Glossário de termos militares básicos - Forças Aéreas

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

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César
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Glossário de termos militares básicos - Forças Aéreas

#1 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 9:49 pm

Olá usuários do DefesaBrasil,

Vimos por meio desta dar início a um projeto, que julgamos muito importante: A criação de tópicos de termos militares básicos ao longo das áreas militares do fórum. Inicialmente abrangerá apenas as seções de Forças Aéreas, Navais e Terrestres. Se der certo, iremos estendê-la a outras, como a de Conflitos e Aeroespacial.

Como ele funcionará: Não queremos um dicionário, com pequenas definições vagas. Pensamos em pequenos textos, com figuras e tudo mais, e até links para maiores informações em cada vocábulo. Não queremos, porém, textos grandes demais. Queremos uma explicação geral de cada termo, e mostrada de forma compreensível.

Pois bem. Em cada tópico de conhecimentos básicos, haverá uma mensagem inicial, explicando o seu funcionamento. A partir daí, começa o glossário. Cada mensagem do tópico se referirá a uma letra. Assim, uma mensagem mostrará vocábulos que começam com "A", a seguinte com "B"(ou a letra mais próxima de "A", caso não exista "B") e assim por diante. Isso ajudará a encontrar as definições.

O tópico será aberto para a comunidade, e qualquer um pode colocar qualquer vocábulo que quiser, desde que adequado ao tópico. Por exemplo, no tópico/glossário da seção forças aéreas, não se deve colocar coisas sobre navios(que irão na seção forças navais).

Abrimos uma exceção a termos que podem muito bem se encaixarem em qualquer seção(como "mísseis", que já acrescentamos para começar o glossário).

Quando um usuário acrescentar um novo termo, um moderador irá pegar esse termo, acrescentá-lo na mensagem adequada(por exemplo, se o cara bota um termo "BVR", coloca-se na mensagem referente à letra "B"), e apaga a mensagem do usuário. Como forma de incentivo à postagem de novos termos, identificaremos quem colocou o mesmo no glossário.

Os usuários também poderão perguntar por termos, para incentivar a resposta de alguém. Essas perguntas não serão apagadas. Se alguém achar que a pergunta é muito ridícula, ele poderá fazê-la para o CF por MP, e o membro do CF acrescenta a pergunta lá, ou a responde se tiver conhecimento.

Assim, alguém chega pro CF por MP e pergunta "O que é ELINT?", o membro do CF vai no tópico, faz essa pergunta para incentivar a resposta por parte dos usuários(ou dá uma resposta, caso saiba) e espera que alguém defina esse termo.

Quanto ao termo: cada termo poderá contar com sua explicação, figuras que ajudem na compreensão e, se for o caso, o link para algum site que forneça maiores informações.

Exemplo:


Submarino Nuclear: blábáblá...(texto).

Imagem
Submarino nuclear HMS Trafalgar

Mais informações: http://www.submarinonuclear.seilaoque
Postado por César

Tudo certo?

Pedimos que não coloquem fotos muito grandes(se isso for constatado, será editado). Evitem colocar definições muito pequenas, sem explicações do que a mesma se trata(exemplos ajudariam a compreensão) mas também não coloquem textos muito grandes. Se você tiver algum site que tenha mais informações a respeito do tema, coloque o link abaixo da mensagem, como explicitado acima.

Antes de colocar um termo, vejam se ele já foi postado. Se ele já foi e você o julga incompleto, crie uma nova mensagem, acrescentando, referente àquele termo, as informações que você julga necessária, e a moderação as acrescentará ao vocábulo. O nome de quem fizer esse tipo de coisa também constará no termo.

Dêem mais importância a colocação de siglas(tipo, "HUD") ao invés dos nomes extensos("Head-up Display"). A razão disso é que a maior parte das dúvidas dos membros refere-se ao não entendimento de siglas. Ao se colocar uma sigla, a moderação automaticamente acrescentará o seu nome extenso em outro lugar, direcionando para a sigla. Exemplo, foi colocado a sigla HUD. A moderação acrescentará esta sigla no glossário, e criará um termo chamado "Head-up Display" onde constará um hiper link escrito ver HUD. Salvo se a sua significação for por demais evidente(exemplo: BVR - Beyond Visual Range. O nome diz por si só o significado).

Entendido?

Novamente gostariamos de pedir a participação da comunidade para esta idéia dar certo. O objetivo do fórum é difundir conhecimento, e este glossário será particularmente importante para os usuários que estão começando a estudar assuntos militares.

Temos usuários com milhares de mensagens. Gastem o tempo que usariam para uma ou outra e escrevam um termo no glossário. Vai ser de grande ajuda.

Informamos também que este glossário será colocado no site do DefesaBrasil, quando este voltar a funcionar. Porém lá o nome dos usuários que postaram o termo será suprimido.

Abraços

César




Editado pela última vez por César em Qui Jan 11, 2007 10:02 pm, em um total de 1 vez.
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#2 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 9:51 pm

A


AAM(Air-to-Air Missile): Ver Míssil Ar-Ar

AEW&C (Airborne Early Warning and Control): é uma aeronave de Alerta Aéreo Antecipado e Controle, com capacidade autônoma de vigilância e controle aéreo. Equipada com radares varrendo o espaço aéreo junto a uma frota à procura de aeronaves e embarcações inimigas; controlando e comandando a reação de defesa - fundamental hoje por causa da limitação dos radares de bordo causada pela curvatura da terra. Por exemplo, o nosso R-99A ou o E-2 Hawkeye.
Postado por Túlio e Sideshow

ARH(Active Radar Homing): Guiagem de radar ativo. Sistema que pode ser guiado por um radar localizado na própria plataforma. Geralmente é usado em mísseis Terra-Ar ou Ar-Ar, em que o artefato tem um pequeno radar, que guia o míssil, a partir de certa distância do alvo, sem necessidade de apoio da aeronave ou plataforma terrestre lançadora. Ver míssil de guiagem ativa.

ARM(Anti-Radiation Missile): Ver Míssil Anti-Radiação

ASAT(Anti-Satelite Missile): Ver Míssil anti-satélite

AWACS (Airborne Warning and Control System): Sistema de Controle e Alerta Aéreo, é um sistema de vigilância aérea eletrônica por radares instalados em aviões, com a função C3 (comando, controle e comunicações) ou até C4I (Command, Control, Communications, Computers and Intelligence) para operações de tática ofensiva e de defesa militar. Modernos sistemas AWACS podem detectar aeronaves até 400 km de distância ou mais, assim como armas anti-aéreas. Em um combate ar-ar, o sistema AWACS pode comunicar-se com aeronaves amigáveis, aumentando assim o alcance dos sensores destas aeronaves, adicionando-lhes uma certa 'invisibilidade', pois não necessitarão utilizar seus próprios radares para identificar alvos ameaçadores. Em menor grau, o AEW&C também proporciona tal capacidade.
Postado por Túlio




Editado pela última vez por César em Seg Fev 05, 2007 6:44 pm, em um total de 8 vezes.
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#3 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 9:52 pm

B

BOGEY : AERONAVE NÃO IDENTIFICADA
Postado por Bárbara Leite

BVR(Beyond Visual Range- Além do Alcance Visual): Mísseis com alcance acima do campo visual do piloto.


C

CAP(Combat Air Patrol- Patrulha Aérea de Combate): Consiste em voar à média-alta altitude sobre uma área em busca de aeronaves inimigas.
Postado por Bolovo

CAS(Close Air Support- Apoio Aéreo Aproximado): Envolve o uso de uma aeronave de combate para assistir e ajudar as unidades em terra à conclusão com sucesso de suas missões.

Imagem
A-10 Thunderbolt II, exemplo de aeronave CAS.
Postado por Bolovo


Contramedidas
São meios utilizados para enganar sistemas de orientação de mísseis ou torpedos.
Aeronaves militares, embarcações de combate e mísseis balísticos intercontinentais - ICBMs fazem uso de uma ampla gama de contramedidas existentes. Aeronaves que querem fugir de mísseis guiados por radar fazem uso do Chaff(ver Chaff), que são limalhas de ferro espalhadas no ar e que se tornam um alvo mais atrativo para o míssel.
Da mesma forma, aeronaves que queiram fugir de mísseis guiados por infravermelho(ver IR) fazem uso de Flares(ver Flares), que são compostos de magnésio que queimam a mais de 1000 graus célsius, e são mais quentes que o calor expelido pelas turbinas de uma aeronave.
Consequentemente, os mísseis tendem a ir atrás da contramedida, e não da aeronave. Contudo, com o desenvolvimento da tecnologia, as chamadas contra-contra medidas eletrônicas passaram a fazer parte do inventário militar, e visam imunizar mísseis, torpedos e outros ao efeito das contra medidas.
Postado por Faterra

Chaff: É o "Flare" dos mísseis guiados por radar. Mísseis com guiagem por Radar seguem reflexos de ondas eletromagnéticas enviadas, que rebatem no avião-alvo e voltam.

Chaff seria uma grande quantidade de papel metálico picado. O que os chaff fazem é, em realidade, criar um alvo falso, pois eles também refletem grande parte das ondas de radar enviadas. Ondas refletidas no chaff são interpretadas pelo radar como alvos verdadeiros, e os chaffs, e não os aviões de verdade, podem acabar sendo perseguidos por mísseis guiados por radar.

O Chaff nasceu na segunda Guerra mundial, e foi utilizado no famoso bombardeio à cidade de Hamburgo, o primeiro ataque a cidades a usar chaff. Toneladas de Papel metálico(principalmente alumínio) picado foram jogadas sobre a cidade, o que tornou toda a rede de radares de defesa praticamente inútil. Os ingleses deram a esse artefato o nome de "Janela"(Window). A Força Aérea Alemã e a Marinha Imperial do Japão também desenvolveram chaffs. Os alemães deram o nome de "Düppel" ao seu chaff e os japoneses de "GIMANSHI"(Papel enganador). Os japoneses foram os primeiros a usar o "GIMANSHI" em combate.

Chaffs tem a sua maior eficácia de refletividade quando as tiras tem exatamente metade do tamanho do comprimento de onda do radar vítima. Na segunda guerra mundial, as ondas eram métricas, e os chaffs eram visíveis. Hoje em dia, os radares de controle de tiro são basicamente milimétricos, o que torna os chaffs atuais praticamente invisíveis ao olho nu.

Mais informações:
http://en.wikipedia.org/wiki/Chaff_%28r ... measure%29

Livro "Radar" de Stefan Jucewics. Editora Asa.


CME (contra-medidas eletrônicas): Ver ECM(Eletronic Counter Mesures)/CME como parte do vocábulo GE(Guerra Eletrônica).

C-SAR (Combat Search And Rescue) - Operação de resgate de pilotos abatidos ou de forças especiais, em território inimigo, sob risco de combate. Executada por helicóptero armado, de porte médio a grande ( Huey, Stallion, BlackHawk, etc.)assistido por aeronave de combate executando o CAS (quando possível). Exemplo marcante: Mogadicio
Postado por jambockrs


D


DoD(Departament of Defense): Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O equivalente americano do Ministério da Defesa, aqui no Brasil.
Postado por Bárbara Leite


E


ESM(Eletronic Suport Mesures): Ver MAGE - Medidas de Apoio a Guerra Eletrônica, no vocábulo GE - Guerra eletrônica.

ETA(Estimated Time of Arrival): Tempo estimado de chegada.
Postado por Bárbara Leite


EW(Eletronic Warfare): Ver GE - Guerra Eletrônica.


F


Fire-and-Forget(Dispare e Esqueça): Expressão que significa que, após o disparo, o piloto ou lançador do artefato não precisa mais realizar nenhum tipo de monitoramento, do artefato disparado ou alvo, para que o disparo atinja o objetivo.
Pode ser aplicado a mísseis(de cruzeiro, de guiagem ativa ou balísticos) torpedos ou qualquer outro objeto que, após lançado, não necessita mais de controle da plataforma lançadora para atingir o seu destino.

Flare: Fonte de calor usada para despistar mísseis de guiagem Infra-Vermelho.

Imagem
Caça F-15 lançando flares
Postado por Bolovo


Foguetes: Tem o mesmo objetivo de mísseis, mas possuem uma diferença fundamental: Ao contrário destes, foguetes não possuem qualquer tipo de guiagem. Isso significa que, após lançado, a única coisa que um foguete faz é voar na mesma direção em que foi disparado. Mísseis, por outro lado, podem mudar sua trajetória propositalmente durante o vôo, para atingir alvos específicos.

A ausência de um sistema de guiagem torna os foguetes muito mais baratos que mísseis - e muito mais imprecisos. Em virtude disso, foguetes raramente são lançados sozinhos, e sim em salvas - para aumentar a destruição e chance de acerto do alvo(s).

Imagem
Bateria de lançamento de foguetes Astros II


G


GE (Guerra Eletrônica)

Define-se Guerra Eletrônica como o conjunto de ações que:
a) utilizam a energia eletromagnética para destruir, neutralizar ou reduzir a capacidade de combate do oponente;
b) buscam tirar proveito do uso do espectro electromagnético pelo oponente; e
c) visam a assegurar o emprego eficiente das emissões eletromagnéticas próprias.
A Guerra Eletrônica pode ser dividida, de acordo com seus objetivos, em três grandes grupos: Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica (MAGE), Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) e Medidas de Proteção Eletrônica (MPE).
As Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica objetivam a obtenção de dados e informações a partir das emissões eletromagnéticas de interesse utilizadas pelo oponente.
As Medidas de Ataque Eletrônico envolvem as ações para impedir ou reduzir o uso efetivo do espectro eletromagnético pelo oponente, bem como destruir, neutralizar ou degradar sua capacidade de combate usando energia eletromagnética ou armamento que empregue a emissão intencional do alvo para seu guiamento.
As Medidas de Proteção Eletrônica buscam assegurar o uso efetivo (ativo e passivo) do espectro eletromagnético pelas Forças amigas, a despeito de formas de interferências não intencionais e das ações de GE empreendidas pelo oponente.
Postado por Faterra

ECM (Electronic CounterMeasures) / CME (Contra-Medidas Eletrônicas)
Conjunto de dispositivos que reduzem a chance do radar inimigo localizar a fonte emissora de forma acurada, porém sua utilização aumenta as chances da fonte emissora ser detectada. Uma vez detectado pelo radar inimigo, o emprego de dispositivos ECM deve ser a primeira defesa contra esses sistemas.

Servem para confundir, atrapalhar, "jammear" as MEA inimigas.

O limite entre as MPE(Medidas de Proteção Eletrônica, ver MPE) e CME é meio tênue e, às vezes, fica difícil incluir em uma ou outra classe. Principalmente se entrarmos com os conceitos de medidas ativas e passivas.

Chaffs e flares são CME.
Postado por Faterra e Piffer

Espectro Electromagnético
É o intervalo completo da radiação eletromagnética, que contém desde as ondas de rádio, o infravermelho, o espectro visível, os raios ultravioletas, o raio X, até a radiação gama.
Postado por faterra

Espectro Visível / Espectro Óptico
É a porção do espectro eletromagnético cuja radiação pode ser captada pela vista humana. Identifica-se esta radiação como sendo a luz visível, ou simplesmente luz. Esta faixa do espectro situa-se entre a radiação infravermelha(ver IR) e a ultravioleta. Para cada frequência da luz visível é associada uma cor.
Os comprimentos de onda desta radiação estão compreendidos entre os 400 e os 700 nanometros.
O espectro visual varia muito de uma espécie animal para a outra. Os cachorros e os gatos, por exemplo, não vêm todas as cores, apenas azul e amarelo, mas de maneira geral, em preto e branco numa nuance de cinzas. Nós humanos vemos numa faixa que vai do vermelho ao violeta, passando pelo verde, o amarelo e o azul. Já as cobras vêm no infravermelho e as abelhas no ultravioleta, cores para as quais somos cegos. Mesmo entre os humanos pode haver grandes variações. Por isto, os limites do espectro ótico não estão bem definidos.
Imagem
postado por Faterra

MAE (Medidas de Ataque Eletrônico)
É a divisão da Guerra Eletrônica que abrange as ações realizadas com a finalidade de evitar ou reduzir o uso eficaz do espectro eletromagnético por parte das forças oponentes, através de ações destrutivas ou não. Envolvem as ações para destruir, neutralizar ou degradar a capacidade de combate do oponente, usando energia eletromagnética ou armamento que empregue a emissão intencional do alvo para o seu guiamento.
Postado por Faterra

MAGE (Medida de Apoio de Guerra Eletrônica)
/ ESM ((Electronic Support Measures)

É a divisão da Guerra Eletrônica que abrange as ações de busca de interceptação, monitoração, localização eletrônica, análise, registro e difusão de informações sobre fontes de irradiação de energia eletromagnética, com o propósito de imediato reconhecimento de uma ameaça, ou a posterior utilização para atividades de inteligência.
Postado por Faterra

MPE (Medidas de Proteção Eletrônica - engloba a antiga CCME)
É a divisão da Guerra Eletrônica que abrange as ações realizadas com a finalidade de garantir o uso eficaz do espectro eletromagnético por parte das forças amigas, apesar do emprego de recursos de GE pelo inimigo. As MPE dividem-se em medidas Anti-MAE (Medidas de Ataque Eletrônico) e medidas Anti-MAGE (Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica).

Como o próprio nome diz, MPE servem para nos proteger das MAGE(Medidas de Apoio a guerra eletrônica) ou MAE inimigas. Ex: criptografia, salto de freqüência, transmissão com baixa potência, uso de freqüências apenas de alcance visual, etc. Ver CME, MAE, MAGE
Postado pro Faterra e Piffer


Radiação Eletromagnética
É uma combinação de um campo elétrico e de um campo magnético que se propagam através do espaço transportando energia. A luz visível é uma das partes da radiação eletromagnética. O estudo das radiações eletromagnéticas designa-se electrodinâmica, uma disciplina do electromagnetismo.
Foi demonstrada experimentalmente por Heinrich Rudolf Hertz em 1888. Quando um fio de cobre conduz corrente alternada é emitida radiação eletromagnética à mesma freqüência que a corrente elétrica. Dependendo das circunstâncias, esta radiação pode comportar-se como uma onda ou como uma partícula.
Quando a radiação eletromagnética atravessa um condutor elétrico induz uma corrente elétrica no condutor. Este efeito é utilizado nas antenas.
postado por Faterra

Fonte do vocábulo GE: Wikipedia e Poder Naval On-line




Editado pela última vez por César em Seg Fev 19, 2007 4:02 pm, em um total de 18 vezes.
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#4 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 9:52 pm

H

Head-up Display: Ver HUD


HI-LO-HI (Alto-Baixo-Alto - aproximação em grande altitude, ataque a baixa altitude e evasão a grande altitude)
Postado por Sideshow

HOTAS(Hands on throttle and stick) = Refere à otimização dos comandos da cabine na qual o piloto, permanecendo com as mãos na manete e no manche, pode acionar, através destes, qualquer dispositivo do avião. Permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Fonte: http://www.abra-pc.com.br/glossario.html

Postado por Naval e faterra


HUD(Head-Up Display): Tela semi-transparente que projeta informações relevantes de vôo diretamente no campo de visão do piloto. Isso possibilita que o aviador pilote o avião sem necessidade de ficar verificando os instrumentos o tempo todo. Essencial para pilotos de combate que precisam estar o tempo todo observando o inimigo.

Imagem
HUD(a pequena tela acima dos instrumentos do avião) do caça JAS-39 "Gripen.




Editado pela última vez por César em Sex Fev 23, 2007 4:08 pm, em um total de 6 vezes.
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#5 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 9:54 pm

I


IADS(Integrated Air Defense System): Sistema de Defesa Aérea Integrado.

Poderíamos dizer que um sistema é a união de várias partes ou agentes(suas peças constituintes) organizadas para um determinado fim. Um Sistema de Defesa Aérea(chamemos de SDA), portanto, é a organização de várias peças para se atingir o fim de se obter Defesa Aérea.

Os principais componentes de um SDA são elementos de artilharia anti-aérea, defesa aérea terrestre baseada em mísseis, caças e radares. Organizando-se esses elementos de maneira adeqüada, obtemos um SDA. Para funcionar corretamente, um SDA precisa ter capacidade de localizar possíveis inimigos e derrubá-los, e é aí que a questão da organização do sistema entra.

Peguemos como exemplo a Defesa Aérea existente na Primeira Guerra Mundial. Por praticamente inexistirem meios de detecção de aeronaves(não existiam radares à época) os sistemas eram organizados de maneira separada, dividindo-se o céu em alturas. Acima de uma dada altura, a defesa era feita por caças, e abaixo dela por artilharia anti-aérea. O único meio de detecção a longa distância existente eram patrulhas de caças, que procuravam adversários visualmente.

Temos aí um exemplo de SDA, bastante simples e ineficiente. As suas partes constituintes(caças e artilharia anti-aérea-AAA) operavam isoladamente e cobriam partes específicas. As comunicações entre estas partes eram falhas e praticamente inexistiam.

Um IADS é também um SDA, porém é "integrado". Integrado quer dizer que suas partes constituintes podem se comunicar entre si, passando informações e alertas, e o sistema se torna rapidamente adaptativo e dinâmico. Essa eficiência decorre da comunicação entre suas partes e de uma otimização do uso de seus recursos.

O primeiro IADS que surgiu na história foi o do sistema de Defesa Aéreo Britânico na Segunda Guerra Mundial, particularmente famoso pelo seu desempenho na Batalha da Inglaterra.

Ou seja, IADS é um SDA no qual as suas partes constituintes (caças, AAA, SAMs, etc...) estão conectadas aos olhos do sistema, direta ou indiretamente e estão conectadas entre si; onde elas podem ser manejadas de acordo com o tipo de ameaça existente(o que o torna um sistema dinâmico) e, se possível, que essas partes constituintes também sejam coletores de informações, de forma a repassá-las ao sistema como um todo. Onde AAA e caças não operem isoladamente, mas de forma conjunta e organizada, auxiliando-se mutuamente, em prol do objetivo geral de obter defesa aérea.

O Brasil possui um IADS, apelidado de SISDABRA(Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro).


IR(Infra-Red): Infra-vermelho. Faixa de frequência do espectro eletromagnético para ondas. Geralmente estas frequências se referem a radiação emitida pela própria temperatura dos corpos à temperatura ambiente. Qualquer objeto com guiagem "IR" ou localização de alvos através de "IR" se refere, em última instância, a localização de objetos em virtude do calor emitido por eles próprios. Corpos em temperaturas mais elevadas emitem outra faixa de frequência acima do Infra-Vermelho.

Imagem
Imagem de infravermelho gerada por computador. Repare como os tanques se destacam na imagem, por emitirem diferentes quantidades de calor.


J

Jammer(vocábulo relacionado à GE- Guerra Eletrônica)

São interferidores ativos que emitem grande quantidade de ondas eletromagnéticas cuja função é desorientar e confundir os retornos do radar inimigo. Operam de forma conjunta com o RWR. Jammers possuem diferentes modos de operação, incluindo sons (irradia a emisão numa vasta área, enchendo o céu de falsos sinais), pulsos (emite transmissões pulsadas), ondas-contínuas (interrompem o sinal), transponders (altera a reflexão do radar enviando de volta pulsos em tempos menores e com amplitudes maiores que a original) e repetidores (fornece direção e altitudes irreais enviando de volta reflexões inversas).
Postado por Faterra




Editado pela última vez por César em Seg Fev 19, 2007 3:48 pm, em um total de 5 vezes.
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

Antoine de Saint-Exupéry
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#6 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 9:54 pm

L

LO-LO-LO (Aproximação, ataque e evasão - todos a baixa altitude)
Postado por Sideshow



M


MEA (medidas eletrônicas de apoio): - Ver MAGE, no vocábulo GE, Guerra Eletrônica - são as técnicas usadas para obtermos informações sobre o inimigo. Ex: radares, escutas, etc. Ver MPE e CME.
Postado por Piffer



Mísseis: Mísseis são artefatos voadores destinado a destruir alvos. Para tal ele leva uma carga explosiva(chamada de Ogiva), é composto por algum sistema de guiagem e controle e é propulsionado geralmente por um motor-foguete que os dá uma enorme velocidade.

Mísseis podem ser classificados tanto em relação ao seu sistema de guiagem(infravermelho - IR- e radar ) quanto em relação aos seus alvos(ar-ar, terra-ar, ar-terra, terra-terra, anti-radiação, anti-navio e até anti-satélite) assim como suas características e funções específicas(mísseis balísticos e de cruzeiro, etc..). Mas essas classificações não são excludentes, pois, por exemplo, existem mísseis ar-ar que são guiados por radar,e por aí vai.

Mísseis ar-ar(AAM- Air-to-Air Missile): Mísseis lançados de objetos voadores(aviões e helicópteros) destinado a destruir outros objetos voadores. Podem ser guiados por Radar ou Infra-vermelho(em inglês, IR-Infra-red).

Os primeiros modelos de mísseis ar-ar (AAM) foram desenvolvidos durante a II GM. Ainda eram comandados pelo rádio ou por meio de cabos muito finos, ligados à aeronave lançadora. Nos anos 50, essa tecnologia evoluiu para sistemas de orientação mais avançadas, que tornaram os AAM capazes de se dirigir ao alvo por seus próprios meios. Os dois sistemas mais usados foram o direcionamento por radar semi-ativo (SARH) e o infravermelho (IR), que continuam sendo os mais utilizados até hoje.
O sistema SARH exige que o caça lançador possua um radar capaz de “grudar” no avião inimigo, de modo que este permaneça sempre no facho do radar, como se estivesse sendo “iluminado” por um holofote. O AAM é então disparado, e o seu sensível receptor de radar – localizado na ogiva e sintonizado com os sinais de radar do caça – capta a radiação dispersada ou refletida pelo alvo, fazendo com que o míssil se direcione continuamente até ele. Sejam quais forem as manobras feitas pelo avião inimigo na tentativa de escapar, o AAM o persegue até atingi-lo ou passar ao seu lado, quando o míssil tem então sua ogiva detonada por uma espoleta de proximidade.
O sistema IR, utilizado na maioria dos AAM de curto alcance faz com que eles dirigem-se automaticamente para os objetos quentes que emitem radiações de infravermelho (calor) dentro de uma determinada faixa de freqüência de ondas. Na medida do possível, são excluídas dessas faixas as fontes de IR que interfiram no direcionamento do míssil, como, por exemplo, a luz solar. Ele rivaliza atualmente em importância com o radar. As radiações de calor assemelham-se a ondas de rádio ou de radar, com a única diferença de que o comprimento de suas ondas é muitas vezes menor. As ondas de calor são quase tão curtas quanto as ondas visíveis que chamamos de luz. De certo modo, isso significa que a cabeça do rastreador do AAM pode ser menor, mas a diferença mais importante é que a iluminação torna-se desnecessária, pois o alvo gera sua própria radiação infravermelha. É difícil imaginar uma fonte de IR melhor do que a câmara de combustão de um motor a jato moderno, mas acontece que ela fica dentro do motor e, assim, não pode ser vista. Embora sejam bem mais frios, o último estágio do rotor da turbina e o tubo de descarga ainda constituem uma poderosa fonte de radiações IR.
Os primeiros mísseis IR tinham, às vezes, a tendência de se dirigir para o sol, ou para seus reflexos na superfície dos lagos e em estufas envidraçadas. Os mísseis IR modernos, porém, possuem rastreadores de excepcional sensibilidade, que não só “grudam” no avião alvo a grandes distâncias e em qualquer posição, mesmo se este estiver atrás do avião lançador como também apresentam um desempenho muito melhor através de camadas de nuvens e de chuva.
Embora os AAM possam ser transportados, para autodefesa, por aviões de ataque ou até mesmo por aviões de outro tipo (como, por exemplo, o Nimrod, de patrulha oceânica, da RAF) eles são normalmente transportados pelos caças que, em sua maioria, costumam ser também chamados de aviões de combate aéreo a curta distância, pois seus pequenos e ágeis AAM são extremamente eficazes para atingir um alvo a poucos quilômetros.
Um AIM-9 Sidewinder é o exemplo típico de um AAM guiado por IR. Com um diâmetro de 127 mm não precisa ter muita conecção com o caça, apenas um trilho de lançamento para o soquete de disparo elétrico e o sistema criogênico de refrigeração do rastreador IR. Ele tem uma ogiva ABF (annular blast/fragmentation – deflagração/fragmentação anular) disparada por uma espoleta de proximidade.
Os AAM são usados também numa classe de aviões maiores, chamados de interceptadores, que podem detectar e destruir aviões inimigos a grandes distâncias. O Tornado F2 da RAF, por exemplo, tem a missão de proteger o espaço aéreo que vai da Islândia ao Mar Báltico, não importando as condições meteorológicas. Seu poderoso radar pode detectar um alvo – até mesmo uma pequena aeronave – e “grudar” nele a uma distância de muitos quilômetros.
O radar Hughes AWG-9 e o míssil AIM-54 Phoenix, da US Navy pode destruir um alvo a mais de 160 km.
Esses mísseis de alto desempenho precisam voar muito rápido, em torno de Mach 4 (quatro vezes a velocidade do som). Isso exige uma estrutura de aço inoxidável (exceto o radome, que precisa ser de material cerâmico) e uma aerodinâmica especial. O motor, que em quase todos os AAM é um foguete de propelente sólido, deve ter um tempo de combustão bastante longo para manter a alta velocidade. Já os AAM de curto alcance partem com acelerações muito altas, usando esse impulso inicial para percorrer o resto de sua trajetória. Mas, à medida que a velocidade cai, diminui também a capacidade de manobras, que é vital para que qualquer AAM possa destruir um avião inimigo.
A tarefa de um AAM geralmente é fácil, pois um alvo em vôo destaca-se claramente em um grande espaço aéreo. É o oposto do que acontece em um campo de batalha, onde é preciso selecionar apenas uns poucos alvos valiosos (tanques, canhões autopropulsados, sistemas de mísseis móveis ou baterias antiaéreas) em meio a milhares de veículos. Mas os modernos aviões de ataque procuram penetrar no espaço aéreo inimigo voando o mais baixo possível, de modo a dificultar a detecção pelos radares de defesa. Vistos de cima, esses aviões estão muito próximos do intenso retorno de terra (reflexos pertubadores das ondas do radar sobre o solo). Só recentemente os AAM tornaram-se bastante precisos para perseguir esses alvos de cima.
Outra tendência recente é o uso de pequenos AAM auto-orientáveis para a defesa de aeronaves relativamente pequenas e lentas, como helicópteros e aeronaves de apoio tático. Esses mísseis devem “grudar” nos seus alvos sem nenhuma ajuda da aeronave lançadora, que pode estar sobrevoando uma área, a baixíssima velocidade ou praticamente parada no ar. Em sua maioria esses mísseis são derivados dos SAM (mísseis terra-ar) usados pela infantaria, geralmente disparados de tubos e orientados por infravermelho ou laser.

Fonte: Guia de Armas de Guerra – Nova Cultural
Postado por Faterra

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Míssil ar-ar guiado por radar(SARH), AIM-7 "Sparrow", de fabricação americana.

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AAM guiado por IR AA-11 "Archer", de fabricação russa.

Mísseis Terra-Ar(SAM- Surface-to-Air Missile): Mísseis lançados de estações em terra contra artefatos voadores(aviões, helicópteros, outros mísseis, etc...).

Imagem
SAM soviético SA-6 "Gainful"

Mísseis Ar-Terra(AGM- Air-to-Ground Missile): Mísseis lançados de aviões ou helicópteros para atingir alvos em terra.

Mísseis Terra-Terra(SSM- Surface-to-Surface Missile):Mísseis lançados de objetos em terra ou navios contra alvos em terra. É uma classificação grande, que inclui muitos dos chamados mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro(explicação mais abaixo).

Míssil Anti-Radiação(ARM- Anti-Radiation Missile): Míssil que persegue uma fonte emissora de radiação, via de regra, radares de terra. É usado geralmente para desativar estações de radares inimigas. Muitos ARM tem o problema de perderam completamente seus alvos se o radar-vítima for desligado durante o seu vôo. Mísseis Anti-Radiação ar-ar(com o objetivo de perseguir os radares aero-transportados por aviões, destruindo consequentemente a própria aeronave inimiga) também já foram testados, mas não chegaram a ser usados operacionalmente.

Míssil Anti-Navio(ASM- Anti-Ship Missile): Designado para atingir e afundar navios inimigos. Pode ser aerolançado(aviões ou helicópteros) bem como lançados de navios ou estações de terra. Em geral esses mísseis tem uma grande carga explosiva e um perfil de vôo conhecido como "sea-skimmer", que seria um vôo a baixíssima altura acima do mar para evitar detecção e dificultar contra-medidas. A velocidade de ASM é variável, existindo tando mísseis subsônicos(voam abaixo da velocidade do som) como supersônicos(acima da velocidade do som).

Sea Skimming:
Características de mísseis SSM(Ship-to-Ship Missile, ou Surface to Surface Missile) que voam a altitudes extremamente baixas (um pouco acima das ondas do mar) para escapar da detecção por radar. O Exocet (palavra derivada de Exocetus – peixe voador) é um exemplo de SSM Sea Skimming. Ver Míssil Anti-navio.

Fonte: Poder Naval Online
Postado por Faterra

Míssil Balístico: É um míssil que voa uma rota pré-determinada que dificilmente pode ser modificada após o seu lançamento, e essa trajetória é determinada pelas leis da balística(daí o seu nome). Sua história começou na Segunda Guerra Mundial, com o míssil alemão V-2(inicial de "Vergeltungswaffe-2", que significa "Arma da Retaliação 2"). Mísseis balísticos voam a grande alturas e são propulcionados por poderosos motores-foguete, que os dá uma grande velocidade e torna difícil a sua interceptação. Mísseis Balísticos podem ser usados para ataques nucleares, em virtude de sua capacidade de carga, possivel alcance e dificuldade de defesa.
Mísseis Balísticos têm uma classificação baseada em duas varíaveis: O seu alcance ou a sua plataforma de lançamento(geralmente são mísseis terra-terra, mas isso não é uma regra).

Classificações de mísseis balísticos baseada em Alcance:

Míssil Balístico de Curto Alcance(SRBM- Short Range Balistic Missile): Com alcance de menos de 1000km, muitas vezes são usados como mísseis táticos. Um exemplo famoso é o míssil soviético Scud.

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Míssil Scud

Míssil Balístico de Médio Alcance(MRBM- Medium Range Balistic Missile): Míssil com alcance entre 1000km a 2500km.

Míssil Balístico de Alcance Intermediário(IRBM- Intermediate Range Balistic Missile): Tem alcance entre 2500Km e 3500Km.

Míssil Balístico Intercontinental(ICBM- Intercontinental Balistic Missile): As "jóias da Coroa" dos mísseis balísticos, em geral são desenvolvidos para serem usados em ataques nucleares. Existem muitos estágios de vôo em nessa classe de míssil, e para aumentar seu poder de destruição podem carregar ogivas múltiplas(chamadas de MIRV- Multiple Independently Targetable Reentry Vehicles) onde as várias ogivas podem seguir independentemente para novos alvos. Disso decorre que o lançamento de alguns ICBMs tem potencial de destruição de dezenas e talvez centenas de cidades.
ICBM´s tem uma divisão em relação ao seu alcance:

Míssil Balístico Intercontinental de Alcance Limitado(LRICBM- Limited Range Intercontinental Balistic Missile): Tem entre 3.500Km a 8.000km de alcance.

Míssil Balístico Intercontinental de alcance Total(FRICBM- Full Range Intercontinental Balistic Missile): Alcance entre 8.000 e 12.000Km.

Mísseis balísticos de grande alcance podem ser usados contra alvos relativamente próximos, pois assim ele terá mais energia e atingirá o objetivo com mais velocidade, aumentando a destruição e dificultando a defesa. Atualmente uma série de acordos internacionais reduziu bastante o número de ICBMs em países como Estados Unidos e Rússia, as duas maiores potências Nucleares.

Classificação de Míssil Balístico em relação a plataforma de lançamento:

Míssil Balístico Lançado de Submarino(SLBM- Submarine Launched Balistic Missile): Sua história começa na segunda guerra mundial, com testes em submarinos alemães(os famosos U-Boats).É lançado de submarinos, e tem várias conseqüências estratégicas. Um dos fatores que impediu uma guerra entre URSS e EUA foi justamente esse tipo de arma, pois mesmo em um ataque surpresa contra o território do adversário nenhum dos dois seria capaz de impedir uma retaliação por SLBMs. Pode ter uma variedade enorme de alcance, a com a maior consequência estratégica são mísseis intercontinentais lançados de submarinos.

Imagem
SLBM americano Trident

Mísseis de Cruzeiro: Voa a baixas alturas, baixas velocidades(geralmente subsônico) e é propulsionado por um motor a jato. Via de regra, mísseis de cruzeiro são como pequenas aeronaves sem piloto, com asas e sistemas de controle e recheada com uma ogiva que pode ser nuclear ou não. Um plano de vôo é inserido na sua memória antes de seu lançamento e podem ser guiados por satélite.
O primeiro míssil de cruzeiro do mundo foi o V-1(Vergeltungswaffe-1, "Arma da Retaliação 1") alemão, criado durante a segunda guerra mundial para lançar ataques dos nazistas contra a Inglaterra, especialmente Londres.
O mais famoso míssil de cruzeiro atualmente é o americano Tomahawk, com alcance, em suas primeiras versões de 1609km e velocidade de 880km/h. Mísseis de cruzeiro podem ser lançados de inúmeras plataformas. Quando lançados de aviões são conhecidos como ALCM- Air Launched Cruise Missile.

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Míssil de cruzeiro Tomahawk.

Míssil Anti-Satélite(ASAT- Anti-Satelite Missile): Mísseis em geral experimentais destinados a destruir satélites em órbita. Mísseis Anti-Satélites são levados sob caças interceptadores a grandes alturas, e quando estes caças alcançam esta altitude extremamente elevada lançam os mísseis, que dali tentam alcançar e destruir satélites. Embora possa ser promissora, até hoje este tipo de arma não foi usada em conflitos armados.

Imagem
ASAT americano sendo lançado por um caça F-15 "Eagle"

Mísseis com guiagem por radar: São artefatos que tentam localizar e perseguir seus alvos usando radar. São dividídos em dois tipos:

Míssil de guiagem semi-ativa(SARH-Semi-Active Radar Homing): O míssil depende do radar do avião para encontrar o seu alvo, e se por acaso o avião parar de observar o objeto, o míssil se perde.

Míssil de guiagem ativa(ARH- Active Radar Homing): O míssil tem um pequeno radar próprio que o permite localizar seu alvo sem ajuda de nenhum radar de aviões(se devidamente próximo do alvo). Esse tipo de armamento recebe o apelido de "Dispare e esqueça"(Fire and Forget), pois o piloto pode dispará-lo e não se preocupar em guiar o míssil até o alvo.

Mísseis guiados por radar têm um problema de alertarem a aeronave inimiga que está sendo atacada quando o radar é ligado. Em geral, mísseis ar-ar guiados por radar são usados contra alvos a média ou longas distâncias, conhecidas como BVR(Boyond Visual Range).

Mísseis com Guiagem por Inframelho(Infra-Red- IR): São Mísseis que se guiam pelo calor emitido por seus alvos(em liguagem física, se guiam pela radiação infra-vermelha emitida). Mísseis ar-ar de curto alcance são muito famosos por usar esse tipo de guiagem, que apresenta a vantagem de ser passiva, ou seja, já que o avião e míssil apenas "escutam" a emissão de calor do alvo, mas não emitem nada, o alvo, se não tiver equipamentos específicos pouco difundidos, não receberá nenhum aviso de que está sendo atacado quando um míssil guiado por calor é lançado.

Míssil com capacidade All-Aspect: Mísseis ar-ar IR com capacidade de atacar um avião em qualquer ponto deste. Mísseis IR antigos tinham que ser disparados logo atrás do motor da aeronave inimiga(principal gerador de calor), limitando muito as chances de lançamento. Mísseis All-Aspect tem condições de detectar o calor gerado pelo atrito do ar nos aviões inimigos, possibilitando o seu disparo independentemente do posicionamento da aeronave inimiga(pode estar de frente, de costas ou de lado em relação a aeronave lançadora, não apenas de costas).

Míssil com capacidade Off-Boresight/high Off-Boresight: Boresight é o eixo principal do radar, que em caças fica na sua extremidade dianteira. Um míssil com capacidade boresight tem condições de atingir apenas alvos que estejam no boresight, ou seja, a frente da aeronave. Mísseis off-boresight, pelo contrário, são capazes de atacar fora dessa zona em frente da aeronave. Portanto, se o inimigo estiver ao lado, em cima ou outra posição que não seja a frente do caça, é possível disparar um míssil e atingí-lo. Talvez fique mais compreensível com esta diagrama de engajamento do míssi IR israelense Python 4:

http://www.defenseindustrydaily.com/ima ... ent_lg.png

Mísseis com uma extrema capacidade off-boresight recebem o nome de míssil High off-Boresight.


MPE (medidas de proteção eletrônica, engloba a antiga CCME): Ver MPE no vocábulo GE - Guerra Eletrônica.


N


NCW(Network Centric Warfare): Guerra Centrada em Redes. Uma das grandes vedetes da guerra moderna, a teoria de Guerra Centrada em Redes ainda está em desenvolvimento, mas os seus resultados onde foi empregada a torna uma séria candidata ao que teóricos chamam de "revolução nos assuntos militares".

De maneira bastante simplificada, poderíamos dizer que NCW é uma organização do sistema de defesa, de maneira que ele obtenha uma chamada superioridade de informações(ou superioridade informacional-SI). O objetivo de se obter essa superioridade é que ela funciona como um enorme multiplicador de forças, facilitando enormemente a obtenção das "outras" superioridades(aérea, terrestre, naval, etc...).

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Para se conseguir obter essa superioridade informacional, é importante que os componentes do sistema funcionem de forma integrada, passando informações uns aos outros, onde cada um se torne receptor e emissor de informações. Essa ligação entre as partes do sistema se assemelha a uma rede, e daí o nome, Guerra Centrada em Redes. Ou seja, você focaliza as relações dos membros entre si, e não os membros em si.

É importante dizer que a integração funciona como um meio e um fim. Ela é uma forma de se tentar obter superioridade de informações, mas ela também tem o fim de aumentar a eficácia de todo o sistema. Ao integrar o sistema e olhá-lo como um todo...

1) Integração favorece SI;

2) SI favorece eficácia e resposta do sistema a situações adversas;

3) Integração favorece eficácia e resposta do sistema a situações adversas.

Ou seja, a efetividade de toda a máquina de guerra é aumentada tanto pela SI quanto pela integração. Tanto SI quanto integração são apenas multiplicadores de força, de maneira a tornar a letalidade do conjunto maior que antes.

A NCW olha para todo o conjunto de forças, e procura integração entre forças terrestres, aéreas, navais e, eventualmente, espaciais, de maneira que aumentem a efetividade e obtenham SI.

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Meios navais e aéreos integrados


O

OBOGS - On Board Oxygen Generating System - Sistema Gerador de Oxigênio a Bordo - Obtido através da sangria de ar do motor. Elimina, com vantagem, o LOX - Sistema de Oxigênio Líquido -, dispensando manutenção de estocagem, rotinas diárias de manutenção do sistema, infraestrutura dispendiosa de sistema de oxigênio líquido, eliminando a carga de ressuprimento deste gás.
Postado por jambockrs




Editado pela última vez por César em Seg Fev 19, 2007 3:41 pm, em um total de 10 vezes.
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#7 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 10:07 pm

R


RWR (Radar Warning Receiver - Receptor de Alerta Radar)
Dispositivo passivo que detecta emissões de radar e alerta a tripulação da aeronave ou da embarcação naval quando está sendo acompanhada por radar hostil. Quando os pulsos do radar inimigo são detectados, o RWR analisa a ameaça e determina o correto modo de resposta, através da operação conjunta com os Jammers.

Imagem
Visor de RWR, instalado no cockpit do avião

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Receptor de RWR, visível aqui no caça Tawanês Ching Kuo

Fonte: Poder Naval
Postado por Faterra

S


SAM(Surface-to-Air Missile): Ver Míssil Terra-Ar

SARH(Semi-Active Radar Homing):Guiagem de radar semi-ativo. Sistema que necessita ser guiado por radares localizados em outros lugares que não na própria plataforma. Se este radar parar de iluminar o objeto, o alvo é perdido. Pode ser entendido através de uma analogia: Suponha que você entre em uma sala muito escura, e alguém ligue uma lanterna em direção a algum objeto. Se esta pessoa desligar a lanterna, o acompanhamento do objeto é perdido. Esse tipo de guiagem é usada mísseis. Ver Míssil de Guiagem Semi-Ativa.

Sea Skimmer: Perfil de vôo de determinados objetos que, em ataques navais, voam muito rente à superfície do mar, para evitar detecção. Essa nomenclatura geralmente é aplicada a alguns mísseis anti-navio que voam em perfil sea-skimmer. Ver Mísseis Anti-Navio

SSM(Surface-to-Surface Missile): Ver Míssil Superfície-Superfície

Stall: Stall(Estol, em português) refere-se à perda de sustentação do avião no ar. Um avião em Stall pára de voar e começa a cair, muito embora continue em movimento e com seus motores funcionando. Para compreender o Stall, é necessário entender como uma aeronave voa.

Um avião de várias toneladas consegue alçar vôo pois as suas asas são curvadas.

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Ao encontrar a asa, o ar se divide em 2 feixes, o que passa por cima e por baixo da asa. Pela forma da asa, o ar que passa por cima e por baixo tem velocidades diferentes. O ar na parte de cima se move mais rapidamente que o ar abaixo da asa, e, portanto, a pressão exercida na parte superior da asa é menor que o inferior. Essa diferença de pressão é a responsável pelo vôo do avião.

O Stall ocorre quando a aeronave excede um chamado "ângulo de ataque crítico", e estas duas camadas de ar se desprendem. Ao se desprender, não há mais diferença de pressão entre as faces da asa e, consequentemente, nenhuma força que empurre a aeronave para cima. Ficando apenas suscetível ao seu próprio peso, ela cai.

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O ângulo de ataque(AOA) crítico na maioria das aeronaves subsônicas está entre 12 e 25 graus. O gráfico abaixo mostra como a sustentação da aeronave se comporta antes e após o AOA crítico.

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Percebe-se que, a medida que o AOA cresce, a sustentação também cresce. Isso até o ponto crítico, quando o avião entra em Stall e a sustentação cai dramaticamente.

Fonte do gráfico e figuras de staal: Wikipedia

STOL (Short/Take-Off and Landing) - Decolagem e Pouso em Pista Curta. Refere-se à aeronaves com capacidade para decolagens e pousos em pistas mais curtas do que o usual. Ex.: C-115 Buffalo.
Postado por FinkenHeinle

STOLV(Short/Take off and Landing Verticaly): Decolagem curta e pouso vertical. Esse tipo de aeronave geralmente também é uma VTOL(Vertical Take-off and Landing), e um exemplo é o Harrier. Porém, pela decolagem vertical consumir muito combustível, geralmente elas decolam de forma convencional - na maioria das vezes em pista curta - e pousam verticalmente. A essa capacidade é dada o nome de STOLV. Ver VTOL

Imagem
Caça AV-8B Harrier pousando de forma vertical.




Editado pela última vez por César em Sex Fev 23, 2007 4:38 pm, em um total de 14 vezes.
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#8 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 10:11 pm

T


TVC(Thurst Vector Control- Controle de Empuxo Vetorado): Sistema presente em aviões de caça e mísseis que é capaz de direcionar o fluxo de ar propulsor para posições fora do eixo principal do motor. Esse sistema aumenta a capacidade de manobra dos aviões e mísseis em que está presente. Existem 2 tipos de TVC, o Bidimensional e o tridimensional.

Imagem
TVC bidimensional presente no caça russo Su-37




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#9 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 10:12 pm

V

VTOL (Vertical/Take-Off and Landing) - Decolagem e Pouso Vertical. Refere-se à aeronaves que decolam e pousam na vertical. Ex.: o caça Harrier.
Postado por FinkenHeinle




Editado pela última vez por César em Dom Jan 21, 2007 2:03 pm, em um total de 2 vezes.
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#10 Mensagem por César » Qui Jan 11, 2007 10:12 pm

W


WVR(Within Visual Range- Dentro do Alcance Visual): Mísseis com alcance pequeno, que podem atingir alvos dentro do campo visual do avião.




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#11 Mensagem por Bárbara Leite » Sex Fev 16, 2007 9:58 pm

Aqui vai mais uma vocábulo que não achei no nosso tópico:
BOGEY : AERONAVE NÃO IDENTIFICADA



A propósito:A-MEI esta idéia!!! Parabéns pela iniciativa!!

E se alguém ainda não conhece, pode buscar coisas muito interessantes no seguinte site:



http://www.milterms.com/




Editado pela última vez por Bárbara Leite em Ter Fev 20, 2007 1:56 am, em um total de 1 vez.
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#12 Mensagem por faterra » Sex Fev 23, 2007 12:44 am

IRST - Infra-Red Search and Track

An infra-red search and track (IRST) system (sometimes known as infra-red sighting and tracking) is a method for detecting and tracking objects which give off infrared radiation such as jet aircraft and helicopters. Such systems are passive, meaning they do not give out any radiation of their own, unlike radar. This gives them the advantage that they are difficult to detect. However, because the atmosphere attenuates infra-red light to some extent (although not as much as visible light) and because adverse weather can attenuate it also (again, not as badly as visible systems), the range compared to a radar is limited. Angular resolution at short ranges is better than radar due to the shorter wavelength.
The first use of an IRST system appears to be the F-101 Voodoo and F-102 Delta Dagger interceptors. These were fairly simple systems consisting of a IR sensor with a horizontally rotating shutter in front of it. The shutter was slaved to a display under the main interception radar display in the cockpit, any IR light falling on the sensor would generate a "pip" on the display, in a fashion similar to the B-scopes used on early radars. The display was primarily intended to allow the radar operator to manually turn the radar to the approximate angle of the target, in an era when radar systems had to be "locked on" by hand. The system was considered to be of limited utility, and with the introduction of more automated radars they disappeared from fighter designs for some time.
IRST systems re-appeared on more modern designs starting in the 1980s with the introduction of 2-D sensors, which cued both horizontal and vertical angle. Sensitivities were also greatly improved, leading to better resolution and range. The best known users of modern IRST systems are the Russian Su-27 Flanker and American F-14 Tomcat. These aircraft carry the IRST systems for use in lieu of their radars when the situation warrants it, such as when shadowing other aircraft or under the control of AWACS or GCI, where an external radar is being used to help vector them onto a target and the IRST is used to pick up and track the target once they are in range. With infra-red homing or fire-and-forget missiles, the aircraft may be able to fire upon the targets without having to turn their radar sets on at all. Otherwise, they can turn the radar on and achieve a lock immediately before firing if desired. They could also close to within cannon range and engage that way. Whether or not they use their radar, the IRST system can still allow them to launch a surprise attack.
An IRST system may also have a regular magnified optical sight slaved to it, to help the IRST-equipped aircraft identify the target at long range. As opposed to an ordinary forward looking infrared system, an IRST system will actually scan the space around the aircraft similarly to the way in which mechanically (or even electronically) steered radars work. When they find one or more potential targets they will alert the pilot(s) and display the location of each target relative to the aircraft on a screen, much like a radar. Again similarly to the way a radar works, the operator can tell the IRST to track a particular target of interest, once it has been identified, or scan in a particular direction if a target is believed to be there (for example, because of an advisory from AWACS or another aircraft).
Note that, like infra-red homing seekers, an IRST is more likely to detect a target with its engine exhaust pointed towards the detector than away from it. This means that many jet aircraft will be detected at longer ranges if they are flying away from the IRST-equipped aircraft rather than towards it. However, most IRST systems are sensitive enough to detect the heat of a jet from head-on as well, either infra-red energy generated from the hot air coming out of the engines, from air friction heating the airframe, or both.
IRST systems can incorporate laser range-finders in order to provide full fire-control solutions for cannon fire or launching missiles. Without knowing the range the IRST can only provide direction and thus not enough information for aiming weapons.

Fonte: Wikipedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Infra-red_search_and_track

Solicito a uma boa alma traduzir o texto acima para o português.
Deus lhe pague em dobro




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#13 Mensagem por faterra » Sex Fev 23, 2007 1:02 am

F-14 TOMCAT NA/AAS-42 IRST

The F-14 AN/AAS-42 IRST (Infrared Search and Track) is a passive long-wave infrared sensor system that searches for and detects heat sources within its field of view. Operating in six discrete modes, the AN/AAS-42 provides the aircraft mission computer track file data on all targets while simultaneously providing infrared imagery to the cockpit display. The AN/AAS-42 gives the aircrew unprecedented on-board situational awareness while significantly enhancing the engagement range of modern high-performance weapons such as the AIM-120 (AMRAAM).
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The sensor head (WRA-1) is part of the hardware configuration of the AN/AAS-42 IRST system.
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The controller assembly (WRA-2) is an integral part of the AN/AAS-42 IRST system
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The F-14D AN/AAS-42 IRST complements the AN/APG-71 tactical radar by providing long range, passive target detection with low false alarms
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The F-14 IRST gives the aircrew unprecedented on-board situational awareness while significantly enhancing the engagement range of modern high-performance weapons.
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Fonte: Lockheed Martin
http://www.lockheedmartin.com/wms/findP ... 290&sc=400




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#14 Mensagem por Bárbara Leite » Sex Fev 23, 2007 9:33 pm

[009] OUVAÇÕES À EXPLICAÇÃO SOBRE O 'STALL'!! Muito boa mesmo!




MIAAAUUUUSSS!!!!!

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#15 Mensagem por Charlie Golf » Sex Fev 23, 2007 10:46 pm

Oi César. :wink:

Excelente tópico este. :D

Minha ajuda:
:arrow: http://www.tailhook.org/AVSLANG.htm




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