Fórum Defesa Brasil

A Istoé Dinheiro dessa semana traz uma reportagem sobre uma futura parceria da EADS com EMBRAER e que está se tornará cada vez mais profunda. Segundo a revista:

a EADS teria sido a vencedora técnica do CT-X;
A Embraer foi credenciada para desenvolver o sistema elétrico do A350 XWB;
O helicoptero Dauphin (e sua versão militar Panther) serão montados no Brasil pela EMBRAER com índice de nacionalização de ~60%. Primeiramento será fabricado a estrutura e a médio prazo a meta é nacionalizar o sistema de transmissão. O Brasil será a base de produção mundial do equipamento;
A revista dá a entender que pela idade do projeto A320 (20 anos de existência) poderia haver uma parceira da Airbus com a EMBRAER para remodelar a próxima geração dessa família.

Mencionei o fato da licitação no tópico da CT-X
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=5947&postdays=0&postorder=asc&start=120

Será que essa parceira vai adiante, ou é só mais um factóide?? Só algumas considerações:

1) acho que o fato da EMBRAER se credenciar pra fornecer o sistema elétrico do A350XWB não quer dizer q ela foi a escolhida para o mesmo, ou estou enganado?

2) Interessante o fato do Brasil se tornar a base de produção mundial do Dauphin, mas será que pra EADS não era melhor fz isso com a Helibrás já que ela detém 45% da empresa? Ou será que vamos ter novas fusões a frente? Já to vendo até escrito nas propagandas: Helibrás, uma empresa do grupo EMBRAER.........

3) Além disso essa jogada com o Dauphin/Panther se posiciona melhor para a renovação da frota de UH-1 da FAB e dos Panther da EB. O q eh mais interessante então pras duas forças, continuar indo com o BH ou com um Panther nacionalizado ?

4) Sobre a família do A320 é mera especulação pois o q a revista diz é que a Airbus precisará remodelá-los pela idade do projeto e que a EMBRAER pela experiência do E-170/190 e com custos menores de mão-de-obra pode ter uma boa oportunidade em participar disso, mas será q vale a pena? Pois se ela entrar nessa barca automaticamente ela se exclui se lançar um modelo nesta categoria de jatos.

E se isso tudo vier a acontecer, será q podemos ter surpresas no FX-2 ?? [037][037]

[]´s

EFA eu acho que não, mas de repente um Mako vem por ai.

Pedro Gilberto escreveu:A Istoé Dinheiro dessa semana traz uma reportagem sobre uma futura parceria da EADS com EMBRAER e que está se tornará cada vez mais profunda. Segundo a revista:

Parabéns por ter postado a notícia. Extremamente oportuna.

3) Além disso essa jogada com o Dauphin/Panther se posiciona melhor para a renovação da frota de UH-1 da FAB e dos Panther da EB. O q eh mais interessante então pras duas forças, continuar indo com o BH ou com um Panther nacionalizado ?

Nunca ouvi nenhuma manifestação da FAB sobre a adoção de helicópteros da classe do Phanter. Mas salvo um engano muito grande, o BH não é da mesma categoria do Phanter

4) Sobre a família do A320 é mera especulação pois o q a revista diz é que a Airbus precisará remodelá-los pela idade do projeto e que a EMBRAER pela experiência do E-170/190 e com custos menores de mão-de-obra pode ter uma boa oportunidade em participar disso, mas será q vale a pena? Pois se ela entrar nessa barca automaticamente ela se exclui se lançar um modelo nesta categoria de jatos.

Pelas declarações do M. Botelho, a EMBRAER não tem nenhuma intenção de disputar com as "2 grandes" até porque não tem "punch" financeiro p/ tal.

E se isso tudo vier a acontecer, será q podemos ter surpresas no FX-2 ?? [037][037][037]

Walter

O negócio entre a Embraer e a Airbus pode estar muito mais adiantado do que se imagina. Digo isso porque tenho alguns amigos entrando que estão iniciando o PEE (Programa de Especialização em Engenharia) e no meio desse ano foi anunciada a formação de uma nova turma. Uma vez que nesse momento não existe nenhum grande projeto em análise (pelo menos, oficialmente) na empresa que justificassem o aumento no número de engenheiros, essa notícia de parceria com a EADS traz uma boa explicação para esse fato.

Tenho que confessar que me parece muito estranha a parte referente a construção do AS-365 Dalphin uma vez que o sucessor/desenvolvimento desse helicóptero (o EC-155) já faz parte do port-fólio da Helibrás. Bom, vamos aguardar para ver que coelho sai desse mato...

Abraços

Gostei dessa da Airbus se juntar com a Embraer...

cicloneprojekt escreveu:

Pedro Gilberto escreveu:A Istoé Dinheiro dessa semana traz uma reportagem sobre uma futura parceria da EADS com EMBRAER e que está se tornará cada vez mais profunda. Segundo a revista:

Parabéns por ter postado a notícia. Extremamente oportuna.

Obrigado Walter, vi q a matéria completa já foi publicada no defesanet. Olhem para ter maiores detalhes.

http://www.defesanet.com.br/eads/eads_br.htm

cicloneprojekt escreveu:Nunca ouvi nenhuma manifestação da FAB sobre a adoção de helicópteros da classe do Phanter. Mas salvo um engano muito grande, o BH não é da mesma categoria do Phanter

Sei q os 2 não são da mesma categoria portanto nem concorrentes diretos, mas o q tinha em mente era que decorrente da fabricação local do Panther viria uma redução de preço. A reportagem fala em preço básico de US$ 7 milhões hoje. Caso fosse reduzido poderia ser q custasse 50-60% de um Blackhawk com configuração semelhante. Então vem o velho dilema de quantidade x qualidade: Melhor ter uma frota menor de BH com redução dos esquadrões existentes ou comprar Panthers e equipar todos os esquadrões?

Pelas declarações do M. Botelho, a EMBRAER não tem nenhuma intenção de disputar com as "2 grandes" até porque não tem "punch" financeiro p/ tal.

Sozinha sem o subsidio governamental ou com alguma empresa d maior porte a EMBRAER não deve entrar nesta briga d cachorro grande. Minha visão pessoal foi q ela perdeu uma boa oportunidade no FX ao insistir na parceria com os franceses e nem avaliar o q poderia ganhar com os russos. Imagine q se o Sukhoi saisse vencedor poderiamos propor a ela que o RRJ fosse uma versão "russolizada" da plataforma E-170/190 com motores e avionicos produzidos por compainhas russas para fornecer as compainhas aereas da CEI e de sua área de influência.

Quem sabe, mais a frente, criar uma joint-venture para projetar uma familia de aeronaves russo-brasileiras nesta categoria A320/B737. Se conseguisse juntar o expertise russo em engenharia aeronáutica e o expertise da EMBRAER em engenharia de projeto e suporte além dos custos menores de produção em ambos os países poderíamos ter uma aeronave viável e bem competitiva nesta faixa.

Foi realmente um vacilo q a EMBRAER deu. Hoje o q vemos é q até os franceses colabaram com o desenvolvimento RRJ criando um concorrente na categoria do E-170/190.

Slip Junior escreveu:O negócio entre a Embraer e a Airbus pode estar muito mais adiantado do que se imagina. Digo isso porque tenho alguns amigos entrando que estão iniciando o PEE (Programa de Especialização em Engenharia) e no meio desse ano foi anunciada a formação de uma nova turma. Uma vez que nesse momento não existe nenhum grande projeto em análise (pelo menos, oficialmente) na empresa que justificassem o aumento no número de engenheiros, essa notícia de parceria com a EADS traz uma boa explicação para esse fato.

Slip, tem maiores informações sobre isso na net? Realmente é muita coincidências essas 2 coisas estarem acontecendo.

Slip Junior escreveu:Tenho que confessar que me parece muito estranha a parte referente a construção do AS-365 Dalphin uma vez que o sucessor/desenvolvimento desse helicóptero (o EC-155) já faz parte do port-fólio da Helibrás. Bom, vamos aguardar para ver que coelho sai desse mato...

Acho que tlz a EADS queira baratear a plataforma do AS-365 ao fabricá-la aqui sem precisar agregar muitos avanços de engenharia deixando estes para o EC-155 tornando-o top de linha nesta categoria. Mas vms ver o q esta por vir...

[]´s

Slip Junior escreveu:Tenho que confessar que me parece muito estranha a parte referente a construção do AS-365 Dalphin uma vez que o sucessor/desenvolvimento desse helicóptero (o EC-155) já faz parte do port-fólio da Helibrás. Bom, vamos aguardar para ver que coelho sai desse mato...

Também achei estranha essa questão.

Talvez, se a parceria EADS/Embraer estiver realmente avançada, a EADS pense em fazer uma parceria Tripartite EADS/Embraer/Helibrás, visto que a Helibrás é uma controlada da EADS?!

Comentários?!

Pedro Gilberto escreveu:Slip, tem maiores informações sobre isso na net? Realmente é muita coincidências essas 2 coisas estarem acontecendo.

Não que eu conheça. O que sei é que os planos eram originalmente de duas turmas (40 alunos em cada, senão me engano) sendo que uma foi iniciada no primeiro semestre e outra agora no final de junho / início de agosto. Depois resolveram criar uma terceira turma cujas aulas serão iniciadas em meados de setembro.

Abraços

Sei q os 2 não são da mesma categoria portanto nem concorrentes diretos, mas o q tinha em mente era que decorrente da fabricação local do Panther viria uma redução de preço. A reportagem fala em preço básico de US$ 7 milhões hoje. Caso fosse reduzido poderia ser q custasse 50-60% de um Blackhawk com configuração semelhante. Então vem o velho dilema de quantidade x qualidade: Melhor ter uma frota menor de BH com redução dos esquadrões existentes ou comprar Panthers e equipar todos os esquadrões?

Na minha opinião a FAB precisa sim é redefinir o papel de seus helicópteros. Com a criação da AVEx o papel da FAB no transporte de soldados caiu muito. Sobram a FAB tarefas C-SAR/SAR e algumas tarefas de transporte bem específicas. Sinceramente, creio que para isso não são necessários mais do que uns 20-25 helicópteros modernos, possivelmente da classe 9t, i.e., mais pesados que os Panther.

Abs

Arthur

Nunca ouvi nenhuma manifestação da FAB sobre a adoção de helicópteros da classe do Phanter. Mas salvo um engano muito grande, o BH não é da mesma categoria do Phanter

Me parece que o Phanter levam 14 pessoas e os BH levam 30 pessoas.

Mas a minha pergunta é: Esse Phanter seria útil para o EB, FAB e MB???

Seria útil como helicoptero embarcado?

De repente, poderiamos substituir a maior parte dos helicopteros das 3 forças por um único helicoptero padrão e produzido aqui. Ele serviria? Ou qual seria o mais indicado?

Luís Henrique escreveu:

Nunca ouvi nenhuma manifestação da FAB sobre a adoção de helicópteros da classe do Phanter. Mas salvo um engano muito grande, o BH não é da mesma categoria do Phanter

Me parece que o Phanter levam 14 pessoas e os BH levam 30 pessoas.

Mas a minha pergunta é: Esse Phanter seria útil para o EB, FAB e MB???

Seria útil como helicoptero embarcado?

De repente, poderiamos substituir a maior parte dos helicopteros das 3 forças por um único helicoptero padrão e produzido aqui. Ele serviria? Ou qual seria o mais indicado?

BH é outro nivel... mais pesado.

O Phanter leva 9 soldados completamente armados e o BH leva 13.

Luís Henrique escreveu:

Nunca ouvi nenhuma manifestação da FAB sobre a adoção de helicópteros da classe do Phanter. Mas salvo um engano muito grande, o BH não é da mesma categoria do Phanter

Me parece que o Phanter levam 14 pessoas e os BH levam 30 pessoas.

Mas a minha pergunta é: Esse Phanter seria útil para o EB, FAB e MB???

Seria útil como helicoptero embarcado?

De repente, poderiamos substituir a maior parte dos helicopteros das 3 forças por um único helicoptero padrão e produzido aqui. Ele serviria? Ou qual seria o mais indicado?

Acho que deveríamos considerar seriamente a adoção dos Agusta-Westland -A109LUH que está sendo recebido(e já está operacional) nas SANDF-South Africa National Defence Force, na Força aérea e tb na marinha. Já existe, me parece, uma versão navalizada que está em operação com a aduana italiana e com a US Coast Guard

Penso que o MD deveria se interessar em fazer ao menos uma avaliação, pois seria uma boa(em minha opnião) opção para as 3 forças
inclusive o EB. Na Africa do Sul fatalmente os A-109LUH serão equipados p/ disparar o Mokopa ATM.

Tb poderia disparar o Sea Skua(mas ainda não foi qualificado para tal)

Walter

cicloneprojekt escreveu:Acho que deveríamos considerar seriamente a adoção dos Agusta-Westland -A109LUH que está sendo recebido(e já está operacional) nas SANDF-South Africa National Defence Force, na Força aérea e tb na marinha. Já existe, me parece, uma versão navalizada que está em operação com a aduana italiana e com a US Coast Guard

Penso que o MD deveria se interessar em fazer ao menos uma avaliação, pois seria uma boa(em minha opnião) opção para as 3 forças
inclusive o EB. Na Africa do Sul fatalmente os A-109LUH serão equipados p/ disparar o Mokopa ATM.

Tb poderia disparar o Sea Skua(mas ainda não foi qualificado para tal)

Walter

Considerando-se a parceria da EADS, acho mais interessante uma aeronave da Eurocopter!

FinkenHeinle escreveu:

cicloneprojekt escreveu:Acho que deveríamos considerar seriamente a adoção dos Agusta-Westland -A109LUH que está sendo recebido(e já está operacional) nas SANDF-South Africa National Defence Force, na Força aérea e tb na marinha. Já existe, me parece, uma versão navalizada que está em operação com a aduana italiana e com a US Coast Guard

Penso que o MD deveria se interessar em fazer ao menos uma avaliação, pois seria uma boa(em minha opnião) opção para as 3 forças
inclusive o EB. Na Africa do Sul fatalmente os A-109LUH serão equipados p/ disparar o Mokopa ATM.

Tb poderia disparar o Sea Skua(mas ainda não foi qualificado para tal)

Positivo

Walter

Considerando-se a parceria da EADS, acho mais interessante uma aeronave da Eurocopter!

Positivo Finken

Mas como quase tudo na Europa de hoje, a EADS JÁ tem uma pequena participação na Agusta-Westland...

Walter

cicloneprojekt escreveu: Positivo Finken

Mas como quase tudo na Europa de hoje, a EADS JÁ tem uma pequena participação na Agusta-Westland...

Walter

Mesmo assim, Walter, acho que seria mais interessante uma aeronave da Eurocopter. O EC-635 acho que seria a melhor opção.