Bases de supersônicos na Amazônia

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Brasileiro
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Bases de supersônicos na Amazônia

#1 Mensagem por Brasileiro » Ter Mar 02, 2004 5:39 pm

Eles bem que podiam colocar uma base de supersonicos na amazonia, seria uma boa ideia, tipo colocar uns 12 FX em Manaus ou Boa Vista, sei-lá, seria uma boa ideia nao acham?
Atualmente nao ha supersonicos na amazonia, apenas ALX ou Tucano.

Uns 12 Mirage2000 ou Su-35 deixaria essa importante area muito bem protegida.

Por exemplo: Um voo ilegal nem sempre é lento como um Tucano ou um ALX, pode ser rapido como um jatinho, um turboelice bem veloz, etc. qualquer coisa que seja mais rapido que o ALX, o mesmo nao seria capaz de interceptar, ai entra a questao de colocar supersonicos, para interceptar avioes que representem ameaça a soberania, ou que sejam rapidos demais para os Tucano/ALX.

Uns 4 ou 5 anos depois de receber as aeronave de Anapolis, fazer um novo contrato para colocar mais 12 FX, esses para colocar na Amazonia seria bom.

2) Usar os 15 F-5 que estao sendo procurados mundo afora,
e montar uma base lá, com os mesmos modernizados, ao invez de 12 FX.

Eu acho que qualquer caça, mesmo que seja Su-35 que tem um bom alcance nao seria capaz de interceptar voos na amazonia saindo de Anápolis, por que ela e muito longe, e demoraria muito para eles chegarem ao aviao clandestino.

Gostaram da proposta?

Abraços

Fui.




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#2 Mensagem por Guilherme » Qua Mar 03, 2004 8:36 am

Ótima proposta.

Eu também instalaria uma base da FAB próxima da fronteira do Brasil com a Colômbia, para dar suporte às operações do EB e MB na região.




Anonymous

#3 Mensagem por Anonymous » Qua Mar 03, 2004 9:24 am

Olá !

Os caças selecionados somente serão para a defesa do presidente, esses caças só irão para Amazônia ou qualquer outro pento do país somente para fazer escolta do avião presidencial ou em caso de muita urgência poderão ser deslocados para outras partes do país.

Muitas pessoas não tem essa informação sobre esse assunto que eu falei acima, porém é muito comentando em todas as bases.




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#4 Mensagem por VICTOR » Qua Mar 03, 2004 9:29 pm

A idéia que o Brasileiro teve foi de ter um possível segundo esquadrão de FX baseado na região Norte em vez de ir para o Sul-Sudeste.

Também acho que faz sentido, já que as Forças Armadas em geral estão percebendo que a defesa do Norte é muito mais urgente que a do Sul (os velhos temores de conflitos com Argentina etc estão cada vez mais distantes, enquanto no Norte o quadro é mais preocupante a cada dia).

Essa mobilização gradativa das FAs para longe do Sudeste (leia-se Rio) foi comentada pelo Vinicius há um tempo atrás.

A BABE (Belém) seria uma candidata séria - não sei qual seria o nível de dificuldade de operar cacás do FX por lá, em termos de infra-estrutura, apoio e logística, talvez alguém da região (nosso nobre FCarvalho) pudesse nos dar uma luz. :wink:




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#5 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Mar 04, 2004 1:00 am

Eu defendo há algum tempo uma idéia, não sei se viável de uma base aérea no Tocantins. Essa base reforçaria a defesa de Brasília e ainda cobriria os estados do Nordeste e Norte.

A transferência de unidades do Sul/Sudeste para o Norte já vem acontecendo mas esse é um processo gradativo. Além de ser caro, enfrenta vários problemas políticos. Nenhum prefeito gosta de ver uma unidade sendo desativada de sua cidade. Tenho ouvido muita lamentação sobre a transferência da 2ª Brigada de Infantaria Motorizada (acho que é essa) de Niterói-RJ para a Amazônia. Outro exemplo é a transferência da 2ª ELO da BASC para Campo Grande, com a unidade passando a ser o 3º/3º Gav, Esquadrão Flecha.

Ou seja, o processo vai acontecer, mas vai demandar algum tempo.




Vinicius Pimenta

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#6 Mensagem por Brasileiro » Qui Mar 04, 2004 5:21 pm

Não precisa transferir, basta comprar mais 12FX, e resolve o problema. Talvez assim, fique até mais barato doque transferir, porque para transferir, é preciso transferir também varios equipamentos, pessoal, documentos, etc. E se colocar fx novinhos lá, não enfraqueceria nenhuma regiao. se esta for colocada em uma base já existente.

E não é tão urgente, pode ser até mais pra frente, ate mesmo depois da entrega de todos os ALX, porque estes já darao um inico a esse trabalho de reforço aereo. Então no quesito "preço" ou "grana", dá pra ir ficando tranquilo, se fizerem isso mais tarde!


Abraços




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#7 Mensagem por VICTOR » Qui Mar 04, 2004 7:26 pm

O problema seria a FAB ter dinheiro a ponto de poder aumentar o número de pessoal, apoio logístico etc. A coisa já anda difícil para manter como está.

Por isso a idéia de mandar um dos esquadrões de Santa Cruz pra lá - e algum dos esquadrões do GAvCa seria o principal e ser pensado, já que é um esquadrão de caça mesmo e seu companheiro Adelphi não se encaixa muito no caráter tático e não estratégico das operações na Amazônia.

Seria uma boa para o GAvCa ver um pouco de ação, justamente um grupo com tanta tradição. Mas mesmo assim é um desafio financeiro e tanto para a FAB.




Editado pela última vez por VICTOR em Qui Mar 04, 2004 7:40 pm, em um total de 1 vez.
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#8 Mensagem por Delta Dagger » Qui Mar 04, 2004 7:32 pm

Acho que um esquadrão de F-5 br armado com misseis BVR já seria suficiente.




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#9 Mensagem por VICTOR » Qui Mar 04, 2004 7:45 pm

Sim, o GAvCa que eu mencionei tem dois esquadrões de F-5, que devem ser BR no futuro.

Mas o BVR não se encaixaria na missão que o Brasileiro mencionou (jatos rápidos ilegais), já que esse tipo de operação requer identificação visual ampla e irrestrita.




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#10 Mensagem por Naval » Qui Mar 04, 2004 8:22 pm

Víctor uma dúvida.
Esse Gavca que vc mencionou são os esquadrões Jambock e o Pif-Paf de F5s???




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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#11 Mensagem por VICTOR » Qui Mar 04, 2004 8:41 pm

Naval escreveu:Víctor uma dúvida.
Esse Gavca que vc mencionou são os esquadrões Jambock e o Pif-Paf de F5s???

Amigo Naval, sim, 1. GAvCa é o Jambock / Pif-Paf, ou Senta a Pua / Rompe mato! :wink:

abraço




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#12 Mensagem por César » Qui Mar 04, 2004 8:46 pm

Além de ser caro, enfrenta vários problemas políticos. Nenhum prefeito gosta de ver uma unidade sendo desativada de sua cidade

Salve Vinicius e o resto dos amigos,

Desculpem a ignorância mas, uma coisa que eu nunca entendi: Por que os prefeitos não gostam quando unidades militares são transferidas para outras cidades?? Elas pagam impostos muito alto ou coisa do tipo, pelo aluguel do terreno?(eu achava que os terrenos eram de propriedade federal).

Porque, só por puro patriotismo é meio difícil de acreditar! :D :D

Abraço a todos

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#13 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Mar 04, 2004 8:57 pm

Não é por impostos, César. O caso é que há exemplos de cidades que só existem graças a uma unidade militar, que cresceram depois da criação de uma unidade.

Um exemplo, uma unidade militar, com um contingente de 1000 homens, quanto pode gerar para uma cidade? Lembrando que seriam 1000 homens + dependendes (família). Há toda uma série de atividades em torno de instalação e manutenção de unidades. Os militares e seus dependendes geram empregos diretos e indiretos nas redondezas de onde estão. É isso que nenhum prefeito quer perder. Não sei se fui muito claro, mas acho que deu pra entender, se não deu eu tento explicar melhor.




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#14 Mensagem por César » Qui Mar 04, 2004 8:58 pm

Ahh tá... acabei esquecendo de comentar sobre a instalação de Bases na Amazônia. Olha, esse ponto é importantíssimo, e prioritário para a nossa defesa Aérea. Explico: Acabaram de instalar uma enorme rede de radares na Amazônia, por intermédio do Sivam. Porém estes, estão praticamente sem defesa aérea. Ou seja, seriam alvos fáceis de serem destruídos, e um bom número deles poderiam ser tirados de ação no caso de uma incursão, e a situação estaria preta até o Brasil conseguir deslocar alguns esquadrões para lá.

Por outro lado, a Região Nordeste também carece de defesa aérea. Por isso, fico um tanto em dúvida sobre qual seria a melhor localização desse suposto 2 GDA. Ou Palmas-TO, ou Manaus-AM.
No quadro de prioridades que eu acredito que o Brasil precisa levar em conta, cito:

1) Capacidade de intervenção na entrada do Atlântico Sul. Para isso, a necessidade de um esquadrão de caça e/ou ataque na Base Aérea de Natal, com apoio de aviões REVO e Patrulheiros modernos(como os P-3Br). Se possível, no futuro, a criação de uma base naval para a MB na Região.

2) Defesa aérea da região Norte Nordeste, com um 2 GDA em Palmas-TO ou Manaus-AM.

3) Compra de SAM´s de médio/longo alcance para a defesa de alvos estratégicos no Brasil inteiro, principalmente a região Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Claro, é só a minha humilde opinião.

Abraço a todos

César




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#15 Mensagem por César » Qui Mar 04, 2004 8:59 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Não é por impostos, César. O caso é que há exemplos de cidades que só existem graças a uma unidade militar, que cresceram depois da criação de uma unidade.

Um exemplo, uma unidade militar, com um contingente de 1000 homens, quanto pode gerar para uma cidade? Lembrando que seriam 1000 homens + dependendes (família). Há toda uma série de atividades em torno de instalação e manutenção de unidades. Os militares e seus dependendes geram empregos diretos e indiretos nas redondezas de onde estão. É isso que nenhum prefeito quer perder. Não sei se fui muito claro, mas acho que deu pra entender, se não deu eu tento explicar melhor.


Entendi.... É pelo mini-aquecimento da economia que elas geram. VAleu Vinicius!

Abraço a todos

César




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