CTA: Apagão aéreo - Mudança à vista

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jambockrs
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CTA: Apagão aéreo - Mudança à vista

#1 Mensagem por jambockrs » Ter Nov 07, 2006 11:59 pm

Meus prezados:
Parece que o Ministro da Defesa, que nem sabia o que estava acontecendo na área, agora quer dividir o contrôle aéreo brasileiro, usando a justificativa de "que no mundo inteiro é assim". Não se dá conta de que o modêlo adotado pelo Brasil causa admiração no mundo inteiro, pelo seu ineditismo e pela sua economicidade. Só uma rede para controlar o tráfego aéreo e a defesa aérea. Os outros países usam duas redes, uma para cada finalidade citada.
Mas, feito este comentário, vamos à notícia:
http://www.defesanet.com.br/zz/br_aereo_1a.htm
Um abraço e até mais...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
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chm0d
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#2 Mensagem por chm0d » Qua Nov 08, 2006 12:53 am

Comando é mantido
Lula decide não afastar brigadeiro Bueno por considerar
que a crise nos aeroportos chegou ao fim

Claudio Dantas Sequeira e Sandro Lima
Da equipe do Correio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconsiderou a permanência do tenente-brigadeiro-do-ar Luiz Carlos Bueno no Comando da Aeronáutica. Em conversa reservada no salão de autoridades da Base Aérea de Brasília, ao chegar de Salvador (BA) no domingo, Lula reiterou sua confiança em Bueno e admitiu que errou ao destacar o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para negociar diretamente com os líderes da greve dos controladores de vôo. Para o presidente, a solução da crise está encaminhada e não há razão para o governo gastar energia — e o capital político de sua reeleição — no delicado debate sobre a desmilitarização do setor. “Não haverá mudanças nessa área”, garantiu o presidente, segundo relato de um assessor.

Para desfazer os rumores de que Bueno poderá ser afastado, Lula o receberá hoje à tarde no Palácio do Planalto. O encontro servirá para encerrar o mal-estar gerado pela crise nos aeroportos e pela queda-de-braço entre o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica. Ontem, Bueno se reuniu com Luiz Marinho e, no final da tarde, foi à Base Aérea de Brasília para acompanhar o embarque do ministro da Defesa, Waldir Pires, que viajou a São Paulo.

A mudança de postura de Lula foi balizada num relatório confidencial elaborado por um gabinete de crise da Força Aérea Brasileira (FAB) convocado por Bueno em caráter emergencial. O Correio teve acesso ao conteúdo do amplo documento, no qual os militares advertem sobre uma tendência de “sindicalização do controle aéreo” e as conseqüências da eventual substituição do comando.

A demissão de Bueno neste momento significaria admitir que existem vulnerabilidadesno controle do tráfego aéreo brasileiro, e que elas contribuíram para o acidente, no final de setembro, entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, quando morreram 154 pessoas.

Mais do que questões de momento, fica latente, na longa exposição, a preocupação da FAB com a preservação do sistema de controle aéreo integrado. O controle do espaço aéreo brasileiro é militarizado desde sua criação, em 1946. Assim, o monitoramento de rotas da aviação comercial é feito com os mesmos equipamentos que os do sistema de defesa do espaço aéreo. As equipes, civil e militar, trabalham em sedes próximas, às vezes separadas apenas por uma parede.

Enquanto os críticos do sistema o classificam de anacrônico, pois a maioria dos países desenvolvidos utiliza sistemas independentes, a FAB crê que a integração permite agilidade no compartilhamento de dados e pronta resposta do comando de operações. Diz ainda que há vários países interessados nesse modelo.

Atualmente, o país é coberto por quatro grandes centros de controle: O Cindacta 1, em Brasília; o Cindacta 2, em Curitiba; o Cindacta 3, em Recife, e o Cindacta 4,em Belém. Só na Amazônia foram investidos mais de US$ 1,4 bilhão em infra-estrutura. A separação dos sistemas também forçaria a criação de uma rede independente para o monitoramento dos vôos comerciais, a um custo altíssimo.

A exposição de argumentos é longa e inclui um curioso capítulo sobre o Sivam e a “cobiça dos EUA”. Washington tem pressionado o governo brasileiro a assinar um acordo que garantiria aos americanos a visualização dos radares do Sivam, e o poder para influenciar nas negociações entre o Brasil e os países vizinhos.

Por sua parte, os americanos oferecem o link de seu satélite de Miami para monitoramento do espaço aéreo sul-americano. Qualquer acordo nesse sentido depende hoje da aprovação de três ministérios (Defesa, Justiça e Casa Civil), além da aprovação da FAB, que conta com prerrogativa constitucional. O temor dos militares é que amanhã o controle aéreo se torne vulnerável a pilhagem política.




ho!ho!ho!!
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#3 Mensagem por ho!ho!ho!! » Qua Nov 08, 2006 6:27 pm

é engraçado! o problema começou com o caos no sistema de controle por insuficiencia de controladores. varios orgão civis fazem greve constantemente. se em ves do governo simplesmente resolver o problema contratando mais controladores, e monitorando o seu cuantitativo ele passar a ter controladores civis, o problema tendera a se repetir consatantemente mesmo com basatantes controladores, leia-se greve todo ano.

adeus turismo.


:?: :?: :?: :?: :?: :?:




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