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Quinta, 4 de março de 2004, 17h45
Brasil enviará 1,1 mil militares para o Haiti





O Brasil vai enviar 1,1 mil soldados para o Haiti como parte da missão de paz organizada pela ONU. A força brasileira deve chegar ao país caribenho daqui a cerca de três meses, na segunda fase da operação de paz. Durante conversa por telefone no início da tarde de hoje com o presidente da França, Jacques Chirac, o presidente disse que o Brasil está à disposição da ONU.
Segundo o porta-voz da Presidência, André Singer, os militares que farão parte da missão foram especialmente treinados para esse tipo de tarefa.

Singer disse que o presidente Chirac defendeu que o Brasil assuma a liderança de todas as forças de paz no Haiti. "O presidente Chirac disse que na segunda etapa das operações internacionais de paz naquele país é fundamental a participação de tropas brasileiras. Acrescentou que seria de suma importância, também, que o Brasil assumisse o controle dessa força a ser composta de contingentes canadeses, franceses, norte-americanos, dos países da Comunidade Caribenha e argentinos, além dos brasileiros".

A idéia de o Brasil comandar as forças de paz, segundo Jacques Chirac, também é defendida pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan. Diante do pedido, o presidente Lula garantiu a Chirac que o Brasil também está à disposição da ONU para exercer o comando das tropas no Haiti, se isso for necessário. "O presidente Lula disse que o Brasil fica honrado para essa indicação", disse Singer.

O anúncio do envio de soldados ocorreu dois dias depois de uma conversa telefônica em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ao seu colega americano, George W. Bush, participar dessa força de paz.

Na mesma conversa, Bush teria elogiado a posição do governo brasileiro na ONU quanto ao Haiti, depois da aprovação da força de paz. Mais de mil soldados americanos já estão no Haiti como parte da força internacional da ONU. No total, a força de paz deverá ter mais de 5 mil integrantes

É, o Brasil não pode se furtar de participar deste tipo de ação.
Para ser membro do conselho de segurança é fundamental uma participação maior nocenário internacional.
Abs

Olá amigos.
Mais uma vez o governo brasileiro demonstra a sua incompetencia e ianbilidade nas questões externas.
Quando realmente era necessario enviar tal contingente, em n°maiores, para o Timor Leste, em vista da situação do pais em 99, passamos a vergonha de mandar um mísero pelotão, só para dizer que não fizermos nada.
Agora, por intermédio do Sr. Bush, o Lula, querendo aparecer, quer enviar 1,1 mil soldado para o Haiti!!?? Medida absolutamente descabida e sem proposito!
O povo do Haiti merece todo o nosso apoio e ajuada, daí a mandar mais que um btl do EB/FN para lá nas atuais condições, tecnicas e logisticas, medíocres na verdade, das FA's é realmente lastimável. No presente caso, aí sim, um pel de PE nos daria mais que uma boa representação e participação no âmbito da ONU.
Infelizmente mais uma vez demos e provamos nossa falta de preparo para lidar com as questões internacionais.
Nossos politcos precisam entender que a politica externa do país não pode e não deve reproduzir os mesmos ditames e lógicas do nosso fazer politico interno, onde muito se fala, pouco se faz, e menos ainda se resolve, e qdo o faz, aindo faz m...

abraços.

estou muito feliz, me orgulha muito que seja uma "missao de paz".
Me orgulho de morar num pais que embora de povo pouco instruido, mas culto.
Enquanto nos eua sao assassinos, so pensam em matar e dar tiro...
aqui no Brasil, queremos um mundo mais belo para se viver.
Muito orgulhoso e feliz eu.

Se esses 1100 se concretizar, acho que sera a maior operacao brasileira desde a segunda guerra mundial. E olha só, como líder, lider de uma operacao de paz, isso me faz pensar o quanto somos superiores ao eua, pelo fato de lutarmos pela paz, fraternidade e irmandade.

E Olhem só, pode até rolar uma cadeira na seguranca da ONU.


Fallows

fui...


OBs: quem percegbeu que estou postando bastante nos ultimos dias, é porque agora eu estou usando o computa da faculdade, e é muito mais barato para mim. (nao que eu esteja fazendo faculdade, estou fazendo 1* do ensino Médio, mas na minha escola é no mesmo predio da faculdade, e é tudo integrado, medio e faculdade podem usar os cumputa.) estou até pensando em cahamar us cara la da faculdade para participar do forum, os cara e gente fina, nao vai dar relaxo no furum. Isso porque eu gosto muito deste forum, entao eu pesso licenssa para o Vinícius Pienta e para o César, para chamar os meus amigos e fazer uma divulgação legal do fórum, blz?

entao fallows.


aquele abração a todos

Parabens ao Brasil, por ser um pais de paz.

Se esses 1100 se concretizar, acho que sera a maior operacao brasileira desde a segunda guerra mundial.

Bem, não sei se será. Em matéria de operações externas, o Brasil usou uns 1200 homens (do Exército e dos Fuzileiros) na República Dominicana, em 1965. Não sei quantos usou, de uma vez, em Angola, na década de 90. Em combate, a maior operação foi a 1a fase da Campanha do Araguaia, em que o Exército usou algo entre 3 mil e 5 mil soldados, em 1972.

Olá amigos.
Mais uma vez o governo brasileiro demonstra a sua incompetencia e ianbilidade nas questões externas.
Quando realmente era necessario enviar tal contingente, em n°maiores, para o Timor Leste, em vista da situação do pais em 99, passamos a vergonha de mandar um mísero pelotão, só para dizer que não fizermos nada.
Agora, por intermédio do Sr. Bush, o Lula, querendo aparecer, quer enviar 1,1 mil soldado para o Haiti!!?? Medida absolutamente descabida e sem proposito!

Deixa ver se eu entendi direito.

Segundo vc, caro FCarvalho, quando o Brasil realmente podia ajudar a fazer a diferença, no Timor, o antigo Governo refugou. Agora, que não há perigo algum de combate, o atual Governo quer mandar alguma coisa como um batalhão reforçado.

É isso?

Se é, sou forçado a concordar. Pois, no Timor, havia um risco real de combate. As milícias indonésias estavam saqueando e massacrando civis timorenses indefesos. Havia o perigo de que o Exército indonésio interviesse em força, para apoiar seus compatriotas. Uma força brasileira que tivesse sido enviada, correria um risco real de derramamento de sangue.

Como as coisas se passaram, houve muito poucos tiros. Os indonésios não quiseram se arriscar a enfrentar os contingentes australianos e da ONU. Assim, os riscos que um contingente brasileiro correria seriam diminutos. Mas só sabemos disso, agora, após os acontecimentos.

Na verdade, como eu mesmo não estaria lá de fuzil na mão (essas coisas só em "Close Combat") tenho um certo pudor de ficar por aí defendendo o envio da rapaziada fardada que é quem iria servir como alvo para prática de tiro. Mas, o Brasil tem certas responsabilidades (ou, ao menos deveria ter) com a comunidade internacional. Principalmente, por ser o maior país de língua e cultura portuguesas (embora, eu saiba que alguns podem considerar isso sem a menor importância). Portanto, eu acredito que nosso país tenha perdido uma excelente oportunidade de enviar um contingente de combate e não de demonstração.

Com todos os problemas das Forças Armadas, me parece razoável supor que o país pudesse ter enviado um força nucleada em torno de um batalhão de infantaria totalmente profissional. Talvez o 26o de Pára-Quedistas ou um dos três batalhões de fuzileiros navais. Alguma coisa aí pelos mil homens.

Resta saber se uma boa parte dessa hipotética tropa poderia ser inteiramente transportada em C-130 da FAB, para evitar a repetição do que ocorreu na República Dominicana, quando a maioria da tropa brasileira seguiu em aviões da USAF. Mas isso é para a rapaziada que entende de aviões opinar. Também seria bom saber como está a Força de Transporte da Marinha, que deveria levar o material pesado de estacionamento da tropa.

E agora, no Haiti? O Aristide levou um pé na bunda dos próprios americanos que o botaram lá, em 1994. Parece que está afastado qualquer risco de guerra civil. E, de qualquer forma, não parece provável que eventuais rebeldes haitianos tenham culhão de mandar bala nas tropas da ONU.

Ora, diante disso, FCarvalho tem razão - isso é, se entendi bem o ponto de vista dele. Por quê, agora, o Brasil deveria enviar uma força tão grande? Realmente, no momento, o que o Haiti precisaria era mesmo de policiais e não de soldados de combate. Talvez, no atual cenário, bastasse enviar uma força no valor de companhia de polícia do Exército (talvez reforçada com pessoal da Aeronáutica, e dos serviços de polícia de marinheiros e fuzileiros. Para dar um sabor "inter-forças").

Quanto à questão do oferecimento do comando aos brasileiros, tenho cá minhas dúvidas se isso significa que os franceses nos amam. Acho que é, por não ser muito do agrado dos americanos assumirem esse comando, nem vê-lo nas mãos dos franceses, e vice-versa. Assim, talvez ambos concordado em entregar o encargo nas mãos dos brasileiros.

De qualquer forma, não há como o Brasil recusar o pedido da ONU e dos franco-americanos. E, para exercer o comando, nosso país precisa mesmo enviar uma força significativa, como a projetada. Será interessante acompanhar como os militares vão selecionar as tropas a serem enviadas.

Agora é torcer para que o pessoal das Forças Armadas, faça um bom serviço no Haiti e, principalmente, que a ONU nos devolva nossa rapaziada, inteirinha, como nós a enviamos.

Enquanto nos eua sao assassinos, so pensam em matar e dar tiro...
aqui no Brasil, queremos um mundo mais belo para se viver.

Nao e bem assim e so vc assistir um pouco de Cidade Alerta e Brasil Urgente que vai ver que nao e so os Americanos que gostao de dar uns tiros e matar pessoas !!!!!!!! Mas tb estou feliz com o envio das tropas !!!!!!!! \:D/ O:) [-o<

Quando realmente era necessario enviar tal contingente, em n°maiores, para o Timor Leste, em vista da situação do pais em 99, passamos a vergonha de mandar um mísero pelotão, só para dizer que não fizermos nada.

Mas veja bem . No caso de Timor Portugal que foi o principal artífice de sua independ6encia foi duramtne criticado pela opinião local por ajudar uma região que já nem falava portug~^es e que perdeu há uito os laços com Portugal apenas por um sentimentalismo idiota coisa que concordo . POr isso ahco que o Brasil fez bem em mandar uma ajuda "só para constar" .

OBs: quem percegbeu que estou postando bastante nos ultimos dias, é porque agora eu estou usando o computa da faculdade, e é muito mais barato para mim. (nao que eu esteja fazendo faculdade, estou fazendo 1* do ensino Médio, mas na minha escola é no mesmo predio da faculdade, e é tudo integrado, medio e faculdade podem usar os cumputa.) estou até pensando em cahamar us cara la da faculdade para participar do forum, os cara e gente fina, nao vai dar relaxo no furum. Isso porque eu gosto muito deste forum, entao eu pesso licenssa para o Vinícius Pienta e para o César, para chamar os meus amigos e fazer uma divulgação legal do fórum, blz?

Olá Brasileiro,

Olha, por mim, está tudo ok. Não precisa pedir autorização pra chamar alguém aqui cara. Só faço a ressalva que eles venham para discutir, aprender e engrandecer as discussões do fórum, e não arrumar confusão. Mas se você diz que eles são caras legais, No problem sir!

Abraços

César

Ola!!
Não concordo que o Brasil tenha mostrado sua incpacidade ao informar que vai mandar 1.100 soldados para o Haiti, pelo contrario mostra que o pais esta capacitado para operar como uma força de paz e principalmente como mediador da transição do conflito para a paz interna e tbem consolida como um lider neste tipo de ação ja que o Brasil é considerado por todos como uma nação de paz.
E mostra ser capaz de assunir a linderança das forças da ONU provando que é merecedor de uma cadeira no CS,e tbem assune ser um lider dentro da AL. E que as FA's do Brasil vai estar sempre pronta quando for solicitada.
Isto na minha humilde opnião se tiver errado me falem.
VALEU!!!

saudações alvirrubras

Não entendi alguns argumentos apresentados por colegas do forum.

A missão em Timor Leste foi realizada ainda no governo FHC, quando não havia nenhuma pretenção e decisão política real do então governo federal de entrarmos para o CS da ONU. O governo FHC sempre teve uma postura submissa aos EUA e ao FMI (haja vista o "ministro" Armínio Fraga - que foi indicado pelo FMI e banco mundial e que o Governo brasileiro aceitou sem questionamentos).

Hoje temos outra postura e projeção mundial. Temos a intenção e conseguimos recentemente muitos apoios internacionais para entrar para o CS. Como tal, nesta oportunidade (Haiti), o governo anuncia o envio de 1.100 homens. O que há de errado ?

Assim, fica parecendo que a convicção política de alguns colegas está se sobrepondo a uma análise real e histórica dos fatos. Fico imaginando o que estes colegas estaríam dizendo se o governo tivesse anunciado o envio de 60 militares !?

Particularmente, estou orgulhoso com a participação brasileira no Haiti, com o número de militares envolvidos e com a possibilidade de comandarmos as tropas de outros países co-participantes quando estivermos lá.

Um abraço

CJ

cjvasconcellos escreveu:saudações alvirrubras

Não entendi alguns argumentos apresentados por colegas do forum.

A missão em Timor Leste foi realizada ainda no governo FHC, quando não havia nenhuma pretenção e decisão política real do então governo federal de entrarmos para o CS da ONU.

Errado companheiro . Naquela época já tinhamos pretensão de ingressar no CS da ONU e a maior parte se não total dos 'países que nos apoiam nessa empretitada foi conseguida durante a era FHC . Leia mais jornal e revista de qualidade ( Globo , Valor , Veja ) mas sabíamos que a campanha Timor era uma roubada sentimentalista craida por portugal mas fica feio dizer isso em público né?

O governo FHC sempre teve uma postura submissa aos EUA e ao FMI (haja vista o "ministro" Armínio Fraga - que foi indicado pelo FMI e banco mundial e que o Governo brasileiro aceitou sem questionamentos).

Hoje temos outra postura e projeção mundial

E se vc se comportar bem este ano , Papai Noel não vai esquecer de vc.

Malandro escreveu: a campanha Timor era uma roubada sentimentalista craida por portugal mas fica feio dizer isso em público né?

Evitar um genocídio era uma roubada? Interferir na decisão política da população de um país esta certo? Assim fica dificil dizer com quem esse pensamento se aproxima mais, George W. Bush ou Adolf Hittler.

Olá aos amigos do Fórum.
Clermont, você entendeu a idéia, e para não repetir explicações, o seu raciocínio explicou bem o que quiz dizer.
Não sou contra enviarmos tropas ao Haiti, mas na atuais circunstâncias, questiono o bom senso de enviar uma tropa com mais de mil homens, sabidamente agora o 19° de inf mtz, de São Leopoldo - RS, mais 1 Cia PE e de Eng. e 1 Cia do 8° Esq. de Cav Mec.
Estas tropas são " especialistas" no EB em operações de paz; no entanto, tal operação nesta envergadura, não só não condiz com a realidade militar interna, seja ela financeira, organizacional e operativa, como não contribui, efetivamente, em quase nada para melhorar nossa posição no pleito a uma cadeira da no CS da ONU. O que está ocorrendo de fato é um jogo politico de empurra franco-estadunidense pela influência no campo politico mundial, e é muito natural que, tanto um quanto outro, tentem atrair o Brasil de alguma forma para suas esferas de influência, seja solicitando o país a colaborar com a ONU com tropas, seja em outras modalidades. O importante aqui seria ter o apoio do Brasil, e para isso contribuem, em muito, o fato de levantar o ego nacional, até mesmo a liderança desta pretensa força de paz no Haiti.
O que a Fraça espera ganhar com esta ação, nada mais é do que criar uma contra-balança de força na área das americas junto aos EUA, e a isto se presta muito bem o Brasil, fora extender sua influência no prórpio continente, ainda que indiretamente.
Agora resta ao governo brasileiro saber discenir as coisas, para não enveredar por caminhos de compromissos de ocasião com quem quer que seja, e estar atento, antes de mais nada aos nossos legítimos interesses.

Abraços.

FCarvalho,

Eu já acho que é muito bom o envio dessa quantidade de homens. Dinheiro não vai ser tanto problema, visto que o envio de tropas será ressarcido pela ONU. Acho uma excelente oportunidade de mostrar bandeira e treinar pessoal. Além de ser uma experiência fantástica comandar toda a força de paz. Isto é, comandar até mesmo as tropas americanas e francesas que lá se encontram, isso sim é uma boa oportunidade.

Não que isso vá mudar em alguma coisa no nosso pleito a uma vaga no CS, mas é bom para mostrarmos que temos capacitação para agir quando necessário.

Interessante, quando um país sofre genocídio mandamos 70 homens, quando um país passa por mudanças políticas (talvez para melhor ninguem sabe) mandamos 1100 homens, acho que as coisas devem ser proporcionais, mas não inversamente proporcionais.