Fumaça provoca pânico em vôo da BRA em São Paulo
Enviado: Sex Fev 02, 2007 10:58 am
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Fumaça provoca pânico em vôo em São Paulo
Problema no sistema de ar-condicionado obrigou aeronave da BRA, com 50 passageiros, a fazer pouso forçado.
Uma pane no ar-condicionado do Boeing 737-300 da BRA que faria o vôo 1062 (São Paulo-Salvador) encheu de fumaça o interior do avião durante a decolagem e pôs em pânico os 50 passageiros. A aeronave, que levantou vôo em Congonhas (zona sul de São Paulo), às 20h15min de quarta-feira, fez um pouso forçado 10 minutos depois no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).
O vôo estava programado para decolar às 17h40min e faria escalas no Rio e em Belo Horizonte. No entanto, atrasou mais de duas horas. Nesse período, o avião passou por uma "manutenção não-programada"'. Os passageiros embarcaram por volta das 20h. Alguns estranharam o ar "muito quente" dentro da aeronave.
Às 20h15min, teve início o procedimento de decolagem, quando a fumaça, com cheiro forte de óleo queimado, surgiu no interior do avião.
- Todos tiveram irritação na garganta, nos olhos e no nariz. Ardeu muito. Senti enjôo e dor de cabeça. Todo mundo achou que fosse morrer - disse a roteirista de cinema Malu Tavares, 34 anos, uma das passageiras.
Máscaras de oxigênio não teriam funcionado
Outras pessoas também se assustaram com a situação.
- O avião deu a arrancada, mas perdeu força e não chegou a se estabilizar - disse o empresário Marcos Brum, 33 anos, também passageiro e morador do Rio.
Segundo Brum, as pessoas começaram a perguntar umas às outras o que fazer.
- Com a voz alterada, trêmula, o piloto anunciou que pousaríamos em Guarulhos - contou Brum.
O empresário afirmou que o pânico se tornou geral quando caíram as máscaras de oxigênio sobre os passageiros. O piloto já fazia manobras de pouso.
- As máscaras não estavam funcionando. A minha estava, inclusive, rasgada. Ficamos com elas no rosto, e não vinha ar - disse.
Assim que parou no solo, o avião foi cercado pelos bombeiros, que retiraram os passageiros e os seis tripulantes.
Após o pouso, os passageiros foram reembarcados às 22h30min em outro avião da companhia e continuaram a viagem. Vinte deles decidiram permanecer em São Paulo e foram acomodados em hotéis até que seus vôos fossem remarcados.
A BRA fez uma limpeza no ar-condicionado da aeronave, que já voltou à operação.
Contraponto
O que disse a BRA sobre o pouso forçado
Em comunicado oficial, a BRA afirmou que a fumaça no interior da aeronave foi provocada pelo aquecimento de óleo hidráulico residual no ar-condicionado do avião. A empresa afirmou que foi necessário fazer um "pouso de precaução" no aeroporto de Cumbica e que os passageiros e tripulantes nada sofreram.
fonte: jornal "Zero Hora" 2 fev 2007
Máscara rasgada? huummm
Um abraço e até mais...
Fumaça provoca pânico em vôo em São Paulo
Problema no sistema de ar-condicionado obrigou aeronave da BRA, com 50 passageiros, a fazer pouso forçado.
Uma pane no ar-condicionado do Boeing 737-300 da BRA que faria o vôo 1062 (São Paulo-Salvador) encheu de fumaça o interior do avião durante a decolagem e pôs em pânico os 50 passageiros. A aeronave, que levantou vôo em Congonhas (zona sul de São Paulo), às 20h15min de quarta-feira, fez um pouso forçado 10 minutos depois no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).
O vôo estava programado para decolar às 17h40min e faria escalas no Rio e em Belo Horizonte. No entanto, atrasou mais de duas horas. Nesse período, o avião passou por uma "manutenção não-programada"'. Os passageiros embarcaram por volta das 20h. Alguns estranharam o ar "muito quente" dentro da aeronave.
Às 20h15min, teve início o procedimento de decolagem, quando a fumaça, com cheiro forte de óleo queimado, surgiu no interior do avião.
- Todos tiveram irritação na garganta, nos olhos e no nariz. Ardeu muito. Senti enjôo e dor de cabeça. Todo mundo achou que fosse morrer - disse a roteirista de cinema Malu Tavares, 34 anos, uma das passageiras.
Máscaras de oxigênio não teriam funcionado
Outras pessoas também se assustaram com a situação.
- O avião deu a arrancada, mas perdeu força e não chegou a se estabilizar - disse o empresário Marcos Brum, 33 anos, também passageiro e morador do Rio.
Segundo Brum, as pessoas começaram a perguntar umas às outras o que fazer.
- Com a voz alterada, trêmula, o piloto anunciou que pousaríamos em Guarulhos - contou Brum.
O empresário afirmou que o pânico se tornou geral quando caíram as máscaras de oxigênio sobre os passageiros. O piloto já fazia manobras de pouso.
- As máscaras não estavam funcionando. A minha estava, inclusive, rasgada. Ficamos com elas no rosto, e não vinha ar - disse.
Assim que parou no solo, o avião foi cercado pelos bombeiros, que retiraram os passageiros e os seis tripulantes.
Após o pouso, os passageiros foram reembarcados às 22h30min em outro avião da companhia e continuaram a viagem. Vinte deles decidiram permanecer em São Paulo e foram acomodados em hotéis até que seus vôos fossem remarcados.
A BRA fez uma limpeza no ar-condicionado da aeronave, que já voltou à operação.
Contraponto
O que disse a BRA sobre o pouso forçado
Em comunicado oficial, a BRA afirmou que a fumaça no interior da aeronave foi provocada pelo aquecimento de óleo hidráulico residual no ar-condicionado do avião. A empresa afirmou que foi necessário fazer um "pouso de precaução" no aeroporto de Cumbica e que os passageiros e tripulantes nada sofreram.
fonte: jornal "Zero Hora" 2 fev 2007
Máscara rasgada? huummm
Um abraço e até mais...