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Oportunistas querendo tomar base da Marinha !
Enviado: Qui Ago 17, 2006 10:31 am
por talharim
Marinha briga com quilombolas
Incra regulariza terra dos herdeiros de escravos que viveram na Ilha de Marambaia (RJ) mas volta atrás no dia seguinte. Procurador denuncia pressão política e militares falam em segurança nacional
Paloma Oliveto
Da equipe do Correio
Em uma casa simples no bairro da Pavuna, na cidade do Rio de Janeiro, dona Henriqueta Barbosa de Lima, 88 anos, sonha com o mar, os rios, as cachoeiras e a areia branquinha da Ilha da Marambaia, lugar onde nasceu, até ser expulsa pela Justiça, há cinco anos. Neta de Dorotéia, escrava fugida sem sobrenome, a remanescente do quilombo fundado à beira-mar foi despejada da casa de taipa e agora vive trancafiada na cidade grande, que só conhece pela janela de casa.
“Ela está triste, não quer sair, nem sabe se locomover no Rio”, conta Bertolino Dorotéia de Lima, 47, filho de Henriqueta. Embora a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Rio tenha publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) do território quilombola em Marambaia, tão cedo Henriqueta não poderá voltar à terra dos seus antepassados. Um dia depois, o Incra-RJ voltou atrás com uma portaria, invalidando a outra publicada.
O procurador da República Daniel Sarmento, que acompanha o caso dos quilombolas de Marambaia, está indignado. Ele afirma que a decisão de suspender a regularização fundiária da área partiu diretamente da ministra Dilma Roussef, da Casa Civil. Ela estaria intermediando o conflito entre quilombolas e a Marinha, que tem uma base na ilha desde a década de 1970 e não reconhece os direitos dos remanescentes. Procurada ontem pelo Correio, a Casa Civil não se manifestou.
Mas, de acordo com pessoas que acompanharam as negociações, a ministra teria chamado a atenção do presidente do Incra, Rolf Hackbart, no dia em que o relatório foi publicado. Ela teria considerado insubordinação a publicação no Diário Oficial e ordenado que os recursos federais destinados ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, órgão ao qual o Incra é vinculado, fossem suspensos até o relatório ser invalidado. A contragosto, Hackbart foi obrigado a determinar ao superintendente do órgão no Rio de Janeiro, Mário Lúcio Machado Melo, a publicação da nova portaria. Melo chegou a dizer que não assinaria o documento.
O Correio entrou em contato com a assessoria de imprensa da Marinha, que enviou um fax assinado pelo capitão-de-mar-e-guerra Paulo Maurício Farias Alves, diretor do Centro de Comunicação Social. No documento, é informado que a Casa Civil é quem está conduzindo o assunto. Já a Casa Civil repassa para o Incra a responsabilidade de comentar a questão. Por meio da assessoria de imprensa, o Incra informou que a portaria foi “tornada sem efeito por ter sido publicada indevidamente”.
“Ainda não estão concluídas as avaliações por parte do governo federal que permitam a solução definitiva da regularização do território quilombola. Há entendimento comum entre os diversos órgãos do governo envolvidos sobre a legitimidade da regularização e titulação desse território. No menor prazo possível serão adotadas todas as medidas necessárias”, informou o Incra, em nota divulgada ontem.
“Em pleno estado de direito, dá-se prioridade aos interesses militares em detrimento dos direitos humanos”, critica Daniel Sarmento. Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 reconhece o direito dos quilombolas à terra que ocupam tradicionalmente. Na avaliação do procurador, os interesses da Marinha foram sobrepostos à própria vontade do presidente da República. Os militares alegam que a ocupação da ilha envolve a segurança nacional e é local apropriado para o treinamento de tiros. Daí a necessidade de manter a área sob controle militar.
"Em pleno estado de direito, dá-se prioridade aos interesses militares em detrimento dos direitos humanos"
Daniel Sarmento, Procurador da República
Comunidade critica governo
Os quilombolas garantem que, desde a instalação da base da Marinha na ilha, sofrem intimidações e são impedidos de ter acesso a serviços básicos, como saneamento e luz elétrica. A situação foi comprovada pelo procurador Daniel Sarmento que, há pelo menos cinco anos, cuida do caso. “Os quilombolas estão absolutamente decepcionados com o governo federal”, lamenta Rosa Peralta, da ONG Observatório Quilombola.
A ilha tem 1,63 mil hectares e começou a ser ocupada por ex-escravos há 150 anos. No local, hoje os quilombolas sobrevivem da pesca. A convivência com a Marinha chegou a ser comemorada, em 1971, pelas comunidades que ficariam mais protegidas. Porém, desde 1998, os militares recorrem à Justiça contra cada uma das 281 famílias, pedindo reintegração de posse. Um desses moradores é dona Henriqueta. A neta de escravos que costumava caminhar na praia todos os dias está perdendo as esperanças de voltar ao lugar onde nasceu e viveu por 85 anos. (PO)
Quer dizer,uma bando de idosos descendentes de escravos que TOMARAM aquelas terras.............querem reclamar direito sobre uma terra que não é deles !!!
Mas sempre existem interesses por baixo do pano ! Essas pessoas ignorantes estão sendo manipuladas para depois venderem as terras a preço de banana para mais uma desses ONGs vagabundas e ordinárias que infestam esse país :
Rosa Peralta, da ONG Observatório Quilombola.
A Marinha tem que minar tudo aquilo e atirar pra matar quem se artever a entrar na área.
Enviado: Qui Ago 17, 2006 11:39 am
por Sniper
Meu Deus...
Ja não bastavam os indígenas e as suas malditas ONG's, os Sem terra, agora até " quilombolas " !
Imagina se cada descendente de escravo no Brasil começar a reclamar os seus "direitos" !?!?!
A maioria dos Brasileiros têm ascendência africana e indígena!
Enviado: Qui Ago 17, 2006 12:58 pm
por 3rdMillhouse
Sniper escreveu:Meu Deus...
Ja não bastavam os indígenas e as suas malditas ONG's, os Sem terra, agora até " quilombolas " !
Imagina se cada descendente de escravo no Brasil começar a reclamar os seus "direitos" !?!?!
A maioria dos Brasileiros têm ascendência africana e indígena!
Só falta começar a pedir indenização pela escravidão.
Enviado: Qui Ago 17, 2006 12:59 pm
por Pablo Maica
É por essas e outras que eu digo: ACABEM COM AS FFAAs esses cães mandados do proletariado...
Agora é triste ver essas ongs em mais uma tentativa de desmoralizar as forças armadas com essas historinhas pateticas de sentimentalismo barato de uma tal dona henriqueta que a gente nem sabe se existe...
Um abraço e t+
Enviado: Qui Ago 17, 2006 1:42 pm
por cesarw
" dona Henriqueta Barbosa de Lima, 88 anos, sonha com o mar, os rios, as cachoeiras e a areia branquinha da Ilha da Marambaia, lugar onde nasceu, até ser expulsa pela Justiça, há cinco anos...
“Ela está triste, não quer sair, nem sabe se locomover no Rio”
Tem coisa mais patética que isso?
Eu também tô triste. Sou descendente de índio e não me deram direito as terras que meus ancestrais possuiam na av Copacabana.
E tome safadeza nesse Brasil!
Mas é cada uma!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O melhor é colocar essas ONGS como alvo.
Ó meu Deus... ela tá tristinha por que não tem uma vista para o mar...
Enviado: Qui Ago 17, 2006 4:39 pm
por Sniper
3rdMillhouse escreveu:Sniper escreveu:Meu Deus...
Ja não bastavam os indígenas e as suas malditas ONG's, os Sem terra, agora até " quilombolas " !
Imagina se cada descendente de escravo no Brasil começar a reclamar os seus "direitos" !?!?!
A maioria dos Brasileiros têm ascendência africana e indígena!
Só falta começar a pedir indenização pela escravidão.
Ai a união ta fud%$ !
Os terroristas pedem e ganham indenização !
Os índios se tornarão os maiores latifundiários do país !
Os "sem terra" fazem quebra-quebra de repartições públicas com financiamento do governo !
Em um país desses amigo, não duvide de nada!
Enviado: Qui Ago 17, 2006 8:08 pm
por Carlos Mathias
Sou descendente direto de portugueses e espanhóis, portanto descobri essa porra toda aqui! Me dá tudo agora!!!! MSC do B!!! Movimento dos Sem Colônia do Brasil!!!!!
Enviado: Qui Ago 17, 2006 9:07 pm
por cesarw
Carlos Mathias escreveu:Sou descendente direto de portugueses e espanhóis, portanto descobri essa porra toda aqui! Me dá tudo agora!!!! MSC do B!!! Movimento dos Sem Colônia do Brasil!!!!!
Enviado: Sex Ago 18, 2006 10:13 pm
por CFB
3rdMillhouse escreveu:Sniper escreveu:Meu Deus...
Ja não bastavam os indígenas e as suas malditas ONG's, os Sem terra, agora até " quilombolas " !
Imagina se cada descendente de escravo no Brasil começar a reclamar os seus "direitos" !?!?!
A maioria dos Brasileiros têm ascendência africana e indígena!
Só falta começar a pedir indenização pela escravidão.
Vê se ñ da ideia, eles podem acabar fazendo isso mesmo
Enviado: Sáb Ago 19, 2006 12:33 am
por Raposa_do_Deserto
So citando uma coisa errada!!!
A maioria dos brasileiros não tem ascendencia indigena ou africana por incrivel que parece a maioria e europeia.
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"Sieg Heil"
Enviado: Sáb Ago 19, 2006 12:42 am
por Einsamkeit
Aqui onde moro sim, pra cima é muito dificil
Enviado: Sáb Ago 19, 2006 7:43 am
por sri_canesh
Outro detalhe interessante: ao contrário do que esses movimentos negros afirmam, existem mais decendentes de índios do que de negros no Brasil. Isso é comprovado através de "estatísticas genéticas".
Parte do movimento negro usa dados mascarados como base para absurdas leis de cotas, etc, etc.
Nada contra negros ou qq outra raça, mas não venham tentar ser "mais iguais" do que eu.
Enviado: Sáb Ago 19, 2006 9:31 am
por Sniper
Vou transcrever uma notícia da Revista Época de 17 de Julho de 2006 :
A Guerra dos Eucalíptos
A Funai anuncia nos próximos dias o pedido de incorporação de um pedaço de uma propriedade da Aracruz, líder mundial na produção de Celulose e eucalipto, para a reserva indígena Tupiniquim no Espírito Santo. É um dos maiores vespeiros dos últimos anos. Em 1982, a Funai recebeu uma área da Aracruz e da Vale do Rio Doce para formar uma reserva indígena. Os índios mantiveram os eucaliptos que estavam na terra e se tornaram os maiores fornecedores individuais da Aracruz, negócio que desde 1998 rendeu R$26 milhões à tribo. Mas desde o ano passado, com o apoio da Funai e de ONGs, os índios reivindicam a ampliação da reserva para outros 11.000 hectares de eucaliptos. "Não há dúvida que a terra tupiniquim deve ser ampliada", diz o procurados da Funai, Luiz Villares. "Há interesse econômico claro por trz da questão", afirma o diretor da Aracruz, carlos Roxo. O caso vai terminar no Supremo Tribunal Fedreal.
Enviado: Sáb Ago 19, 2006 9:40 am
por Sniper
Esse é um retrato Claro do que se tornou as reservas indígenas neste país!
ONGs e a própria Funai faturando em cima dos índios, que são tão burros que desses 26 milhões não devem ter ficado nem com 10% do dinheiro...
Ora! Qual a função das reservas indígenas? Não é a de os índios manterem seus costumes, preservar a sua cultura, viver da subsistência ( caça e pesca )?
Se tornarem magnatas madeireiros não seria uma das funções de uma reserva indígena !
Enviado: Sáb Ago 19, 2006 9:44 am
por Sniper