já que hoje em dia apenas a Voepass pode ser considerada uma empresa regional, mesmo operando em mais de uma região do país.

A MAP durou pouco por aqui e foi absorvida pela Passaredo, que virou Voepass e que hoje tem codshare com a GOL, que não quer nem saber de avião da Embraer, mas quer chegar em mercados do interior onde vale a pena operar. A LATAM sequer tem interesse no mercado regional, já que está focada em manter a sua liderança no mercado dos grandes hub's e nas grandes cidades.

É lamentável que a Embraer mesmo depois de meio século de existência não consiga vender seus aviões em casa as dezenas; não por falta de qualidades, mas porque aqui ainda vivemos amarrados a essa mania estúpida e burra de grandeza e de gigantismo que matou todas as outras grandes do setor, e não sabemos olhar o mercado nacional com todas as suas potencialidades. Mas essa é uma mania nacional do empresariado tupiniquim. Lucro fácil e rápido fruto de trabalho nenhum. E de preferência com uma ajudinha do "pai" Estado.

[FCarvalho]

Eu fiz umas contas de padaria aqui com os meus botões, e se eu ganhasse na mega da virada sozinho com 500 milhões no bolso, batia à porta do BNDES e abria cinco empresas regionais com os E-175 E-2. Apenas na minha região, com 7 estados e pelo menos umas vinte cidades no interior, dava para ter uma frota por baixo de 15 aviões para atender as rotas principais que existem hoje. E com lucro certo. Se eu fosse atender a todas as cidades onde tem uma OM de qualquer das forças, para fazer as ligações que elas precisam, e gostariam de ter, seriam bem mais de 20 cidades no interior para atender, e com potencial para operar o E-175 E-2 sem problemas.

Infelizmente ainda existem muitos lugares aqui onde o aeroporto não passa de uma pista e uma casinha para servir de sala de embarque\desembarque. E neste caso, não tem nem o que fazer, pois só dá para operar se muito um Cessna Caravan ou coisa que o valha. A pouca e fraca infraestrutura dos aeroportos do interior é o que ainda dificulta a extensão da malha aeroviária na minha região, e como a Infraero não tem cacife para dar conta de tudo, ficamos ao bel interesse dos governos estaduais de investir ou não na melhoria destes locais. E demanda reprimida é o que mais se tem por aqui.

No meu estado estão tentando pela enéssima vez parcerias entre o governo do estado, prefeituras, Infraero, ministérios de portos e aeroportos e infraestrutura buscando melhorar as condições de operação de vários municípios onde há uma pistas de pouso onde existe vocação turística, agropecuária e\ou comercial. Há pelo menos uma dezena de municípios na fila para receber estes investimentos. Um E-175 dá e sobra para eles, e com o tempo, e mais e melhores investimentos na economia e infraestrutura destas localidades, receber até o E-195E-2, e está de ótimo tamanho.

Mas infelizmente voar por aqui no norte ainda é coisa para poucos, muito poucos, e um privilégio que a maioria das pessoas do interior não tem, mesmo pagando valores em passagens de barco de e para as capitais de mais de mil reais em certos localidades. E se alguém em Itamarati pode pagar 1 mil reais para ir a Manaus e outros 1 mil para voltar, levando 14 dias para ir e outros 10 a 12 para voltar, certeza também pode pagar metade disso, ou até menos, para fazer o mesmo trajeto de avião.

A mesma realidade descrita acima é válida para as regiões centro oeste e nordeste, que até hoje não recebem ou não tem condições de receber voos comerciais por pura e simples omissão do poder público e de vontade das empresas aéreas de chegar nelas com o avião certo.

Quem sabe um dia.

[FCarvalho]

Sonhando um pouco com os E-175 E-2 e para começar pequeno, devagar e passo a passo.

Região Norte - 7 capitais
4 Voos diários entre capitais;
7 + 4 = 11 aeronaves.

Região Nordeste - 9 capitais
4 Voos diários entre capitais;
9 + 5 = 14 aeronaves.

Região Centro Oeste - 4 capitais
4 Voos diários entre capitais;
4 + 2 = 6 aeronaves.

Região Sudeste - 4 capitais
4 Voos diários entre capitais;
4 + 2 = 6 aeronaves.

Região Sul - 3 capitais
4 Voos diários entre capitais;
3 + 2 = 5 aeronaves.

Não considerei aeronaves reservas, manutenção e outras questões que influem na alocação dos voos. É apenas para ter uma visão perspectiva da demanda para apenas 5 empresas regionais que poderiam absorver o E-175 E-2.

São 42 aeronaves que com certeza não fariam a Embraer tirar o modelo do estado de espera em que se encontra, mas mostra bem que se houvesse interesse e vontade, do poder público e das empresas, poderíamos ter um mercado aqui mesmo para ele que poderia, digamos, dar o start necessário à sua produção.

Se fôssemos acrescer as cidades do interior em todas as regiões nas quais já existem rotas hoje operadas pelas grandes do setor, este número com certeza subiria, talvez ao ponto de despertar o interesse da Embraer de abrir a linha de produção dele, e com lucro. Notar ainda que o modelo tem capacidade não apenas para atender as rotas existentes como ser também um desbravador de novas conexões e rotas para estas empresas.

No longo prazo, se fazendo um trabalho de formiguinha na melhoria da infraestrutura aeroportuária e de serviços, aliada a investimentos na economia das localidades no interior, no médio e longo prazo teríamos consolidados todos os requisitos à manutenção perene das rotas de voo, e de preferência gerando a saudável e necessária concorrência entre as empresas do setor, que é o mantém de fato, os preços das passagens aéreas controlado e acessível a quase todos.

Em um futuro muito distante, conversando aqui com os meus botões, eu sonho com uma empresa regional com sede em Manaus da qual sairiam a partir das 7:00hs da manhã 6 voos diários para as demais capitais da região norte, e um voo para Brasília. O mesmo estaria acontecendo ao mesmo tempo nas demais 6 capitais da região e Brasília. E se eu ainda sei tabuada, isso dá 49 aeronaves, somadas as 7 aeronaves que sairiam de Brasília em direção as capitais do norte, temos uma frota de 56 aviões que seriam mais que suficientes para atender as demandas que temos hoje e no médio e longo prazo. E fazendo pelo menos 4 voos diários entre todas. No caso aqui da minha região, o E-175 E-2 dá e sobra para fazer essa ligação, uma vez que mesmo entre as capitais, tirando Manaus e Belém, as demais ainda não tem demanda que justifique um E-190 ou E-195. Mas, como disse antes, os E-175 E-2 também seriam excelentes desbravadores de rotas. Com o tempo, e a consolidação dos voos, de forma a oferecer passagens e ligações nos horários e quantidades necessários a atender as demandas de cada capital, a adoção dos demais membros da família seria questão de tempo. Hoje se eu quiser ir de Manaus a Macapá, tenho que obrigatoriamente parar em Belém. E se eu quiser ir de Boa Vista à Rio Branco, com alguma sorte eu paro somente em Manaus, mas o comum é ter de parar em Porto Velho, também. E assim sucessivamente. Para atender Brasília, um E-190 ou E-195 E-2 com três classes como falei no outro post, seria adequado e a melhor opção. Seriam ao menos 14 aviões na frota, e que poderiam atender também algumas rotas já consolidadas aqui para o interior.

Enfim, eu gosto de sonhar com essas coisas, tendo em vista que hoje praticamente continuo a viver em uma ilha isolada no meio do mato, e que para chegar ou sair só há duas opções: o porto ou o aeroporto.

Prefiro sempre o segundo, com a mais absoluta certeza. E muita gente, mas muita gente mesmo, no interior, pensa como eu. Quem sabe um dia.

[Cassio]

Desculpa, mas não existe isso de que as empresas brasileiras não gostem de avião brasileiro.

Se gostassem de fato, e não tem como não saberem sobre todas as muitas qualidades dos aviões da Embraer, fariam o que fosse preciso para terem eles na sua frota, assim como a Azul o fez no começo, e agora mantém-se fiel com a aquisição dos E-2, mesmo podendo optar por outros aviões da Airbus.

Vamos ser honestos, qualquer uma das grandes pode e tem toda a condição de comprar os aviões da Embraer, mas não o fazem por questão de estratégia de mercado e por, na visão delas, LATAM e GOL, não se encaixarem em suas linhas de ação, mesmo os aviões provando serem muito mais econômicos e prospectivos em termos de atendimento de nichos de mercado onde um Max 8 ou Neo não entram. É só olhar para os aeroportos do interior com melhores condições onde se vê Airbus A320, Max 8 e E-195 E-2 lado a lado, onde caberia apenas os Embraer com muito mais vantagens.

Não vou nem falar das regionais porque estas vivem à mingua e não tem sequer condições de comprar os aviões da Embraer, com ou sem ajuda do governo. Não vale nem o esforço, já que hoje em dia apenas a Voepass pode ser considerada uma empresa regional, mesmo operando em mais de uma região do país.

A MAP durou pouco por aqui e foi absorvida pela Passaredo, que virou Voepass e que hoje tem codshare com a GOL, que não quer nem saber de avião da Embraer, mas quer chegar em mercados do interior onde vale a pena operar. A LATAM sequer tem interesse no mercado regional, já que está focada em manter a sua liderança no mercado dos grandes hub's e nas grandes cidades.

É lamentável que a Embraer mesmo depois de meio século de existência não consiga vender seus aviões em casa as dezenas; não por falta de qualidades, mas porque aqui ainda vivemos amarrados a essa mania estúpida e burra de grandeza e de gigantismo que matou todas as outras grandes do setor, e não sabemos olhar o mercado nacional com todas as suas potencialidades. Mas essa é uma mania nacional do empresariado tupiniquim. Lucro fácil e rápido fruto de trabalho nenhum. E de preferência com uma ajudinha do "pai" Estado.

Você mesmo respondeu e concordou comigo... As grandes nacionais não compraram os Ejet´s por uma questão estratégia e visão de mercado... e não porque não gostam do avião nacional. Se certo ou errado, se isso as impede de crescer ainda mais, ou não, é um problema delas mas que não tem relação com não gostar do produto nacional. A GOL e a TAM estudaram bem de perto os E2 em várias rodadas de conversas com a Embraer, mas mesmo assim decidiram não adquirir. Com certeza viram se tratar de um excelente aeronave, mas que não se enquadrou no seu modelo de negócio.

E lembro que a TRIP também foi operadora dos EJets, sendo depois absorvida pela Azul.

Mas quem sabe no futuro?

[FCarvalho]

Você mesmo respondeu e concordou comigo... As grandes nacionais não compraram os Ejet´s por uma questão estratégia e visão de mercado... e não porque não gostam do avião nacional. Se certo ou errado, se isso as impede de crescer ainda mais, ou não, é um problema delas mas que não tem relação com não gostar do produto nacional. A GOL e a TAM estudaram bem de perto os E2 em várias rodadas de conversas com a Embraer, mas mesmo assim decidiram não adquirir. Com certeza viram se tratar de um excelente aeronave, mas que não se enquadrou no seu modelo de negócio.
E lembro que a TRIP também foi operadora dos EJets, sendo depois absorvida pela Azul.
Mas quem sabe no futuro?

O que TAM e GOL fazem hoje com A320 e 737-700\800 que ainda existem, mas empregam também os Max 8, é fazer a alimentação dos hub principais com eles a partir das cidades do interior que possuem demanda e estrutura para operar com estes aviões, com a Azul fazendo exatamente o oposto, colocando os E-Jet e agora os Caravan para fazer o tipo de trabalho para o qual foram criados e são excepcionais. Nada mais ilógico e errático, pois encarece as passagens, aumenta custos operacionais e limita muito onde e quando podem operar com estas aeronaves, com os E-Jet da Azul não tendo nenhum problema nestes aspecto, pelo contrário.

Como eu disse, a LATAM tem a mesma mania de grandeza que matou a Varig e outras grandes da época, e a GOL pouco ou nada se importa com o mercado regional, apenas atuando em nichos específicos onde seus aviões podem chegar, que hoje é bastante limitado fora dos grandes centros e hub da empresa.

Enfim, podem gostar ou não dos aviões da Embraer, mas a meu ver se gostassem mesmo fariam o necessário para usar os mesmos. Até criar uma empresa regional, algo tão comum quanto corriqueiro lá fora. Mas aqui parece ser uma verdadeira panaceia. A Azul deu uma tacada de mestre ao olhar para onde as outras duas não vem consistência operacional. E está ganhando mundos e fundos Brasil afora com seus E-Jet, ATR e Caravan, até mesmo no mercado de carga. Mas, quem sou eu para dizer para essa gente o que é certo ou errado. Com certeza eles sabem o que é melhor para eles ou não.

[Cassio]

Entregas da Embraer crescem 30% e chegam a 43 aeronaves no 3T23

Entregas saltam 50% na Aviação Comercial e 22% na Executiva, em relação ao 3T22
Companhia entregou 26 jatos a mais no acumulado do ano, em comparação ao mesmo período de 2022
A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 17,8 bilhões

São José dos Campos – SP, 26 de outubro de 2023 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) entregou 43 jatos no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 30% na comparação com o 3T22, quando foram entregues 33 aeronaves. A Aviação Comercial apresentou crescimento robusto, com as entregas saltando de 10 para 15, uma alta de 50% em relação ao mesmo período de 2022. Na Aviação Executiva, as entregas também cresceram: os 28 jatos entregues (19 leves e 9 médios) representam uma alta de 22% comparado com o 3T22.
A companhia acumula um total de 105 aeronaves entregues em 2023 (39 comerciais e 66 executivas), um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram entregues 79 jatos (27 comerciais e 52 executivos) até o terceiro trimestre. Pelo segundo trimestre consecutivo, a Embraer apresentou crescimento de entregas de dois dígitos: no 2T23, as entregas da companhia cresceram 47% em relação ao 2T22.
A carteira de pedidos firmes da Embraer encerrou o período em US$ 17,8 bilhões, apresentando uma alta de US$ 500 milhões em relação ao segundo trimestre. Esse volume representa o maior nível do backlog em um ano.

O backlog da Aviação Comercial subiu de US$ 8 bilhões para US$ 8,6 bilhões em relação ao 2T23, com vendas de 42 aeronaves até setembro.

Na Aviação Executiva, o backlog manteve-se estável em US$ 4,3 bilhões, com um book-to-bill de 1,5:1, demonstrando o equilíbrio entre o alto volume de vendas e de entregas de jatos. A unidade de negócios segue em forte crescimento, com demanda em todo o seu portfólio e com alta aprovação tanto no retail quanto para frotas. A Embraer apresentou o novo Phenom 100EX na NBAA. O lançamento oferece conforto de cabine incomparável, versatilidade operacional, recursos de aviônica aprimorados e centrados no piloto, com o objetivo de proporcionar a melhor experiência de voo.

Outro destaque foi a alta do backlog da Embraer Serviços & Suporte, que alcançou a soma de US$ 2,8 bilhões no trimestre. Esse é o valor mais alto já registrado na unidade de negócios. A Embraer Serviços & Suporte está se consolidando como um driver de crescimento na companhia para os próximos anos.

Em Defesa & Segurança, a Força Aérea de Portugal (FAP) realizou a entrada em serviço do primeiro KC-390 no exterior. Esse também é o primeiro KC-390 a ser entregue na configuração da OTAN. A Embraer ainda entregará outras quatro aeronaves para a FAP. Além desse importante marco, a Áustria e a República Tcheca anunciaram a seleção do C-390 Millennium como nova aeronave de transporte militar tático. Em 2022, a Holanda também já havia anunciado a seleção do C-390.

Fonte: Embraer

[Cassio]

A Porter airlines converteu hoje 25 opções de E195E2 em encomendas firmes...

Agora seu contrato tem 75 encomendas firmes do E195E2 e mais 25 opções.

[FCarvalho]

A Porter já é o mario case de sucesso com a adoção dos E-2, e está servindo de referência para muitas outras companhias aéreas mundo afora.

E também mostra, principalmente, como os aviões da Embraer - todos os três modelos - seriam a opção perfeita para a aviação regional no Brasil, como, e também, para outras empresas\iniciativas que quisessem operar no setor comercial nacional fora do escopo tradicional das grandes, que passa o tempo que for, continuamos a repetir, diria insistir, nos mesmos erros das anteriores.

Mania de gigantismo é complicado.

[gogogas]

O governo deveria focar nas linhas regionais ! Em troca facilitaria financiamento do BNDES para as empresas já consolidadas como Azul , Latam , Gol entre outras , em troca seria “obrigatório “ ter aviões Embraer em troca de redução de impostos para essas empresas , além de aumentar os incentivos fiscais para ditas empresas , a Embraer seria beneficiada tbm , além claro da valorização da aviação regional !

[arcanjo]

Ocellott realiza venda de Gerador de Lightning para a Embraer
Desenvolvido e fabricado no Brasil, equipamento é essencial para ensaios e certificação de aeronaves



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... or-de.html

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

O governo deveria focar nas linhas regionais ! Em troca facilitaria financiamento do BNDES para as empresas já consolidadas como Azul , Latam , Gol entre outras , em troca seria “obrigatório “ ter aviões Embraer em troca de redução de impostos para essas empresas , além de aumentar os incentivos fiscais para ditas empresas , a Embraer seria beneficiada tbm , além claro da valorização da aviação regional !

Olá @gogogas

Em qualquer país civilizado, pequeno ou grande, aviação regional só existe e funciona com o abit do Estado, e sem ele é praticamente inviável qualquer solução ou iniciativa posta. O Brasil é o melhor exemplo disso.

Infelizmente, neste país, a mania de gigantismo das empresas aéreas e o gosto da classe política por benesses e luxos extravagantes em viagens de avião, levaram não só a negligência por parte do poder público da aviação regional, como a implosão do pouco que havia por aqui.

Tirando a Azul que tem um iniciativa própria no setor regional, porque ela já nasceu com este plus, as demais empresas não tem interesse nenhum no setor. E o máximo que fazem é ir até cidades do interior onde o retorno financeiro e com toda a infraestrutura pronta, seja certo e líquido. Fora isso não há a mínima possibilidade de operação. Isto coloca fora dos planos delas mais de 1500 aeroportos no Brasil. Aeroportos estes que são o foco da aviação regional, que não temos.

Temos capacidade, e necessidade, de sobra para gerar e sustentar uma aviação regional fortíssima no país, inclusive com o incentivo a novas industrias e projetos, como a DESAER, entre outras, e obviamente os vários projetos e aviões da Embraer. Mas para isso é preciso que o Estado faça a sua parte. Sem isso, vamos ficar enxugando gelo eternamente.

Só no meu estado existem mais de 30 cidades, dos 62 municípios existentes, que dispõe de pistas de pouso que precisam de melhorias para conseguir sustentar voos regulares, e não apenas de taxi aéreo de forma esporádica e caríssima. São lugares onde um ATL-100 faria todo sentido, e uma tremenda revolução na economia e sociedade local. Mas cadê que o ATL-100 saiu do papel...

[Diupa]

Que beleza

American Airlines faz pedido para até 133 jatos da Embraer

São José dos Campos-SP, 4 de março de 2024 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) recebeu hoje uma importante encomenda de até 133 jatos da American Airlines (NASDAQ: AAL) para atender à demanda por voos regionais nos Estados Unidos. Ao todo são 90 pedidos firmes para o E175, com direitos de compra de outros 43 jatos do modelo.


As aeronaves serão entregues com 76 assentos, na configuração padrão de duas classes da American Airlines. Caso todos os diretos de compra sejam exercidos, o acordo superará o valor de US$ 7 bilhões, conforme preço de lista. O valor referente aos pedidos firmes será incluído na carteira de pedidos da Embraer no primeiro trimestre de 2024.


O E175 é um dos modelos mais populares na região, com 837 aeronaves vendidas (incluindo as 90 encomendadas hoje) e 88% de participação de mercado no segmento desde 2013.


“Na última década, investimos fortemente na modernização e simplificação de nossa frota, que é a maior e a mais jovem entre todas as companhias aéreas dos Estados Unidos”, disse o CEO da American Airlines, Robert Isom. “Este pedido continuará a fortalecer nossa frota com as mais novas e mais eficientes aeronaves, para seguirmos oferecendo aos nossos clientes a melhor malha aérea, com confiabilidade operacional recorde.”


A American Airlines está focada em operar aeronaves regionais de cabines maiores e configuradas em duas classes para continuar ampliando a conectividade entre mercados menores e a sua malha aérea global. A companhia pretende aposentar todas as suas aeronaves com capacidade para até 50 assentos, em classe única, até o fim da década e passar a servir os mercados de menor e médio porte com aeronaves regionais maiores.


A expectativa é que os jatos regionais com duas classes de cabine dominem a frota regional da American Airlines assim que as entregas dos novos E175 da Embraer forem concluídas.


“O E175 é a verdadeira espinha dorsal da aviação regional dos Estados Unidos, conectando todos os cantos do país. O E175 é uma das aeronaves de maior sucesso do mundo e foi aperfeiçoado com uma série de modificações que melhoraram o consumo de combustível em 6,5%. Assim, essa aeronave moderna, confortável, confiável e eficiente continua a entregar a conectividade da qual os Estados Unidos dependem diariamente. Este é o maior pedido de E175 já realizado pela American Airlines e agradecemos a contínua confiança em nossos produtos e pessoas”, afirma Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.

https://embraer.com/br/pt/noticias?slug ... da-embraer

[Cassio]

Só esta encomenda já garante um book-to-bill maior que 1.0 para o ano.
Excelente.
Garantia de um backlog igual ou melhor que o atual no final do ano.

[FCarvalho]

Quantos E-175 a Embraer entrega por ano e quantos ela fábrica atualmente?