ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5086 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 11:29 am

Os 105mm só há duas alterntivas: LG-1 Mk III ou o Boran
https://th.bing.com/th/id/R.80c0a5cd5c26a6fe0e2a8406458ed827?rik=%2F6BjhxZAB3lS9Q&riu=http%3A%2F%2Fwww.armyrecognition.com%2Fimages%2Fstories%2Fasia%2Fmalaysia%2Fexhibition%2FDSA_2018%2Fpictures%2FNexter_Systems_105_LG1_Mark_III_105mm_digital_light_towed_gun_at_DSA_2018_925_001.jpg&ehk=qOV%2F141W%2B6QDJS7281%2FgKqvAjVJwWOLTm9tEEBp1ufw%3D&risl=&pid=ImgRaw&r=0 x https://www.defense-aerospace.com/wp-content/uploads/2023/01/Turkish-MKEK-105mm-howitzer.jpg

Se eu fosse alguém no MD, antes de comprar qualquer uma das duas peças acima, faria uma campanha de 1 ano de duração com 3 a 6 peças de cada candidato em todos as regiões militares do país, a fim de avaliar na prática as qualidades afirmadas por seus fornecedores diante dos requisitos operacionais dispostos, e claro, fazer a óbvia avaliação doutrinal pertinente a um novo material que se pretende.

Não é comum, e muito menos faz parte do estilo de compras do exército, mas, seria uma forma bem melhor de identificar os pró e contra de cada peça de artilharia ofertada.

Duvido que franceses e turcos não nos dispusessem até um GAC inteiro para avaliação.

Isto serve, também, para futuros obuseiros 155 AR.




Editado pela última vez por FCarvalho em Qua Fev 14, 2024 1:39 pm, em um total de 2 vezes.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5087 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 11:42 am

Imagem

Embora o G-7 esteja muito longe do que precisamos em termos de obuseiros 105mm leves, na inacreditável eventualidade da proposta da CSD vencer a VBCOAP SR, haveria talvez a chance de reprojetar o tubo deste modelo com 37 calibres, que é o "padrão" dos outros dois modelos no mercado, a fim de concorrer com eles para adoção o exército.

Claro, isto exigiria mudanças significativas, a começar pelo peso, que gira em torno das 3,5 ton do modelo primário, e em torno de +- 2 ton para a versão "leve" proposta pela Denel.

Enfim, o trabalho de engenharia, inclusive com o uso de novos materiais, mais leves e duráveis, seria um desafio e tanto para a BIDS e a CSD proporem ao exército e terem mínimas chances de concorrência. Mas isto também leva um dinheiro que o EB não tem e não irá dispor aquela empresa. Resta saber se eles teriam condições e\ou vontade de enfrentar tal desafio.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5088 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 11:44 am

Sinceramente, temos helicópteros com capacidade de transportar um 155 mm Lv externamente, então não vejo mais aplicações para obuseiros 105 mm. Na Ucrânia, morteiros 120 mm e drones estão substituindo muito bem até peças 122 mm, chegando até ser mais efetivos, especialmente pela "furtividade" que um obuseiro não possui, seja sinal de fumaça ou as próprias dimensões e o que é necessário para mover esses obuses.

Eu desistiria de obuses 105 mm e onde fosse sua aplicação, substituiria por obuseiros 155 mm Lvs e Mtrs 120 mm com alcance estendido, além de drones (FPVs e MRPs).




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5089 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 11:48 am

knigh7 escreveu: Seg Fev 12, 2024 11:38 pm Nada contra a qualidade do G5/G6. Entretanto, o EB pretende receber as 36 unidades ao longo de 11 anos. A saúde financeira da Denel deve ter muita importância na decisão.
A última live do Caiafa falando sobre a questão da saúde financeira da Denel, ele afirmou que o governo sul africano está aos poucos mantendo o que se tem, e ensejando aportes financeiros na empresa a fim de torná-la capaz de manter os contratos já assinados, além de algumas vendas feitas nos últimos tempos, assim como dar o fôlego necessário à empresa para que se mantenha viável.

Enfim, aparentemente, o governo sul africano resolveu se mexer e não deixar a empresa morrer à mingua. Afinal, ela ainda é dona de um gigantesco portfólio tecnológico e industrial no país, e no mundo.

Jogar tudo isso para escanteio e morrer ao léu não é das mais inteligentes decisões. Felizmente, para nós, a Denel vai sobreviver.

Faço votos de que se recobre e dê a volta por cima.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5090 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 12:29 pm

gabriel219 escreveu: Qua Fev 14, 2024 11:44 am Sinceramente, temos helicópteros com capacidade de transportar um 155 mm Lv externamente, então não vejo mais aplicações para obuseiros 105 mm. Na Ucrânia, morteiros 120 mm e drones estão substituindo muito bem até peças 122 mm, chegando até ser mais efetivos, especialmente pela "furtividade" que um obuseiro não possui, seja sinal de fumaça ou as próprias dimensões e o que é necessário para mover esses obuses.
Eu desistiria de obuses 105 mm e onde fosse sua aplicação, substituiria por obuseiros 155 mm Lvs e Mtrs 120 mm com alcance estendido, além de drones (FPVs e MRPs).
Se a ideia de, potencialmente, introduzir obuseiros 155 AR a nível bda persistir no RFI\RFQ para este obuseiro no exército, como está descrito no RO emitido para as 48 unidades que se pretende, pode ser que o exército seja atraído por material adequado a tal.

No mundo só temos dois tipos, o AH-4 chinês e o indiano Bharat. O M-777 não é mais produzido. E não há a opção por compras de oportunidade.

Em todo caso, os obuseiros 105mm ainda tem uma função a cumprir no apoio de fogo nas brigadas. Creio que seja interessante um mix de ambos, com a introdução dos Drones sendo feita paulatinamente neste nível da artilharia com os sistemas adequados.

Quanto aos morteiros, considero eles armas de infantaria, e indispensáveis em nível batalhão, principalmente, sendo que isso não impede a adoção de drones para apoio de fogo, também, onde sejam mais adequados.

Por mim, nada impede o uso de mais um vetor de artilharia nas brigadas. E a guerra na Ucrânia e em outros TO demonstram tal possibilidade. A saber mesmo é quanto tempo iremos levar até conseguir dispor de tal mix de sistemas na artilharia.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5091 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 1:00 pm

O AH-4 é totalmente inadequado pelo uso de alumínio, pois mais que a liga seja forte, a dilatação desse material é extrema, tanto que é o único obuseiro leve que usa esse material, apenas com vias de baratear o produto, os demais, como Pegasus, usam titânio e outras ligas. Se o M777, com uma liga caríssima de titânio teve problemas para disparos sustentados na Ucrânia, imagine o AH-4 de liga de alumínio.

Tudo bem que tais Obuses não servem para tiros sustentados e em alto ritmo, esse é o papel dos obuses de maior envergadura, como é o caso do Athos e G5/6, porém ainda assim é preocupante, eu rasgaria esse da lista fácil.

De toda forma, com munições de Mtr 120 mm chegando cada vez mais longe - o próprio EB está desenvolvendo uma com a US Army que pode chegar a 12-14 km, pouco menos que munições 105 mm - e sendo bem mais leves e portáteis, inclusive sua munição. Os drones podem complementar para atingir alvos mais distantes, com maior previsão, além do que iremos ter munição guiada para esses morteiros.

Eu desencava de obuses 105 mm, não vejo sentido neles na Guerra moderna.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5092 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 1:13 pm

Entre peças 155mm AR e AP SR\SL o mercado interno do EB parece ser bem atrativo para a Denel e CSD no país.

A aquisição do T5\52 pode levar à modernização das demais OM de artilharia, sendo que hoje o exército dispõe de +- 90 peças M-109A5+BR e M-109A5 operacionais ou não nas bdas bldas e GAC AD.

Já nos GAC AD são 6 OM que podem receber o obuseiro da Denel, sendo que na atualidade estes grupos tem apenas 12 unidades cada dos vetustos M-114, quando a norma reza que sejam 18, podendo chegar a 32 unidades, caso fossem quaternárias com baterias a 8 peças. Em números, são 72 peças pelo menos a substituir.

Bom lembrar que no caso dos GAC AD, a 2a DE e 7a DE não possuem AD em seus organogramas.

Por fim, os futuros GAC AP SR irão dispor, inicialmente, de 36 obuseiros que, suponho, devem ser mais que isso, pois tem de haver um estoque mínimo peças de reposição para eles nos armazéns da CSD e\ou BtlLog do EB. Ou seja, a compra deve incluir +-40 obuseiros nesta compra inicial.

Bom, resta torcer, e muito, que esta compra não fique apenas nas mãos do protocolo do EB, posto a retórica explícita dos requisitos emanados e os resultados esperados antecipadamente.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5093 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 1:28 pm

gabriel219 escreveu: Qua Fev 14, 2024 1:00 pm O AH-4 é totalmente inadequado pelo uso de alumínio, pois mais que a liga seja forte, a dilatação desse material é extrema, tanto que é o único obuseiro leve que usa esse material, apenas com vias de baratear o produto, os demais, como Pegasus, usam titânio e outras ligas. Se o M777, com uma liga caríssima de titânio teve problemas para disparos sustentados na Ucrânia, imagine o AH-4 de liga de alumínio.
Tudo bem que tais Obuses não servem para tiros sustentados e em alto ritmo, esse é o papel dos obuses de maior envergadura, como é o caso do Athos e G5/6, porém ainda assim é preocupante, eu rasgaria esse da lista fácil.
De toda forma, com munições de Mtr 120 mm chegando cada vez mais longe - o próprio EB está desenvolvendo uma com a US Army que pode chegar a 12-14 km, pouco menos que munições 105 mm - e sendo bem mais leves e portáteis, inclusive sua munição. Os drones podem complementar para atingir alvos mais distantes, com maior previsão, além do que iremos ter munição guiada para esses morteiros.
Eu desencava de obuses 105 mm, não vejo sentido neles na Guerra moderna.
Esquece material chinês, que nas forças armadas só são possíveis se enfiados goela abaixo. Os caras são absolutamente reticentes\refratários a qualquer material que venha de lá. E a má reputação deles é maior na cabeças dos generais do que a realidade fática da falta de alternativas para a modernização de suas OM. E claro, tem o componente político.

Mais fácil aceitarem o Bharat do que o chinês. E falando em indiano, caso eles não ofertem nada agora na VBCOAP SR, podem insistir no programa de substituição dos obuseiros AR 105\155, que acho é o que vai acontecer.

Eles mostraram vários conceitos interessantes, na visita do cmte do exército ao país, que parecem terem encontrado eco nos RO daquelas peças quando foram lançadas.

O Bharat tem versões tanto AR como AP que podem ser interessantes enquanto conceito para as bdas leves do exército, mesmo aquelas fora do eixo de investimento de primeira linha.

Eu vejo neste aspecto uma oportunidade para o EB modernizar seus GAC a nível bda sem necessariamente depender de um único fornecedor, no caso, o vencedor da VBCOAP SR.

Seriam duas linhas logísticas, ou três na verdade contando com os obuseiros 105mm, mas, dentro de um contexto logístico todo embasado na BIDS. E o que não falta são OM nas bdas a serem modernizados. Não digo que tudo passe a ser 155mm, porque o EB não vai fazer isso, mas um mix 105 e 155 nas bdas, talvez mesmo AP, é algo a se pensar, e que os indianos demonstraram bem como possibilidade operacional.

O Pégasus poderia até ser uma alternativa se eles aceitassem tirar aquela trapizonga na qual ele está baseado e dispusessem uma base mais simples no mesmo, como no Bharat, AH-4 ou M-777. Do jeito que está ali eu não comprava.

A ver.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5094 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 1:34 pm

Mas o Bharat é uma categoria diferente, a mesma do Athos e do G5, é um obuseiro pesado.

No caso de um Obus 155 mm LV, que ainda vejo necessidade, é com o M777 e o Pegasus, pois não vejo outro concorrente diferente deles. Via FMS, a melhor escolha claro é o M777A2, considerando que no máximo iríamos adquirir 48 Obuses, não há necessidade de produzir aqui e, salvo engano, o Pegasus ainda não está em operação.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5095 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 1:51 pm

Com as minhas desculpas, me embaracei com os nomes dos obuseiros indianos. O modelo a que me refiro é o Kalyani MAG que possui diversas versões em 39 a 52 calibres oferecidos pela empresa indiana.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5096 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 14, 2024 2:23 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5097 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 3:21 pm

FCarvalho escreveu: Qua Fev 14, 2024 1:51 pm Com as minhas desculpas, me embaracei com os nomes dos obuseiros indianos. O modelo a que me refiro é o Kalyani MAG que possui diversas versões em 39 a 52 calibres oferecidos pela empresa indiana.

Imagem
Nem sabia que existia, porém o peso é um problema. Ao que aparenta, ele pesa em torno de 7-8 toneladas, o que é impeditivo seu transporte por helicópteros médios, fazendo com que não seja um ideal substituto para obuses 105 mm.

Neste caso, o jogo fica entre M777A2 e Pegasus, com preferência pelo segundo, já que 36-48 peças já supri muito bem as necessidades nossas considerando a 12ª Bda Inf Amv e as Bdas Sl. Não vejo mais sentido AR para tropas de Montanha, até porque nem há previsão para combate em montanha, então Mtrs 120 mm já farão um excelente trabalho, talvez até melhor, considerando a trajetória dos projéteis.

Poucas Bdas Sl realmente precisão de um GAC com obuses AR.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5098 Mensagem por Lucubus » Qua Fev 14, 2024 5:13 pm

FCarvalho escreveu: Qua Fev 14, 2024 12:29 pm
gabriel219 escreveu: Qua Fev 14, 2024 11:44 am

O M-777 não é mais produzido. E não há a opção por compras de oportunidade.
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... as-do-m777




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5099 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 8:00 pm

Bicho, não lembro de eu ter escrito que o M777 não é produzido mais, de qual post foi isso?




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5100 Mensagem por knigh7 » Qua Fev 14, 2024 8:43 pm

FCarvalho escreveu: Qua Fev 14, 2024 11:21 am
knigh7 escreveu: Qua Fev 14, 2024 12:30 am Nos anexos do RFP, vale colocar 2 assuntos.
Na lista de questionamentos a ofertante tem de responder se ela garante 25 anos de suporte logístico (é diferente do Suporte Logístico Integrado, no qual o EB está disposto a pagar pelos 3 anos iniciais).qOutro, um requisito, cujo print vou colocar aqui:
Imagem
No que tange a primeira questão, a CSD poderá dar sustentabilidade às viaturas por este tempo, e além, tendo em vista que o EB não deve parar nas 36 unidades a serem compradas. A aquisição de novos obuseiros AR 155 também deve ser um fator a colaborar para que este requisito seja atendido.

A integração de diversos sistemas em desenvolvimento no CTEx e em operação para a artilharia de campanha - como o Gênesis - e outros que se aplicam à diversas áreas, também são fator colaborativo para este fim. E a CSD, bem como outras empresas parte da licitação podem\devem investir neste aspecto para dar longevidade à logística proposta de seus sistemas.

Um ponto importante aqui ressaltar é saber quantas empresas da BIDS estariam envolvidas na proposta da CSD para o T5\52, uma vez que ela por si mesma não cobre todos os amplos aspectos da transferência de tecnologia e produção ou montagem dos obuseiros da Denel no país. A manutenção da logística pós venda no país e a construção de uma capacidade interna de suporte para as operações dos obuseiros é condição sine qua non para a escolha do sistema a ser operado. E isto deve incluir o mais que possível a BIDS.

Neste aspecto, até o momento, fora a proposta da CSD, só a Elbit apresentou dados concretos sobre este aspecto, dada a participação da AEL e Ares, além de outras possíveis subcontratadas a posteriori da assinatura do contrato, que podem ser, ou não, empresas da BIDS.
Pelos requisitos o Denel T5-52 não atende, pelo mesmo motivo do Bia e do Yavuz: não são viaturas (ou seja o conjunto obuseiro e caminhão) em produção de série.
E também acredito que a Zuzana 2 não tenha chances pois a República Tcheca o preteriu para o CAESAR (a Tcheca Excalibur Army o está oferecendo) e o Nora Iugoslavo é muito pesado.

Difícil o Atmos por questões políticas. Então os que sobram são CAESAR e SH-15. Provavelmente esses 3 irão para a Short-List, com o Atmos perdendo no "tapetão".
Na minha opinião.




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