Viriato

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cabeça de martelo
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#16 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Nov 24, 2006 1:05 pm

Mas afinal ainda não é fim-de-semana e já estão metidos na pinga?! :shock:

Livra!!!

Agora para a porrada :arrow: [011]




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#17 Mensagem por P44 » Sex Nov 24, 2006 1:07 pm

cabeça de martelo escreveu:Mas afinal ainda não é fim-de-semana e já estão metidos na pinga?! :shock:

Livra!!!

Agora para a porrada :arrow: [011]


Antes fosse, oh viriato...upssss cabeça :lol: :lol:

porrada? quantos são? quantos são????? :twisted: :twisted:

:roll: mias um tópico desvirtuado :oops:




Triste sina ter nascido português 👎
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#18 Mensagem por sierra002 » Sex Nov 24, 2006 1:34 pm

Editado por mi, dije una obviedad.




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#19 Mensagem por P44 » Sex Nov 24, 2006 2:12 pm

sierra002 escreveu:Editado por mi, dije una obviedad.


que era.....?????




Triste sina ter nascido português 👎
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#20 Mensagem por Sintra » Sex Nov 24, 2006 3:30 pm

ferrol escreveu:
cabeça de martelo escreveu:O problema do mapa que tu colocaste é que é da Peninsula Ibérica Romana, que já é diferente da antiga divisão territorial pré-Romana.
É que antes dos romanos, a península non estaba dividida. O que nós vemos como divisións nos mapas pre-romanos, son apenas convencións dos lugares onde se atoparon restos de tal ou cal pobo pre-romano, e que os historiadores toman coma áreas de influencia, pero non poden ser consideradas fronteiras. A península por aqueles tempos estaba pouco habitada, que era normal que cando unha tribu se asentase ó lado dun río ou riba dun monte, non vise outros veciños hasta pasados meses ou anos, e por suposto non soubese se era unha área de influencia celta ou turdetana, posto que só buscaban un lugar para asentarse, non para expandir influencia ningunha sobre un teritorio dado.
cabeça de martelo escreveu:Estamos a falar de um povo muito antigo e que não há dúvida que há um pouco de Lusitano em todos nós, como há de Romano, Visigodo, Francês...
Non recoñezo neste foro a ningún español que dixese o contrario...

cabeça de martelo escreveu:PS: como eu já disse anteriormente, eu pessoalmente não tenho dúvida alguma que devo ter algum sangue Judeu e Francês, mas acima de tudo sou Português! :wink:
Confúndese criterios. O criterio "xudeu", é un criterio cultural e relixioso, pero non territorial hasta hai ben pouco. Pero francés ou portugués son criterios meramente administrativos, da xente que nace en tal ou cual lugar.

Logo ser xudeu é unha opción escollida, como quen escolle a relixión católica ou a islámica, ou se cambia dunha a outra. Pero ser español, portugués ou francés é casual, posto que é o lugar, non escollido, onde se nace. Logo estar orgulloso de ser portugués ou español carece de senso, psto que non foi escollido.

Eu estou orgulloso de todo o que puiden conseguir na vida polo méu esforzo e traballo, pero realmente estar orgulloso de ser español, polo feito de nacer ahí, carece de senso, posto que non require ningún esforzo ou reto persoal (bueno, da mioña nai, en todo caso...) :wink:

Me temo que vou levar "porradas" por esto último. Sexan comprensivos, estamos preto da fin de semana... :lol:

Un saúdo.


E a porrada que te vou dar :wink: não tem nada a ver com o "ultimo", mas sim com o primeiro...
Temos indicios mais que suficientes para saber que a Peninsula Ibérica era relativamente bem povoada. Podemos encontrar em grande parte da peninsula Iberica, povoações pré romanas relativamente grandes (de muitas centenas a vários milhares de habitantes), perto umas das outras (poucos km´s) e com sinais óbvios de territorialidade, o que incluia fortificações, torres de vigia, marcações territoriais, etc, etc, etc. No norte de Portugal, e em boa parte do Norte de Espanha, encontram-se povoações fortificadas, os "Castros" monte sim, monte não, com algumas (poucas) dezenas de km´s entre elas.
A noção de fronteiras existia, tal como no resto da Europa (veja-se as tribos Gaulesas, Dácias, Britânicas, os reinos Númidas do Norte de África, etc) e não existe qualquer razão especificamente Ibérica para crer que na "nossa" terra seria diferente.
Nas zonas mais férteis da peninsula, se alguém tentasse fazer uma "migração" para o outro lado do Rio, demoraria um par de dias para dar de caras com os vizinhos. E o pior é que arriscavam a que os vizinhos mandassem uma comissão de boas vindas a cavalo e equipada com "Caetra", "soliferrum" e funda...
Quanto ao resto, estamos de acordo.

Cumprimentos :wink:




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#21 Mensagem por nestor » Sáb Nov 25, 2006 12:08 am

Sin embargo desde los tiempos de Viriato, la población peninsular se la mezclado bastante.

Si quereis ver vuestra procedencia por vuestro apellido, aqui os dejo una pagina del Instituto Nacional de Estadistica. Basta con introducir vuestro apellido, aunque sea portugues para comprobarlo.

https://idapadron.ine.es/fapel/FAPEL.INICIO

Por ejemplo SARAMAGO, hay varios en Madrid. En concreto cinco personas con ese apellido viven en la capital de España.

Un apellido tan portugues como SOUSA, resulta que tiene en España mas de 5000 como primer apellido y otros tantos como segundo. Como vereis son de NACIMIENTO, aunque tambien se pueden ver por residencia.

MARQUES hay mas de 14.000 de primer apellido y otros tantos de segundo, nacidos en España.

VIRIATO hay 17 de primer apellido y 30 de segundo en Orense y Guipuzcoa :roll:

Saludos.




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#22 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Nov 25, 2006 9:21 am

Pelos vistos a minha familia tem pouco contacto com Espanha, só há pessoas com o meu apelido na Galiza e em Madrid. 8-]




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#23 Mensagem por sierra002 » Sáb Nov 25, 2006 9:25 am

Para P 44.

Nada, simplemente repetía lo que ya había dicho en otro post sobre que Portugal actual tiene más de Lusitania que España actual.




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#24 Mensagem por nestor » Sáb Nov 25, 2006 9:45 am

cabeça de martelo escreveu:Pelos vistos a minha familia tem pouco contacto com Espanha, só há pessoas com o meu apelido na Galiza e em Madrid. 8-]


¿Has probado con los primeros y segundos apellidos de tus padres y abuelos?

:roll:

Saludos




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#25 Mensagem por Túlio » Sáb Nov 25, 2006 10:28 am

Credo, pelo que vi a Espanha tá cheia de parente meu, POWS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

!!!MOREIRA RLZ!!!




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#26 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Nov 25, 2006 12:10 pm

nestor escreveu:
cabeça de martelo escreveu:Pelos vistos a minha familia tem pouco contacto com Espanha, só há pessoas com o meu apelido na Galiza e em Madrid. 8-]


¿Has probado con los primeros y segundos apellidos de tus padres y abuelos?

:roll:

Saludos


Nome de familia paterno - 246 (por todo Espanha)
Nome de familia materno - 26 (Galiza e Madrid)




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#27 Mensagem por manuel.liste » Dom Nov 26, 2006 1:37 pm

Los apellidos ibéricos provienen de la Edad Media, no son tan antiguos.

Antes de la época romana existían proto-estados alrededor de ciudades o confederaciones de ciudades, sobre todo en la zona mediterránea, más influenciada por fenicios y griegos. La antigua Lérida (Ilerda) llegó a ser una fuerza respetable para las legiones romanas. Al sur Tartessos, más antigua, y después la confederación bajo mando de los numantinos.

Sin embargo, el Estado pre-romano ibérico por excelencia fue el Imperio Cartaginés, heredero del sistema de ciudades-estado fenicias de toda la costa mediterránea peninsular.




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#28 Mensagem por nestor » Seg Nov 27, 2006 4:36 am

P44 escreveu:acho que eram os "cónios" :lol: :lol:

eu pensava que a "lenda" do Viriato era mais antiga que o Estado Novo :?

olha este mapa, é a divisão romana da Pen. Ibérica:

Imagem

ando á procura dos cónios, se os encontrar "enfio-os" aqui :mrgreen:



Gran tribu la de los conios.

Se extendió tanto que ahora mas del 50% de la población de la Peninsula Iberica son conios. Es mas, se extendieron por toda Europa y acabaron siendo mas del 50% de los habitantes del todo el mundo.

En Francia hasta inventaron una ducha para ellos.

En Brasil se mueven a ritmo de samba :wink:

Hay de todos los colores, conios negros, rubios, amarillos...

Vivan los conios, coño.

Saludos.




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#29 Mensagem por manuel.liste » Seg Nov 27, 2006 12:09 pm

Uno de los regimientos más antiguos del ejército español es el Lusitania nº8 de caballería:

http://www.ejercito.mde.es/organizacion/far/lusitania.html




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#30 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 14, 2007 12:48 pm

Viriato,grande lider dos Lusitanos,antepassados dos Portugueses.

Imagem

"...Sucedeu o pastor Viriato,natural de Lobriga,hoje a vila de Loriga,no cimo da Serra da Estrela,Bispado de Coimbra,..."

--------------------------------------------------------------------------------

Algumas citações, de alguns dos principais historiadores romanos antigos:

- "...Viriato,um Lusitano de nascimento,sendo pastor desde criança nas altas montanhas* da Lusitânia,foi para todos os Romanos,motivo do maior terror.A príncipio armando emboscadas,depois devastando províncias,por último vencendo,pondo em fuga,subjugando exércitos de Pretores e Cônsules romanos. ..."(Orósio(5.4.1)

-"...Viriato,nascido e criado nas mais altas montanhas* da Lusitânia,onde foi pastor desde criança,conseguiu reunir o apoio de todo o seu povo,para sacudir o jugo romano,e fundar uma grande nação livre na Hispânia. ..."(Floro(1.33)

-"...Este Viriato era originário dos Lusitanos...Sendo pastor desde criança,estava habituado a uma vida dura nas altas montanhas*...Famoso entre as populações,foi por eles escolhido como chefe..."(Diodoro Sículo(33.1.1.-4)

*Hermínius,actual Serra da Estrela.Os Hermínius foram a maior fortaleza,e o coração da Lusitânia.

Todos os grandes historiadores antigos,começando pelos Romanos,elogiam as grandes qualidades de Viriato.Nelas se destacam,a inteligência,o humanismo,a capacidade de liderança,e a sua grande visão de estratega militar e político.

A este grande homem,que liderou os Lusitanos, antepassados dos Portugueses,os Romanos só conseguiram vencer recorrendo à vergonhosa traição cobarde.

Este homem,tal como outras grandes figuras que ficaram na história,tinha origens humildes,provando-se na época,tal como hoje,que as capacidades individuais não dependem do estrato social,nem das habilitações académicas.

Viriato era apenas um pastor,habituado desde criança a percorrer as altas montanhas dos Hermínius(actual Serra da Estrela),onde nasceu,e que conhecia como a palma das suas mãos.Foi naquelas montanhas que os que os Romanos tiveram mais dificuldades na sua luta para subjugar os Lusitanos.À terra-natal de Viriato,a localidade mais próxima do ponto mais alto,os Romanos puseram o nome de Lorica,nome de antiga couraça guerreira.

===============================================

Loriga - Vila bela e histórica na Serra da Estrêla -


Imagem

Lorica,foi o nome dado pelos Romanos a Lobriga, povoação que foi,nos Hermínius(actual Serra da Estrêla),um forte bastião lusitano contra os invasores.Os Hermínius foram a maior fortaleza lusitana e Lorica situada no coração dessa fortaleza,perto do ponto mais alto.Lorica,do latim,é nome de antiga couraça guerreira,de que derivou Loriga,com o mesmo significado.Os Romanos puseram-lhe tal nome,devido à sua posição estratégica na serra,e ao seu protagonismo durante a guerra com os Lusitanos(* LORICA LUSITANORUM CASTRUM EST).

É um caso raro de um nome que se mantém praticamente inalterado há dois mil anos,sendo altamente significativo da antiguidade e da história da povoação(por isso,a couraça é a peça central e principal do brasão histórico da vila).

A povoação foi fundada estratégicamente no alto de uma colina,entre duas ribeiras,num vale de origem glaciar, onde a presença humana existe há,pelo menos,cinco mil anos.Desconhece-se,como é evidente,a longinqua data da fundação,mas sabe-se que a povoação existe há mais de dois mil e seiscentos anos,e surgiu originalmente no mesmo local onde hoje está o centro histórico da vila.No Vale de Loriga,existem actualmente,além da vila,as aldeias de Cabeça,Muro,Casal do Rei,e Vide.

Da época pré- romana existe,por exemplo uma sepultura antropomórfica,num local onde existiu um antigo santuário,numa época em que o nome da povoação era Lobriga,etimologia de evidente origem céltica.Lobriga,foi uma importante povoação fortificada,Celta e Lusitana,na serra.

A tradição local,e diversos antigos documentos,apontam Loriga como tendo sido berço de Viriato,que nasceu,sem dúvida,nos Hermínius,onde foi pastor desde criança.É interessante a descrição existente no livro manuscrito História da Luzitânia,do Bispo-Mor do Reino(1580):"...Sucedeu o pastor Viriato,natural de Lobriga,hoje a villa de Loriga,no cimo da Serra da Estrêla,Bispado de Coimbra,ao qual,aos quarenta annos de idade,aclamarão Rey dos Luzitanos,e casou em Évora com huma nobre senhora no anno 147...".

A rua principal, da àrea mais antiga do centro histórico da vila de Loriga,tem o nome de Viriato,em sua homenagem.
Ainda hoje existem partes da estrada,e uma das duas pontes(século I a.C.),com que os Romanos ligaram Lorica ao restante império.A ponte romana ainda existente,sobre a Ribeira de Loriga,está em bom estado de conservação,e é um bom exemplar da arquitectura da época.
A estrada romana ligava Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha),Talabara (Alpedrinha),Sellium (Tomar),Scallabis (Santarém),Olisipo (Lisboa) e a Longóbriga (Longroiva),Verurium (Viseu),Balatucelum (Bobadela),Conímbriga (Condeixa-a-Velha)e Aeminium (Coimbra).
Loriga,foi também importante para os Visigodos,os quais deixaram uma ermida,provavelmente o templo cristão mais antigo construído na localidade, dedicada a S.Gens,um santo de origem céltica,martirizado em Arles,na Gália,no tempo do imperador Diocleciano.A ermida sofreu obras de alteração e o orago foi substituído, passando a ser de Nossa Senhora do Carmo.Com a passagem dos séculos,os loricenses passaram a conhecer o santo por S.Ginês,hoje nome de um bairro do centro histórico da vila.A actual derivação do nome romano,Loriga,começou a ser usada pelos Visigodos.

A igreja matriz tem,numa das portas laterais,uma pedra com inscrições visigóticas,aproveitada quando da construção datada de 1233.A antiga igreja,era um templo românico,com traça semelhante à da Sé Velha de Coimbra,embora o edifício tivesse dimensões diferentes,tinha o tecto e abóbada pintados,e, quando foi destruída pelo sismo de 1755,possuía quadros da escola de Grão Vasco nas paredes.
Desde a reconquista cristã, que Loriga esteve sob a exclusiva influência administrativa e eclesiástica de Coimbra.Na segunda metade do século XII já existia a paróquia de Loriga,e os fieis dos então pequenos lugares ou "casais" dos arredores,vinham à vila assistir aos serviços religiosos.
A vila de Loriga,recebeu forais de João Rhânia(senhorio das Terras de Loriga no tempo de D.Afonso Henriques),D.Afonso III ,D.Afonso V ,e recebeu foral novo de D.Manuel I .

Com D.Afonso III,a vila regressou à posse da Coroa,e em 1474,D.Afonso V doou Loriga ao fidalgo Àlvaro Machado,doação confirmada em 1477, e mais tarde por D.Manuel I.No entanto,após a morte do referido fidalgo,a vila foi incluída definitivamente nos bens da Coroa.No século XIII,o concelho de Loriga abrangia a àrea compreendida entre a Portela de Loriga(hoje também conhecida por Portela do Arão)e Pedras Lavradas,incluindo as àreas das actuais freguesias de Alvoco da Serra,Cabeça,Teixeira,e Vide.Na primeira metade do século XIX,em 1836,o concelho de Loriga passou a incluír Valezim e Sazes da Beira.Valezim,actual aldeia histórica,recebeu foral em 1201,e o concelho foi extinto em 1836,passando a pertencer ao de Loriga. Alvoco da Serra recebeu foral em 1514 e Vide recebeu foral no século XVII,mas voltaram a fazer parte do concelho de Loriga em 1828 e 1834 respectivamente,também no início do século XIX.As sete freguesias que ocupam a àrea do antigo município loricense, constituem actualmente a denominada Região de Loriga.

Loriga,é uma vila industrializada(têxtil) desde o início do século XIX,quando "aderiu" à chamada revolução industrial,mas,já no século XVI os loricenses produziam bureis e outros panos de lã.
Mais tarde,a metalurgia,a pastelaria,e mais recentemente,o turismo (Loriga tem enormes potencialidades turisticas),passaram a fazer parte dos pilares da economia da vila.Em Loriga existem a única estância e pistas de esqui existentes em Portugal.




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