A Arma de Comunicações no Exército Brasileiro

[FCarvalho]

TURKEY Electronic Warfare Technology



https://defence.pk/pdf/threads/turkey-e ... gy.548897/

[knigh7]

Lendo os processos de aquisição do EB, neste ano a Força iniciou (e já até finalizou boa parte) a aquisição de uma grande quantidade de equipamentos de comunicação. Destaca-se as mais diversos modelos de rádios Harris.
Ao todo, seriam aproximadamente 4 mil.

[NaScImEnTToBR]

Falo isso depois de ver aqui publicado pelo @NaScImEnTToBR vários desenhos de veículos equipados com sistemas de guerra eletrônica, e que, em tese, poderiam ser utilizados sobre plataformas nacionais, como as AV-VBL e\ou VBTP Guarani, para a qual inclusive existe previsão de VBE Comunicações, sem mais informações sobre capacidades em EW.

Em breve eu devo finalizar o sistema turco EW Koral do EB também.

@FCarvalho

[FCarvalho]

Show @NaScImEnTToBR

[FCarvalho]

Lendo os processos de aquisição do EB, neste ano a Força iniciou (e já até finalizou boa parte) a aquisição de uma grande quantidade de equipamentos de comunicação. Destaca-se as mais diversos modelos de rádios Harris.
Ao todo, seriam aproximadamente 4 mil.

Nada contra adquirir material de comunicação lá fora. Afinal, não temos muitas opções aqui. O que é para mim, um dos maiores problemas que temos na área de Defesa.
Pior ainda é constatar que em EW estamos mais atrasados ainda.
Qual ou quais sistemas o EB efetivamente possui e opera?
Eu não conheço nenhum.

[NaScImEnTToBR]

Lendo os processos de aquisição do EB, neste ano a Força iniciou (e já até finalizou boa parte) a aquisição de uma grande quantidade de equipamentos de comunicação. Destaca-se as mais diversos modelos de rádios Harris.
Ao todo, seriam aproximadamente 4 mil.

Nada contra adquirir material de comunicação lá fora. Afinal, não temos muitas opções aqui. O que é para mim, um dos maiores problemas que temos na área de Defesa.
Pior ainda é constatar que em EW estamos mais atrasados ainda.
Qual ou quais sistemas o EB efetivamente possui e opera?
Eu não conheço nenhum.

Acho cedo dizer que esta atrasado, mas não minto que pensei que também estava, pois geralmente é de praxe isso, com exceção da arma de Artilharia que é realmente bem equipada, na minha opinião é claro. Eu sei que o EB opera alguns Unimogs pra GE e alguns outros Agrale AM20 MAGE e Agrale AM20. Eu perguntei ao @gabriel219 e ele me disse que o EB estava até razoável nessa área de Guerra Eletrônica. Logo vou desenhar apenas esse aqui pro AU.

[FCarvalho]

[FCarvalho]

[FCarvalho]

[FCarvalho]

Apresentação do Módulo de Proteção Cibernética Tático
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -fev 12, 2021



https://tecnodefesa.com.br/apresentacao ... ca-tatico/

[FCarvalho]

Módulo de Telemática Operacional (MTO)

http://www.ctex.eb.mil.br/projetos-fina ... cional-mto

[FCarvalho]

Nada contra adquirir material de comunicação lá fora. Afinal, não temos muitas opções aqui. O que é para mim, um dos maiores problemas que temos na área de Defesa.
Pior ainda é constatar que em EW estamos mais atrasados ainda.
Qual ou quais sistemas o EB efetivamente possui e opera?
Eu não conheço nenhum.

Acho cedo dizer que esta atrasado, mas não minto que pensei que também estava, pois geralmente é de praxe isso, com exceção da arma de Artilharia que é realmente bem equipada, na minha opinião é claro. Eu sei que o EB opera alguns Unimogs pra GE e alguns outros Agrale AM20 MAGE e Agrale AM20. Eu perguntei ao @gabriel219 e ele me disse que o EB estava até razoável nessa área de Guerra Eletrônica. Logo vou desenhar apenas esse aqui pro AU.

Como eu disse, não conheço as reais capacidades do EB em matéria de guerra eletrônica, e penso que se a situação da arma de comunicações não é muito diferente das suas co-irmãs, imagino que ainda temos um longo caminho a percorrer. Um exemplo simples é a recente transformação dos btl comunicação em batalhões de comunicações e guerra eletrônica.

Esta viatura AM-23 CD é o modelo básico usado no SISFRON entre outras versões adotadas em cabine simples que servem tanto para comunicações como comando e controle naquele sistema. Desconheço as reais capacidades deste sistema. Mas como se trata de um recurso desenvolvido em empresa nacional, salvo engano pela RF COM, então já está de bom tamanho para um primeiro passo.

Só fico pensando aqui se tudo isso que está sendo desenvolvido e utilizado sobre as plataformas Marruá AM-23 se podem ser também usadas no futuro na família Guarani, assim como nos LMV e AV-VBL da Avibras, já que cedo ou tarde, todas essas soluções em comunicação, guerra eletrônica e comando e controle devem chegar as OM mecanizadas do EB, e quiçá do CFN. Se não não há quem esteja pensando nisto agora, bem, então temos que começar, para ontem. Duas versões propostas das VBE Posto de Comando e VBE Comunicações até hoje não saíram do papel talvez em função de verba, mas não por total falta de capacidade nossa de propor sistemas que as equipem.

Quanto aos Unimog EW, o que sei é que os caminhões estão sendo aposentados, e que os módulos que eles utilizam seguem sendo usados sobre outras plataformas, que não sei qual é. De qualquer forma, olhando o que se tem por aí em termos de sistemas de guerra eletrônica moderna, é de se presumir que ainda precisamos melhorar, também, neste quadro. E aí, penso que na falta de soluções nacionais que possam atender 100% das nossas necessidades, não faz mal buscar soluções com boa relação custo x benefício lá fora. A questão que fica é que, como sempre, tais sistemas são via de regra muito caros de comprar, manter e operar. E sem quem faça a sua manutenção no país, acaba sendo uma resposta contraprudocente em termos de operacionalidade para o exército.

[FCarvalho]

Lendo os processos de aquisição do EB, neste ano a Força iniciou (e já até finalizou boa parte) a aquisição de uma grande quantidade de equipamentos de comunicação. Destaca-se as mais diversos modelos de rádios Harris.
Ao todo, seriam aproximadamente 4 mil.

Eu procurei e não achei filial brasileira da Harris. Posso estar enganado, mas os rádios do modelo Falcon desta empresa são comprados a rodo pelo exército faz anos, de vários tipos, tamanhos, capacidades e fins. Talvez tenhamos aqui uma representação comercial da empresa, ou algo semelhante que justifique, além da qualidade e preço, todo o investimento nos materiais desta empresa. Mas se não temos, o que explica a compra destes modelos quando não temos como fazer sequer um simples contrato de CLS aqui

Nada contra a empresa e menos ainda seus produtos, mas a considerar que o fator logística tem sido ressaltado cada vez mais como uma referência decisiva em todas as compras do exército e demais forças, não dá para explicar aquisições sem qualquer lastro logístico de apoio no país. E isso, salvo erro, a Harris parece não ter aqui.

Mas espero estar enganado.

[FCarvalho]

Exército testa o novo rádio Mallet em exercício
Por Redação Tecnologia & Defesa -set 30, 2022

https://tecnodefesa.com.br/exercito-tes ... exercicio/

Pelo pouco que consigo saber dos avanços na área de comunicações militares nas ffaa's, dá para notar que os avanços nacionais não são exatamente auspiciosos.
Não existe, se entendi corretamente, sequer um programa estratégico voltado para a arma de comunicações, assim como para a engenharia, logística e Avex. Já as demais armas e quadros, todos contam com o seu programa estratégico.
Mas é sempre bom ver que ao menos não estamos totalmente parados nesta questão.
A viatura que aparece na matéria pode ser considerada a precursora do que pode vir a ser a VBE Comunicações da família Guarani.

[FCarvalho]

Sem um projeto estratégico para chamar de seu, a arma de comunicação do EB se mantém a partir de compras de ocasião e alguns poucos materiais via Imbel.

Atualmente o que se pode ver em termos de modernização é a transformação dos batalhões de comunicação em batalhão de comunicação e guerra eletrônica.

As capacidades do EB neste setor, apesar dos investimentos, ainda são limitadas e dependem de soluções importadas.

Conquanto, conforme dispus aqui tempos atrás, temos vários países que são fornecedores e\ou candidatos a fornecer produtos e soluções em comunicações e EW, conforme segue:

1. Alemanha;
2. Coreia do Sul;
3. Espanha;
4. França;
5. Índia;
6. Itália;
7. Israel;
8.Reino Unido;
9. Suécia;
10. Turquia.


O exército possui o seu Centro de Instrução de Guerra Eletrônica mas que até o presente momento não produziu de público mudanças efetivas na questão material e organizacional das OM de comunicação.

Explorar a EW em seus mais amplos aspectos é uma diretiva que talvez ganhe novo impulso com o recente conflito entre Ucrânia e Rússia, principalmente por este último tem apresentado neste campo, e agora Israel, mesmo que em menor dimensão.

Por enquanto o único projeto de destaque do EB é o Rádio Definido por Software - RDS que se pretende seja uma solução para todas as forças, de forma a obter inúmeros modelos diferentes para operação nos mais variados vetores terrestres, navais e aéreos.

Existe ainda outros projetos pouco conhecidos e comentados, mas não menos importantes, e que devem, assim espero, ganhar novo impulso com os futuros veículos bldos, dentre outros vetores, tendo seus processos de aquisição adiantados.

A ver.