Túlio escreveu: ↑Ter Abr 21, 2020 8:02 pm
Pois o que o Gripen (e o Super Hornet antes dele) já "nasceram sabendo" os demais Eurocanards teriam que "aprender depois", só que
no hay guita para isso. Entendes?[/Justificar]
Levando em consideração que o F-18E/F e o Gripen E/F são +- contemporâneos em termos de projeto, e são basicamente derivados de modelos pré-existentes, e que o Typhoon e Rafale já estavam sendo fabricados em seus traches iniciais, ou no segundo salvo engano, quando aqueles foram lançados, com planejamento de evoluir para outros mais complexos e eficientes, o que os difere tanto daqueles caças?
Hoje o Rafale é capaz de fazer no seu padrão atual qualquer das missões que americanos e suecos fazem ou se propõe fazer. Já o Typhoon peca, como bem disseste, pela ausência de capacidade(vontade) financeira dos países interessados em fazer o modelo evoluir além do que já está disponível no momento.
Então, me parece algo pouco crível que o Typhoon não possa ser equiparado em termos de capacidades ao SH e mesmo ao Gripen E/F naquilo que estes caças se propõe fazer melhor do que nos traches anteriores.
É, me parece, mais a ausência de vontade do que de efetiva capacidade do caça de alcançar as mesmas qualidades de americanos e suecos.
Aliás, se minha memória não me trai, o Typhoon teve pelo menos um ou dois traches adicionais barrados nos últimos 10/15 anos por falta de interesse e/ou entendimento dos seus construtores - e portanto, de dinheiro - no sentido de alocar mais e melhores capacidades a ele. E isso fez com que o caça meio que se perdesse neste campo, dado que Rafale, SH e Gripen E continuaram avançando.
Aí temos um excelente caça que embora superlativo, não é e não consegue ser melhor ou pelo menos equivalente a seus contemporâneos atuais. Além de ser muito, mas muito caro de comprar e mais ainda de manter. E sem oferecer tudo que os demais já oferecem agora.
De quem é a culpa? Do caça, dos pilotos ou dos políticos que não quiseram fazer evoluir o projeto como previsto?
Acho que eu que a culpa é (sempre) dos políticos.
abs
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski