Eu creio que estes valores digam respeito não apenas ao valor das aeronaves em si, mas, e também, a manutenção, treinamento, custos de desenvolvimento, etc...
Como o C-2 é um projeto novo, e poucas undes foram fabricadas, além dos protótipos, pode-se dizer que o seu processo produtivo ainda está na fase de pré-produção. Ou seja, ainda naquela fase bem cara onde os custos de projeto/avaliação e desenvolvimento ainda não foram diluídos.
Apesar de achar US 175 milhões um preço bem salgado para uma aeronave do porte dele - pouca coisa maior que um KC-390 - imagino que este valor esteja dentro da realidade japonesa de investimento em defesa.
Se esta avião conseguir clientes externos, a tendência é que os valores possam ser um pouco mais em conta para clientes que venham a adquirir o C-2.
Mas vamos dar tempo. Ele só está começando.
ps: por este valor aí, daria para comprar 2 KC-390 novinhos. No mínimo. E penso que seja mais, haja vista que a Embraer trabalha com a ideia dele ser mais barato do que os US 85 milhões que a US Air Force tem pago neles a LM. Se vão conseguir, já é bem outra coisa.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski